quarta-feira, 31 de julho de 2019

Descubra o Projeto Sirius: um dos mais relevantes laboratórios para a ciência no Brasil

A Luz Sincroton é uma espécie de radiação muito brilhante, gerada a partir da aceleração de partículas de elétrons, que pode atravessar diversos tipos de materiais e revelar suas propriedades estruturais e químicas, como uma espécie de microscópio. É para se tornar uma das primeiras fontes de luz sincroton de 4ª geração do mundo que foi criado o Projeto Sirius.

O Projeto Sirius se trata de uma obra complexa de infraestrutura científica, que foi planejada para colocar o Brasil na liderança mundial da produção de luz sincroton, sendo o mais brilhante dentro todos os equipamentos da mesma classe de energia. Ele está implantado no terreno do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), que foi a primeira instituição científica no Brasil e uma das poucas do país a ser administrada por uma Organização Social (OS) – entidade privada sem fins lucrativos e pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicação (MCTIC), que agora possuem uma nova aliada no desenvolvimento da pesquisa no Brasil.

Em 2013, foi feita a aquisição de uma área de 150.000 m² dentro do Polo II de Alta Tecnologia de Campinas, quando também deu-se início à terraplanagem do terreno onde seriam as instalações do laboratório. Em 2014, foi finalmente assinado o contrato com a Racional Engenharia, construtora responsável pela obra, e feito o lançamento da pedra fundamental.

O Brasil já possui um equipamento de luz sincrotron em operação, porém o diferencial do Sirius é que a luz produzida por ele será 1 bilhão de vezes maior do que a obtida no Laboratório Nacional de Luz Sincrotron (LNLS), que fica localizado também em Campinas e opera há mais de 30 anos. O equipamento de grande porte é utilizado para produzir luz de amplo espectro (ultravioleta, infravermelho e raio X), o que permitirá o estudo da matéria em suas mais variadas formas e, consequentemente, o progresso em vários setores como saúde, alimentação, meio ambiente, energia e outras áreas que carecem de novas soluções tecnológicas. Isso que será possível por meio do desenvolvimento de melhores fármacos, materiais mais leves e resistentes, novas fontes de energia renováveis com equipamentos de iluminação cada vez mais eficientes e menos poluentes para o meio ambiente, entre outras melhorias nos mais variados setores.

 

Projeto Sirius: Execução do projeto e concretagem

Com exceção do LINAC – ou “acelerador linear” – que é de fabricação chinesa, todos os componentes utilizados na execução do equipamento foram produzidos nacionalmente. Uma das grandes particularidades do projeto é que ele não pode conter juntas de dilatação nas estruturas, para evitar fugas e erros nas medições das partículas. Por isso, a estrutura do concreto precisa seguir alguns detalhes.

Para executar esse projeto foi preciso desenhar uma edificação circular com sistema reticulado onde foram utilizados produtos diferenciados, como o cimento. As equipes de engenharia, arquitetura e projeto enfrentaram desafios imensos. Primeiro foi concedida uma autorização para toda a equipe de engenharia de estruturas, de arquitetura e de instalações para visitar vários aceleradores de partículas em vários países para conhecer diferentes plantas e entender o funcionamento delas. “Saímos do Brasil em maio de 2013 para passar 15 dias estudando projetos na Alemanha, Noruega, Suécia”, destaca Julio Timerman, sócio diretor na Engeti Consultoria e diretor-presidente no Instituto Brasileiro do Concreto (Ibracon). “Foi um projeto fantástico, uma obra que não existe no Brasil, no qual o grande desafio foi atender os requisitos de desempenho de estruturas como, por exemplo, não ter juntas de dilatação para evitar fissuras”, destaca.

Para fazer a concretagem foi utilizado concreto desenvolvido pelo pessoal de tecnologia de concreto. No anel/piso foi utilizado um concreto convencional com aditivos para controle de deformação e concreto com brita zero, que foi feito em faixas; depois foi utilizado um concreto especial (fluido) para evitar retração e também foi feita a proteção de armaduras galvanizadas para evitar a degradação. O custo total do projeto foi de R$ 1,8 bilhões e o edifício principal conta com 69.000m² de área construída, dividida em quatro níveis em uma edificação circular com sistema articulado, composto por pilares e vigas, projetadas com concreto armado moldado “in loco” devido aos problemas com vibração do terreno.

Na fundação foram utilizadas 1.000 estacas hélice contínuas a cada 2m com espaço para passagem de elétrons. Foi utilizado um volume de concreto especial com 30 MPa no túnel de blindagem, refrigerado e reforçado com macro fibras (22.000 m³) e o cimento tipo CP III 40 RS produzido na fábrica de Santa Helena da Votorantim Cimentos.

Ainda, de acordo com Julio Timerman da Engeti, foram testadas várias opções e em praticamente todas ocorreram fissuras, pois essa é a natureza do concreto. “A melhor solução foi utilizar uma metodologia similar a que é usada na Suécia, ou seja, concretamos esse anel e deixamos cerca de um metro sem concretar para se processarem todas as perdas por retração e por deformação lenta”, explica o engenheiro e diretor-presidente do Ibracon. “Então, nós preenchemos a faixa de um metro com concreto especial para evitar a retração e depois protendemos radialmente à estrutura”, complementa. Foram alocadas 15 pessoas fulltime para o desenvolvimento do projeto no escritório e, hoje, com a obra completamente finalizada (a parte estrutural), a estabilidade/qualidade dela está comprovada.

O novo estabelecimento de um dos mais relevantes laboratórios para a ciência no Brasil comprova a competência da engenharia civil nacional para superar os desafios e desenvolver obras de referência mundial em inovação e tecnologia. “Então todos estão de parabéns, desde os profissionais do CNPEM até os projetistas, engenheiros e todos os profissionais envolvidos no projeto”, destaca Julio.

 

Dados

Proprietário: CNPEM- Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais, organização social supervisionada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicação (MCTIC);

Tamanho: 69.000 m²;

Orçamento: 1,8 bilhão de reais até 2020;

Inauguração: 14 de novembro de 2018.

 

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terça-feira, 30 de julho de 2019

Principais cuidados na fabricação de blocos de concreto

A principal utilização dos blocos de concreto são voltados à construção de casas ou edificações, podendo serem aplicadas na forma de vedação ou na própria estrutura da edificação,. Os blocos têm tamanhos pré-definidos que se enquadram como: bloco inteiro (bloco predominante), meio bloco, blocos de amarração L e T (blocos para encontros de paredes), blocos compensadores e bloco tipo canaleta. 

Os blocos de concreto têm como principais insumos materiais como cimento, agregados e água, sendo que o pedrisco é o agregado responsável pelo acabamento das peças. Quando há a necessidade de um bloco aparente o pedrisco deverá ter em sua composição granulométrica valores de aproximadamente 6,3 de diâmetro máximo característico. Já para blocos que não necessitam de acabamento superficial, pode ser utilizado um pedrisco de diâmetro máximo de 9,5 mm.

De acordo com Raphael Baldusco, pesquisador do Laboratório de Materiais de Construção Civil do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), para fabricar blocos de concreto com qualidade, deve-se tomar alguns cuidados como a caracterização adequada dos agregados a serem utilizados; uso de equipamentos em bom estado para produzir misturas e blocos homogêneos; cura em ambiente com temperatura controlada. As diretrizes e critérios para definição do projeto de estruturas de concreto pré-moldado são desenvolvidas a partir dos elementos que são produzidos industrialmente ou em canteiro que estão estabelecidas no Brasil através da norma ABNT NBR 9062:2017, onde suas principais indicações de aplicação são para construção de residências, edifícios ou indústrias, galpões, muros, etc e são três as categorias de blocos para alvenaria. Confira:

 

Classe A, Blocos com função estrutural, acima de 8,0 MPa

Classe B, Blocos com função estrutural entre 4,0 e 8,0 MPa

Classe C, blocos com e sem função estrutural, de 3,0 a 4,0 MPa.

 

Para produzir blocos de concreto, os principais materiais são cimento, agregados naturais, como areia natural ou industrializada, pó de pedra e pedrisco. O pó de pedra também tem suas particularidades quando aplicado na produção dos blocos de concreto, pois com ele a mistura apresentará mais coesão, devido aos finos, e mais volume na argamassa, devido aos grãos médios. “Quando o pó de pedra apresentar quantidade balanceada de finos, ele terá uma combinação ideal com o pedrisco e a areia grossa, formando uma curva granulométrica ideal para os blocos”, destaca Raphael. Com relação ao cimento, pode ser utilizado qualquer tipo de cimento (CP II, CP III, CP IV e CP V-ARI), pois o que influenciará é o ambiente de aplicação do mesmo. Por exemplo, cimentos CP III e CP IV são mais indicados para aplicações em ambientes agressivos, enquanto que o CP V-ARI é bastante utilizado devido ao alcance de maiores resistências nos primeiros dias de idade. 

A utilização dos agregados tanto naturais quanto artificiais devem ser limpas, isentas de impurezas, como por exemplo, material pulverulento, torrões de argila, matéria orgânica (folhas, gravetos e resíduos vegetais), e deve possuir uma boa distribuição granulométrica, de modo que os grãos menores ocupem os vazios dos grãos maiores. Para o professor Idário Fernandes, engenheiro civil e técnico em edificações, os principais materiais para a produção de blocos de concreto de qualidade são o pó de pedra, a areia natural ou industrializada e o pedrisco de diâmetro máximo de 9,5 m e a proporção aproximada é de 50% de pó de pedra, 20% de areia e 30% de pedrisco “Estas proporções dependem dos recursos (máquinas e instalações) e dos materiais disponíveis na região” aponta o engenheiro, que também é especialista em blocos de concreto da Doutor Bloco. Entre os principais cuidados na fabricação de blocos de concreto, podemos citar:

 

  1. a) Empregar a mistura na umidade ótima de processamento, ou seja, aquela que produz a maior densidade da peça com boa produtividade do equipamento.
  2. b) Compactar a mistura até a densidade indicada para a categoria desejada, quais sejam: de 2000 a 2100 kg/m³ para blocos de vedação, de 2100 a 2200 kg/m³ para blocos estrutural de até 10 MPa e de 2200 a 2300 para blocos entre 10 e 20 MPa.
  3. c) Empregar bons aditivos redutores de água para controle da relação água/cimento;
  4. d) Curar devidamente o produto protegendo-o contra perda de umidade e de calor nas primeiras idades;

 

Outros tipos de agregados que podem ser utilizados são os agregados leves, como a argila expandida e a vermiculita para a produção de blocos de concreto leve, porém apenas para vedação, já que o uso desses materiais resultará em baixas resistência do bloco. 

 

Contribuíram para esta matéria: Raphael Baldusco, pesquisador do Laboratório de Materiais de Construção Civil do IPT e Idário Fernandes, engenheiro civil e técnico em edificações da Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP).

 

Normas de especificação: 

NBR  6136 – Blocos vazados de concreto simples para alvenaria – especificações

NBR12118 –  Blocos vazados de concreto simples para alvenaria – métodos de ensaio

NBR 9062  – Projeto e execução de estruturas de concreto pré-moldado 

 

Quer entender a diferença entre pré-moldados e pré-fabricados de concreto? Confira:

https://www.mapadaobra.com.br/inovacao/pre-moldados-e-pre-fabricados/

 

 

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Como ganhar dinheiro vendendo comida

Veja como ganhar dinheiro vendendo comida Sabemos que basta falar em como ganhar dinheiro vendendo comida e muita gente que deseja abrir seu próprio negócio logo se anima. Praticamente todo mundo sabe que este é um dos se segmentos mais lucrativos que alguém pode encontrar. Foi exatamente por isso, e atendendo a diversos pedidos de nossos […]

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domingo, 28 de julho de 2019

Gestão de loja: como realizar uma análise de mercado

Para conquistar bons resultados nas vendas de materiais de construção é necessário, antes de tudo, verificar todos os aspectos que envolvem aquele ramo de atuação e a análise de mercado ajuda o lojista a se organizar e fazer vendas mais assertivas dentro do seu nicho de negócios. O básico em uma análise de mercado é identificar, considerando aquele perfil de clientes, quem é o concorrente porque isso, de acordo com as fontes consultadas, varia muito de loja para loja. Logo, o lojista tem que ir atrás de investidores daqueles segmentos, e também fazer pesquisas tanto na própria loja com aplicação de questionários quanto pela internet e redes sociais.

“O primeiro ponto e mais importante é o lojista entender quem é o cliente dele e tentar focar o máximo possível em um nicho específico para, depois de ter o perfil já identificado, todo o resto, o mix de produto, layout de loja, concorrência e até a localização da loja, estar atrelado ao perfil de cliente que ele quer atingir”, destaca Ricardo Adachi, diretor do Sincomavi.  O próximo passo é analisar o mix de produtos, não só o que atende o cliente, mas o que realmente dá margem de lucro também.

O ideal é encontrar o ponto de equilíbrio para manter o negócio saudável. “Porque se o lojista já foi na concorrência, ele pode não bater de frente com esse concorrente caso ele seja um pouco mais forte, mas tentar vender produtos que são complementares ao que o concorrente vende para que, a partir daí, ele possa começar a se fortalecer”, aponta. Entre as principais dicas do diretor do Sincomavi e da Conibase, é preciso olhar sempre para os dois lados da questão. Primeiramente, ele precisa realizar uma análise porque existem dois caminhos que se cruzam.

“Primeiro, ele precisa analisar quem são os clientes que frequentam a loja dele e se eles são os que dão realmente rentabilidade para a loja, então, é preciso fazer um levantamento de informações para saber de onde veio o cliente e analisar qual é o tíquete médio e qual o ápice de consumo deles”, orienta. Além disso, também é preciso observar se os consumidores da loja são clientes pontuais que compram entre quatro ou cinco anos, só quando ele faz uma reforma (cliente final) ou se é um cliente de um nível mais profissional, que todo mês está comprando. De acordo com o material desenvolvido pelo Sebrae, um dos pontos mais importantes nesse processo é o desenvolvimento de um plano de marketing com os objetivos bem definidos e detalhados:

 

Público-alvo

É importante definir quem o lojista quer atingir para delimitar ao máximo possível o seu público.

 

Posicionamento

Esse item ajuda a definir a visão do produto pelos clientes e de que forma ele será lembrado, seja pela qualidade ou pelo preço, entre outros fatores.

 

Metas

Nesta etapa, o empreendedor deve determinar o que espera vender e como será feita a comercialização, considerando como pontos de referência os 4 Ps: Produto, Preço, Ponto de venda e Promoção.

 

Com a chegada da tecnologia, é fundamental avaliar outros segmentos onde foram quebrados muitos paradigmas e muitos modelos de negócios alterados. “O seu concorrente pode estar no ambiente online em um e-commerce ou nas redes sociais, ou até mesmo, pode oferecer diferenciais que estão surgindo com as novas tecnologias, como entregas por drones”, destaca. Por esse motivo, a pesquisa de mercado precisa ser mais abrangente e deve também atentar-se ao que está rolando no mercado e quem está mudando o modelo de construção no Brasil.

 

Confira algumas dicas para organizar os negócios de maneira assertiva: https://www.mapadaobra.com.br/gestao/organizar-loja/

 

 

Jornalistas da matéria:
  • Carla Rocha

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Como abrir um pet shop – Confira as dicas

Como montar um Pet Shop – Confira as dicas aqui! Para aqueles que estão em busca de saber como abrir um pet shop, nossa equipe realizou uma pesquisa e traz neste artigo um roteiro completo para lhe ajudar neste desafio, em um mercado em franca expansão no Brasil, apesar da crise. Se você adora animais, […]

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sábado, 27 de julho de 2019

Máquina de assar espetinhos de churrasco

Máquina de assar espetinhos de churrasco Imagine uma máquina de assar espetinhos de churrasco que permita a você uma produção muito maior de espetinhos que os meios tradicionais usados até agora. Essa é a proposta da máquina Churrasqueira de Espetinhos Churras 360, lançada pela Rimaq, uma das maiores fabricantes de máquinas voltadas para pequenas e […]

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Negócios com pouco investimento

Ideias de negócios com pouco investimento A busca por ideias de negócios com pouco investimento tem sido a solução que muita gente vem encontrando para fazer sua independência financeira. Muitos, cansados de serem empregados de alguém e querendo montar seu negócio próprio resolvem dar vazão ao seu lado empreendedor. O problema é que nem sempre […]

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quarta-feira, 24 de julho de 2019

Piso flutuante: características e vantagens desse revestimento

O piso flutuante, ao contrário dos pisos tradicionais, não é fixado ao substrato.  Eles podem ser laminados ou melamínicos e também existem os de madeira. O piso laminado é composto de fibras compactadas e em sua parte externa há uma camada de melanina.  Um dos principais benefícios do piso flutuante é sua simples instalação e também seu excelente efeito estético ideal para compor diversos ambientes com um toque moderno e clássico.

O piso flutuante melamínico possui um laminado de plástico que imita o aspecto da madeira e, em sua maioria, são feitos de fórmica. Já o substrato de madeira apresenta uma camada externa de madeira natural e já vêm adequadamente polidos. De acordo com a professora Elizabeth Montefusco, do curso de Engenharia Civil do Instituto Mauá de Tecnologia, o piso flutuante pode ter diversos formatos como tiras, assoalhos, cujas laterais ao longo do comprimento possibilitam encaixes umas nas outras, tipo macho e fêmea, e são dispostos sobre uma manta que funciona como isolante acústico, dispensando assim, o uso de uma cola, argamassa ou outro método de fixação sobre o contrapiso. “Também se pode colocar uma manta plástica para evitar a umidade que vêm do solo, quando a laje está em contato com o mesmo”, orienta Elizabeth. Este tipo de revestimento pode ser colocado sobre um piso existente, com atenção de ajustes nas folhas das portas em função de sua espessura.

 

Dicas de aplicação do piso flutuante

Sobre o contrapiso é colocada uma manta de polietileno e uma lona plástica impermeabilizante. A manta é colocada no sentido oposto ao do piso, deixando uma sobra nos rodapés e cantos de paredes. Pode-se instalar uma manta de EVA para melhorar o desempenho térmico e acústico.

As peças que compõem o piso flutuante são dispostas de acordo com as dimensões do ambiente, devidamente nivelados e, normalmente, paralelos à maior dimensão do ambiente. “Deve-se prever juntas de dilatação no encontro com as paredes ou outros revestimentos”, orienta a docente. Para a conexão das peças que compõe o piso, pode-se utilizar um martelo de borracha.

A aplicação do revestimento no ambiente e a adequada instalação devem ser feitas por profissional habilitado para tal com o uso de ferramentas e equipamentos adequados, evitando desperdícios e garantindo um revestimento de qualidade.

 

Vantagens e desvantagens

Como vantagens, pode-se dizer que tem o fato de se parecer com piso de madeira, porém, apresentar menor custo. Outro ponto a ser destacado é que ele não deve ser utilizado em áreas molháveis. “Além da fácil instalação, é agradável ao tato, pois não é um piso frio”, aponta Montefusco. “A manta proporciona bom isolamento acústico para o andar debaixo, no caso de apartamentos”, destaca. Porém, reflete sons para dentro do ambiente, como a queda de objetos ou caminhar com calçados de salto, sendo esta uma desvantagem.

 

Contribuiu para esta matéria a professora Elizabeth Montefusco, do curso de Engenharia Civil do Instituto Mauá de Tecnologia.

 

Quer saber mais sobre revestimentos? Confira aqui: https://www.mapadaobra.com.br/capacitacao/revestimento-fachada/

 

 

 

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terça-feira, 23 de julho de 2019

Como tratar infiltrações em laje ou parede

O excesso de umidade pode provocar diversas patologias em edificações, tais como: infiltração, bolor, manchas, bolhas na parede e eflorescência. Para evitar esses e outros problemas, o primeiro passo é contar com o apoio de um profissional qualificado para realizar a avaliação das necessidades de cada ambiente. Além disso, é muito importante utilizar produtos com qualidade certificada e que sigam as normas técnicas brasileiras, além de realizar a impermeabilização, que é um fator fundamental para garantir a durabilidade das estruturas em questão e evitar possíveis infiltrações, principalmente em laje ou parede.

O papel da impermeabilização da edificação é muito importante para manter a integridade e proteger as estruturas contra a umidade e ação nociva da água que acabam acelerando o processo de deterioração e comprometendo as condições de  higiene e utilidade das construções.

Segundo Marco Antônio de Carvalho, engenheiro civil da Dinâmica Engenharia quando surge uma infiltração em laje ou em parede é porque houve alguma falha na impermeabilização e o processo necessário é realizar a sua correção. “Para isso, primeiramente é preciso detectar o ponto onde está ocorrendo a infiltração e até mesmo se já foi realizada alguma impermeabilização prévia porque, muitas vezes, pode ser que nunca foi impermeabilizado”, aponta Carvalho. Então, logo que for identificado, é preciso recompor o revestimento, o piso ou o acabamento daquela região. Para evitar que ocorram problemas mais graves na laje, tais como corrosão de armaduras e infiltrações, é preciso garantir que a impermeabilização de laje seja feita de maneira correta desde o início do projeto.

Hoje, existem algumas opções como a membrana de poliuretano (indicada para locais com mais tráfego) e manta líquida (muito utilizado para coberturas, marquises e locais de pouco tráfego) que, geralmente, é produzida à base de resina acrílica e possui alto teor de sólidos, produzindo após a secagem uma membrana impermeável e elástica que protege a laje contra a umidade. A manta asfáltica é mais indicada quando existe a possibilidade de elevar a cota de nível de piso porque ela é uma espécie de borracha (piso flutuante), então, depois é preciso realizar um contrapiso por cima dessa manta, fora a proteção mecânica, o que eleva o nível naquela região.  “Caso não se tenha condições, você tem que aplicar um produto que já seja direto sobre o piso”, destaca.

 

Cuidados na aplicação

A Norma NBR 9575 estabelece as exigências e recomendações relativas à seleção e projeto de impermeabilização, para que sejam atendidos os requisitos mínimos de proteção da construção contra a passagem de fluidos, bem como os requisitos de salubridade, segurança e conforto do usuário, de forma a garantir a estanqueidade dos elementos construtivos. Sempre que houver contato com a água em qualquer tipo de edificação é necessário que ela receba a impermeabilização, pois o contato da água com a estrutura, seja em forma de gotas apenas (pequenos chuviscos), lâmina de água ou até mesmo altura de coluna de água, como o caso de reservatórios e piscinas, acaba comprometendo a sua qualidade.

Já a NBR 15.575 – de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Impermeabilização (IBI) – estabelece requisitos mínimos a serem atendidos pelas edificações habitacionais, incluindo métodos de avaliação de desempenho. Na parte 1 “Requisitos Gerais”, por exemplo, é estabelecido pela norma que a edificação deve possuir estanqueidade às fontes de umidades externas, provenientes da água de chuva, da umidade do solo e do lençol freático. Além disso, a norma também estabelece os critérios de aceitação de sistemas de cobertura impermeabilizados, que precisam passar por testes de lâmina d’ água durante o tempo mínimo de 72 horas.

Normas técnicas:

ABNT NBR 9574 – Execução de impermeabilização;

ABNT NBR 9575 – Impermeabilização – Seleção e Projeto;

ABNT NBR 15575 – Norma de Desempenho de Edificações;

Outro problema que costuma acometer obras é a umidade. Conheça todos os tipos e aprenda como evitá-los:

https://www.mapadaobra.com.br/capacitacao/conheca-os-tipos-de-umidade-e-saiba-evita-los/

 

 

 

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domingo, 21 de julho de 2019

“Uma retomada do crescimento sustentável passa pelo aumento da produtividade”, aponta Ana Maria Castelo

Aumentar a produtividade é um dos maiores desafios da construção brasileira. Por conta dos últimos anos, que foram de recessão econômica e de resultados negativos para o setor, a baixa produtividade deixou de ter destaque nas prioridades das construtoras. Porém, o período de grande crescimento, entre 2011 e 2012, conscientizou esse público da necessidade de se buscar alternativas para aumentar a produtividade e o tema hoje faz parte da agenda setorial da construção.

O Mapa da Obra conversou com a coordenadora de projetos da construção do Instituto Brasileiro de Economia (FGV IBRE), Ana Maria Castelo, que é responsável por diversos estudos relacionados à produtividade do setor para entender como o tema está sendo tratado agora e quais as barreiras que as construtoras devem enfrentar para crescer.

 

Confira a entrevista sobre produtividade:

 

Mapa da Obra – Quando a produtividade da mão de obra da construção civil se tornou importante para o setor?

Ana Maria Castelo – Essa questão da produtividade entrou no radar das empresas do setor em torno de 2011 a 2012 quando o setor vivia o pico do seu crescimento. As empresas sentiram as dificuldades relacionadas a esse crescimento porque faltou mão de obra qualificada e os custos aumentaram muito. Isso realmente acendeu uma luz amarela no setor e muitas companhias começaram a pensar em produtividade. Em um dos estudos que produzimos, comparamos a produtividade na construção sob várias perspectivas, sendo uma delas, a comparação com outros países. Confirmamos o que imaginávamos: a defasagem que existe na produtividade com relação aos outros países. Com isso, identificamos um duplo gap: uma produtividade mais baixa do setor comparado às outras atividades no Brasil e uma produtividade também mais baixa do setor quando comparado com a construção em outros países.

 

MDO – E quais são as barreiras para o aumento dessa produtividade?

Ana Maria Castelo – Uma questão que é muito levantada é a própria qualificação da mão de obra, mas isso em si não responde por todos os problemas que temos. Existem muitos países, como a China e a Índia, em que a produtividade do trabalhador cresceu muito e se tem problemas de qualificação da mão de obra também. Há outras duas questões importantes que estão relacionadas à gestão e aos métodos dos processos construtivos utilizados.

 

MDO – E quando se trata dessa modernização dos métodos construtivos, quais as barreiras que existem?

Ana Maria Castelo – Fizemos um estudo que identificou justamente essas dificuldades da modernização no setor da construção. Uma dessas barreiras diz respeito ao desestímulo à modernização que a tributação representa. Industrializar o processo produtivo na construção tem um custo significativo. Em um dos estudos que fizemos, por exemplo, comparamos uma construção feita em alvenaria utilizando métodos tradicionais e outra com concreto pré-fabricado.  Nós constatamos que a diferença significativa se dá, apesar da produtividade muito mais alta da construção em concreto pré-fabricado, por conta do ICMS cobrado da produção fabril. Esse custo encarecia a construção e isso representava um empecilho.

 

MDO – E como está essa discussão agora em 2019?

Ana Maria Castelo – De 2013 pra cá o cenário mudou drasticamente na construção. Depois de um crescimento entre 2007 e 2013, ingressamos em um ciclo de retração – foram cinco anos de queda, considerando até 2018 – com queda de 28% do PIB e mais de 1 milhão de pessoas demitidas (empregados com carteira de trabalho assinada). Isso acabou gerando uma melhora da produtividade, mas uma melhora perversa, porque estamos falando que a produtividade cresceu porque pessoas foram demitidas. Então, fica difícil analisarmos o que aconteceu com a produtividade. Agora, de fato, a gente sabe que muitas empresas passaram a valorizar mais essa discussão. As próprias entidades setoriais passaram a introduzir essa discussão nos itens fundamentais da agenda de crescimento setorial. Então, se pensarmos em uma retomada do crescimento sustentável, ela passa pela questão da produtividade.

 

MDO – Nos últimos anos também vimos o aumento do número de startups voltadas para desenvolvimento de soluções para a construção civil, as chamadas construtechs. Elas podem colaborar para o aumento da produtividade?

Ana Maria Castelo – Indiscutivelmente, a inserção das construtechs no setor contribui para a produtividade. O problema não é o acesso à oferta da tecnologia, essas construtechs já surgiram justamente em função do ambiente mais propício para essa discussão. Sabe-se que para correr atrás desse gap que falamos no início, o setor tem que melhorar a sua produtividade com soluções inovadoras, seja de material, seja de processo produtivo e da questão da gestão. Há diversas soluções que estão sendo discutidas e que de certa forma estão disponíveis, mas os problemas para essa implantação envolvem desde a questão de financiamento até a questão do desestímulo do processo de tributação. Hoje o desestímulo maior está dado pela própria conjuntura setorial e macroeconômica. É difícil a gente imaginar uma melhora de produtividade com essas incertezas.

 

Quer saber mais sobre produtividade em canteiro de obras? Confira:

https://www.mapadaobra.com.br/gestao/produtividade-no-canteiro/

 

 

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quarta-feira, 17 de julho de 2019

Dicas para controlar seu estoque de segurança

Manter o controle de estoque em muitos negócios é de suma importância. Na indústria, por exemplo, ele é responsável por manter o estoque de matérias-primas sob controle a fim de garantir que a produção esteja em dia. No varejo, geralmente, o lojista quer manter o mínimo possível de produtos em estoque, pois isso significa capital parado, o que significa custos para a loja.  Entre os principais desafios do lojista de materiais de construção, atualmente, é manter o estoque saudável, evitando assim a perda de lucro sobre as vendas desses materiais.  Para José Carlos Araújo, diretor da Escola do Varejo da Anamaco, alguns fatores são importantes para garantir que realmente tenham os produtos nas lojas:

Sistema de gestão 

Ter um bom sistema de gestão de loja que controle todas as movimentações dos produtos desde a chegada, armazenagem e saída da expedição para entrega aos clientes;

Gestão de controle

Aplicar a gestão de controle por família e categorias de produtos, garantindo o estoque mínimo nas gondolas e estoque interno da loja, evitando uma das perdas mais sentidas nos resultados de vendas que é a “ruptura de gondola”;

Produtos de alto giro

Para produtos de alto giro, ajustar o sistema de loja para reposição imediata (EDI) com os principais fornecedores.

 

O estoque de segurança é importante para garantir a oferta de produtos em situações imprevistas onde não há formas de prever e nem controlar como, por exemplo, atrasos na entrega, demandas que não estavam no cronograma, problemas no fornecedor, entre outras situações. O primeiro passo para realizar o estoque de segurança da loja é coletar informações precisas sobre o histórico de vendas e também sobre o comportamento do consumidor, para assim, poder criar uma previsão de como ele irá se comportar a cada período do ano e criar também um equilíbrio e manter o estoque saudável.

De acordo com Luiz Henrique Riveiros, gerente de logística da Center Mega – rede de lojas associada ao Sincomavi, que possui 10 lojas + centro de distribuição localizado em São Paulo, a margem de segurança funciona para todos os produtos, mas existem alguns produtos que não chegam a ter ruptura como, por exemplo, cimento, argamassa e telha, que são produtos que possuem grande volume, mas também tem muito giro, então, o volume de entrada e saída é muito alto e rotativo sendo raro ocorrer uma ruptura.

“O estoque de segurança precisa ter o mínimo para atender o seu cliente e dentro desse detalhe rotativo que a gente tem como colocar uma informação dentro do sistema para o mínimo de tantas unidades – para poder acompanhar. O controle é realizado por meio de avaliação dentro de cada loja e cada unidade é responsável pelo seu estoque sendo que ao menos uma vez por ano é realizado um inventário geral“, destaca o gerente de logística.

 

Uso de ferramentas e softwares

Manter o estoque saudável e implementar o estoque de segurança em uma loja pequena “funciona sem problemas em uma loja pequena, para isso é necessário apenas demanda (necessidade) e pessoas boas que entendam o que estão fazendo para evitar rupturas”, orienta Riveiros. A implantação de ferramentas que tornem o controle de estoque mais ágil também faz toda a diferença no controle de estoque de uma loja: “O software hoje dá muita possibilidade de crescimento, então, o ganho de resposta na solução é muito mais rápido”, aponta o gerente da Center Mega. Além disso, ele conta que no ano passado foi realizada uma alteração no software para que a loja e seus funcionários pudessem trabalhar de maneira mais inteligente, o que acabou tomando muito tempo.

 

Profissionais capacitados garantem a eficiência

Para tanto, alguns conhecimentos sobre o assunto e profissionais qualificados é fundamental. Saber realizar o gerenciamento de estoque de maneira eficiente, incluindo o estoque de segurança que garante a entrega e o cumprimento de prazos pré-estabelecidos, o que aumenta a confiança do consumidor, além de aumentar o faturamento da loja. A capacitação também é algo fundamental para a garantia da acuracidade de estoque na loja de materiais. “A parte de segurança de estoque envolve pessoas, então, se você não tem uma pessoa boa para fazer aquilo, além de reuniões periódicas com diálogo e boa remuneração, podem surgir problemas”, afirma Riveiros. De acordo com o gerente, isso é alcançado por meio da meritocracia e é possível fazer com que o funcionário entenda que é importante tratar bem o negócio e ter espírito de dono faz toda a diferença.

 

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terça-feira, 16 de julho de 2019

Habitação de interesse social: quais as características deste tipo de empreendimento

Promovida com o objetivo de ajudar a reduzir o déficit habitacional do país, a habitação de interesse social é elemento fundamental para o desenvolvimento da construção civil. “A habitação tem a função primordial do abrigo, o lar, o lugar onde o fogo da “lar-eira”, que aquece e prepara o alimento, organiza a vida e a convivência familiar. Com o passar do tempo, o homem foi elaborando e atualizando a forma de organizar e construir a casa, a diferenciação do formato, dimensões, acabamentos e localização”, explica o professor de arquitetura e urbanismo da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Celso Aparecido Sampaio.

Ainda, de acordo com o docente, o que caracteriza uma habitação de interesse social também é a sua forma de custeio. “Ela procura obedecer um custo comprometido com programas de financiamento e políticas de subsídio público, isto leva a algumas soluções espaciais e construtivas parametrizadas pelo baixo custo e a localização em áreas menos valorizadas para garantir o equilíbrio financeiro que vai viabilizar empreendimentos de custo acessível a população de menor renda”, explica Sampaio.

 

Características da habitação de interesse social

Geralmente, essas unidades habitacionais são casas de menores dimensões e com localização menos valorizada. Elas abrigam famílias mais pobres porque se viabilizam no limite das linhas de financiamento para construção de moradia.

“No geral, essas unidades têm dois dormitórios, sala de estar e sala de jantar compartilhadas, cozinha, lavanderia e banheiro. A retomada de empreendimentos com unidades de tamanho variado vem favorecendo o atendimento a famílias com diferentes tipos de configuração”, ressalta o professor da Mackenzie.

O público que adquire uma casa pelo Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV), por exemplo, tem a possibilidade de subsídios maiores conforme o perfil sócio econômico da demanda a ser atendida. Segundo Sampaio, o PMCMV mantém regras bastante restritas para a qualidade construtiva e espacial em casos da modalidade que atende famílias de mais baixa renda, garantindo que a equação menor preço para população mais pobre não signifique necessariamente menor qualidade da casa.

 

Qualidade das habitações

A chegada da NBR 15575 – Edificações Habitacionais – Desempenho, proporcionou a melhora na qualidade das edificações. Atender os requisitos desta norma passa a ser um indicativo obrigatório para se avaliar a qualidade dos produtos empregados em habitações financiadas com recursos públicos.

Recentemente, a construtora Tarjab lançou o primeiro empreendimento com Minha Casa Minha Vida com certificação sustentável, o AQUA Social, e que já atende os requisitos da Norma de Desempenho, comprovando que é possível garantir qualidade em obras de menores custos. O residencial Amadis está localizado no bairro Ipiranga, na cidade de São Paulo.

 

Programas existentes para a criação de habitação de interesse social no Brasil de acordo com o professor Sampaio:

 

PMCMV: criado em 2009 com a intenção de atender o déficit habitacional que girava em torno de 8 milhões de moradias, segundo dados de 2008 do Ministério das Cidades, o programa proporcionava condições de acesso à moradia e casa própria, em áreas urbanas e rurais. Para viabilização dos empreendimentos habitacionais, o governo federal fornecia financiamento com condições especiais em parceria do Estado, Municípios e Entidades sem fins lucrativos, organizadas para fins de moradia.

Locação Social: é uma alternativa a ser avaliada pelo Estado, onde o município poderia ceder recursos a título de aluguel social com atendimento de uma moradia digna sem necessariamente transferir a propriedade, garantindo assim a manutenção de um parque público de locação e, ao mesmo tempo, atender a demanda por moradia com qualidade e dignidade.

Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU): em São Paulo, a companhia habitacional do Estado mantém convênios e parceria com municípios que constroem em área municipal com recurso Estadual e gestão de obras municipal.

Ainda há Parcerias Público Privadas (PPP) para a construção de moradias com a finalidade de atender demandas com poder aquisitivo variado.

 

Conheça o primeiro residencial Minha Casa Minha Vida com certificação AQUA Social no programa Papo Construtivo: https://www.mapadaobra.com.br/papoconstrutivo/primeiro-residencial-minha-casa-minha-vida-com-certificacao-aqua-social/

 

 

 

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domingo, 14 de julho de 2019

Smart Cities: saiba mais sobre cidades inteligentes

De acordo com o estudo “The world Population Prospects: The 2017 Revision“, o planeta ganha cerca de 83 milhões de seres humanos a cada ano e a tendência é aumentar ainda mais nos próximos: a população deve chegar a aproximadamente 8,6 bilhões de habitantes humanos até 2030. Mesmo com as perspectivas de diminuição das taxas de fertilidade, a tendência é que a população continue aumentando e deve chegar a 11,2 bilhões de habitantes até 2100, com tendências para se aglomerarem a cada dia mais nas grandes cidades que concentram a maioria das pessoas.

Com o passar do tempo essas cidades passam a consumir cada vez mais energia e, consequentemente, aumentando as emissões de CO². Com isso, é importante pensar no futuro da habitação e possibilitar cidades sustentáveis e inteligentes que sejam capazes de acomodar adequadamente a sociedade, meio ambiente e economia de forma a não causar prejuízos para o ecossistema.

Smart Cities: como funcionam

Uma das soluções para esse crescimento população é o modelo de smart cities ou cidades inteligentes no qual se contempla um sistema onde as pessoas utilizam e interagem da melhor forma possível todos os recursos disponíveis numa cidade para melhorar o desenvolvimento socioeconômico e, assim, melhorar a vidas das pessoas. Desta forma os fluxos de qualquer área dentro de uma cidade são mais inteligentes, tornando os serviços disponíveis mais inteligentes e eficientes, dando respostas mais rápidas às necessidades da sociedade. As bases de uma cidade inteligente vão muito além de tijolos e argamassa, a sua infraestrutura utiliza tecnologias e sistemas construtivos para trazer mais qualidade de vida para os seus habitantes a fim de promover um futuro eficiente e rentável ao mesmo tempo por meio de tecnologias que conectam sistemas de energia, alarme de incêndio, entre outros.

O que muita gente não sabe é que as cidades inteligentes ou smart cities vão muito além do que apenas cidades tecnológicas e se preocupam com outras questões, como: planejamento urbano, saneamento básico, controle de gases nocivos e poluição do ar, energia limpa, habitação social, mobilidade urbana e até coleta seletiva. A cidade inteligente pretende utilizar a tecnologia de comunicação em rede para conectar todos os serviços em rede e gerenciar serviços vitais. O Cities in Motion Index, do IESE Business School na Espanha definiu nove variáveis que indicam se uma cidade é inteligente ou não e qual o nível de inteligência. Entre elas, podemos citar:

 

  • Coesão social
  • Capital humano
  • Meio ambiente
  • Economia
  • Alcance internacional
  • Tecnologia
  • Governança
  • Planejamento urbano
  • Mobilidade e transporte

 

Para a coordenadora de difusão tecnológica da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Talita Daher, um projeto de smart cities, primeiro deve-se estudar a infraestrutura de conectividade das cidades. “A cidade precisa, primeiramente, estar conectada com uma infraestrutura de conectividade preparada para receber as futuras tecnologias. Após essa análise, deve-se estudar os problemas da cidade, seja na área de governança, segurança pública, mobilidade, iluminação pública, entre outros”, destaca a coordenadora. As cidades inteligentes podem ser planejadas desde o projeto inicial ou por meio de investimento em inovação ou pequenas melhorias em serviços ou em sistemas já existentes que podem ser implementados mesmo após muitos anos de existência.

Porém, se ela já é estruturada para ser uma cidade inteligente desde o projeto as chances de dar certo são ainda maiores. “As tecnologias escolhidas e instaladas devem resolver os problemas municipais, promovendo a redução de custos e melhorando a qualidade de vida do cidadão e o projeto deve ser construído levando-se em conta o conceito de interoperabilidade entre as tecnologias e projetos nas diversas áreas”, destaca.

As tecnologias devem funcionar de formas integradas, controladas por um Centro de Controle e Operações, onde o BigData de informações gerado deve ser utilizado para gerar inteligência para redução de custos municipais, digitalizar a economia da cidade e provocar uma melhoria da qualidade de vida do cidadão. Em vários países, incluindo o Brasil, existem cidades implementando conceitos e tecnologias para smart cities.

 

Benefícios das smarts cities

Para Marcelo De Santis Ferreira, coordenador de incubadora do Parque Tecnológico Sorocaba, os principais benefícios que uma cidade inteligente pode oferecer é tornar os processos mais inteligentes, melhorar a qualidade dos principais serviços de uma cidade, saúde, educação, mobilidade, segurança, entre outros, deixando de ter gastos com atividades sem necessidade. “As cidades tradicionais não pensam em melhorar estes processos, deixando-os lentos, com baixa eficiência e cheias de problemas e reclamações, com muitos desperdícios, encarecendo cada vez mais os principais fluxos de uma cidade”, aponta Marcelo.

Economia para a cidade e para a população, assim pode-se investir o dinheiro do município em inovações para o mesmo. “É um efeito cascata, cidades mais inteligentes, estados mais inteligentes e uma nação mais inteligente, chegando a uma população mais feliz”, aponta o coordenador. Entre os principais impactos a médio e longo prazo estão: melhora nos principais serviços das cidades, saúde com melhores resultados, sem filas; mobilidade mais inteligente com diminuição de congestionamentos inúteis liberando mais tempo para as pessoas poderem fazer outras coisas, entre outros.

As tecnologias podem trazer impactos na melhoria dos serviços públicos, na educação, na segurança pública, na mobilidade urbana e em vários outros aspectos do cotidiano das cidades. Para Talita, a introdução de inovação tecnológica no meio urbano traz, como qualquer processo de inovação, tanto oportunidades quanto riscos. “Para mitigar esses riscos e assegurar o uso efetivo das ferramentas tecnológicas são necessárias estratégias gerenciais e organizacionais planejadas a curto, médio e longo prazo, bem como políticas e mecanismos legais que ajudam a criar um ambiente favorável e estimulante para a inovação tecnológica”, finaliza.

 

Habitação de interesse social: entenda as características deste tipo de empreendimento:

https://www.mapadaobra.com.br/?p=17446&preview=true

 

 

 

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quarta-feira, 10 de julho de 2019

Revestimento de cozinha: como escolher o material ideal

Dentre os cômodos de um imóvel, a cozinha é um dos que mais necessita de cuidados. Por ser um espaço que recebe muita umidade e gordura, levando em consideração que ali se prepara alimentos, na hora de escolher os revestimentos de cozinha que vão compor esse acabamento é preciso analisar aqueles que não apresentam superfícies porosas e são mais fáceis para limpar.

“É preciso evitar superfícies rugosas, difíceis de limpar e muito porosas – cuja superfície tenha alta aderência de gorduras, fungos e bactérias. As superfícies devem ser lisas e fáceis de limpar”, afirma João Carlos Gabriel, professor de engenharia civil da Universidade Presbiteriana Mackenzie Campinas.

Dentre os diferentes tipos de revestimentos que podem ser aplicados nas cozinhas, estão: pintura acrílica, azulejos, ladrilhos, mosaicos, pastilhas, porcelanato em madeira, mármore, cimento queimado, pedras como limestones, slates e basaltos, entre outros.

Na hora de escolher o tipo de revestimento é preciso considerar também aquele que apresentará harmonia com o ambiente. “Sugere-se uma superfície mais clara para facilitar a iluminação do espaço. O material escolhido deve estar de acordo com o padrão dos móveis da cozinha e também com os eletrodomésticos”, orienta o professor João Carlos Gabriel.

Na hora da aplicação, as superfícies devem ser limpas, sem adesão de poeiras e também lisas. A argamassa utilizada para a fixação das cerâmicas deve ser de qualidade e o profissional escolhido deve ter experiência e realizar as atividades com precisão.

Como escolher a argamassa para revestimento de cozinha

Antes de escolher a argamassa para assentar os revestimentos de cozinha é necessário considerar a sua tipologia. A Votorantim Cimentos, por exemplo, tem dentro da sua linha de argamassas, a Votomassa, materiais para cada tipo de revestimento e necessidade da obra.

Conheça algumas delas:

Votomassa AC I Cerâmica Interna: ideal para assentamento de revestimentos cerâmicos em áreas internas, pisos e paredes;

Votomassa AC II Cerâmica Interna e Externa: ideal para assentamento de revestimentos cerâmicos em áreas internas e externas, pisos e paredes;

Votomassa AC III Flexível (cinza ou branca): ideal para assentamento de revestimentos cerâmicos, porcelanatos, mármores e granitos em áreas internas e externas, pisos e paredes, inclusive em piscinas, fachadas;

Votomassa Porcelanato Interno (cinza ou branca): ideal para assentamento de revestimentos cerâmicos e porcelanatos em áreas internas, pisos e paredes;

Votomassa Pastilhas: ideal para assentar e rejuntar simultaneamente pastilhas de vidro e porcelana.

Votomassa Cola Tudo (cinza ou branca): ideal para assentamento de revestimentos de grandes formatos e/ou baixa espessura, pedras naturais, cerâmicas, porcelanatos, pastilhas de porcelana e pastilhas de vidro, em áreas internas e externas inclusive fachadas, piscinas e instalações submersas.

Quer saber mais sobre revestimentos? Descubra os tipos de porcelanatos existentes no mercado:

https://www.mapadaobra.com.br/gestao/revestimento-porcelanato/

 

 

 

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terça-feira, 9 de julho de 2019

Loja de materiais elétricos: quais componentes não podem faltar

De acordo com dados divulgados recentemente pela Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat) a venda do setor de materiais de construção cresceu 2,9% no último mês (março) em comparação ao mesmo mês do ano de 2018. Esse aquecimento do setor indica que é preciso cada vez mais observar as necessidades da demanda a fim de atrair clientes e fidelizá-los.

As lojas de nicho ou segmentadas são uma grande aposta, afinal, garantem o foco do consumidor para quê ele adquira apenas aqueles materiais de que realmente necessita para realizar uma obra ou reforma, seja ela residencial ou corporativa. O perfil segmentado se dá para que o cliente tenha foco no que ele comprará: “Porque, por exemplo, muitas vezes, o cliente vai ao home center procurar um pouco de tudo e não acha uma linha completa de instalação”, aponta Thomas Aokida, gerente comercial da loja de materiais elétricos Andra.

Os home centers são grandes lojas que reúnem tudo que o consumidor necessita antes, durante e depois da construção, em um único lugar.  Dentro do varejo da construção civil existem as lojas diversificadas, que oferecem produtos diversos, e as segmentadas, que oferecem materiais específicos como tintas e componentes elétricos e hidráulicos.

 

Diferenciais das lojas segmentadas

Uma loja de nicho – ao contrário das grandes lojas físicas ou e-commerces de material de construção que possuem uma gama diversificada tão grande de produtos que sentem muita dificuldade em lidar com um produto específico – certamente terá produtos exclusivos e até melhores de determinado segmento, além de ser uma referência com relação ao segmento escolhido. Outro ponto a ser destacado é que o trabalho de marketing também poderá ser realizado de maneira distinta: “No quesito promoção, trabalhamos alinhados com uma estratégia de marketing com os parceiros”, salienta o gerente comercial.

Segmentar a loja de materiais elétricos significa ter a possibilidade de tornar-se autoridade no assunto. Já para os clientes, o benefício de poder contar com uma loja especializada em determinada categoria de produto significa que ela irá encontrar produtos e atendimento de qualidade.

 

Tipos de produtos que não podem faltar em uma loja de materiais elétricos:

– Quadro de distribuição;

– Disjuntores;

– Interruptores;

– Fios (fase, neutro, de proteção);

– Tomadas;

– Conjuntos;

– Campainhas;

– Eletrodutos;

– Caixas de derivação;

– Luvas;

– Curvas;

– Buchas;

– Arruelas;

– Fitas isolantes;

– Lustres;

– Luminárias;

– Lâmpadas;

– Barramentos;

– Dispositivo de Proteção contra Surtos (DPS);

– Diferencial Residual (DR).

 

Descubra quais normas devem ser consultadas para a instalação elétrica. Saiba mais:

https://www.mapadaobra.com.br/negocios/materiais-para-instalacao-eletrica-sao-essenciais-em-revendas/

 

 

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domingo, 7 de julho de 2019

Automação residencial: empreendimentos tecnológicos auxiliam no dia a dia de moradores

O termo domótica que é definido como integração de diversos elementos ou mecanismos automáticos em um único espaço surgiu nos anos 80, na França, juntamente com os primeiro edifícios. O conceito foi inicialmente pensado para o objetivo de controlar a climatização, segurança e iluminação ao interligar vários elementos com uma central de controle. Atualmente, a automatização tem sido muito difundida na construção civil, porém em um contexto mais doméstico, onde se pretende automatizar as tarefas de casa e promover mais conforto aos moradores, concentrando todo o controle em um computador ou smartphone com acesso à Internet onde é possível, também, programar tarefas diárias otimizando o tempo gasto com tarefas rotineiras e maçantes como, por exemplo: regar as plantas do jardim duas vezes por dia por meio do controle remoto. “A automação residencial deve funcionar como uma ferramenta para auxiliar em algumas tarefas e proporcionar conforto e comodidade a seus usuários. Por exemplo, com um projeto de automação o cliente pode, antes mesmo de chegar em sua residência, ligar o ar-condicionado, televisão, controlar a iluminação, e executar várias outras tarefas através de dispositivos móveis conectados à internet”, explica o professor Alexandre Harayashiki Moreira, do curso de Engenharia de Controle e Automação do Instituto Mauá de Tecnologia.

Confira abaixo outras aplicações para a domótica na automação residencial:

  • Som ambiente;
  • Segurança;
  • Iluminação;
  • Climatização.

O uso da tecnologia está cada vez presente na vida das pessoas e é cada vez mais comum perceber esses sistemas migrando para residências. A automação residencial ou casa inteligente utiliza equipamentos para concentrar e controlar processos residenciais e, com isso, é possível, por exemplo, fechar as janelas a distância através de um dispositivo no celular caso haja previsão de chuvas e o morador tenha esquecido as janelas abertas, evitando assim, danos ao ambiente. Outro ponto importante a ser destacado é a preocupação constante com a segurança da residência e esses sistemas automatizados como câmeras, que podem ser acompanhadas a distância ou conectadas à uma central de segurança. “Num primeiro momento pode parecer apenas comodidade de controlar diversos equipamentos e sistemas do imóvel através de um celular ou tablet. Porém, ao sair do imóvel e alguma lâmpada ficar acesa, controlar remotamente a iluminação significa não precisar voltar para apagá-la, trazendo economia de energia e principalmente tempo”, explica o professor. Confira alguns benefícios da automação residencial:

 

  • Conforto;
  • Segurança;
  • Controle;
  • Praticidade;
  • Otimização.

Quer saber mais sobre tecnologia na construção civil? Confira:

https://www.mapadaobra.com.br/negocios/app-construtechs/

 

 

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quarta-feira, 3 de julho de 2019

Eflorescência: como resolver esse problema na casa do seu cliente

O excesso de umidade em um imóvel pode causar diversas patologias, tais como: manchas e bolhas na parede, trincas e goteiras, marcas de bolor, infiltração de água e também a eflorescência, que é uma passagem de umidade através de infiltração pelo concreto e argamassa, o que acaba gerando a patologia que é formada por soluções cristalinas de cor branca que aparece na superfície do revestimento, como paredes, tetos e pisos.

Além das patologias, o excesso de umidade, também causa diversos problemas de saúde, principalmente, respiratórios. Para evitar tais complicações e gastos desnecessários com manutenção é fundamental realizar a impermeabilização correta de ambientes expostos à umidade. De acordo com Marco Antônio de Carvalho, engenheiro civil da Dinâmica Engenharia, “isso acontece, principalmente, onde se tem impermeabilização e onde se concentra umidade como piscinas. Quando o nível da água sobe, ela vai passar por aquela espessura de argamassa, então, naquele lugar onde a água vai passar pelos materiais compostos e componentes químicos do cimento, gera tais sinais esbranquiçados que esteticamente não ficam bons e que também vão comprometer a estrutura”, aponta.  Portanto a aplicação de impermeabilizantes é extremamente importante e recomendada para:

 

– Piscinas, fontes e tanques de água;

– Boxes de banho, lavabo e áreas próximas a banheiras;

– Banheiros e lavanderias industriais, comerciais e residenciais;

– Ofurôs e banheiras de hidromassagem;

– Cozinhas e áreas de processamento de alimentos;

– Terraços e sacadas construídos sobre vãos livres;

– Marquises e fachadas;

– Saunas (quando utilizadas em conjunto com uma barreira a vapor).

 

Para evitar o problema com o surgimento de eflorescência é recomendado que se utilize cimentos mais resistentes, como o CPIII e o CPIV – que possuem menor reserva alcalina em função do alto teor de pozolana, o que acaba diminuindo as chances da eflorescência aparecer. “Além disso, depois de feito o acabamento e revestimento de cerâmica, aplicar algum produto impermeabilizante por cima a fim de tratar o rejunte para que ele consiga reter o máximo possível alguma eventual permeabilidade de água por essa argamassa”, orienta Carvalho.

No caso da eflorescência já ter aparecido, deve-se realizar a limpeza com ácido acético em paredes e fachadas e observar o nível de água e se ele é recorrente. A fim de eliminar a causa, deve-se corrigir com um dreno, no caso de piscinas.

 

Veja como diagnosticar e orçar serviços para acabar de vez com os problemas de umidade: https://www.mapadaobra.com.br/negocios/dicas-para-vencer-a-umidade-nas-paredes/

 

 

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terça-feira, 2 de julho de 2019

Indústria e varejo: como o colaborativismo pode melhorar os resultados

O colaborativismo empresarial é inspirado no modelo de produção “crowdsourcing” que usa os conhecimentos coletivos para solucionar problemas por meio da produção de conteúdos ou desenvolvimento de novas tecnologias. O tema foi abordado em um dos eventos mais importantes da construção civil para o varejo de materiais de construção, a Feicon Batimat. Além do colaborativismo, outro assunto que chamou a atenção foi a importância do propósito dentro do negócio –tema abordado pelo consultor de empresas, professor e coordenador técnico da Fundação Dom Cabral, Adriano Costa Sá, que palestrou no Simpósio Sincomavi e destacou que nada é a curto prazo e que não se chega longe se a marca não possuir valores muito bem definidos. “As coisas não são isoladas e os valores pessoais e propósito de vida estão diretamente ligados ao propósito da marca ou organização”, aponta. Outro ponto importante é entender o comportamento do consumidor e se adaptar de acordo com o seu propósito.

Confira abaixo algumas dicas do consultor:

– Colocar o consumidor no centro das operações;

– Fornecer a melhor experiência de compra;

– Criar estímulos de marca;

– Criar produtos de qualidade e valor.

De acordo com Helder Sampaio, sócio fundador e consultor da BRexperts – empresa de consultoria empresarial multidisciplinar baseada no modelo empresarial colaborativista –, “o colaborativismo surgiu a partir da própria origem das civilizações, pela necessidade de proteção e obtenção de alimento”. O indivíduo percebeu que para sobreviver no ambiente hostil dos primórdios das civilizações era necessário se organizar em grupos e compartilhar tarefas e recursos. “Neste sentido, colaborativismo é, portanto, uma forma de organização entre pessoas ou grupos que visam alcançar satisfatoriamente determinados objetivos que, de outra forma, dificilmente seriam alcançados”, destaca.

Para Cláudio Conz, presidente da Anamaco, as relações entre indústria e varejo no setor de material de construção têm se aperfeiçoado ao longo dos anos. “Agora, com a revolução digital, ambos os setores entendem que precisam trabalhar ainda mais com o mesmo propósito: atender com excelência o consumidor” aponta. Há uma importância muito grande na colaboração indústria-varejo, principalmente, no tocante à visibilidade de vendas, estoques e alertas diários sobre a disponibilidade dos produtos nas gôndolas, para evitar rupturas, sanar possíveis problemas de entrega e monitorar estoques. “O objetivo final é sempre a implementação de boas práticas de gestão. Este diálogo tende a ser cada vez mais aberto e mais positivo”, destaca Conz.

Colaborativismo no varejo

No varejo ou em qualquer outro ramo as características são as mesmas. Pressupõe a valorização do conjunto, sendo que a recompensa da parte advém do resultado global. O colaborativismo, para funcionar, necessita de alguns ingredientes importantes:

  •         Interesse comum;
  •         Percepção quanto à relevância do interesse comum;
  •      Desapego e persistência (luta contra o egoísmo natural do ser humano);
  •         Uma recompensa alcançável (realista).

O colaborativismo pode ser exercitado em qualquer ambiente. Especificamente, no dia a dia de um lojista, pode estar presente no comportamento da equipe, na forma como se organizam para satisfazer as necessidades de seu cliente e, consequentemente, na geração de contentamento e ampliação das vendas. “Uma equipe de vendedores, por exemplo, podem se ajudar mutuamente, “colaborando” com o “vendedor da vez”, dando suporte para a venda do outro, independentemente da sua participação na comissão, e vice-versa”, aponta Hélio.

A colaboração efetiva entre a indústria e o varejo do setor acontece no monitoramento diário. “É o que vai garantir, por exemplo, a preservação das margens comerciais de ambas as partes com base nos indicadores de cada item da loja”, aponta Conz. É preciso um detalhamento específico e um diagnóstico real que acaba sendo específico de cada estabelecimento, mas ele é imprescindível para que tanto o fornecedor quanto o lojista saibam com clareza onde atuar, quais problemas podem solucionar e o que fazer para gerar a visibilidade necessária para resolver possíveis problemas do cotidiano de vendas.

Aplicação na indústria de materiais de construção

De acordo com Hélio, o segmento da indústria de materiais de construção nas grandes lojas de distribuição, por exemplo, deve-se focar no engajamento da equipe no que tange os objetivos da loja. Primeiramente, todos devem conhecer o seu “avatar” (cliente); conhecendo o seu “avatar”, suas dores e necessidades, a equipe deve se organizar e discutir as melhores formas de abordagem para prover as “soluções”. A grande mudança não acontece da noite para o dia, mas por meio de campanhas, treinamentos e implementação de estratégias, entre outras iniciativas, é possível construir uma base cultural e comportamental necessária para o efetivo engajamento do time.

Para evitar a falta de mercadorias nas gôndolas, o varejo precisa prestar atenção nos detalhes do estoque e da loja. “É preciso levar em consideração o mix de produtos, o tempo de giro de estoques e etc. A tecnologia, nesse sentido, é um aliado importante. Sistemas que permitem a troca de informações entre indústria e varejo são imprescindíveis para evitar a ruptura”, destaca Claudio Conz. É com base nessa troca de informações que as lojas e os fornecedores perceberão onde podem aumentar os recursos, como melhorar e agilizar o abastecimento, além de diferentes formas de atrair o consumidor e fidelizar o cliente.

 

Quer saber quais as tendências de materiais de construção em 2019? Confira aqui: https://www.mapadaobra.com.br/gestao/tendencias-materiais-2019/

 

 

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segunda-feira, 1 de julho de 2019

Descubra o que aconteceu na construção civil em junho!

  1. Sondagem da Construção Civil: confiança sobe, mas níveis de produtividade seguem baixos

Divulgada no último dia 26 de junho, a Sondagem Indústria da Construção de maio, realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), com apoio da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), indica que a confiança do empresário inverteu a trajetória de queda e aumentou 1,2 ponto de maio pra junho. Confira detalhes da sondagem: https://cbic.org.br/confianca-da- construcao-melhora-mas-niveis-de-producao-continuam-baixos/

 

construção2. Resultados do varejo de materiais de construção apontam crescimento no começo de 2019
Os resultados das vendas do varejo de materiais de construção em 2019 estão sendo positivos – é o que aponta dados revelados pela pesquisa mensal* realizada pela Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco). De acordo com o levantamento, no comparativo com abril, as vendas em maio tiveram um crescimento de 1%. Quando se observa o comparativo do ano, o acumulado já soma 3,5% de aumento. Quando comparado com maio de 2018, o crescimento é ainda mais expressivo, chegando a 10% em maio deste ano. Saiba mais: http://www.revistaanamaco.com.br/

 

construção
3. Tecnologia de estruturas é tema de seminário no SindusCon-SP
No dia 25 de junho, o SindusCon-SP apresentou o 20º Seminário Tecnologia de Estruturas. O evento, que contou com a participação de representantes de grandes indústrias, como Votorantim Cimentos e Gerdau, trouxe temas importantes, como: aplicações do Concreto de Ultra Alto Desempenho; o case do empreendimento Cidade Matarazzo; estruturas pré-fabricadas em edifícios altos; entre outros.

 

construção
4. RICs Secovi-SP Brasil Summit 2019 aborda inovação na construção
No mesmo dia, o Secovi-SP promoveu o RICs Secovi-SP Brasil Summit 2019. O evento trouxe discussões sobre aspectos da 4ª revolução industrial voltados para a indústria da construção civil. Tecnologia, comportamento, sustentabilidade e resiliência, foram alguns dos temas abordados por palestrantes de renome, como: Alexandre Frankel, Ceo da Vitacon; Marcia Ferrari, head de desenvolvimento e negócios RICS na América Latina; Basilio Jafet, presidente do Secovi-SP e reitor da Universidade Secovi. Confira a agenda completa: http://www.secovi.com.br/cursos-e-eventos/rics-secovi-sp-brasil-summit-2019/3040?mc_cid=85f7258e66&mc_eid=4cfb264dca

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