quinta-feira, 9 de janeiro de 2020

Pré-moldados de concreto: descubra as vantagens

Os pré-moldados de concreto são elementos estruturais, como vigas, pilares, lajes, contravigas etc., moldados previamente e fora do local de utilização definitiva, diferente das peças moldadas in loco, cuja fabricação é realizada diretamente no canteiro.

Tendo em vista que a construção civil necessita de cada vez mais rapidez e produtividade para todos os tipos de construções, esses elementos se tornam a melhor escolha, uma vez que promovem agilidade durante a execução e mais homogeneidade dos resultados.

Em parceria com o engenheiro Leonardo Menezes, diretor da Consciente Construtora, selecionamos algumas vantagens que serão decisivas na hora de você escolher seus pré-moldados de concreto são elementos ideais para a sua obra.

Obra mais racionalizada

Quando você escolhe produzir os elementos in loco diretamente nas lajes, existem duas opções: ou são encomendadas inúmeras betoneiras com concreto usinado ou destina-se grande parte do canteiro de obras para armazenar todos os materiais que vão dar vida a esses elementos (água, areia, cimento e pedras etc.). Consequentemente, esse processo gera mais resíduo, além de necessitar de mais mão-de-obra.

Os pré-moldados reduzem esse trabalho e proporcionam uma obra mais limpa e racionalizada, uma vez que já estão prontos para aplicação e não tomam esse grande espaço no canteiro. Ou seja, apesar de precisarem de um investimento inicial maior do que a construção convencional, ao longo da obra refletem em economia para a construtora.

Cronograma assertivo

Os pré-moldados também proporcionam planejamento mais assertivo nas obras. “Com a utilização desses elementos é possível programar o seu trabalho de acordo com o seu planejamento. Por exemplo, se você já sabe que semana que vem será realizada a etapa da construção do pavimento, já pode começar a realizar essas peças necessárias para essa etapa com certa antecedência”, comenta Leonardo.

Com essa programação, dificilmente a obra sofre com atrasos decorrentes de imprevistos com a produção dos moldados in loco, e é entregue dentro do cronograma planejado.

Velocidade na execução

A alta produtividade é o desafio – e o sonho – de todos os profissionais da construção e essa é a maior vantagem que os elementos pré-moldados apresenta. Não é à toa que, segundo Leonardo, eles são a escolha para obras de supermercado, shoppings, atacadões e outras obras de grande porte. “Quanto mais rápida a construção desses empreendimentos termina, o retorno das vendas é maior”.

 

 

Veja alguns modelos de pré-moldados para fornos e lareiras

https://www.mapadaobra.com.br/negocios/modelos-pre-moldados-para-fornos-e-lareiras/

 

 

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quarta-feira, 8 de janeiro de 2020

Passo a passo: como construir escadas

A construção de uma escada adequada passa, inicialmente, pela definição de seu projeto. As escadas podem ser executadas com materiais, como: concreto, alvenaria, madeira ou elementos pré-moldados. Para se construir uma escada tanto em ambientes internos quanto em ambientes externos, é preciso ter conhecimentos técnicos específicos para cada aplicação.

De acordo com Marcos Monteiro, docente do curso de engenharia civil do Instituto Mauá de Tecnologia, a execução deverá obedecer às especificações do projeto estrutural, obedecendo a seguinte sequência:

 

  • Marcação da escada (locação da escada no espaço em que a ela foi destinado);
  • Preparação e montagem das formas de madeira;
  • Posicionamento das armaduras;
  • Concretagem e cura do concreto;
  • Por fim, a desforma.

 

“Depois disso, inicia-se o revestimento da escada, conforme especificações do projeto arquitetônico” destaca. Já as escadas de concreto armado, para serem executadas, vão utilizar os materiais componentes do restante da estrutura: madeira para formas e escoramentos, aço e concreto.

A arquitetura, além de definir o tipo de escada a ser construído e os materiais de acabamento, deverá definir a geometria da escada: projeção em planta, número de degraus, posição dos patamares, dimensões dos espelhos (alturas) e pisos dos degraus, altura livre entre o piso do degrau e o pavimento superior, garantindo o conforto no uso da escada. “Definidas essas características, caberá ao projetista estrutural definir o modelo estrutural da escada: pontos de apoio, vãos, carregamentos e, a partir daí, dimensionar a armadura necessária e detalhar os ferros, especificando o diâmetro e espaçamento das armaduras, dobras, quantidades etc.”, orienta.

Seja ela de qual material for, é necessário utilizar produtos de qualidade e também os equipamentos de segurança na hora de construí-la, além de atentar-se para o dimensionamento correto indicado em projeto para evitar possíveis erros, principalmente, na altura dos degraus que deve ser calculada para chegar a aproximadamente 18 cm. Este cálculo, no entanto, é simples. Por exemplo, para se chegar a uma escada com 250 cm de altura com 14 degraus, é só dividir 250/14 = 17,85. Assim, é possível se chegar a altura correta de cada degrau. Já para calcular a profundidade do piso, é preciso ter um valor estipulado.

Descubra aqui como fazer o cálculo. 

 

O acabamento é o último passo e é possível optar por materiais como madeira, pedras ou vidro. O ideal é optar por materiais antiderrapantes a fim de evitar acidentes.

Para o projeto da geometria da escada, deve-se respeitar a relação ergonômica entre o piso e o espelho para cada degrau, largura mínima conforme o fluxo de pessoas e outras especificações que podem ser encontradas na NBR 9050 – Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Já, para o projeto estrutural das escadas, são utilizadas as normas de projetos de estruturas NBR 6118 – Projeto de estruturas de concreto e NBR 6120 – Cargas para o cálculo de estruturas de edificações.

 

Quer saber mais sobre a NBR 6118? O Mapa da Obra fez uma reportagem especial explicando seus principais requisitos:

https://www.mapadaobra.com.br/inovacao/norma-comentada-abnt-nbr-6118/?doing_wp_cron=1572462182.7348420619964599609375

 

 

 

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terça-feira, 7 de janeiro de 2020

Conheça a Verdera: marca de coprocessamento da Votorantim Cimentos

Destinar resíduos que não podem ser reciclados e/ou reutilizados preservando o meio ambiente fica mais fácil por meio do coprocessamento. A alternativa – que usa os resíduos como substituto de combustível e matérias-primas não-renováveis, que são usadas na fabricação de cimento – promove uma solução sustentável e é estimulada pela  Política Nacional dos Resíduos Sólidos (Lei 12.305/10).

Pioneira nesta tecnologia no Brasil, atualmente a  Votorantim Cimentos  conta com 14 fábricas aptas a coprocessar em todo o território nacional, atuando desde 1991.  Atualmente no Brasil, são 14 fábricas utilizando o processo de coprocessamento e o primeiro resíduo a ser implementado pela Votorantim Cimentos neste processo, foi o pneu. Inicialmente o resíduo usado era o pneu e desde então, a companhia vem buscando novos materiais que possam substituir o coque de petróleo em seus fornos de fabricação do cimento.

Nos últimos anos, foram  investidos R$ 300 milhões em coprocessamento, que inclui a aquisição de novos equipamentos; desenvolvimento de fornecedores e clientes controle de qualidade de novos insumos; e mudanças nos processos de produção. Para os próximos cinco anos, a previsão da empresa é destinar mais cerca de R$ 370 milhões nessa unidade de negócios.

 

Por que o coprocessamento é tão importante?

Além de todas as vantagens técnicas, os fornos de cimento também têm capacidade para destruir, de maneira altamente segura, grandes volumes de resíduos sólidos. Durante o processo, não há criação de efluentes sólidos ou líquidos, nem mesmo cinzas,  uma vez que elas são  acrescentadas ao clínquer sem modificar as  propriedades do cimento. Assim, vários materiais podem ser coprocessados, como graxas, plásticos, resíduos siderúrgicos, óleos usados, resinas, colas, plásticos, tintas, serragens, restos vegetais e animais, solos contaminados, madeiras contaminadas, pneus e lodos de estações de tratamento de esgoto – tudo isso sem gerar novos passivos ambientais, que são danos causados ao meio ambiente provocados por empresas durante suas atividades comerciais e/ou produtivas. Pensando nisto, a Votorantim Cimentos lançou uma nova frente de negócios chamada Verdera que oferece soluções personalizadas para empresas. Confira:

 

Padrões normativos

É importante destacar que, para a indústria atender aos padrões de emissões especificados pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) é recomendado que a fábrica apresente todas as condições necessárias para a queima de resíduos em fornos de clínquer. Os fornos de cimento precisam ser monitorados 24 horas/dia por sistemas automatizados e por funcionários qualificados para a função, além da necessidade de redobrar a atenção no processo – e a empresa precisa dar todas as condições de segurança e organizar palestras a respeito. Também é importante salientar que o coprocessamento está contemplado no texto da Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº 12305/2011) como uma alternativa ambientalmente adequada de gestão de resíduos. Essa lei estabelece que os resíduos não podem ser tratados como rejeitos até que sejam esgotadas todas as possibilidades de reaproveitamento.

 

Legislação Vigente

  • Resolução CONAMA n° 264/99 – dispõe sobre o licenciamento de fornos rotativos de produção de clínquer para atividade de coprocessamento de resíduos;
  • Resolução CONAMA n° 316/2002 – dispõe sobre procedimentos e critérios para o funcionamento de sistemas de tratamento térmico de resíduos;
  • Resolução CONSEMA n° 002/2000 – dispõe sobre o coprocessamento de resíduos em fornos de clínquer;

Fonte: ABCP

 

Quer saber mais sobre coprocessamento? Entenda como esse processo funciona:

https://www.mapadaobra.com.br/negocios/coprocessamento-sustentabilidade-e-estrategia/

 

 

 

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segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

Como contratar o serviço de concreto para laje

Umas das dificuldades na hora de se fazer uma laje é entender qual o tipo de traço do concreto e que tipos de materiais são necessários para que o serviço seja executado da maneira correta e eficiente. Para auxiliar nesta questão, a engenharia conta com algumas normas de referência a depender do serviço. O objetivo da norma ABNT NBR 6118:2003 – Estrutura de Concreto Armado – Procedimento, uma das mais adequadas para as estruturas de concreto, é definir os principais requisitos para elaborar o projeto de estruturas de concreto simples, armado, protendido e outros sistemas construtivos, entre eles, a concretagem de lajes. Além disso, ela estabelece os requisitos gerais a serem atendidos pelo projeto como um todo, bem como os requisitos específicos relativos a cada uma de suas etapas.

Por se tratar de um elemento estrutural, a laje tem uma superfície que fica muito exposta ao ar e às intempéries – mesmo depois da concretagem – por isso é muito importante que a execução e manutenção de cura seja feita da maneira correta. Também é fundamental manter a planicidade para que sejam evitados acúmulo de água durante a execução. Outro ponto é realizar a impermeabilização das lajes expostas a fim de evitar problemas como infiltração e corrosão de armaduras.

Ainda, de acordo com a norma, é fundamental que seja requerida uma avaliação de conformidade do projeto. Ela deve ser realizada por um profissional habilitado e registrada em documento específico antes da fase de construção e, preferencialmente, concomitante com a fase de projeto para que assim os resultados sejam efetivos, satisfatórios e corrigidos, quando necessário.

Outro ponto importante para que a concretagem de laje saia de acordo com o planejado em projeto é a escolha de um concreto de qualidade.

 

Como contratar concreteira: o contrato

Para Marcos Monteiro, docente do curso de Engenharia Civil do Instituto Mauá de Tecnologia, o contrato de prestação de serviços deve conter todas as informações necessárias para um adequado fornecimento, dentre elas:

 

– Características do concreto a ser fornecido: resistência, relação água/cimento, módulo de elasticidade, “slump”, granulometria do agregado graúdo, entre outras;

 

– Período de fornecimento;

 

– Dados da obra e condições de recebimento;

 

– Necessidade de bombeamento;

 

– Preços e condições de reajuste;

 

– Responsabilidades na detecção de fornecimento não-conforme.

 

Quanto ao processo executivo, ele destaca que as lajes podem ser divididas em lajes moldadas “in loco”, que são aquelas em que todo o concreto componente é aplicado na obra, e lajes pré-moldadas, em que alguns elementos da laje são produzidos fora do local da aplicação e depois de posicionados, são solidarizados por uma camada de concreto.

Como garantir a qualidade do concreto

Para se garantir a qualidade do concreto é fundamental realizar os ensaios de durabilidade de estrutura de acordo com o nível de agressividade definido pelo projetista estrutural bem como os parâmetros mínimos exigidos em norma. Para isso, os ensaios e testes de slump devem ser realizados tanto in loco quanto em laboratório. Já a norma ABNT NBR 14931 – Execução de estruturas de concreto – Procedimento estabelece alguns requisitos para a execução de estruturas de concreto. Nas especificações de projeto é fundamental que sejam apresentadas todas as informações relevantes e também todos os pré-requisitos técnicos para que a estrutura de concreto seja executada, de acordo com o estabelecido na seção 5 da ABNT NBR 6118.

Tais especificações devem levar em consideração as normas nacionais e peculiaridades do local da obra, respeitando os aspectos como instalações, ações sobre a estrutura (como vento e teor de agressividade), condições ambientais e segurança. Para garantir a entrega de um concreto de qualidade para concretar lajes, é fundamental seguir alguns pontos como, por exemplo, contratar profissionais e um serviço de concretagem de qualidade que ofereça serviços como testes com laboratórios terceiros a fim de validar a qualidade do concreto que está sendo oferecido.

 

A Engemix, por exemplo, é uma referência em concretos para diversas aplicações. Quer saber mais? Acesse:

https://www.engemix.com.br/solicite-um-orcamento/#

 

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domingo, 5 de janeiro de 2020

Tipos de argamassas: entenda as diferenças

Por Nathalia Lopes

 

A argamassa é primordial para qualquer tipo de construção. Composta por uma mistura de cimento, areia e aditivos químicos, ela pode ser utilizada para o assentamento de tijolos e blocos, impermeabilização e regularização de superfícies, ou para dar acabamento às superfícies, seja ele texturizado, áspero ou liso.

Para qualificar a sua aplicação, seja qual for ela, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) estabelece parâmetros normativos para algumas propriedades do material – como trabalhabilidade, retenção de água, teor de ar incorporado e resistência de aderência, por exemplo.

O ideal é que quando ela estiver em estado plástico, apresentará boa trabalhabilidade e capacidade de retenção de água adequada para garantir a hidratação do cimento, enquanto em estado endurecido deve apresentar boa resistência de aderência ou ao cisalhamento e boa resiliência.

 

Aplicações dos tipos de argamassas

Para contemplar todas as aplicações possíveis, existem inúmeros tipos de argamassas. Para Lucas Harb, gerente de Desenvolvimento Técnico da Votorantim Cimentos, você deve responder duas perguntas antes de escolher o tipo ideal: qual o tipo de revestimento? Qual o tamanho do revestimento?

As principais utilizadas atualmente no mercado da construção são: argamassa colante, argamassa de grauteamento, argamassa de assentamento, argamassa de revestimento e argamassa para pisos.

Conheça um pouco sobre cada um desses tipos e para quais aplicações essas argamassas são direcionadas, respectivamente.

 

  • Argamassa Colante

De acordo com o professor João Carlos Gabriel, coordenador do curso de Engenharia Civil da Universidade Presbiteriana Mackenzie (Campinas), as argamassas colantes são classificadas em 4 tipos: AC-I, AC-II, AC-III e AC-III E.  “Cada argamassa colante ou industrializada tem a sua propriedade específica devido ao seu traço e quantidade tipo de aditivo”.

João explica que as argamassas AC-I são mais resistentes aos esforços, temperatura e umidade em ambientes internos, podendo ser aplicada em áreas úmidas ou secas. Lucas Harb complementa: “Um diferencial da ACI da Votomassa é que ela pode ser utilizada em ambientes mais úmidos, como cozinhas e banheiros. Pouquíssimas argamassas deste tipofazem essa aplicação”.

A argamassa AC-II tem boa adesividade e resistência à umidade e temperatura, e é utilizada, principalmente, em fachadas, revestimentos de piscinas e aplicação de pisos cerâmicos em áreas públicas. Já a argamassa AC-III tem melhor aderência que as AC-I e AC-II. Por isso, pode ser aplicada em locais como saunas e piscinas de água quente, por resistir melhor à variações de temperatura.

Por fim, a argamassa AC-III E é uma variante da argamassa anterior. Um detalhe é que o tempo de cura dela é maior. No Papo Construtivo sobre patologias em revestimentos de fachada, a equipe da MPD Engenharia utilizou a AC-III E. Confira como foi aqui.

 

 

  • Argamassa de Grauteamento

A argamassa de grauteamento, normalmente, recebe uma adição de superplastificante para deixar o graute superfluído e facilitar a trabalhabilidade do projeto.

“Esse tipo de argamassa é utilizada para fazer bases para pequenas máquinas e algumas estruturas, além de servir para preencher cavidades”, explica João.

 

  • Argamassa de Assentamento

Segundo o professor do Mackenzie, a argamassa de assentamento deve promover aderência entre os elementos de vedação ou estruturais como tijolos e blocos. “Ela deve promover a aderência entre os elementos, ter resistência estrutural, ser impermeável para dificultar a higroscopicidade e, por isso, não devem ser adicionados aditivos”.

 

  • Argamassa de Revestimento

A finalidade da argamassa de revestimento é cobrir, nivelar e proteger as alvenarias de fechamento estrutural e também a parte inferior da laje.

Sua aplicação, normalmente, é realizada em três camadas que cumprem diferentes papéis. A primeira camada é conhecida como chapisco e serve como base de todo o revestimento evitando que as demais camadas descolem. A segunda é chamada de emboço que preenche buracos, nivela ou adiciona relevo à superfície. Já a terceira, conhecida como reboco, é opcional e varia de acordo com o resultado que você deseja para a sua parede.

“É ideal que essa argamassa seja fácil de manusear e deve ter a propriedade de não escoar facilmente quando aplicada”, diz Gabriel.

 

  • Argamassa para pisos

“A argamassa para assentamento de pisos deve promover a aderência entre o contrapiso e o piso”. Pode ser utilizada em pisos, cerâmicas, ladrilhos e outros materiais utilizados no piso.

 

O que a escolha errada da argamassa pode acarretar para a obra?

De acordo com Lucas, o problema mais comum é o desplacamento do revestimento, acarretando em retrabalho, maior tempo de obra e maior custo. Entretanto, segundo o professor do Mackenzie, a má-escolha pode levar também a fissuras, trincas, e fragilidade na adesão de tijolos e blocos..

 

Veja mais sobre como diferenciar os tipos de argamassa aqui:

https://www.mapadaobra.com.br/gestao/diferenciar-tipos-de-argamassas/

 

 

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quinta-feira, 2 de janeiro de 2020

6 passos para aprender como impermeabilizar laje

A impermeabilização nas lajes é realizada para evitar que o fluxo da água de uma superfície cause corrosão nas armaduras, infiltrações e, consequentemente, outros problemas estruturais que causam dor de cabeça em projetistas, engenheiros e moradores. Portanto, é uma etapa fundamental em qualquer tipo de obra.

Atualmente, existem inúmeras formas de impermeabilizar lajes, e o primeiro passo para descobrir qual é a adequada para seu projeto, é considerar as particularidades da sua construção. “Para cada caso, deve ser aplicado o impermeabilizante adequado, seguindo especificações de projeto, normas vigentes e especificações dos fabricantes”, indica Elizabeth Montefusco, professora do curso de Engenharia Civil do Instituto Mauá de Tecnologia.

A laje que você deseja impermeabilizar recebe tráfego frequente e fica em uma área externa? Nesse caso, pode ser utilizada manta asfáltica de 4 mm ou impermeabilização a base de membrana líquida de poliuretano, segundo D’awilla Souza, engenheiro civil da CMO, em uma entrevista dada recentemente para o Mapa da Obra.

No caso de coberturas que não recebem veículos e outros tráfegos frequentes, é mais indicado utilizar mantas asfálticas de 3 mm, membranas de poliuretano e impermeabilização a base de pinturas líquidas.

No contexto nacional, a manta asfáltica é a opção mais utilizada devida ao seu custo-benefício. Por isso, junto com a professora Elizabeth, separamos dicas importantes para você seguir na hora de realizar a impermeabilização com manta asfáltica.

 

6 passos para impermeabilizar laje com assertividade

  1. Limpe a superfície: o primeiro passo é limpar completamente a superfície que será impermeabilizada. Ela deve estar livre de contaminações, pó, nata de cimento, ou qualquer outro resíduo solto ou impregnado, como óleo e graxa;
  2. Regularize a superfície: uma superfície disforme não receberá bem o impermeabilizante e, consequentemente, não será eficiente na hora de bloquear a entrada de líquidos. Durante a regularização é importante deixar um caimento adequado para o ralo. Cantos vivos e arestas devem ser arredondados com raio mínimo de 5 cm;
  3. Aplique o primer: essa tinta é uma ligação entre a manta e o local onde ela será aplicada. O tempo de secagem varia de acordo com o indicado pelo fabricante;
  4. Comece a aplicação: ela deve começar pelo ralo e seguir rigorosamente as instruções recomendadas pelo fabricante. O maçarico pode auxiliar nesse processo, pois ele derrete a manta que, por sua vez, adere melhor à superfície. Nos rodapés, a impermeabilização deverá ser ancorada na vertical, no mínimo a 30 cm acima do piso, fixando a extremidade da manta a 3 cm de profundidade;
  5. Faça o teste de estanqueidade: após a aplicação, faça o teste da lâmina d’água durante 72 horas para verificação da estanqueidade, conforme recomendado pela NBR 9574;
  6. Execute a argamassa de proteção: depois da impermeabilização, você pode executar a argamassa de proteção a base de cimento. O piso final deve ser projetado de acordo com o projeto.

 

No emprego de membrana pré-moldada, a fixação é realizada mecanicamente ao concreto, seguindo especificação do projeto e soldada através de aquecedor de ar.

 

Descubra as diferenças entre os impermeabilizantes rígidos e flexíveis:

https://www.mapadaobra.com.br/capacitacao/impermeabilizacao-rigida-e-flexivel-diferencas-e-aplicacoes/

 

 

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quarta-feira, 1 de janeiro de 2020

A importância de gerenciar o fluxo de caixa na loja

Uma loja de materiais de construção possui uma gama variada de produtos e itens no estoque. Por isso, é muito importante para o lojista manter um controle diário de entrada e saída de materiais. Antigamente, esse controle era feito por meio de planilhas ou no caderno, mas a tecnologia veio justamente para facilitar e automatizar esse processo utilizando aplicativos e softwares de gestão.

 

Para o lojista Eduardo Justino Saraiva, da Casa Rosada, loja de materiais de construção que está há 40 anos no mercado, para mitigar erros é necessário realizar um acompanhamento diário e verificar sempre se a carteira de pedidos está dentro do prazo de entrega e com fluxo de pagamentos corretos.  “A maior dificuldade das lojas de materiais de construções é porque existem muitos materiais da curva B e C, que são de pouco giro, o que impacta muito no fluxo de caixa”, salienta. “na minha opinião o controle tem que estar ligado ao fluxo para pode ter um melhor resultado na lucratividade”, complementa.

 

Fluxo de caixa: Caderno x Planilha Eletrônica x Sistema informatizado

Um breve comparativo entre algumas opções que a sua loja pode utilizar para melhorar o fluxo de caixa e evitar possíveis erros:

 

  • Caderno

Pró: investimento muito baixo.

Contra: demanda muito tempo, trabalho e o empreendedor está mais suscetível a erros.

 

  • Planilha Eletrônica

Pró: investimento baixo, exige apenas um computador. Otimização de tempo atualizando estoque.

Contra: é necessário ter conhecimento básico para montar uma planilha de gestão.

 

  • Sistema informatizado

Pró: atualização do estoque on-line, relatórios e análise de resultados com muita rapidez e agilidade.

Contra: investimento um pouco mais elevado. Neste caso, é necessário saber usar o software e realizar manutenção periódica.

 

Saiba mais sobre Fluxo de caixa informatizado

 

Passos para organizar o fluxo de caixa

 

O primeiro passo é definir as despesas fixas (aluguel, folha de pagamento, luz, água etc.) e variáveis (impostos) com análise dos últimos 12 meses e fazer uma projeção para os 12 meses seguintes. Outros pontos importantes:

 

  • Previsão de vendas;
  • Receita de contas a receber (cartões, boletos e outras);
  • Contas a pagar dos fornecedores;
  • A carteira de pedidos a receber;
  • E o capital de giro.

 

 

Para Justino, ter esse controle diário do fluxo de caixa é fundamental e serve para reunir informações que auxiliarão futuramente no processo de tomada de decisão, mitigando erros, perda de tempo e dinheiro. “É muito importante o lojista controlar o estoque porque, muitas vezes, ele tem um capital muito alto investido no estoque de produtos que gira pouco”, aponta.

 

Quer saber sobre a Curva ABC? Acesse:

https://www.mapadaobra.com.br/gestao/curva-abc

 

 

 

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