quarta-feira, 21 de outubro de 2020

Pintura de parede: dicas para renovar os ambientes

Com a pandemia da COVID-19, as pessoas estão percebendo que a casa precisa ter um aspecto multiuso. Se antes a casa era vista apenas como um espaço de dormitório, agora é preciso que ela atenda todas as necessidades dos moradores, uma vez que a as famílias estão ficando mais em suas residências e criando novos hábitos de consumo, é facilmente percebido que é necessário se ter um lugar  para o trabalho e outro para descanso, minimamente falando.


Com o crescimento do número de pessoas pintando seus próprios apartamentos e ousando mais, as marcas de tinta têm deixado cada vez mais claro no rótulo, os materiais aos quais aquele tipo de tinta se destina e já existem aplicativos de celular que através de algumas informações inseridas pelo usuário, auxiliam a encontrar a cor e a tinta correta para o efeito desejado para a pintura de parede. Como regra geral, todos os ambientes podem ter qualquer cor, a única ressalva se dá nos quartos onde cores muito chamativas podem impedir que o morador consiga relaxar e descansar por conta do alto estímulo visual.


Para o arquiteto Davi Brito, as pinturas mais geométricas e gráficas, com duas ou mais cores, podem dar um ar mais moderno para quartos de crianças ou adolescentes. Assim como cores mais escuras podem trazer aconchego a espaços muito grandes ou com pé direito muito alto. Uma dica importante é se atentar se o acabamento será utilizado para o ambiente externo, com maior ação do sol e da chuva, ou interno. Além disso, tintas com acabamento acetinado tendem a ser mais fáceis de limpar e manter do que as opções com acabamento fosco.

 

Bônus: dicas para renovar o ambiente de maneira fácil

A cor ideal de um ambiente está diretamente relacionada ao tamanho do ambiente e a quantidade de luz natural que ele recebe. Como regra geral, ambientes maiores e mais bem iluminados permitem utilizar cores tanto claras quanto escuras sem comprometer o espaço, mas o mesmo não é válido para ambientes pequenos e pouco iluminados, que devem ter em sua maior porção tons mais claros para não diminuir visualmente o seu espaço.
Para o arquiteto, a orientação para quem prefere cores claras é fugir do amplamente utilizado “branco neve”, que torna tudo muito claro e impessoal, e investir nos tons descritos como “off white” nas cartelas de cores das marcas de tinta, que são brancos com uma quantidade quase imperceptível de outro tom como cinza, bege, azul, e que conferem mais aconchego aos espaços por não ser um branco puro. “Em ambientes pequenos, pintar as paredes e a porta da mesma cor ajuda a dar a sensação de ampliar o espaço”, destaca. Confira abaixo mais algumas dicas para acertar na hora de renovar o ambiente:

  • Um ambiente escuro pintado com um tom escuro se tornará visualmente ainda menor. Nesse caso, o melhor é optar por um tom intermediário da cor escolhida e apostar em móveis mais escuros para dar o peso visual desejado sem diminuir visualmente o espaço. 
  • Cuidado ao escolher a iluminação com lâmpadas LED. Lâmpadas com 2700K e 3000K tem cor branco quente e são ideais para sala, quarto, banheiro, sendo também aceitas para cozinhas quando integradas com a sala.
  • Em ambientes que exigem maior concentração ou atenção é melhor utilizar lâmpadas 4000k (branco neutro).

 

Principalmente nos últimos meses, em que as pessoas estão passando mais tempo em casa e valorizando cada vez mais os seus espaços, a maior prioridade de investimento tem sido em materiais de construção, móveis e decoração. Fazer uma reforma ou adaptação para trazer mais leveza e aconchego ao ambiente pode fazer toda a diferença para o dia a dia. “Muitas vezes uma simples mudança de cor do ambiente para um tom mais claro pode deixá-lo mais amplo e mais iluminado sem que nada mais precise ser alterado”, destaca Davi Brito.

 

Confira também os produtos mais vendidos durante a pandemia:

https://www.mapadaobra.com.br/negocios/produtos-pandemia/

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domingo, 18 de outubro de 2020

Tipos de isolamento acústico para residência

O barulho ensurdecedor e incômodo de congestionamentos nas cidades brasileiras gera sérios problemas de saúde pública, como estresse e depressão. Por isso, o isolamento acústico em imóveis é tão importante e para garanti-lo são utilizados alguns elementos que reduzem a transmissão de ruídos entre ambientes para amenizar esse incômodo. 

Para Davi Brito, proprietário do Studio Davi Brito Arquitetura + Design, o conforto térmico e acústico são de extrema importância estando diretamente ligados a saúde do morador. “Mesmo com a habilidade de se adaptar às variações sonoras e oscilações térmicas, o corpo humano sofre efeitos colaterais em seu metabolismo, o que se transforma em sintomas como dores de cabeça, irritação, estresse, dificuldade de concentração, fraqueza muscular etc.”, destaca.

 

Tipos de forro para isolamento acústico e térmico

Forros e paredes estruturados em perfis metálicos, com placas cimentícias ou de gesso acartonado duplo e camadas intermediárias de lã mineral, protegem o espaço contra ruídos aéreos – aqueles transmitidos pelo ar, que são provenientes de fontes diversas, como motos, carros e aviões. Além disso, também garantem a absorção de ruídos gerados dentro do próprio ambiente como no caso de um estúdio musical onde são instaladas placas de fibra mineral fixadas às paredes, forros perfurados de gesso ou madeira, e espumas acústicas coladas – no forro ou na laje para minimizar o barulho.


Já o drywall, que também apresenta possibilidades de inserção de materiais para isolamento acústico, possui grande destaque pela sua versatilidade e facilidade de montagem, com isso, se tornando um material de grande preferência por parte de arquitetos e engenheiros, principalmente, em ambientes corporativos. Uma das razões para preferência é, justamente, a facilidade de se incrementar isolamento termoacústico entre suas chapas, o que é extremamente necessário em escritórios, pois, ao mesmo tempo em que diminui a interferência de ruídos também garante a privacidade em reuniões, além de manter a temperatura agradável.


Já o isolamento termoacústico pode ser feito com materiais fibrosos, como lã de vidro ou lã de pet e também, outras opções, como lã de rocha. A diferença de desempenho entre tais materiais está associada à densidade, ou seja, quanto mais denso ele for, maior será a capacidade de absorver e reter o ar quente em seu interior e, com isso, gerar maior conforto térmico e também acústico.

Bônus: determinação da ABNT para obras de residências


De acordo com a norma ABNT NBR 10.152, que determina os níveis de ruído para conforto acústico, os valores máximos aceitáveis para salas de estar são de 40 dBA a 50 dBA; em dormitórios de 35 dBA a 45 dBA; e em salas de reunião são de 30 dBA a 40 dBA; já para escritórios os níveis toleráveis são entre 45 dBA e 65 dBA. Para garantir que os níveis estejam dentro dos padrões, é fundamental ter o acompanhamento de um projetista para que ele ajude a escolher os materiais que reduzirão ruídos existentes no escritório ou até mesmo em uma casa, para níveis aquém do limite de conforto.

Já o barulho em obras públicas, galpões ou fábricas também é um problema que prejudica os profissionais, pois atualmente é determinado pela legislação que operadores de máquinas barulhentas não podem ficar expostos mais do que oito horas por dia a níveis de ruído de até 85 decibéis (dBA) – o que corresponde ao barulho de um liquidificador ligado. Além disso, também não é permitido que se exponham acima de 90 dBA, o que corresponde ao do tráfego intenso de veículos em São Paulo.

 

Confira também quais são os passos para realizar uma reforma: https://www.mapadaobra.com.br/capacitacao/reforma-de-casa/

 

 

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quarta-feira, 14 de outubro de 2020

Ranking: conheça as 100 maiores construtoras brasileiras

Uma das principais preocupações na hora de comprar um imóvel é saber se a construtora escolhida entregará a sua habitação com a qualidade desejada. Em alguns casos, há até a preocupação em receber, de fato, o imóvel pronto – por conta de empresas fraudulentas que se aproveitam do mercado.


Escolher uma construtora que tenha um histórico de obras com qualidade certificada é um dos primeiros passos para ter certeza que seu imóvel residencial sairá como o planejado. Por isto, além de analisar a localização, as tipologias, os materiais que serão empregados no empreendimento, as condições de pagamento etc, é preciso verificar as características das construtora ou incorporadora responsável pelo empreendimento.


Check list: o que verificar na construtora antes de comprar um imóvel


– Pesquise profundamente: com o avanço da tecnologia e da internet, ficou bem mais fácil ter referências para se certificar da qualidade da construtora que está sendo avaliada. É possível analisar desde obras já concluídas até mesmo, as notas dessa construtora em sites que avaliam empresas com reclamações de clientes.
– Verifique as certificações da construtora: é importante checar se a construtora tem certificações importantes, como de sustentabilidade, e quais materiais ela costuma empregar em suas obras. A unidade habitacional que você comprará será realizada por ela, então, todos os cuidados são necessários.
– Cheque o CNPJ e os dados: vale também validar todos os dados da construtora antes de realizar uma compra deste valor. Verifique o CNPJ dela e também a sua localização para ter certeza da sua estabilidade.
– Tome cuidado com empresas que não possuem referências: é natural que existam companhias novas no mercado, mas desconfie de empresas que não possuem referências em lugar algum. É preciso ter certeza que seu produto será entregue ao final do cronograma de obras.

 

As 100 maiores construtoras do país em 2019:

1ª – DIRECIONAL

2ª – PACAEMBU

3ª – TOLEDO FERRARI

4ª – BN ENGENHARIA

5ª – CONSTRUTORA TENDA

6ª – GRUPO PLAENGE

7ª – CONSTRUTORA CYRELA

8ª – CURY CONSTRUTORA

9ª – MPD

10ª – CAPREM

11ª – MATEC

12ª – ATHIÉ WOHNRATH

13ª – RIBEIRO CARAM

14ª – A. YOSHII ENGENHARIA

15ª – DIÁLOGO

16ª – MOURA DUBEUX

17ª – PHV

18ª – FORCASA

19ª – CONSTRUCOMPANY

20ª – INTER CONSTRUTORA

21ª – CONSTRUTORA P4

22ª – JACITARA

23ª – RIO VERDE

24ª – PLANO & PLANO

25ª – CONSTRUTORA JL

26ª – ARBORE

27ª – AMEC

28ª – SUGOI

29ª – THÁ ENGENHARIA

30ª – ARCARI

31ª – CONSTRIX ENGENHARIA

32ª – ESTAÇÃO 1

33ª – ZATZ

34ª – DIASE CONSTRUTORA

35ª – PORTO FERRAZ

36ª – ROGGA

37ª – CONSTRUARTE

38ª – CENSI FISA

39ª – COLMEIA

40ª – PASSARELLI

41ª – CONSTRUBEL

42ª – FG EMPREENDIMENTOS

43ª – PATRIANI

44ª – CAC ENGENHARIA

45ª – JOTA NUNES

46ª – CONSTRUTORA MANARA

47ª – EBM

48ª – CONSCIENTE CONSTRUTORA E INCORPORADORA

49ª – CONSTRUTORA CNL

50ª – GNG ENGENHARIA

51ª – CONSTRUTORA CK

52ª – CONSTRUTORA PLANETA

53ª – CONSTRUTORA ALLIANCE

54ª – CONSTRUTORA CAPITAL

55ª – CONSTRUTORA MASSAI

56ª – RD ENGENHARIA

57ª – ZAFIR CONSTRUTORA

58ª – POMPEU ENGENHARIA

59ª – CMO

60ª – ROTTAS

61ª – LRG CONSTRUTORA

62ª – MP INCORPORADORA

63ª – TICEM

64ª – MORAR CONSTRUTORA

65ª – DELTA ENGENHARIA

66ª – PAFIL

67ª – GABBAI EMPREENDIMENTOS

68ª – CAS CONSTRUTORA

69ª – PEDRO GRANADO

70ª – VL CONSTRUTORA

71ª – MVITUZZO

72ª – R.YAZBEK

73ª – LAVITTA ENGENHARIA CIVIL

74ª – LOMY

75ª – IDEALIZA VERTICAIS

76ª – GRAAL ENGENHARIA

77ª – CONSTRUTORA LBX

78ª – MBIGUCCI

79ª – ANDRADE MARINHO LMF

80ª – CONSTRUTORA CATTANEO

81ª – GABRIEL BACELLAR – GB

82ª – MZM CONSTRUTORA

83ª – DWELL INCORPORAÇÕES.

84ª – CONSTRUTORA OLIVEIRA

85ª – TERRA SIMÃO

86ª – CARRILHO

87ª – CONSTRUTORA NOSSOLAR

88ª – CONSTRUTORA BORILLE

89ª – CTT ENGENHARIA

90ª – NOVAES ENGENHARIA

91ª – CONSTRUTORA MACUCO

92ª – MAXIMO ALDANA

93ª – CONSTAL EMPREENDIMENTOS

94ª – EDSON DAMIANI

95ª – LBRAGA

96ª – GASPERIN PILLATI

97ª – MORAR MAIS

98ª – CADAM

99ª – CIA DA CONSTRUÇÃO

100ª – ALPHA INCORPORAÇÕES

 

Ranking das 100 maiores construtoras


A INTEC Brasil é uma empresa de inteligência comercial na construção civil que, anualmente, realiza o Ranking INTEC das 100 Maiores Construtoras do país. Essa premiação anual, classifica, homenageia e premia as 100 maiores construtoras do ano. As construtoras interessadas em participar precisam relatar a quantidade de metros quadrados construídos e passam por uma avaliação técnica da INTEC para a premiação.

 

Primeiro residencial Minha Casa Minha Vida com certificação AQUA Social

 

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terça-feira, 13 de outubro de 2020

Controle de estoque: como evitar perdas de materiais

Um dos grandes problemas relacionados a falta de controle sobre o estoque de materiais é a falta de mercadoria, que acaba trazendo prejuízos e reduzindo as vendas da loja, além de deixar o cliente insatisfeito por não ter encontrado o produto da necessidade dele no momento em que ele precisava.

Por isso, é muito importante que nunca falte nenhum produto na loja, e para isso o comerciante de materiais de construção precisa ter um equilíbrio entre oferta e demanda que só será encontrado se ele realizar uma gestão de estoque eficiente. Ter produtos em falta no estoque da loja não é o ideal, mas ter o estoque superlotado de produtos também pode trazer riscos como prazos de validade ultrapassados e também gastos desnecessários.

De acordo com Alexandre Suguiura, associado do Sincomavi-SP e diretor da Rede de Lojas Irmãos Suguiura, no setor do varejo existe um processo de compra e venda de materiais, então, tudo deve ser controlado pela parte de compras. “A partir do momento que a compra foi feita e se tem uma estimativa, você conta que esse produto vai girar e você terá um lucro sobre este produto”, destaca. 

Controle de estoque eficiente: dicas para melhorar seus processos 

Compra inteligente: produtos que não possuem grande giro de vendas, por exemplo, podem acabar parados no depósito durante meses. Para que isso não aconteça, o ideal é fazer a compra certa no momento certo e escolher bem cada item de acordo com a saída do mesmo. 

Controle de informações: realizar uma gestão de estoque eficiente é fundamental para garantir o sucesso nas vendas –  é preciso ficar atento e manter um sistema ágil de controle e também o histórico com informações das últimas compras. 

Tempo médio de estoque: uma estratégia eficiente é obter o tempo médio para manter um produto no estoque – importante para avaliar o giro -, o número de dias do período deve ser dividido pelo número de giros (renovações de estoque) realizados no mesmo período. 

Espaço adequado para estocagem: em alguns casos como em materiais básicos da construção, como cimento, areia, brita, blocos de concreto e argamassa, a gestão de estoque não se restringe apenas a fazer uma análise das quantidades que devem ser compradas, mas também é preciso analisar o espaço disponível para estocá-los, para evitar o excesso.

Definição do mix de produtos: para a definição do mix de produtos a ser oferecido, o lojista deve visitar lojas concorrentes, avaliar suas ações a fim de perceber quais são as fraquezas existentes, além de ouvir os próprios clientes com atenção para entender as suas necessidades, adaptando o tipo de produto a ser ofertado.

 

A importância do inventário anual de produtos em estoque


Muitas lojas pequenas possuem o próprio sistema de controle de estoque e muita coisa é controlada apenas visualmente. No entanto, é muito importante ter outras formas mais eficientes e até mesmo, programas específicos para garantir a assertividade dessa atividade tão importante.


Na rede de Lojas Irmãos Suguiura, por exemplo, é utilizado um sistema ERP que faz o controle e gera planilhas. “Esse é um diferencial que nós temos aqui, se trata de um inventário realizado anualmente onde é feito a contagem de todo  o estoque”, ressalta Alexandre. Ainda de acordo com ele, os pontos principais para um controle de estoque assertivo é o inventário e a contagem de estoque, além de rever os processos – o que garante que não haverão perdas de materiais.


Inventários rotativos diários, que verificam as quantidades de cada tipo de produto por vez, de forma aleatória podem ser realizados até mesmo a portas abertas, durante o horário de funcionamento da loja. Já o inventário de estoque anual geral é feito a portas fechadas. É preciso parar o funcionamento da loja para não gerar novas vendas nem expedições durante o processo de controle. Isso permite contar e recontar todos os materiais da loja, subtraindo tudo o que foi vendido.


Existem algumas situações também em que as próprias indústrias e fabricantes disponibilizam alguns de seus promotores para auxiliar nesse processo dentro das lojas e que cuidam dos seus respectivos produtos (aparência, apresentação nas gôndolas, prioridade de venda dos lotes mais antigos etc). “Um dos pontos mais importantes para garantir um controle de estoque assertivo é ter processos bem definidos e pessoas capacitadas para fazer esse processo”, finaliza.

  

Descubra como reduzir a rotatividade de vendedores na loja:

https://www.mapadaobra.com.br/gestao/rotatividade-na-loja/

 

 

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domingo, 11 de outubro de 2020

Habitação social: como melhorar a qualidade dos imóveis

As habitações sociais ganharam destaque nos últimos anos pela forte atuação no Minha Casa Minha Vida (MCMV), que ampliou as oportunidades tanto para as construtoras quanto para que o público de baixa renda pudesse adquirir seu primeiro imóvel. Uma das características principais destas habitações está na localização dos terrenos, muitas vezes, em cidades do interior onde a oferta é maior do que nas capitais.


Com margens reduzidas, as incorporadoras e as construtoras sempre criaram estratégias para viabilizar as construções deste tipo de imóvel. Nos últimos anos, porém, a forma de pensar em criar imóveis que mesmo econômico oferecessem condições de conforto e qualidade para os moradores, se tornou latente.


Após a aprovação da ABNT NBR 15.575:2013, mais conhecida como Norma de Desempenho, também foi um dos destaques para trazer parâmetros de durabilidade para as construções brasileiras e isso inclui as obras de habitações sociais. Preencher todos os requisitos que a norma estabelece já é um passo importantíssimo para melhorar a qualidade dos imóveis.

Habitação social: tipologias e melhorias


Além da Norma de Desempenho, muitas construtoras estão investindo em garantir melhorias para suas obras de habitação social. Confira abaixo algumas das estratégias que podem transformar suas obras econômicas:

  • AQUA Social: em 2018, a Fundação Vanzolini, responsável pela certificação Alta Qualidade Ambiental (AQUA), lançou a certificação AQUA-HQE Habitação Social Sustentável que tem como objetivo avaliar e dar uma chancela exclusiva às habitações de interesse social elegíveis às linhas de crédito de 1 a 3 do Programa de Financiamento do Governo Federal, Minha Casa Minha Vida. Os imóveis devem atender aos requisitos do nível Base do Referencial de Certificação AQUA-HQE Edifícios Residenciais, agrupados em 14 objetivos de desempenho que contemplam as premissas de conforto, saúde e baixo impacto ambiental, o empreendimento pode conquistar esse selo.

 

  • Placas fotovoltaicas: algumas alternativas sustentáveis podem gerar benefícios não só para o meio ambiente, mas também para o bolso do consumidor final. Uma delas é a placa fotovoltaica que fornece energia solar para os moradores da casa. De acordo com informações da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaicas (Absolar), as moradias do programa Minha Casa Minha Vida, por exemplo, que contarem com o uso de placas solares, podem ter até 70% de redução na sua conta de energia.

 

  • Conforto térmico e acústico: outro cuidado importante que as incorporadoras estão evidenciando devido à pandemia da COVID-19, é com relação ao conforto térmico e acústico das unidades habitacionais. Com o isolamento social, as pessoas estão mais dentro de casa e por isso, é preciso considerar melhorias na sua experiência como morador. Pensar em tipos de janelas que valorizem a entrada de luz solar durante o dia e também em isolamentos acústicos nos fechamentos de paredes e tetos, são alternativas importantes para gerar mais conforto aos usuários.

Novo programa: Casa Verde e Amarela


De acordo com informações do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), o Programa Casa Verde e Amarela pretende facilitar o acesso da população a uma moradia digna, garantindo mais qualidade de vida. A publicação no Ministério defende que, a partir de medidas que darão mais eficiência à aplicação dos recursos, a meta é atender 1,6 milhão de famílias de baixa renda com o financiamento habitacional até 2024, um incremento de 350 mil. “Isso será possível com a redução na taxa de juros para a menor da história do FGTS e mudanças na remuneração do agente financeiro”.


“Toda redução de juros no financiamento imobiliário é positiva e o programa Casa Verde e Amarela vai nessa direção. A redução de até 0,50 ponto percentual na taxa de juros permitirá a mais famílias de baixa renda o acesso ao crédito imobiliário. O Brasil tem um déficit habitacional de 7,8 milhões de moradias, sendo que 91% impacta a população com renda de até três salários mínimos. A região Nordeste, por exemplo, sofre com a falta de 2 milhões de moradias. O Casa Verde e Amarela chega, portanto, como um importante reforço na política habitacional voltada para a população mais pobre. O programa mostra, ainda, que é absolutamente viável reduzir os juros do financiamento imobiliário no Brasil”, afirma Luiz Antonio França, presidente da Abrainc.


O programa atuará também com a regularização fundiária e melhoria de residências, enfrentando problemas de inadequações, como falta de banheiro, por exemplo. A meta é regularizar 2 milhões de moradias e promover melhorias em 400 mil até 2024.

Quer saber mais sobre o Casa Verde e Amarela. Confira em nossa matéria: https://www.mapadaobra.com.br/negocios/casa-verde-amarela/

 

 

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quarta-feira, 7 de outubro de 2020

Novos hábitos de consumo na construção civil

Segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as vendas do varejo brasileiro tiveram um aumento de 5,2% no mês de julho em comparação a junho deste ano e a expectativa é de que esse número continue avançando, conforme as taxas de isolamento estão diminuindo, visto que o setor de material de construção, especificamente, teve um avanço de 6,7% se comparado ao mês anterior.

Para Ricardo Adachi, diretor do Sincomavi-SP e da Rede de Lojas Conibase, as prioridades mudaram muito durante a pandemia, então, antes o potencial de compra do consumidor era destinado para outras coisas como roupa, lazer, cinema e entretenimento  ou alimentação e  esse valor (para quem não perdeu a renda) começou a sobrar dentro de casa. Então, ele passou a investir mais no ambiente da casa e investir mais em materiais de construção ou decoração para deixar o ambiente mais funcional e agradável. “Acredito que em algumas regiões do Brasil, principalmente do Nordeste, a renda das famílias, principalmente, aquelas com renda mais  baixa, estão aumentando devido ao auxílio do Governo Federal. Logo, esse público está fazendo muito investimento na parte de alimentação e também de construção, que são as mais básicas de uma família”, ressalta.

 

Consumidor tem buscado mais qualidade de vida

Para Adachi, as pessoas mudaram a forma de ver sua casa e essa mudança possui alguns aspectos importantes, como o investimento. Neste contexto, as pessoas começam a pensar em mudar de casa ou comprar um apartamento ao invés de pagar aluguel. Também existe outro aspecto que é com relação a qualidade de vida porque devido ao trabalho home office, as pessoas têm a opção de escolher morar em um lugar onde o custo do aluguel seja mais baixo, com maior área construída e, até mesmo, com mais qualidade de vida, estando mais próximo de árvores, campos, natureza e ar fresco, porque a distância entre o trabalho e a casa deixou de ser relevante a partir do momento que muitas empresas vão optar pelo home office de forma contínua.
Ainda de acordo com Adachi, quanto mais as lojas tiverem um mix de produtos que atendam a uma solução mais completa para o cliente, maior é a chance de aumentar o ticket médio porque a pandemia continua e as pessoas estão dando prioridade em ir menos vezes nas lojas para comprar tudo aquilo que elas precisam em um lugar só. Outra coisa que a pandemia trouxe foi a necessidade de se adaptar a falta de produto ou até ao atraso de muitos fornecedores – observando esse cenário, muitas pessoas estão adiantando algumas compras com receio de que falte no futuro. “Até porque a China está puxando muitas matérias primas do mundo inteiro para fazer estoque”, complementa.

“Acredito que a junção de juros baixos junto com a mudança de hábitos ocasionada pela COVID-19 gera fatores importantes para que o mercado de construção cresça, pelo menos, nos próximos dois anos”, destaca o representante do Sincomavi-SP. Então, estou vendo isso de forma muito otimista porque as pessoas vão continuar com esse sentimento de mudanças de hábitos que só ocorreriam durante cinco ou  seis anos como, por exemplo, o home office”, esclarece Adachi.

 

Veja como orientar o seu cliente na realização de pequenos reparos:

https://www.mapadaobra.com.br/gestao/pequenos-reparos-1/

 

 

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terça-feira, 6 de outubro de 2020

Prevenção de patologias na execução de revestimento

 

Entre os problemas que causam mais frustrações entre engenheiros e profissionais ligados à construção civil estão as patologias, que podem ser causadas por diversos fatores e podem trazer problemas construtivos e financeiros ao longo prazo no ciclo de vida de uma edificação. Pensando em elucidar tal problema e trazer dicas práticas para evitar as patologias, o tema foi abordado durante  uma live do Mapa da Obra e trouxe profissionais como Elton Bauer, professor de engenharia da Universidade de Brasília e Helena Carasek, pró-reitora adjunta de Pesquisa e Inovação da Universidade Federal de Goiás, que apresentaram algumas dicas para minimizar os efeitos das patologias, principalmente em fachadas.


Para Roberto Ney, consultor de Desenvolvimento Técnico de Mercado (DTM) da Votorantim Cimentos, que também participou da live, quando se analisa a patologia de revestimentos se pode dividi-la em duas áreas: uma delas é a fachada, que já tem uma normatização com relação à argamassa e aos limites de expansão por umidade. “Se um bom projeto de fachadas for desenhado e seguido adequadamente é possível evitar problemas nesse sentido”, destaca.


Para Elton Bauer, Professor de engenharia da Universidade de Brasília, quando se faz um projeto de revestimento todos os materiais devem ser pensados e selecionados, além de controlados para que tenhamos sucesso em nossa obra e no resultado  final. “Se houver alguma falha em qualquer uma das etapas como a questão de  geometria e planeza das placas cerâmicas ou um bom controle, já vou ter falhas no processo de assentamento da placa na argamassa, o que foge da especificidades correta conforme a técnica demanda”, ressalta.  Por isso, é importante ter atenção para algumas especificações como a faixa de absorção de água ou até mesmo, a troca de materiais, é possível que surjam patologias, falhas de degradação e outros defeitos. “Outro índice importante é a expansão por umidade que é um fenômeno que gera descolamento cerâmico por não se prender a esse valor. Creio que são esses pontos os mais relevantes e que podem influenciar no surgimento das patologias”, complementa.


Já de acordo com Helena Carasek, Pró-Reitora Adjunta de Pesquisa e inovação na Universidade Federal de Goiás, o que vai influenciar nas manifestações patológicas são todos os materiais envolvidos no sistema de revestimento quanto a execução correta. “A placa cerâmica realmente tem uma importância muito grande e por isso a  especificação e conhecimento dos materiais faz toda a diferença”, ressalta. Outro problema que pode ocorrer é a umidade por expansão ter aumentado muito e essa é uma questão bem delicada e relevante, por isso, é importante seguir todas as normas de especificação: “Caso não seja seguida, pode gerar descolamentos generalizados que, algumas vezes, pode até causar acidentes graves”, complementa.

Principais cuidados com a argamassa de rejunte


Segundo Helena, a principal função da argamassa de rejunte e uma das funções das juntas de assentamento é absorver um pouco das deformações que podem acontecer no  conjunto de placas. Logo, quando se coloca uma pasta de cimento rígida na aplicação, serão excluídas algumas das capacidades como vedação e não existirá uma trabalhabilidade adequada. Existe uma série de características e propriedades da argamassa que são muito importantes para um rejuntamento e é fundamental não negligenciar nenhuma delas. “O produto industrializado onde se tem cimento, agregado e uma série de aditivos como antimofo, antifungos e polímeros, que vão melhorar as características do material. Então, o risco de patologias em se utilizar outro material que não é a argamassa para rejunte pode gerar algumas deformações”, orienta.


Já Elton destaca que edifício submetido aos agentes de degradação como sol, chuva, vento etc podem sofrer com patologias como o descolamento cerâmico por falha de rejunte, então, quando  é feita uma avaliação de um edifício e são encontradas fissuras, juntas danificadas, com rejunte expulso, isso é o precursor imediato do descolamento de rejunte cerâmico. “Quando se faz a limpeza de fachadas é fundamental fazer também a correção das juntas, reparando o rejunte onde ele se encontra danificado. Isso é muito importante para evitar a evolução para o agravamento das patologias”, ressalta o docente. Além disso, é muito importante se ter em mente que com o advento da Norma de Desempenho em termos de projeto. É importante especificar a vida útil que deve ser correspondida com a norma. 

Entender as normas construtivas é fundamental para evitar problemas desde projetos à execução. Confira a nossa série especial “Norma Comentada” e baixe o e-book gratuitamente: http://conteudo.mapadaobra.com.br/Dx5ol0zFs8

 

 

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