quarta-feira, 5 de agosto de 2020

Planejamento de obra: entenda essa importante etapa da edificação

Uma obra exige diversos cuidados, profissionais e materiais de qualidade, que são definidos na etapa de planejamento. A primeira etapa de uma construção é a elaboração dos  projetos (arquitetura, estrutura, instalações e paisagismo, por exemplo) que devem ser feitos  levando-se em conta as necessidades do cliente, as características do terreno e do entorno, e as regras legais de aprovação. Quando todos esses projetos são devidamente realizados, considerando também a criação do cronograma financeiro, podemos chegar a etapa de planejamento de obra

De acordo com a arquiteta Keila Pinho, já com todos os projetos aprovados pelo cliente, inicia-se a fase de aprovação dos projetos nos órgãos necessários e a fase de elaboração do projeto executivo. “Com a finalização desta etapa de projetos, uma planilha orçamentária bem detalhada ajudará nas decisões da obra a ser iniciada. Depois desta etapa de projetos e planilhas, inicia-se o planejamento da obra”, destaca. A fase do planejamento é fundamental para resolver todas as dúvidas e questionamentos na etapa do projeto. “Essa é a fase para alterar e procurar novas alternativas”, complementa a arquiteta.

 

Confira abaixo as principais etapas de obra: 

Projetos: essa fase é onde será realizada uma etapa essencial para qualquer edificação, ou seja, o esboço do projeto e as plantas. 

Orçamento: o orçamento de uma obra se torna assertivo quando contabiliza todos os custos, o que é fundamental para que não apareçam surpresas futuras. 

Planejamento: o planejamento é muito importante para o sucesso de uma obra, onde entra o cronograma e onde são estabelecidas todas as etapas de obra. 

Execução: a fase de execução de obra é onde efetivamente serão vistos os avanços físicos da edificação.

 

Planejamento de obras: do projeto à execução

Também é muito importante entender cada um dos processos administrativos e executivos de uma obra, a fim de realizar um cronograma assertivo com informações relativas aos quantitativos de serviço, determinação de datas de execução, formas de acompanhamento dos índices de produtividade e, claro, definição de entrega do produto final. Todas as fases são fundamentais para o sucesso de uma obra, mas é no planejamento que forma-se a equipe necessária para ela e são estabelecidas as etapas da construção, que devem considerar:

  • Montagem do barracão de obras, 
  • Limpeza/preparação terreno;
  • Execução das fundações;
  • Estrutura;
  • Alvenaria;
  • Acabamento. 

Além disso, também é nessa fase que serão definidas algumas implementações da fase de execução. Por exemplo, onde serão implementadas as partes físicas de um empreendimento, tais como telhado/forro; esquadrias; instalações hidrossanitárias; instalações elétricas; bem como os acabamentos, pisos e revestimentos; vidros; pinturas; instalações louças, metais e acabamentos elétricos (plafons, spots e interruptores); área externa; paisagismo e limpeza da obra.

 

A importância do gerenciamento de custos 

É importante gastar mais  tempo com o projeto e procurar ter segurança com as alternativas propostas, pois é a fase que cabe mudanças sem prejuízos financeiros. Fazer uma planilha com os custos e, se for necessário, voltar ao projeto. “A alteração de um projeto, seja por custos ou por alteração na concepção do mesmo, é bem mais barata do que modificações durante a obra”, ressalta. Outro ponto importante destacado pela arquiteta é que para um bom gerenciamento de obras, os custos da obra podem ser bem reduzidos se, no projeto, forem especificados cada material bem como os métodos construtivos a fim de garantir os melhores custos seguindo os prazos pré-definidos.

 

Confira também a importância do cronograma de obras: https://www.mapadaobra.com.br/capacitacao/cronograma-de-obras/

 

 

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terça-feira, 4 de agosto de 2020

Compre e retire: descubra como otimizar suas vendas

O comportamento do novo consumidor digital é alvo de estudos já há um bom tempo e é um tema que está ganhando muito destaque a cada dia. Outra ação que surgiu nesse ambiente online e que tem chamado atenção é justamente o “compre no site e retire na loja”, também conhecida como BOPIS/BORIS, que é uma ferramenta que traz práticas das técnicas omnichannel com surgimento no comércio varejista dos Estados Unidos e que tem ganhado mais destaque agora em tempos de isolamento social.


De acordo com Patrícia Cotti, diretora executiva da IBEVAR, o segmento de material de construção possui alguns bons desafios na consolidação dos conceitos. O primeiro deles diz respeito a visualização do consumidor utilizando o e-commerce como um meio de compra válido para este tipo de material. “Aqui, há a necessidade de aculturação do consumidor com boas práticas, bem como de gestão de conteúdo dos produtos postados, haja vista as características técnicas de muitos dos produtos”, destaca.


Traduzindo para o português, o BOPIS (buy online, pick-up in store) é basicamente quando a compra é realizada no ambiente online e a retirada é realizada diretamente na loja. Já o BORIS (do inglês: buy online, return in store) é um modelo de compra online que conta com a devolução na loja. Ambos os conceitos são ações que estão em uma parte importante de uma  estratégia omnichannel ou multicanal.

 

Desafios do compre e retire


Geralmente, a jornada de compra do consumidor começa quando busca informações para  comprar de forma online. A primeira ação é enviar um e-mail e pedir orçamento; a segunda é entrar no site e deixar os dados para loja entrar em contato; e a terceira é entrar  diretamente no e-commerce e fazer a compra diretamente na loja online, ou seja, o último recurso é fazer a compra via ambiente digital ou WhatsApp e isso se dá, principalmente, por conta de alguns entraves enfrentados pelo varejo de materiais de construção. São eles:

– Valor do frete;

– Demora na entrega;

– Falta de canal direto para tirar dúvidas;

– Consumidor não consegue sentir a textura.

 Outro grande desafio destacado pela diretora é a questão logística de entrega e prevenção de perdas envolvida neste tipo de material. É preciso estruturar muito bem as operações para garantir a entrega certa, do produto certo e sem avarias, sob pena de se criar um ponto de perda monetária para a empresa, seja por produtos avariados, seja por logística reversa.

Necessidade de transformação digital no varejo


Em live recente sobre transformação digital realizada pelo Mapa da Obra, Graciela Mognol, Head de Marketing da Votorantim Cimentos, destacou que, atualmente, existe 140 mil lojas de materiais de construção no Brasil (dados da Anamaco) e 70% são formadas por pequenas lojas de bairro. Com isso, esses lojistas precisaram se adaptar criando formas para se destacar em meio a uma crise. Outro dado importante levantado durante a transmissão foi que “antes da pandemia, 24% dos consumidores compravam  online, depois da pandemia, 47% dos consumidores começaram a comprar mais material de construção neste formato”, destacou.
De acordo com Cotti, as principais lojas de material de construção no país estão em uma movimentação de integrar suas operações com o mercado online, com estratégias de transformação digital e, principalmente, início das ações de compre online e retire na loja. “Alguns formatos inovadores com experiências digitais em loja e quiosques com integração de canais e prateleira infinita também estão sendo testados, mas tudo ainda muito em caráter piloto, apesar de apresentarem bons frutos”, orienta.

 

Quer saber mais sobre o atendimento multicanal e as técnicas omnichannel? Acesse: https://www.mapadaobra.com.br/negocios/omnichannel-multicanal/

 

 

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domingo, 2 de agosto de 2020

Como definir o traço de concreto ideal para sua obra

De acordo com informações da Engemix, há no Brasil cerca de 7 mil diferentes traços de concreto. Essa alta quantidade de traços e possibilidades de escolha é um fator que pode gerar muitas dúvidas no momento de se definir qual o tipo de traço de concreto ideal para aquela estrutura da sua obra. “Na grande parte, as obras já tem consultores e chegam com a especificação de traço pronta para a obra. Quando não, é preciso entender o FcK que o projetista especificou, a classe de agressividade onde vai ser aplicado o concreto etc”, explica Renan Andrade Miranda, consultor de Desenvolvimento Técnico de Mercado da Votorantim Cimentos.


Essa preocupação com a escolha do traço de concreto, no entanto, não é à toa. O traço de concreto deve apresentar as características solicitadas no projeto para garantir que aquela estrutura apresente aspectos de resistência, elasticidade e fluidez aderentes à necessidade da obra. Além disso, a escolha do traço de concreto ideal também envolve questões financeiras da construção. Ou seja, é preciso levar em consideração também que além de obter os aspectos necessários para garantir a qualidade, deve-se escolher um traço com custo-benefício adequado para o cronograma financeiro da obra.
Antes de definir este traço, porém, também é preciso considerar os requisitos contemplados na ABNT NBR 6118:2014 – Estruturas de concreto armado – Procedimento. Essa norma apresenta importantes fatores que precisam ser considerados ao definir as características do concreto, como a tabela com definições das classes de agressividade ambiental

 

3 dicas para encontrar o traço de concreto ideal

  1. Permita que a concreteira faça uma análise: muitas vezes, as definições de traço de concreto já são feitas internamente pela construtora e apenas enviadas para a concreteira. Esse aspecto não é tão positivo, pois, dessa forma, a equipe de tecnologia da concreteira não tem a abertura para avaliar e sugerir outros tipos de traço – que podem compensar financeiramente e agregar, inclusive, aspectos superiores de qualidade. “Às vezes, os profissionais orçam um traço de concreto e não seria a melhor opção, por isso, é importante entrar em contato com a tecnologia da concreteira, que pode indicar um produto que atenda o que o cliente quer”, ressalta Samuel Cruz Bugalski, consultor de Desenvolvimento Técnico de Mercado da Votorantim Cimentos.
  2. Considere os custos indiretos também na sua escolha: não é incomum que se pense, primeiramente, no custo do traço de concreto de forma isolada. Muitas vezes, aquele traço que pode apresentar um custo mais alto devido ao seu slump superior, será um facilitador posteriormente, trazendo benefícios que podem ser contabilizados como: redução da necessidade de vibradores, diminuição de mão de obra para a realização de adensamento de concreto, aumento de produtividade (reduzindo horas que seriam gastas na concepção daquela laje) etc. Antes de definir o traço, deve-se pesar todos esses pontos para se chegar a solução realmente ideal.
  3. Otimize a comunicação em todo o processo: para evitar erros e, posteriormente, problemas com o traço solicitado e sua entrega, vale destacar que é preciso cuidar da comunicação entre todas as partes. “A questão da comunicação é bem importante para o controle da obra, e a Engemix faz isso muito bem, mas tem muita obra que não faz ainda. Muitas construtoras, às vezes, pedem slump mais baixo e aumentam a quantidade de água na hora da aplicação, e isso não está certo”, destaca Miranda.

 

A durabilidade das estruturas é um ponto muito importante e está ligada a escolha do traço de concreto. Assista na edição do Papo Construtivo o que é preciso considerar para se garantir a durabilidade: https://www.mapadaobra.com.br/papoconstrutivo/estruturas-de-concreto/

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quarta-feira, 29 de julho de 2020

Precificação: 3 formas de garantir lucro na venda de materiais

O setor de varejo de materiais de construção sentiu os impactos da pandemia e teve que se transformar para continuar existindo, mas essa não é a primeira vez que enfrenta uma crise: anteriormente, também houve a crise dos caminhoneiros e também a crise no setor da construção como um todo, ocorrida há alguns anos. Atualmente, é preciso se adaptar para se diferenciar da concorrência e realizar a precificação correta para garantir o lucro na venda de materiais de construção.


De acordo com Ricardo Adachi, diretor do Sincomavi-SP e da rede Conibase, existe cada vez mais um sentimento de incerteza, mas a parte boa é que o consumidor está voltando pouco a pouco às lojas de materiais e as obras também estão sendo retomadas, principalmente, em prédios e condomínios fechados – antes, pelas medidas do governo, estava  sendo proibida a entrada de profissionais para execução de serviços. 
Outra situação que também gerou dificuldade é que cada cidade estava com uma definição sobre a abertura ou não das lojas, de acordo com cada região. “Isso gerou um pouco de estresse e dificuldade de adaptação porque o nosso departamento pessoal não parou, então, tivemos que nos adaptar”, destaca.


Entenda o processo de formação de preços dos produtos


Durante o processo para formação de preços de produtos, também chamado de precificação, em uma loja, é fundamental que o lojista leve em conta alguns fatores muito importantes, tais como: o perfil do consumidor; os materiais que apresentam mais saída na loja; e também a marca com mais credibilidade no mercado; além de entender que a demanda de um produto específico tende a aumentar as vendas também. Confira abaixo os principais pontos:

 

  1. Categoria do material;
  2. Custos operacionais;
  3. Custo de aquisição;
  4. Formas de pagamento;
  5. Impostos e regime tributário.

 

Geralmente, o preço é feito pelo CPC + 30% de margem para o lojista e a principal dica para não errar na precificação é “colocar o valor em cima do que o cliente está disposto a comprar, de acordo com a lei de demanda”, ressalta Adachi.  Outra coisa é a estratégia para cada produto que ele tem na loja, como considerar as linhas de produtos que ele quer ter para atrair mais clientes: “Às vezes, é uma linha em que a loja não tem muita expertise e com isso, ao colocar o produto com um valor mais alto, é preciso vir de fora pra dentro”, complementa.
Normalmente, os produtos de uma loja de materiais são divididos em categorias distintas: material CIF (custo, seguro e frete) e FOB (é o comprador que assume os riscos de transporte) e, por isso, antes de determinar o preço final de um produto, é muito importante ter bem claro quais custos estão envolvidos neste processo de aquisição com os fornecedores e definir a melhor forma de repassá-lo para o consumidor.

 

Descontos e campanhas promocionais para os produtos


Ainda segundo Ricardo, com várias questões econômicas ocorrendo ao mesmo tempo, dólar subindo e os fornecedores aumentando os preços, isso precisa ser repassado para o consumidor – é necessário para não afetar tanto lá na frente nos resultados da loja. Porém, é hora de relembrar os descontos e campanhas promocionais para os produtos que antes estavam ativos e que agora foram travados.


Para Patrícia Cotti, diretora executiva do IBEVAR, é preciso muita atenção na hora de precificar os produtos ao aplicar descontos e campanhas promocionais para não colocar o preço baixo pelo preço baixo, ou somente seguir a concorrência, entretanto, ela reforça a questão do lado psicológico do consumidor durante a crise, que faz com que, apesar do efeito de ação imediata, eles mantenham “a visão de medo de compra pela incerteza do futuro ocorra e se reforce no tempo e consumo como um todo”, destaca.


Os lojistas de materiais de construção já enfrentaram todas as crises com muita resiliência e aquele que conseguir ter mais maleabilidade para se adaptar, certamente, tomará as atitudes mais adequadas para o momento e, consequentemente, conseguirá se recuperar.

 

Confira mais dicas para se destacar da concorrência na crise: https://www.mapadaobra.com.br/gestao/concorrencia-crise/

 

 

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terça-feira, 28 de julho de 2020

Guia de obra: fundações profundas para edifícios

As fundações são estruturas necessárias em todos os tipos de obra e desempenham um papel extremamente importante. Isso porque, elas são as estruturas responsáveis por transmitir as cargas das edificações para o solo e, para que esse processo ocorra de forma correta e adequada, elas precisam apresentar uma resistência que suporte todas as tensões daquele edifício. Além disso, é preciso considerar algumas variáveis necessárias para esse tipo de estrutura, como a necessidade de permanecer estática mesmo com a ação dos ventos, com a estabilidade controlada e sem rupturas. Para que tal estrutura realmente seja eficiente, é preciso também considerar a tipologia do solo. Ele precisa da rigidez e resistência adequadas para não sofrer com deformações causadas pela ação do tempo e que possam comprometer a construção.

De acordo com os engenheiros e projetistas do complexo mixed-use Gran Life Medical Complex, em Anápolis (GO), consultados pelo Mapa da Obra, antes de escolher o tipo de fundação indicado para cada obra deve ser realizado um estudo de viabilidade para que sejam avaliadas as seguintes variáveis: características do solo; nível do lençol freático; nível de carga aplicada; topografia do terreno; dados das construções vizinhas; custo e prazo de execução.

Ainda de acordo com os projetistas, em uma construção de edifício alto, por exemplo, podem ser considerados os tipos: tubulão; estaca pré-moldada de concreto; estaca metálica; estaca de madeira; estaca tipo franki; estaca tipo strauss; estaca ômega; estaca raiz; estaca escavada a seco e estaca hélice contínua monitorada.

 

Existem diferentes tipos de fundações para cada tipo de obra, por isso é fundamental conhecer os principais. Confira abaixo:

  

Fundações superficiais

São elementos de fundação em que a carga é transferida para o terreno, predominantemente através de pressões distribuídas sob a base da fundação. A profundidade desta escavação geralmente é inferior a três metros e são comumente utilizadas em cargas leves, tais como residências, ou em casos onde o solo é mais firme. Também estão inclusas neste tipo de fundação, as sapatas (seja associada ou corrida), radier, bloco, e também a viga de fundação.

 

Fundações profundas

Já as fundações profundas são elementos que transmitem a carga ao terreno através da base, pela superfície lateral ou, em algumas situações, por uma combinação de ambas. Utilizadas, geralmente, em casos de grandes projetos, tais como edifícios altos, onde os esforços do vento são significativos, e também em casos onde o solo só chega a resistência suficiente quando atinge grandes profundidades, geralmente, superiores a 3 metros – salvo algumas situações específicas. Os tipos mais conhecidos são as estacas, tubulões e caixões.

Ainda de acordo com as fontes consultadas, as sondagens são de extrema importância para se poder definir os parâmetros de solo, como coesão e ângulo de atrito, a serem considerados nos modelos de cálculos dos elementos de contenção. “A partir das sondagens é possível considerar que o solo de forma geral apresentaria um comportamento argiloso, podendo se considerar inicialmente em projeto uma coesão considerável”, ressaltam.

 

CASE: complexo mixed use Gran Life Medical Complex

Durante a sondagem do solo foram definidas algumas particularidades do projeto e do ponto de vista de fundações vale-se dizer que a baixa capacidade de carga nas primeiras camadas e o nível considerável de cargas da estrutura levou a conclusão de que fundações profundas eram as mais adequadas para o projeto em questão. 

No projeto de contenção, o nível de topo das vigas de coroamento sempre foi adotado pensando em não permitir um descalçamento na região da Igreja, que está construída na mesma quadra do empreendimento, para evitar o surgimento de qualquer fissura devido a algum deslocamento horizontal. Além disso, as estacas em hélice contínua tanto para contenção quanto para a fundação foram adotadas em detrimento de elementos cravados para evitar a vibração de uma igreja nas proximidades, o que poderia causar danos na mesma.

A principal diferença encontrada em levantamentos foram os parâmetros do solo de acordo com os dois ensaios de cisalhamento direto. Esses ensaios forneceram melhores parâmetros de coesão do que os estimados por meio da literatura existente, o que possibilitou a execução de um projeto mais econômico, eficiente e seguro. Vale lembrar que as provas de carga que serão executadas serão de extrema importância para validar as profundidades obtidas por meio de métodos semi-empíricos.


Descubra como foi realizada uma concretagem de grande volume para um bloco de fundação em Porto Alegre: https://www.mapadaobra.com.br/papoconstrutivo/concretagem-obra-do-pontal/

 

 

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domingo, 26 de julho de 2020

Cronograma de obras: como evitar atrasos na pandemia

Uma construção passa por diversas etapas desde a concepção do projeto até a execução do acabamento. Para isso, é preciso ter a definição do projeto arquitetônico e projetos complementares (por exemplo: legais, de fundações, estrutural, de instalações, paisagístico), e além de definir o sistema construtivo, deve-se também definir o cronograma físico e financeiro, partes muito importantes para o sucesso na entrega da obra dentro do prazo estipulado.

De acordo com Soraya Arida Katchvartanian, professora de Engenharia Civil do Instituto Mauá de Tecnologia, a fase de planejamento e projetos é essencial para dar sequência em outras questões como, por exemplo, o cronograma de custos. Otimizando-se custos, a arte de construir bem e sem desperdícios será extremamente agradável e a contratação da execução trará muitas vantagens”, ressalta.

Um cronograma de obras assertivo depende muito dos conhecimentos técnicos e também dos processos executivos bem como sistemas construtivos utilizados a fim de garantir um dimensionamento de custos e prazos claros e efetivos para melhorar a produtividade da obra. 

Entre os principais pontos de atenção de um cronograma de obra bem feito estão:

 – Previsão de custos.

– Estimativa de tempo.

– Monitoramento de obra.

– Logística de canteiro.

 

Outro ponto destacado pela docente é que o uso de tecnologias de ponta como, por exemplo, o BIM (Building Information Modeling – Modelagem de Informações da Construção), em todas as etapas da obra, trará enorme benefício ao produto finalizado e assertividade nas etapas construtivas, além da economia desejada. Ainda mais em uma época de pandemia, onde a tecnologia pode ser uma grande aliada para garantir as entregas dentro do prazo.

 

Como garantir a assertividade nas etapas construtivas

As fases, geralmente em ordem cronológica (pois algumas podem ser simultâneas a outras), são fundamentalmente: fundação, estruturas, vedações, fachadas, cobertura, instalações, caixilharias, acabamentos e, por final, paisagismo. Terão seus projetos interligados e resolvidos com todas as suas interferências bem solucionadas fazendo com que a construção ocorra no prazo planejado e com assertividade financeira.

“Não menos importante, temos que atentar para o uso e manutenção do imóvel, seja ele residencial ou comercial”, orienta. É de extrema importância que a edificação atenda às exigências das normas de especificação, tais como a NBR 15575:2013, mais conhecida como Norma de Desempenho, a fim de que a residência possa atender plenamente a sua vida útil de projeto.

Tal norma estabelece alguns parâmetros técnicos por meio do cumprimento de diversos requisitos importantes a serem seguidos para toda e qualquer unidade habitacional, tais como durabilidade, desempenho acústico e térmico, garantia e também a vida útil do mesmo, determinando um nível mínimo e obrigatório para cada um deles. Além disso, a norma tem como premissa básica algumas características que visam estabelecer as responsabilidades de cada profissional envolvido na construção de uma edificação: projetistas, fabricantes de materiais, construtores, incorporadores, administradores condominiais e também os próprios usuários.

 

Bônus: evolução do setor construtivo com o uso do BIM

Um grande diferencial na Engenharia de Construção, mercadológico, técnico e comercial, é o BIM. Esse sistema prevê um histórico sempre atualizado da vida da edificação, onde o corpo de engenheiros têm uma visão holística da simulação do produto finalizado e seus ajustes técnicos (incluindo design, cores, materiais e texturas), assim como também o futuro usuário/comprador do imóvel pode visualizar simultaneamente todos os projetos em 3D num “passeio virtual”, numa experiência que beira a cinestesia. “A evolução exponencial de instrumental tecnológico já é uma realidade acessível nesses novos softwares, onde com inovação já ensinamos nossos alunos no IMT”, salienta a docente.

 

Quer mais dicas para um cronograma de obras eficiente? Acesse:

https://www.mapadaobra.com.br/capacitacao/cronograma-de-obras/

 

 

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quarta-feira, 22 de julho de 2020

Profissional da obra: como reduzir custos com reforma de casa

Existe uma infinidade de motivos que leva o consumidor a realizar uma reforma de casa. Entre as diversas razões que podem trazer à tona a necessidade da reforma, podemos citar os problemas estruturais, ampliação do imóvel, reparação de trincas e rachaduras ou infiltração, infestação por pragas, ou até mesmo, o desejo de dar um ar mais moderno ao ambiente.

Pprincipalmente, em uma época onde muita gente foi obrigada a trabalhar em casa, em um home office improvisado. Por isso, faz toda a diferença ter um cantinho acolhedor e prático para trabalhar com qualidade.

Reformar a casa também é uma ótima oportunidade de inspecionar toda a instalação elétrica e hidráulica a fim de reparar qualquer tipo de vazamento. Fazer uma construção e reforma não é tarefa fácil para qualquer pessoa, seja ele consumidor final ou não, independente do tamanho da obra, seja ela apenas uma mudança na cor da parede com uma nova pintura ou pequenos reparos necessários como, por exemplo, a troca de uma torneira ou chuveiro.

De acordo com Eliton Sorriso, influenciador digital do canal do Youtube chamado Faça a Sua Obra,  o primeiro passo para reduzir custos em uma reforma é ter um bom planejamento, começando pela contratação de um bom arquiteto, para já evitar muitos problemas técnicos que poderiam ocorrer em uma obra sem a supervisão correta. “É preciso contar também com uma mão de obra bem qualificada. Um bom projeto arquitetônico da reforma também se faz fundamental. Na minha obra, temos dois engenheiros, um arquiteto e um técnico em eletrotécnica”, destaca.

Para garantir uma redução de custos na reforma é fundamental ter um bom planejamento do projeto, que já começa pela definição do orçamento, seguido pela execução assertiva que deve contar com uma mão de obra capacitada para que, ao final dos esforços, ocorra bom projeto de reforma e todas as necessidades do usuário da habitação sejam atendidas. Além de se atentar a escolha de mão-de-obra, é preciso também olhar para a cotação de bons fornecedores.

Em quais pontos economizar na obra ou reforma?

Outro ponto importante destacado pelo influenciador é que a escolha dos materiais adequados, com um bom custo benefício, mas sem perder a qualidade, é uma tarefa fundamental e influencia em todo o orçamento de obra. Para isso, vale fazer estudos comparativos tanto de materiais quanto de preços em lojas diferentes, para se chegar ao valor mais interessante para a obra.

É possível economizar também com pequenas ações, simplesmente, mudando o tipo de acabamento escolhido para a obra – essa é uma das etapas que mais impactam os custos, devido aos materiais mais caros. “É possível comprar pisos bonitos e baratos, por exemplo. Uma casa mais rústica e bonita, no acabamento, dá pra reduzir bem o custo”, orienta Eliton Sorriso, afirmando que é possível procurar estilos que possam ser elegantes e apresentar um custo mais baixo.

Outra dica importante para não deixar que os custos subam é pesquisar os melhores preços de produtos e gerenciar bem o cronograma de serviços, evitando atrasos. A fase de acabamento de uma obra faz toda a diferença na entrega final do empreendimento e é uma excelente etapa para buscar economia. No mais, é muito importante adquirir produtos de qualidade em uma loja de materiais de sua confiança para garantir o melhor custo benefício e melhores resultados na obra.

Check list: como garantir a segurança e a qualidade da reforma? 

  • Ter um profissional capacitado responsável pela obra;
  •  Ter um planejamento bem detalhado de todo o processo;
  • Adquirir todas as licenças e alvarás necessários para a execução;
  •  Contar com bons fornecedores para garantir a qualidade do material.

Além do arquiteto, do projetista, bem como o engenheiro, alguns profissionais são essenciais para auxiliar nesse processo de reforma, que não é simples. São eles: o empreiteiro, que deverá cuidar para que a reforma saia de acordo com aquilo que foi definido previamente dentro do cronograma e de acordo com as especificações de projeto; e o mestre de obras, que é um profissional que está encarregado do recebimento de materiais e também da contratação de mão de obra, acompanhando também a rotina do serviço no dia a dia.

 

 

Aproveite e faça o download gratuito do e-book sobre a etapa de pintura: http://conteudo.mapadaobra.com.br/etapa-de-obra-pintura-b

 

 

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