terça-feira, 30 de junho de 2020

Recuperação estrutural: como funciona e quais os cuidados

A recuperação estrutural é a ação de recuperação dos elementos estruturais, com o objetivo de recomposição da vida útil da estrutura. Os elementos estruturais podem apresentar problemas de três origens: projeto, execução e manutenção. Seja qual for a origem do problema, os procedimentos terão como foco a recuperação da integridade dos elementos estruturais.
De acordo com a norma de especificação de Projeto de Estruturas de Concreto, alguns dos principais fatores que podem causar a degradação na estrutura podem ser tanto internos quanto externos, tais como a exposição maior a umidade como ambientes litorâneos ou, até mesmo, pelo fator do tempo – as estruturas devem apresentar prazo mínimo de vida útil de projeto é de 50 anos, de acordo com a ABNT NBR 15.575, Norma de Desempenho, mas podem ocorrer patologias que surgem antes desse prazo. Entre as principais patologias, podemos citar a corrosão de armaduras, trincas, fissuras entre outros. 

Segundo Marcos Monteiro, professor de engenharia civil do Instituto Mauá de Tecnologia, o processo de recuperação estrutural pode envolver o redimensionamento estrutural, a necessidade de realização de investigações na estrutura, denominadas prospecções, a realização de ensaios como os de compressão de corpos de prova, profundidade de carbonatação, resistência a cloretos, além de uma adequada especificação dos procedimentos e materiais a serem utilizados no processo de recuperação.

 

Situações indicadas para recuperação estrutural

Toda recuperação estrutural se inicia por uma adequada detecção dos problemas instalados. Como na medicina, erros de avaliação podem dar solução paliativa ao problema, sem atacar a sua real causa. “Portanto, a análise da situação por profissionais especializados em recuperação de estruturas é importante para a solução definitiva da situação”, destaca Monteiro. Existem algumas situações indicadas para a utilização da recuperação em estruturas deterioradas:

 

  •         Custos: a recuperação estrutural é indicada quando os custos da recuperação são inferiores aos custos para demolição e reconstrução da estrutura.
  •         Sustentabilidade: a recuperação estrutural gera uma quantidade de resíduos muito inferiores aos gerados por uma demolição.
  •         Preservação de Patrimônio Histórico: algumas estruturas deterioradas que necessitam de recuperação são de valor histórico. Nessas situações, busca-se preservar, ao máximo, os elementos originais da construção, evitando-se demolições e tornando a recuperação estrutural obrigatória para essa preservação.

Ainda de acordo com o docente, não existe uma norma que trate, especificamente, de procedimentos de recuperação estrutural. A NBR 5674 – Manutenção de Edificações – Requisitos, por exemplo, é destinada ao sistema de gestão de manutenção estabelece critérios para a elaboração e implantação de um programa de manutenção corretiva e preventiva nas edificações. “Portanto, trata da implantação de um programa de inspeções e do controle do processo de manutenção, mas não abrange as especificações técnicas para realização dos serviços”, destaca. 

É importante salientar que toda edificação e, em especial, sua estrutura, possui uma vida útil. Portanto, não é eterna. Porém, é fundamental ter alguns cuidados com a realização de inspeções periódicas e de realização de manutenções preventivas e corretivas que prolongam a vida útil da edificação, minimizam os custos e a complexidade das recuperações, preservando assim o capital investido no empreendimento.

 

 Quer saber mais sobre patologias em revestimento de fachadas? Acesse:

https://www.mapadaobra.com.br/papoconstrutivo/revestimento-de-fachadas/

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domingo, 28 de junho de 2020

Construção sustentável: conheça a certificação Well

A certificação WELL Building Standard foi desenvolvida para atender a uma nova demanda da população que está em busca de maior qualidade de vida, saúde e produtividade, principalmente, nos espaços corporativos, tudo isso aliado à sustentabilidade ambiental na construção civil.

O objetivo desta certificação, que é uma ferramenta complementar a Certificação Internacional LEED, é  transformar os ambientes não apenas em sustentáveis para o planeta, mas agradáveis também para aqueles que o habitam. Por isso, projetar e construir espaços que promovem a saúde e bem-estar acabaram se tornando um ponto fundamental no âmbito da construção sustentável.


Segundo informações divulgadas pelo Green Building Council Brasil (GBC Brasil), o principal objetivo da certificação era compreender como os conceitos WELL poderiam ser aplicados na prática em um modelo de negócios e de construção sustentável com a finalidade de garantir o bem estar para o consumidor, ou seja, para quem passará grande parte do seu dia e da sua vida naquela edificação, colocando as pessoas no centro das decisões de projeto e construção.

 

Repensando a construção sustentável no país


O surgimento de novos materiais de construção sustentáveis tem crescido muito nos últimos anos, bem como a necessidade do público por edificações que agridam o mínimo possível o meio ambiente – o que serviu de impulso para os fabricantes buscarem alternativas para atender a essa necessidade. O WELL Building Standard é uma forma da construção civil e da indústria repensar tudo o que tem sido orientado na construção sustentável, desenvolvendo assim, uma nova oportunidade de mercado no setor.


De acordo com Luiza Junqueira, sócia e diretora comercial da StraubJunqueira, que é responsável pela emissão da primeira certificação WELL da América Latina, a certificação ainda é um assunto novo no país e os principais requisitos para atendê-la são: incentivo a prática de atividades físicas; conforto acústico, lumínico e térmico; uso de materiais com baixa toxicidade; entre outros. “Para empresas, evita problemas associados à síndrome do edifício doente; gera redução do absenteísmo e presenteísmo; menor turnover; aumento na produtividade; satisfação dos colaboradores; redução com custos em sinistralidade de planos de saúde; retenção de talentos; aumento na lucratividade e satisfação dos clientes; alinhamento com os ODSs; aumento no valor do imóvel e taxas de locação mais rápidas; entre outros”, enfatizou. Confira abaixo os principais diferenciais:

Economia: em edifícios residenciais, aumento no valor do imóvel e taxas de venda mais rápidas.

Saúde e desempenho: em escolas, melhora no desempenho dos alunos e, em hospitais, pacientes recebem alta mais cedo.

Segurança e bem estar: em comunidades, de modo geral, aumento da segurança, do bem estar social, equidade, longevidade, entre outros.

 

Para obter a certificação, é necessário passar por todas as etapas (projetos/obras/operação) e receber um auditor in loco que irá, além de fazer inspeções visuais, coletar amostras de água e ar que serão enviadas para laboratórios para validação dos parâmetros aceitáveis. Além disso, é uma certificação que exige uma recertificação a cada 3 anos, após avaliação.

 

Implementação e principais desafios


Desde seu surgimento, no final de 2014, a ideia era de buscar e implementar os requisitos da certificação WELL Building Standard, principalmente, em espaços corporativos, onde as pessoas precisavam de mais qualidade de vida.
Essa é uma tendência que vem ganhando cada vez mais destaque em todos os setores e agora também começa a receber atenção da construção civil. “Se antes da pandemia essa demanda já estava crescendo, nesses últimos dois meses estamos vivenciando uma explosão de empresas interessadas no assunto”, ressalta a representante da StraubJunqueira. “Trata-se de uma certificação relativamente nova, com apenas 5 anos, mas que tem ganhado grande visibilidade no mundo, pois vai além do movimento das construções sustentáveis que focam exclusivamente em performance ambiental, focando também nas pessoas (e sem pessoas não há sustentabilidade)”, complementa. 

 

Perspectivas futuras


Gerar uma cultura de preocupação com a qualidade de vida e saúde das pessoas em toda a cadeia: desde a indústria, que deverá começar a se preocupar cada vez mais com a transparência das informações e o uso de matérias primas com baixa ou nenhuma toxicidade; no canteiro, com a qualidade do ambiente em que os operários são expostos; e durante a ocupação, cuja manutenção frequente e adequada será necessária para garantir a qualidade dos ambientes, tal qual foram projetados e executados. “Inevitavelmente, estamos vivendo um momento que forçará essa mudança de forma mais rápida e compulsória – com a chegada da pandemia da Covid-19, estamos presenciando grandes mudanças de comportamento humano”, ressalta Luiza Junqueira. 

A sustentabilidade deixou de ser um tema opcional e já se tornou uma premissa estratégica. Confira detalhes no Papo Construtivo sobre o AQUA SOCIAL:

https://www.mapadaobra.com.br/papoconstrutivo/primeiro-residencial-minha-casa-minha-vida-com-certificacao-aqua-social/

 

 

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terça-feira, 23 de junho de 2020

Projeto de casas: entenda o que considerar em cada fase

A construção de uma casa é o sonho da vida de muitas pessoas em todo o mundo. E muitas delas, na ânsia de conquistar o seu lugar para morar, acaba metendo os pés pelas mãos ao começar uma construção sem ter definido o projeto com todos os seus detalhes. Por isso, considerar cada um dos projetos ao idealizar um projeto de casas, suas características e necessidades, além de escolher corretamente os materiais construtivos é fundamental antes de começar qualquer tipo de obra.


“Com foco na construção teremos, após definido o projeto arquitetônico e projetos complementares (por exemplo: legais, de fundações, estrutural, de instalações, paisagístico), também definido o sistema construtivo, além de definir cronograma físico e financeiro. O uso de tecnologias de ponta trará enorme benefício ao produto finalizado e assertividade nas etapas construtivas, além da economia desejada”, Soraya Arida Katchvartanian, professora de Engenharia Civil do Instituto Mauá de Tecnologia.


Ainda, de acordo com a docente da Mauá, um grande diferencial na Engenharia de Construção, além de mercadológico e comercial, é o BIM (Building Information Modeling – Modelagem de Informações da Construção), “ele apresenta um histórico sempre atualizado da vida da edificação, onde o corpo de engenheiros tem uma visão holística da simulação do produto finalizado e seus ajustes técnicos (incluindo design, cores, materiais, texturas), assim como também o futuro usuário/comprador do imóvel pode visualizar simultaneamente todos os projetos em 3D em passeio virtual”, explica Soraya.


Além da possibilidade de contar com recursos tecnológicos, também é preciso seguir as normas técnicas que são referência no setor da construção civil. Uma das principais, na garantia da durabilidade das edificações, é a ABNT NBR 15.575:2013, mais conhecida como Norma de Desempenho. “Não menos importante temos que atentar para o uso e manutenção da residência. Devemos atender a NBR 15.575 norma de desempenho/habitabilidade a fim de que a residência possa atender plenamente a sua vida útil de projeto”, destaca a professora.

 

Projeto de casas: entenda as fases

Após conceber o projeto é preciso garantir que cada uma das fases seja executada de forma correta e também com otimização de custos, recursos e redução de desperdícios. Contar com mão de obra qualificada também é um item indispensável para toda a obra e que deve ser frequente em cada uma das fases.

Fundação: é a fase inicial da obra e consiste em executar a base de uma construção se tornando a infraestrutura da edificação, que fica localizada abaixo do solo.

Estruturas: a fase estrutural é uma das mais importantes das construções e é responsável pela execução das lajes, vigas e pilares. Nela, é preciso considerar a resistência dos elementos, isso porque, esses elementos serão responsáveis por absorver as cargas da edificação.

Vedações: as vedações são responsáveis pelos fechamentos internos e externos da edificação e, diferentemente das estruturas, não possuem características para absorver a carga da mesma.

Fachada: é, basicamente, a parte frontal da obra – podendo ser considerada a face de uma casa. É comum que se escolha elementos e materiais mais caros e sofisticados para essa parte da casa.

Cobertura: consiste no telhado da casa. As coberturas podem ser concebidas com vários tipos de elementos, como concreto, cerâmica ou madeira.

Instalações: as instalações elétricas e hidráulicas são realizadas logo ao final da obra, depois da estrutura pronta. Aqui, é necessário ter atenção às fiações e aos tubos e conexões, por exemplo.

Acabamentos: consistem na colocação e aplicação de pisos, revestimentos e azulejos. Todos os aspectos de pintura também devem ser considerados aqui.

Quer saber mais sobre a importância da durabilidade das estruturas? Confira o Papo Construtivo relativo ao tema: https://www.mapadaobra.com.br/papoconstrutivo/estruturas-de-concreto/

 

 

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domingo, 21 de junho de 2020

Gestão empresarial: descubra como controlar os custos da sua indústria

Gerir uma empresa não é tarefa fácil, porém, é essencial para se garantir o sucesso do negócio. E quando analisamos o setor da construção civil, é possível enxergar que ainda é necessário caminhar vários passos para se chegar a uma gestão assertiva. “O setor de construção civil é muito amador, eu conheço loja de material de construção que fatura R$ 500 mil por mês e não tem nem computador”, ressalta MSC ENG. Filipe Honorato, sócio da Ethos Soluções – Consultoria e da ConstruLearning – Treinamento, Capacitação e Mentoria.


Porém, não é só o setor do varejo de materiais que sofre com a falta de planejamento e gestão. As pequenas indústrias de artefatos de cimento também precisam dar passos para realizar uma boa gestão empresarial. “Essas empresas não medem nada, controlam muito pouco. Não sei como ficará o mundo após o Coronavírus, mas existe uma necessidade muito grande de obter informações e alcançar o planejamento estratégico para o negócio. Já atendemos mais de 600 indústrias e 30% delas não sabem o quanto faturam. Se elas não sabem quanto faturam ou gastam, como conseguem fazer um plano mínimo?”, alerta Filipe Honorato.

Gestão empresarial: como começar a fazer?

As maiores necessidades das microempresas, pequenas e até médias empresas de construção, com ênfase nas indústrias, é de ter um controle mínimo de operação de fluxo de caixa, controle de estoque, dos insumos que entram e dos elementos que saem. Por isto, não se pode esquecer que um dos principais fatores de sucesso é saber exatamente como realizar as medições, por exemplo, o que você faz com uma tonelada de cimento?

É importante que as indústrias também compreendam qual é, de fato, o negócio dela. “Elas precisam entender o que fazem. Existem indústrias que acham que produzem tudo. O produto ainda é o loco dessas fábricas, elas precisam entender o que o negócio entrega, o que o negócio trabalha”, ressalta Filipe Honorato. Tal ponto é fundamental, inclusive, para se trabalhar a gestão comercial da indústria. “As indústrias brasileiras, em via de regra, também não tem uma política comercial. Elas entendem que comercialização é como um talento ou uma habilidade”, alerta o sócio das empresas Ethos e ConstruLearning. Após entender exatamente o que trabalha o seu negócio é preciso compreender também o mercado em que se está inserido. 

 

4 dicas para realizar uma boa gestão empresarial

  1. Consultar entidades parceiras como Sebrae, ABCP e Ethos, para descobrir quais os pontos falhos na sua gestão e como corrigi-los. “Elas precisam olhar para dentro e entender seus custos, seus produtos, o que compra e o que vende, quantas pessoas precisam para trabalhar etc”, ressalta Filipe Honorato.
  2. Controlar todos os insumos que entram e que saem. Esse ponto é primordial para garantir que não haja prejuízos.
  3. Registrar todos esses pontos. A organização dessas entradas e saídas, em um sistema de gestão digital, é fundamental para não se perder dados.
  4. Gerar indicadores para ajudar na tomada de decisões. Com os dados coletados, agora é o momento de analisar os pontos que precisam de melhores soluções.

Quer saber mais detalhes de como funciona uma indústria de pré-fabricados e o seu potencial de desenvolvimento em nosso país? Confira na edição especial do Papo Construtivo sobre o tema, que contou com a participação de Iria Lícia Oliva Doniak, presidente da Associação Brasileira da Construção Industrializada (ABCIC):

https://www.mapadaobra.com.br/papoconstrutivo/pre-fabricados/

 

 

 

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sábado, 20 de junho de 2020

Como escolher uma plataforma de e-commerce

Veja como escolher uma plataforma de e-commerce Para quem está começando, saber como escolher uma plataforma de e-commerce pode ser difícil. Para facilitar essa etapa da criação de uma loja virtual, vamos discutir o conceito e os modelos existentes no mercado brasileiro. O que é conhecido tecnicamente como plataforma de e-commerce é o sistema sobre […]

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quarta-feira, 17 de junho de 2020

Crédito para pequenas empresas: como preparar a sua loja?

Desde que a pandemia da Covid-19 teve início no Brasil, os lojistas de materiais de construção começaram a sentir os efeitos negativos em suas contas. Isso porque, o isolamento social está afastando os clientes das lojas, naturalmente, e muitos desses pequenos estabelecimentos não possuem canais digitais para realizar entregas em obras e reformas. Para que as lojas sobrevivam a esse período de poucas, ou quase nulas, vendas, uma das principais alternativas é recorrer ao crédito para pequenas empresas.


De acordo com Giovanni Beviláqua, doutor em Economia pela Universidade de Brasília e analista técnico do Sebrae Nacional, desde o início das medidas anunciadas pelas autoridades para conter a pandemia do Coronavírus, a equipe do Sebrae vem monitorando as notícias e as ações das Instituições Financeiras em todo Brasil para levar aos empresários de pequenos negócios informações qualificadas e úteis para enfrentar os efeito da crise com a paralisação das atividades. “Saliento que pequeno negócio no Brasil corresponde às empresas que faturam anualmente até R$ 4,8 milhões. Dentro desse conjunto, as microempresas são as que faturam anualmente até R$ 360 mil e as empresas de pequeno porte as que faturam anualmente entre R$ 360 mil e R$ 4,8 milhões. A primeira grande medida do governo foi a linha de crédito para a folha de pagamento, mas essa medida não contemplava as empresas com faturamento até R$ 360 mil, isto é, as microempresas”, conta o doutor em Economia. 

Crédito para pequenas empresas: iniciativas do Governo Federal

Um dos programas lançados pelo Governo Federal é o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), sancionado no meio de maio de 2020 pelo Presidente da República. 

De acordo com Beviláqua, esse programa é destinado a:

– Microempresas com faturamento de até R$ 360 mil por ano; e

– Pequenas empresas com faturamento anual de de R$ 360 mil a R$ 4,8 milhões.

– Para novas companhias, com menos de um ano de funcionamento, o limite do empréstimo será de até metade do capital social ou de 30% da média do faturamento mensal.

Além disso, o valor poderá ser dividido em até 36 parcelas. A taxa de juros anual máxima será igual à Taxa Selic (atualmente em 3% ao ano), acrescida de 1,25%. “As micro e pequenas empresas poderão usar os recursos obtidos para investimentos, para pagar salário dos funcionários ou para o capital de giro, com despesas como água, luz, aluguel, reposição de estoque, entre outras. O projeto proíbe o uso dos recursos para distribuição de lucros e dividendos entre os sócios do negócio”, destaca o representante do Sebrae Nacional. Ainda, de acordo com ele, desde o início da pandemia do novo Coronavírus e da crise econômica, o Banco Central liberou bilhões de dólares no mercado, “mas a maior parte desses recursos não foi repassado pelos bancos às empresas por causa do receio de inadimplência”. Cada empréstimo terá a garantia, pela União, de 85% dos recursos, com esses valores do fundo. Todas as instituições financeiras públicas e privadas autorizadas a funcionar pelo Banco Central (BC) poderão operar a linha de crédito.

 

Dicas para o pequeno empreendedor: como sobreviver a essa crise?

Diferentemente das crises que a construção civil já enfrentou, sendo a mais recente entre os anos de 2013 e 2018, essa crise que estamos passando é inédita na economia brasileira. “As empresas brasileiras, sobretudo os pequenos negócios, têm muitas dificuldades nesse momento que já refletem problemas anteriores como gestão financeira deficitária, baixo nível de reservas, entre outros. Como os setores de comércio e serviços são onde estão a maioria (cerca de 70%) dos pequenos negócios, as medidas necessárias adotadas para o combate da pandemia do Coronavírus, sobretudo o isolamento social, tiveram um impacto muito grande sobre os negócios. Portanto, se faz necessário adotar algumas medidas internas ao negócio para que as empresas possam se manter durante esse período emergencial, como negociações com fornecedores quanto a prazos de pagamentos”, afirma Beviláqua.
Vale ressaltar que a busca por negociações com bancos também foi autorizada pelo Governo Federal e podem ser procuradas pelos empresários. “O importante agora é que, apesar da crise e da emergência que estamos vivendo, as empresas tomem decisões bem ponderadas em relação a sua gestão financeira e não podemos esquecer que caso seja realmente necessário o recurso ao crédito, que ele seja feito de forma muito bem orientada e consciente”, orienta.
Para aqueles pequenos empreendedores que desejam obter mais orientações relacionadas ao crédito, vale contatar o Sebrae. “O Sebrae está disponibilizando gratuitamente um conjunto muito amplo de conteúdos de orientação e informações com apostilas, videos e outros conteúdos que podem auxiliar os empresários nesse momento em seu site”, conta o representante da entidade.

Quer dicas para manter sua loja funcionando em segurança? Confira o infográfico gratuito feito pelo Mapa da Obra: http://conteudo.mapadaobra.com.br/y4VP2BIsay

 

 

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Google para pequenas empresas

Google para pequenas empresas – Veja as opções de ferramentas As ferramentas do Google para pequenas empresas nunca foram tão procuradas como agora, neste tempo de crise. A reação normal em um momento desses é justamente intensificar as ações de marketing digital, e para isso, o Google oferece inúmeras opções para ajudar as pequenas e […]

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segunda-feira, 15 de junho de 2020

Redes sociais: passo a passo para colocar a sua loja

Para atender da melhor forma é fundamental se capacitar e buscar novos conhecimentos para entender nesses novos meios de contato, tais como: WhatsApp, Facebook, Instagram e outras redes sociais.  Com a chegada do novo coronavírus, muitos lojistas precisaram adaptar seus horários e rotinas para atender a essa demanda, mesmo mais baixa do que o normal.

Desde a definição do fechamento das lojas de materiais de construção no dia 20 de março, houve uma movimentação por parte das associações para que as mesmas fossem enquadradas como serviços essenciais à população O novo consumidor que está cada vez mais adepto à digitalização e devido ao isolamento social obrigatório, ainda mais dependente de informações que sejam provenientes de fontes confiáveis, com a necessidade da qualidade no atendimento, nos produtos e também nos serviços online.

Outro ponto importante é o aumento de vendas por meio de grandes portais e também vendas online por meio da própria loja online ou nos grandes marketplaces. O tema foi amplamente abordado durante a primeira “Live MDO: Lições da pandemia: como as lojas de materiais de construção podem alavancar seus resultados” e, de acordo com Cláudio Araújo de Lima, diretor do Sincomavi-SP, a orientação primária é fazer uma conta comercial no WhatsApp e orientar os vendedores que a utilizem, além de manter o cadastro desses clientes sempre atualizado.

Outra dica é oferecer brindes como, por exemplo, máscaras para os clientes que façam o cadastro na loja de materiais e, com isso, manter um  canal aberto. É fundamental também saber administrar as formas de comunicação. “Hoje, existem muitas possibilidades oferecidas por essas redes. É possível até fazer um link para pagamento direto pelo whatsapp”, ressaltou Cláudio. Já para Waldir Abreu, quando se fala de digitalização, é importante dar um passo atrás, ensinando mesmo para o varejo de pequeno porte: “o mais importante é focar em estar próximo ao cliente, tanto por meio de um perfil no WhatsApp e no Facebook e pensar em como estreitar esse relacionamento”, destacou durante a primeira live do Mapa da Obra.


Confira abaixo as principais redes e as respectivas ações a serem realizadas em cada uma delas:

 

Tipos de ações disponíveis pelo WhatsApp:

 

  • Campanhas de desconto;
  • Campanhas de bônus/voucher;
  • Link de pagamento próprio;
  • Horário de funcionamento;
  • Dicas úteis e simples.

 

Tipos de ações disponíveis para o Instagram:

  • Pesquisas;
  • Sorteios;
  • Vídeos rápidos do tipo Faça Você Mesmo;
  • Informar valores e especificações de produtos;
  • Horário de funcionamento.

 

Ainda de acordo com o diretor do Sincomavi-SP, é muito importante utilizar todos os recursos possíveis e disponíveis para se destacar no mercado perante a concorrência, ainda mais os pequenos lojistas de bairro e investir na capacitação dos funcionários da loja. “Aproveitar a expertise dos vendedores, aqueles que têm o dom da comunicação para a divulgação no Youtube, por exemplo. E, para finalizar, é importante divulgar os seus canais, senão ninguém vai saber onde você está”, destacou durante a live, que aconteceu no dia 13 de maio, no Facebook da Votorantim Cimentos. Acesse o link para mais atualizações e para acompanhar as próximas lives e conteúdos importantes para o setor.

Confira também como otimizar as vendas na sua loja de materiais: https://www.mapadaobra.com.br/gestao/otimizar-resultados/

 

 

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domingo, 14 de junho de 2020

Alvenaria estrutural: entenda como funciona

A alvenaria estrutural e o concreto armado são dois métodos de estrutura muito utilizados na construção civil brasileira há muito tempo e que possuem algumas similaridades. Quando se fala de alvenaria é preciso considerar que existem dois tipos diferentes: o primeiro é a parede de alvenaria estrutural, que é essencial para reforçar a estrutura da edificação. Já o segundo tipo de parede de alvenaria é o de fechamento ou vedação, que tem como função apenas a obrigação de “fechar” espaços no imóvel e não de sustentar a estrutura da edificação.


Para escolher a melhor opção para a obra, entre a alvenaria estrutural e o concreto armado, é fundamental entender os detalhes e diferenças de cada tipo, a fim de evitar problemas futuros com reparos e outros problemas causados pela execução inadequada do método construtivo, bem como pela manutenção custosa com problemas decorrentes do tempo como eflorescências, trincas e rachaduras. Além desses pontos, é preciso lembrar que o bom desempenho dessa execução depende muito da escolha de mão de obra e também da qualidade do material utilizado. De acordo com o professor Marcos Monteiro, do curso de Engenharia Civil do Instituto Mauá de Tecnologia, o principal detalhe a ser observado é que nas estruturas de concreto armado, “as alvenarias fazem a função apenas de vedação, ou seja, elas não participam do sistema resistente da edificação, que é formado pelas lajes, vigas, pilares e elementos de fundação”, ressaltou.

Entenda a função estrutural da alvenaria


Em um obra, independente se ela é comercial ou residencial, é possível realizar dois tipos de parede: de alvenaria estrutural e de vedação. Na primeira opção, ela tem função estrutural, ou seja, cabe a parede de alvenaria estrutural reforçar a própria estrutura da edificação. Os blocos para tal tipo de paredes são executados na orientação vertical. Já para o segundo caso em questão, cabe a alvenaria de vedação apenas o fechamento dos vãos da construção. “A parede de fechamento serve, basicamente, para vedar os vãos entre pilares e vigas, não tendo assim uma função estrutural”, conforme informou Eliton, do canal Faça a sua Obra, para uma matéria do Mapa da Obra.


Ou seja, não é atribuição da alvenaria de vedação apresentar nenhuma função estrutural, sendo que seu papel principal na edificação é o de vedar os espaços. Antes de tudo, no entanto, é importante deixar bem claro que uma parede estrutural não elimina a importância da parede de fechamento e vice-versa, pois cada uma delas possui uma função importante no projeto em questão.

 

Normas de especificação

A ABNT NBR 15961 – Alvenaria estrutural — Blocos de concreto define os principais requisitos exigíveis para a execução de um projeto de estruturas de alvenaria de blocos de concreto, a norma é aplicada também à análise do desempenho estrutural de elementos de alvenaria de blocos de concreto inseridos em outros sistemas estruturais. O projeto de uma estrutura de alvenaria precisa ser elaborado levando em consideração diversos fatores, como o ambiente onde a alvenaria estrutural será inserida e o custo-benefício ao escolher a solução. Também é fundamental adotar o sistema estrutural adequado à função desejada para a edificação e ações compatíveis e representativas; além do dimensionamento e verificação de todos os elementos estruturais presentes; especificação de materiais adequados e de acordo com os dimensionamentos efetuados; procedimentos de controle para o projeto desde a sua execução até a manutenção no pós-obra.

 

Vedação com tijolos ou drywall: qual a melhor opção? Confira:  https://www.mapadaobra.com.br/capacitacao/vedacao-drywall/

 

 

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quinta-feira, 11 de junho de 2020

Conheça as estratégias para a loja não parar na quarentena

Desde março deste ano, o lojista de materiais de construção vive uma fase de extrema incerteza por conta da Covid-19. Após um grande esforço das entidades, ficou definido por decreto que as lojas poderiam permanecer abertas por se tratarem de serviços essenciais, sendo um grande avanço para a classe. Porém, mesmo assim, em algumas cidades o varejo de materiais de construção não é considerado um serviço essencial, obrigando o lojista a pensar em soluções tecnológicas.  

Alexandre Suguiura, associado ao Sincomavi-SP e diretor do Depósito de Materiais para Construção Irmãos Suguiura Ltda, localizado em São Paulo, por exemplo, conta que a loja está em funcionamento, mas que ficaram fechados durante 10 dias (de 20 à 29/03/2020). Depois do período, conseguiu reabrir com a autorização das autoridades. “Reabrimos com os devidos cuidados para a nossa equipe e visitantes nos nossos estabelecimentos”, relembra. Além disso, ele conta como foi fundamental trabalhar novas estratégias de mercado para atingir os clientes nesse período. “Nossa estratégia foi trabalhar melhor o telefone/WhatsApp/site, a fim de gerar comodidade para nossos clientes”, destaca.

Confira abaixo algumas estratégias para colocar em prática durante e depois da quarentena:

– Adequação na rotina de trabalho e funcionamento da loja considerando o período de pandemia e as novas necessidades;

– Oferecer gratuitamente material de higienização tanto do público quanto funcionários como uma medida essencial;

– Manutenção das contas e do relacionamento com fornecedores;

Estreitamento do relacionamento com o público consumidor;

Organização de pendências, do estoque e também do caixa;

Atualização e capacitação com relação aos meios digitais e redes sociais;

– Colocar avisos e prestar orientações com relação ao contágio e prevenção da Covid-19.

 

Outra dica muito importante para não parar a loja na quarentena e se preparar para aplicar as vendas no e-commerce é ficar sempre atento às tendências de mercado e buscar sempre se atualizar com dicas, informações sobre os produtos vendidos na loja e conteúdos relevantes para o setor da construção civil. Além disso, conhecer as principais redes sociais em alta e aprender como utilizá-las da melhor maneira possível para atrair consumidores e aumentar as vendas na loja, é fundamental para um bom desempenho dos vendedores.

Lições da pandemia: como fazer a diferença

Uma das lições mais importantes que os empresários e pequenos lojistas de material de construção estão aprendendo durante essa quarentena é a necessidade de estreitar os laços com o público da loja, seja através das redes sociais, de ferramentas como o WhatsApp, ou de um contato mais próximo por telefone. É muito importante ter em mente que pequenas ações podem  fazer a diferença em meio a esse momento de incertezas vivenciado no mundo inteiro.

Além disso, outra lição a se tirar de toda essa situação de crise é que é muito importante entender de que forma a sua empresa quer se posicionar perante o  mercado.  Recentemente, a Votorantim Cimentos lançou o VC Ajuda, um portal voltado para divulgação de informações e estratégias para que o lojista possa implementar em sua loja de maneira simples e obter bons resultados durante a quarentena e depois que ela passar. Acesse e confira: https://vcajuda.com.br/ .

Veja também algumas dicas para organizar o estoque da loja e aproveitar ao máximo cada m² entendendo o valor de cada espaço:

https://www.mapadaobra.com.br/gestao/gerenciar-estoque/

 

 

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quarta-feira, 10 de junho de 2020

Descubra como implementar o comércio eletrônico para sua loja

As lojas de materiais de construção ainda estão engatinhando no quesito inovação e tecnologia, principalmente, as pequenas lojas de bairros. Porém, o surgimento do novo Coronavírus tem levado os lojistas a repensarem nos seus modelos de negócios e implementar novas formas de vender seus produtos, seja por meio de vendas via e-commerce, redes sociais ou, até mesmo, via ferramentas como o  WhatsApp.

Enquanto uma loja física depende de diversos fatores como ambiente físico, localização, infraestrutura, layout da loja e divulgação para ser notada, o comércio eletrônico é uma oportunidade de disponibilizar produtos para os milhões de internautas brasileiros que circulam diariamente pelo ambiente online.  E-commerce nada mais é do que uma loja virtual que disponibiliza um catálogo de produtos e um processo de vendas integrado com o estoque, possibilitando várias formas de pagamento, tudo por meio da internet, além de possuir várias outras funcionalidades que proporcionam mais conforto para a compra do consumidor.

Para Flávia Pini, CMO da HiPartners Capital & Work, o varejo certamente foi o mercado mais afetado diante da pandemia que fez muitos projetos de transformação digital saírem do papel pela necessidade de encontrar meios de não reduzir o faturamento a zero. “O e-commerce protagonizou e, para aqueles que já estavam com a operação de pé, puderam amargar menos prejuízos e ainda atrair novos clientes para o canal e logo para a marca”, destaca. As possibilidades de vendas por meio de uma loja online são infinitas, chegar ao cliente a um custo menor – quando comparadas aos custos de manutenção das  tradicionais lojas físicas – é uma das vantagens de se vender utilizando da internet.

 

Planejamento e capacitação para o comércio eletrônico

Entre as principais dificuldades para o lojista que vai iniciar as vendas no ambiente online não está necessariamente na escolha da plataforma e sim nas demais tarefas do dia a dia, tais como a gestão operacional e também a logística. Por isso, é muito importante que o lojista de materiais de construção e também os funcionários façam cursos de capacitação voltados para o tema a fim de estarem familiarizados com esse tipo de tecnologia.

Para  Fernando Rocha, especialista em branding e também Gestor na Caixa Econômica Federal, o lojista precisa ter condições de investimento na criação de tudo o que um e-commerce exige, na contratação de pessoas necessárias para esta demanda e na organização da logística de forma adequada, com isso, os desafios estarão na conquista do público a realizar a compra online diante de um mercado repleto de opções e muito conectado a pesquisa de preço do produto. “Ou seja, ele terá que criar estratégias de atração do público voltado a preço de venda e opções”, ressalta.

Para a CMO, a adaptação está travestida de reinvenção – em repensar os modelos/canais tradicionais de venda e conseguir garantir receita. “Além disso, ter estratégias não só voltadas à venda, mas também à marca são extremamente valiosas para combater o vírus nas companhias”, salienta. Exemplos como Magazine Luiza, que abriu um novo canal para que autônomos pudessem vender seus produtos, e o Mercado Livre, que anunciou que não cobrará comissão de lojistas que oferecem itens de primeira necessidade dentro de sua plataforma, têm resultados de ambos os lados: gerando mais negócios mesmo que abrindo mão temporariamente de uma fatia do lucro, mas, principalmente, transmitindo a imagem de empresa parceira, engajada e combatente ao Coronavírus.

 

LGPD e segurança nas vendas online

Abrir um e-commerce, seja ele uma loja para venda online de materiais de construção ou de outro nicho, é praticamente a mesma coisa que montar um negócio do zero no varejo tradicional. A principal diferença entre os dois modelos de negócio é o meio que os clientes utilizarão para ter acesso aos produtos/serviços que estão à venda, por isso é fundamental que seja feito um planejamento prévio bem como ter acesso a fornecedores de confiança para garantir o sucesso da empreitada.

Se o lojista já dispõe de um comércio com ponto fixo é bem provável que ele já tenha, pelo menos em base, um planejamento, e com isso o processo torna-se mais fácil, já que ele pode apenas adaptar esse modelo para o ambiente digital, do que para aquele empreendedor que está começando literalmente do zero e queira já iniciar as operações estritamente no modelo online.

Além disso, é muito importante estar atento aos problemas que costumam ocorrer com mais frequência no caso das lojas virtuais, como clonagem da página da loja, a invasão de sistemas e, por consequência, o acesso a informações sigilosas dos clientes, o que pode ocasionar diversos problemas jurídicos da loja. Uma maneira de evitar problemas de segurança é a certificação do site, além de outras medidas de segurança já acessíveis ao empreendedor na internet. Também é importante levar em consideração as orientações da nova LGPD – Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, Lei nº 13.709/2018, que está em processo de implementação em todo o país e que será responsável pela regulamentação das atividades de tratamento de dados pessoais, também alterando os artigos 7º e 16º do Marco Civil da Internet.

 

Confira alguns cases de sucesso em vendas de materiais de construção via e-commerce:

https://www.mapadaobra.com.br/negocios/vendas-online/

 

 

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terça-feira, 9 de junho de 2020

Como se diferenciar da concorrência na crise?

Entre os temas mais abordados na maioria das lives e falas de especialistas sobre a situação atual da construção civil e do varejo de materiais está a necessidade desse segmento se adaptar às muitas mudanças que estão ocorrendo em meio a crise em nosso país e em nossa sociedade como um todo.

As pessoas estão cada vez mais preocupadas com o conjunto que inclui qualidade do atendimento, qualidade do produto e experiência de compra. Esses três pontos formam uma tríade que é indispensável para o lojista de materiais de construção que quer se destacar não só no período de quarentena, mas também depois dele.

A situação não está nada fácil para os pequenos empresários que se viram diante de uma crise que afetou diretamente os negócios e, consequentemente, as vendas, uma vez que não há mais tanta circulação de pessoas e nem dinheiro girando na economia como antigamente. Diante desse cenário, o lojista precisa se adaptar a uma situação que é completamente nova e que envolve muitos fatores e exige mudanças tanto a nível micro quanto a nível macro.

Confira abaixo as principais dicas para se destacar da concorrência:

Para Alexandre Suguiura, associado ao Sincomavi-SP e diretor do Depósito de Materiais para Construção Irmãos Suguiura Ltda, o fator fundamental para se destacar nesse momento de crise é trabalhar de forma justa e correta, sempre respeitando o cliente.

– Organize o seu estoque;

– Ofereça produtos de qualidade;

– Tenha bons fornecedores;

– Organize a sua logística;

– Mantenha uma base de cadastro atualizada;

– Tenha um bom relacionamento mesmo após a venda;

– Mantenha-se sempre atualizado sobre produtos e o mercado;

– Seja ativo nas principais redes sociais da internet atualmente.

Outro ponto muito importante é conhecer o perfil do cliente à quem se está vendendo, suas necessidades e sonhos. Entender como gerenciar esse processo de maneira eficiente pode trazer ótimos resultados para a loja, bem como um grande aprendizado para o setor do varejo de materiais de construção. “Normalmente, os clientes são leais à marcas e lojas, principalmente, nas lojas de bairros onde sabemos os nomes dos clientes e o relacionamento vai além do comercial”, esclarece.

Capacitação e investimento em marketing

A capacitação e o investimento em marketing e divulgação também não podem ser esquecidos nesse meio tempo. É preciso focar todos os esforços no treinamento da equipe e utilizar todos os recursos disponíveis em favor da loja; as vendas pelo WhatsApp são um grande exemplo de como é possível atender o cliente à distância e sem perder a qualidade, além de estreitar esses laços com ele. Douglas Basílio Torres, proprietário do Depósito de Materiais de Construção Torres, durante a quarentena está utilizando a ferramenta para manter contato com os clientes. “Começamos a fazer venda pelo WhatsApp dando facilidade para o cliente ficar em casa e isso ajudou bastante. Nisso, eu já uso o contato dele para mandar novos produtos, dicas e promoções para os clientes também”, orienta.

Outro ponto que não pode ser esquecido, principalmente, nesse momento de incertezas, é a necessidade de escutar o cliente e ficar atento ao que está acontecendo no mercado, pois são essas lojas que estão tendo bons resultados durante a quarentena. Aqueles que se destacam são os lojistas de material de construção, gestores e vendedores que realmente estão preocupados com o papel deles no ambiente em que estão inseridos, seja um bairro ou uma cidade, dependendo do alcance da loja é que vão se diferenciar durante a pandemia. Ainda, de acordo com as fontes consultadas, é preciso pensar em como as lojas de materiais de construção podem fazer a diferença para a sociedade em meio a uma crise sem precedentes.

 

Quer mais dicas para se destacar? Confira os materiais exclusivos do VC Ajuda:

https://vcajuda.com.br/sou-um-varejo

 

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Ações da Caixa Econômica Federal para pessoa física e jurídica

Pensando em formas de minimizar as consequências negativas para a economia, causadas pelo novo Coronavírus, e que afetou todos os setores, incluindo o mercado imobiliário e a construção civil, a Caixa Econômica Federal (CEF) decidiu implementar algumas medidas que possam auxiliar os empresários e as construtoras a passarem por essa fase difícil de maneira menos drástica.


De acordo com Ana Maria Castelo, coordenadora de Projetos da Construção da FGV/IBRE (Instituto Brasileiro de Economia), as ações que vieram foram mais no sentido de aliviar a situação de quem comprou, tanto das empresas que estão com obras em andamento quanto das famílias, permitindo a postergação de pagamentos. “Para quem quer comprar um imóvel a situação é diferente, porque aí você tem que avaliar suas condições: se não perdeu emprego ou se está com o salário suspenso, e mesmo se você manteve o emprego, você vai pensar duas vezes se é o momento”, destacou a especialista.


O pacote anunciado pela Caixa Econômica Federal no mês de abril de 2020 é uma iniciativa que tem duração curta, de apenas 60 dias, e inclui incorporadoras que demonstrarem e informarem seu interesse diretamente à instituição financeira. Além disso, a Caixa também teve medidas implementadas com foco em auxiliar as construtoras e incorporadoras nesse momento delicado da economia.

 

Confira abaixo as cinco principais medidas destinadas à Pessoa Jurídica:

1 – Pausa de 90 dias no pagamento das prestações;

2 – Inclusão do valor do terreno doado pelo Poder Público como contrapartida da pessoa física;

3 – Ajustes nos planos de vendas dos empreendimentos;

4 – Prorrogação da validade das Avaliações (Engenharia, Jurídico, Risco de Crédito, Valor Unidades e Cláusula Suspensiva);

5 – Liberação de parcelas das obras sem vistoria física nas operações FGTS e SBPE.

*** Todas as alternativas acima estão sujeitas à avaliação do cliente na Caixa.

Lembrando ainda que, em conformidade com os termos estipulados pela Caixa, os clientes terão seis meses de carência para o pagamento da primeira prestação.

Confira também as novas medidas do banco para pessoa física frente à pandemia mundial, que devem auxiliar nas vendas de imóveis:

  •  Prazo de carência de 180 dias em novos contratos;
  • Pagamento parcial dos encargos por 90 dias;
  • Liberação de até duas parcelas na construção individual sem vistoria;
  • Negociação de contratos em atraso de 61 dias a 180 dias, com incorporação de encargos e pausa concomitante;
  • Para o cliente que utiliza a conta vinculada do FGTS de pagamento de parte da prestação e de pausar da parcela não coberta pelo FGTS por 90 dias;
  • Entrevistas com o cliente por meio de canais eletrônicos e digitais;
  •  Reavaliação por mais 60 dias das análises de risco de crédito vencidas desde o dia 16 de março.

A condição é válida para financiamentos tanto de imóveis comerciais e também imóveis para uso individual. Ainda, de acordo com dados divulgados pela própria instituição,  aproximadamente 1,2 de empregos serão preservados e 5,5 milhões de famílias beneficiadas através das ações. Por meio dessas iniciativas, a expectativa é trazer fôlego para o mercado imobiliário em tempos de pandemia. 

Campanha Bem Morar e suspensão na habitação


Recentemente, também foi divulgado pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) em conjunto com a Associação Brasileira das Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), a campanha “Vem Morar”, onde as empresas concedem aos seus clientes um benefício mínimo de R$ 3 mil reais, através de um desconto no valor do imóvel ou, por exemplo, de pagamento pelas empresas de parcelas do condomínio.


Em atualização às medidas pré-estabelecidas pela instituição, a assessoria de imprensa da Caixa Econômica Federal divulgou ao Mapa da Obra, recentemente, a suspensão do pagamento do contrato habitacional a partir do mês de maio e a amplificação da suspensão da habitação para um período de 120 dias para clientes pessoa física que já fizeram a solicitação temporária de 90 dias no financiamento habitacional. Já para a pessoa jurídica, para os clientes que já solicitaram a pausa de 90 dias, podem fazer o pedido de complementação a fim de totalizar 120 dias. Para o presidente da CAIXA, Pedro Duarte Guimarães, “ao estender a pausa na prestação do contrato habitacional para quatro meses, o banco oferece às pessoas e empresas a oportunidade de reprogramar seu orçamento diante das dificuldades que vêm enfrentando nesse período”, informa à assessoria.


Em contrapartida, Ana Maria Castelo conta que na própria contratação de financiamento é possível perceber a mudança de ritmo. “Por mais que haja essa preocupação em criar condições favoráveis”, complementa. Ainda, de acordo com especialista, a situação hoje não é favorável para compra porque as pessoas estão mais inseguras. Um percentual muito pequeno não foi afetado e está tranquilo. “Mesmo quem está nessa situação, comprar um imóvel completamente online – devido ao isolamento social – é uma situação mais difícil”. ressalta. “É difícil a gente imaginar que o mercado continuará do jeito que estava”, complementa.

 

Confira também as principais características da habitação social: https://www.mapadaobra.com.br/negocios/habitacao-social/

 

 

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domingo, 7 de junho de 2020

Norma Comentada: Confira as normas relacionadas às estruturas de concreto

O concreto é um dos insumos básicos mais utilizado na construção civil. Isso porque, a maioria das estruturas de concreto das obras, como fundações, pilares, lajes e vigas, necessitam deste elemento para serem concebidas juntamente com o aço. Existem, no entanto, diferentes tipos de concreto e de estruturas, que são avaliadas pelos engenheiros e projetistas no momento de definição do projeto estrutural da obra.
A avaliação destes profissionais conta com a análise de questões técnicas, como a sondagem do solo ao identificar a melhor solução em termos de fundação, e também com a análise de viabilidade econômica, onde são realizados estudos comparativos financeiros. E, logo após a definição do projeto estrutural, para garantir a segurança na projeção e execução destas estruturas, deve-se seguir as normas relacionadas. A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é responsável pela concepção de diversas normas quando o assunto é construção civil.

Normas das estruturas de concreto

Confira as principais características de 4 normas técnicas relacionadas ao concreto que não podem ficar de fora dos itens de estudo das obras atuais:

1- ABNT NBR 6118:2014 – Estruturas de Concreto Armado – Procedimento:  Considerada uma das normas mais importantes quando se trata dos requisitos básicos exigíveis para projetos de estrutura de concreto, a NBR 6118 tem como objetivo principal garantir a qualidade, eficiência e durabilidade das estruturas a partir dos projetos da construção civil. O conhecimento da NBR 6118 é obrigatório por abordar análises imprescindíveis para a qualidade da estrutura, como, por exemplo, a classe de agressividade do ambiente de exposição, estabelecendo parâmetros mínimos para o concreto, com objetivo de mitigar os riscos de deterioração ao longo do tempo. A norma também inclui outras determinações para promover a durabilidade da estrutura de concreto armado como um todo, como por exemplo, o cobrimento das armaduras de acordo com o elemento estrutural e agressividade do meio.
Além dos aspectos relacionados a qualidade do concreto, a NBR 6118 também aborda de forma profunda, todo o processo de análise estrutural que deve ser realizado na concepção dos elementos estruturais de uma edificação.
No que diz respeito aos procedimentos para a execução de estruturas de concreto, a NBR 14931:2004 também apresenta destaques importantes para garantir que seja obtido o resultado final adequado.

2- ABNT NBR 16697:2018 – Cimento Portland – Requisitos: Uma das normas mais recentes é a NBR 16697, que traz especificações pertinentes à classificação dos cimentos. Um dos destaques desta norma é a unificação das oito normas de especificação em documento único, ou seja, a ABNT NBR 16697 em substituição às normas de Cimento Portland Comum (ABNT NBR 5732); Cimento Portland Composto (ABNT NBR 11578); Cimento Portland de Alto Forno (ABNT NBR 5735); Cimento Portland Pozolânico (ABNT NBR 5736); Cimento Portland de Alta Resistência Inicial (ABNT NBR 5733); Cimento Portland Resistente a Sulfatos (ABNT NBR 5737); Cimento Portland de Baixo Calor de Hidratação (ABNT NBR 13116) e Cimento Portland Branco (ABNT NBR 12989).

3- ABNT NBR 5738:2015 – Concreto – Procedimento para moldagem e cura de corpos de prova e ABNT 5739:2018 – Concreto – Ensaio de compressão em corpos de prova cilíndricos: Para garantir que o processo de moldagem e cura de corpos de prova seja realizado de forma correta é preciso seguir a NBR 5738. Bastante conhecida pelo mercado, ela estabelece exatamente o procedimento de moldagem para a obtenção dos corpos de prova, incluindo as dimensões determinadas para o molde, o tipo de adensamento e sua execução, e também como deve ser realizado o transporte para posterior ensaio de resistência à compressão do produto fornecido. Já a NBR 5739, é responsável por garantir a qualidade e assertividade do ensaio de compressão nestes corpos de prova.

4- ABNT NBR 9062:2017 – Projeto e execução de estruturas de concreto pré-moldado: As estruturas de concreto pré-moldados representam um avanço na produtividade das obras brasileiras. Isso porque, o processo de pré-moldagem reduz o tempo na obra e aumenta, na maioria das vezes, a qualidade das peças por conta da padronização. Para tratar destes elementos, foi criada a NBR 9062, que estabelece os requisitos para o projeto, execução e o controle das estruturas de concreto pré-moldado, armado ou protendido.

 

Quer saber mais sobre as normas técnicas referentes ao concreto? Baixe gratuitamente o e-book “Norma Comentada” e confira detalhes de 6 normas: http://conteudo.mapadaobra.com.br/Dx5ol0zFs8

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quarta-feira, 3 de junho de 2020

Como encontrar uma boa ideia de negócio

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Como perder o medo de abrir um negócio

Como perder o medo de abrir um negócio próprio Saber como perder o medo de abrir um negócio pode ser o primeiro passo para que você possa liberar o potencial da mulher empreendedora que existe dentro de você. Para muita gente, a possibilidade de começar um negócio próprio é um daqueles sonhos que nunca se […]

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terça-feira, 2 de junho de 2020

Melhores negócios para montar em casa

Melhores negócios para montar em casa Nosso assunto de hoje são os melhores negócios para montar em casa, já que muita gente vem escolhendo esta alternativa como forma de complementar a renda e também seu próprio negócio. Com a crise econômica e a onda de desemprego que se abateu sobre o país, muita gente resolveu […]

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