terça-feira, 31 de março de 2020

Banheiro pequeno planejado: do projeto arquitetônico à manutenção

Fazer um banheiro pequeno planejado pode até parecer simples, mas exige um projeto arquitetônico bem preparado e um profissional qualificado para que a obra saia de acordo com as premissas e atenda todas as necessidades do consumidor final. Por isso, entender todas as etapas de reforma de banheiro de em um  empreendimento comercial ou residencial é fundamental para o sucesso da obra, além de estar atento a três pontos principais: planejamento; projeto e custos da obra.

De acordo com Lizete Queiroz, designer de interiores da construtora Queiroz Silveira, quando é feito um projeto de banheiro, o arquiteto ou projetista desenha e valida esse documento, antes de passa-lo para o projetista hidráulico, “ele já vai com os espaços onde serão os vãos e onde ficarão os ralos, por exemplo, e isso influencia no valor do projeto, entre outros detalhes”, destaca.

 

O que pode acarretar erros graves e deve ser verificado na hora de fazer um banheiro pequeno planejado:

– Cuidado com o posicionamento dos itens, principalmente, do vaso sanitário: o ideal é colocá-lo em uma posição que esteja 20 cm a 23 cm de folga para a parede e que tenha conforto.

– O posicionamento do ralo também é importante. Se o arquiteto não tem o cuidado de posicioná-lo da maneira correta, corre o risco de colocá-lo no local onde o morador deve pisar. “O modelo ideal, em minha opinião, é o ralo seca piso que fica na lateral, no canto da parede com uma inclinação no piso para que a água escorra para ele”, aconselha Lizete.

– Cuidado com as dimensões: é preciso se atentar ao tamanho e a localização dos espelhos, garantindo que será proporcional ao restante dos elementos.

Iluminação para valorizar o ambiente: quando temos um espaço pequeno, cada detalhe conta na hora de deixá-lo mais harmonioso e confortável. Por isto, invista em uma iluminação que favoreça os elementos e que forneça uma sensação de espaço no local.

– No caso de banheiros que vão receber crianças ou idosos, é preciso redobrar a atenção para o coeficiente de atrito, que determina a resistência ao escorregamento.

– Evite degraus: a inserção de degraus em um espaço que já é pequeno pode diminuir a acessibilidade do ambiente e, até mesmo, ser responsável por causar alguns acidentes.

– Se utilizar no banheiro algum elemento em madeira, é preciso dar atenção para a impermeabilização e ter cuidados extras na manutenção após a obra.

 

Cuidados para evitar patologias em banheiros

Alguns danos muito comuns em banheiros ou espaços úmidos são a formação de bolor, decorrente da umidade excessiva, ou de problemas no sistema hidráulico ou sanitário da construção. Essas questões podem estar relacionadas a aplicações executadas de maneira incorreta, por isto, o cuidado na contratação de mão de obra adequada é imprescindível.

As orientações sobre os tipos de materiais que serão utilizados no ambiente, também partem do projeto arquitetônico que deve estar adequado ao empreendimento.  “O luminotécnico do banheiro é muito importante, principalmente no lavabo, pois faz toda a diferença no design, valorizando o ambiente”, destaca a representante da Queiroz Silveira.

Segundo Lizete, o banheiro é uma área úmida que costuma ser lavada constantemente, então, os revestimentos para banheiro precisam ser resistentes ao atrito e aos materiais químicos utilizados na limpeza desse ambiente.

 

Quer saber como escolher a melhor argamassa para o projeto do banheiro? Confira as características das argamassas:  https://www.mapadaobra.com.br/produtos/argamassas-votomassa/?utm_source=mdo&utm_medium=banner&utm_campaign=mdo-adbanner-topo-desktop

 

 

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segunda-feira, 30 de março de 2020

Como construir paredes de alvenaria

Quando falamos em paredes de alvenaria, podemos considerar dois tipos diferentes. O primeiro é a parede de alvenaria estrutural, que assim como o nome já entrega, tem função estrutural, e é essencial para reforçar a estrutura da edificação. Já o segundo tipo de parede de alvenaria é o de fechamento ou vedação, que tem como função apenas a de “fechar” espaços no imóvel e não de sustentar a estrutura da edificação.

E é exatamente para esclarecer as principais dúvidas sobre a execução da parede de alvenaria de fechamento, que conversamos com Eliton Sorriso, do canal Faça Sua Obra

 

Paredes de fechamento: entenda melhor sobre a função dessa alvenaria

 

Antes de tudo é importante ressaltar que uma parede estrutural não elimina a importância da parede de fechamento e vice-versa, pois cada uma delas conta com uma função no projeto. “A parede de fechamento serve, basicamente, para vedar os vãos entre pilares e vigas, não tendo assim uma função estrutural”, informa Eliton. 

Para que a diferença fique ainda mais clara, ele explica: “no projeto, uma parede de alvenaria estrutural já é a própria estrutura da edificação, pois os pilares são embutidos nos blocos. Como a parede estrutural é responsável pela sustentação, em casos de reforma ou ampliação, não é recomendado mexer nelas”, informa Eliton. “Enquanto isso, nas paredes de fechamento, é possível mexer depois de um tempo, por exemplo, se você quiser quebrar uma parede para ter uma sala maior. Isso porque esse tipo de parede não sustenta a edificação e assim, mudanças como essa não afetam a estrutura”, ressalta Eliton. 

O Eliton também conversou com o Mapa da Obra sobre o aumento do segmento de autoconstrução. Ele relaciona esse tipo de parede às obras residenciais. Eliton explica que uma parede de alvenaria estrutural exige uma mão de obra especializada, e muitas vezes, a alvenaria de fechamento acaba sendo mais comum nesse tipo de obra. Mesmo assim, é importante consultar um profissional técnico, para apontar as principais necessidades que garantam a segurança do projeto. 

 

Fique de olho no passo a passo certo para execução de uma parede de fechamento:

 

1) As recomendações de materiais para a parede de fechamento são o tijolo baiano, bloco cerâmico ou bloco de concreto, mas é importante destacar que eles são indicados apenas para esse tipo de parede, pois não tem função estrutural, ou seja, não podem ser usados para fins de sustentação, como é necessário em paredes estruturais. Inclui os blocos cerâmicos e de concreto porque eles têm um desempenho muito melhor que o tijolo baiano e tem uma uniformidade e planicidade muito melhores. Isso resulta numa parede de vedação muito mais alinhada onde é possível ter o menor gasto da massa possível por norma.

 

2) O papel da argamassa, na parede de fechamento, é unir os tijolos ou blocos e seguir formando a parede. E para isso, a massa precisa ter a quantidade de cimento e água ideais, atendendo às propriedades para uma boa trabalhabilidade, segundo Eliton. A quantidade de cimento e água são responsáveis por garantir uma boa trabalhabilidade da massa.

 

3) Uma das etapas mais importantes na execução desse tipo de parede, é que os tijolos ou blocos estejam bem alinhados. Pode parecer simples, mas realmente esse cuidado precisa ser mencionado. “Para isso, primeiro, começamos sempre, pelos cantos das paredes, com bastante atenção”, ressalta Eliton.

 

4) Começar por cada um dos cantos, garante esse alinhamento, e para assegurar, Eliton recomenda trabalhar com uma linha, que deverá ser esticada de canto a canto, facilitando assim o alinhamento na hora de colocar as demais peças. 

 

5) Para se certificar que essa parede realmente não ficará torta, é importante “tirar o prumo”, considerando as peças que foram colocados na “camada” de baixo. A cada camada, é fundamental tirar o nível, para que assim todas fiquem bem niveladas. Segundo Eliton, qualquer erro aqui, pode prejudicar a qualidade final, resultando em uma parede nitidamente torta. 

 

6) Ao finalizar a parede é necessário fazer o chapisco na área externa e na área interna caso ela, posteriormente, seja revestida com cerâmica ou porcelanato. De acordo com Eliton, essa etapa é o que vai garantir a ancoragem necessária entre o tijolo e o reboco. O chapisco é necessário em paredes externas e internas onde será executado algum revestimento. Caso a parede seja interna e só pintada, não é necessário fazer o chapisco, por exemplo.

 

Esse guia serve para que você tenha um parâmetro de passo a passo da execução de uma parede de fechamento. “A dica é se qualificar, sempre, contar com um responsável técnica acompanhando cada etapa da obra, para que a construção seja executada com toda a segurança e qualidades requeridas.

Quer saber mais? Então confira algumas dicas de ouro para construir paredes de alvenaria: https://www.mapadaobra.com.br/capacitacao/construir-parede-de-alvenaria/

 

 

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domingo, 29 de março de 2020

Resultados do financiamento imobiliário: perspectivas da Abecip

De acordo com dados apresentados pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), em janeiro de 2020, as concessões de crédito imobiliário com recursos da poupança SBPE tiveram o expressivo crescimento de 37%. O financiamento imobiliário, considerando os dois principais fundings, SBPE e FGTS, teve crescimento total de 15%. O resultado positivo deste indicador não foi o único e a construção civil, em 2019, conseguiu coletar melhores índices depois de anos sofrendo com a recessão econômica.

Para este ano, a projeção da Abecip é de que os financiamentos imobiliários com recursos da poupança continuem com um cenário positivo, atingindo alta de 31%. A poupança SPBE teve captação líquida de R$ 12 bi, e esse saldo apresentou aumento de 6%. Ainda em 2020, a entidade projeta crescimento de 9%. Já outro dado importante, o Crédito com Garantia de Imóveis (CGI), teve expansão de 58% entre janeiro e novembro de 2019, se comparado ao mesmo período de 2018.

 

Estrutura de funding

Considerando a apresentação feita pela entidade, o resultado total de funding em 2019 foi de R$ 1.285,0 bi, divididos da seguinte forma: a participação da poupança SBPE foi a mais significativa, representando 51% do total, ou seja, R$ 657,5 bi; o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) também teve participação relevante, chegando a representar 31% do montante, o mesmo que R$ 397 bi; em terceiro lugar, veio a Letra de Crédito Imobiliária (LCI), que representou R$ 141,8 bi do total, o mesmo que 11%; os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) representaram R$ 77 bi, o mesmo que 6% do total; e para finalizar, um tipo de funding que foi muito destacado no início de 2019, teve participação de 1%, ou seja, R$ 11,2 bilhões – trata-se da Letra Imobiliária Garantida (LIG).

 

Apoio para o desenvolvimento do setor

No final da apresentação a entidade ressaltou alguns temas de apoio para o desenvolvimento do setor:

Block: sistema de Registro e gravame de recebíveis imobiliários.

IMK: melhorias das garantias imobiliárias; LIG Internacional.

Segurança jurídica: higidez das garantias.

CGI: Crédito com Garantia de Imóveis.

Digitalização do Crédito Imobiliário: implementação de melhorias tecnológicas.

Registro eletrônico: dos contratos de financiamento imobiliário.

FGTS: desburocratização do uso na moradia própria.

IGMI-R Abecip: ampliação da abrangência geográfica.

Abecip Educação: novos cursos visando a capacitação do mercado imobiliário.

 

Nova presidente: Cristiane Portella

presidente-abecip

No início do ano, a entidade também apresentou a nova presidente, Cristiane Magalhães Teixeira Portella. A nova representante da Abecip é diretora, desde abril de 2005, do Itaú Unibanco S.A. Cristiane Magalhães é atualmente responsável pela área de Crédito Imobiliário e Consórcio. Possui sólida carreira na área financeira com passagem pelas áreas comercial, produtos e marketing. Ela sucede Gilberto Duarte de Abreu Filho, diretor de Investimentos do Banco Santander, que foi presidente da entidade de 2016 a 2019.

 

 

 

***Com informações da Assessoria de Imprensa da Abecip.

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quinta-feira, 26 de março de 2020

Como montar um buffet de churrasco

Como montar um buffet de churrasco Quer saber como montar um buffet de churrasco? Se essa é a sua dúvida você chegou ao lugar certo, pois encontrará aqui todas as dicas para começar o seu negócio. Um dos maiores prazeres da vida é sem sobra de dívida comer. Os alimentos têm sabores que nos dão uma […]

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quarta-feira, 25 de março de 2020

Vantagens e desvantagens do ecogranito

Com o desenvolvimento das novas tecnologias e a busca por mais sustentabilidade em obras, a construção civil tem estudado alternativas e soluções para implementar nos canteiros com o objetivo de minimizar os impactos na natureza, além de gerar menos resíduos na construção civil e ao mesmo tempo  garantir a qualidade e produtividade de seus processos. A partir daí surgiram diversas alternativas ecologicamente sustentáveis, tais como: o ecogranito ou granito ecológico, que é um tipo de revestimento que pode ser utilizado em diversas superfícies e ainda pode garantir um visual mais atrativo.

Sendo um material muito semelhante ao granito natural, ele possui propriedades mecânicas que o atribui como um revestimento muito resistente a fissuras, trincas e rachaduras.

A tecnologia foi desenvolvida e patenteada no Japão, e surgiu devido a constantes tremores ocasionados por terremotos, quando se viu a necessidade de uma solução tecnológica para evitar deslocamentos de placas de revestimentos graníticos dos edifícios das cidades japonesas.

 

Ecogranito: revestimento versátil e adaptável

A tecnologia desenvolvida apresenta características superiores a qualquer tipo de material para revestimento, possui uma massa específica menor onde confere um menor peso nas estruturas em que for aplicado o ecogranito e, geralmente, possui um valor em até três vezes mais baixo do que os materiais tradicionais.

A sua composição possui resíduos gerados a partir da extração de granitos e mármores, resina acrílica, coalescentes, espessantes, microbicidas não-metálicos e pigmentação inerte. O resultado dessa mistura transforma o ecogranito em um revestimento resistente às intempéries ambientais com uma excelente aderência ao substrato onde o produto seja aplicado.

De acordo com professor de engenharia civil da Uninove, Daniel Oliveira Frazão da Silva, o material é totalmente adaptável a qualquer substrato, e pode ser utilizado como revestimento em elementos estruturais e de vedação de qualquer obra da construção civil. Há diversas possibilidades de diferentes tipos de substratos para sua aplicação, como: materiais cimentícios, metálicos, de madeira, vidro ou, até mesmo, em outros materiais que componham um revestimento.

Como sua composição possui resinas onde confere durabilidade e pigmentação inerte, que permite a implementação de cor e ainda o deixe esteticamente agradável, muitas vezes, esse material é aplicado em revestimento de fachadas, piscina, pisos industriais acabado e estruturas de concreto armado aparente.

 

Normas e manutenção do material

Ainda segundo o docente, para sua aplicação em obras da construção civil, é necessário atentar-se a duas ABNT NBRs: a ABNT NBR 15114 – Resíduos sólidos da Construção Civil – Áreas de reciclagem – Diretrizes para projeto, implantação e operação, onde trata da implementação e operação da aplicação dos resíduos sólidos; e a ABNT NBR 15575 – Edificações habitacionais – Desempenho, onde é necessário atentar-se a Vida Útil de Projeto mínimo (VUP) do sistema construtivo onde será empregado o granito sustentável. Como exemplo, a VUP mínima de uma vedação vertical externa é de 40 anos.

Além disso, por conta da maior durabilidade, a periodicidade de manutenção em fachadas com a aplicação do ecogranito, por exemplo, é mais espaçada em comparação aos revestimentos convencionais, enquanto a manutenção de uma fachada em argamassa é realizada de 3 em 3 anos, a fachada com ecogranito é de 5 em 5 anos. “O procedimento é o mesmo executado nas convencionais, dentre as principais modalidades de manutenção são: a limpeza com água, limpeza abrasiva e limpeza com agentes químicos”, orienta. Se ainda houver a necessidade de realizar algum reparo, por sua característica de moldabilidade, ainda é possível realizar escarificação no local danificado e aplicar o produto diretamente no substrato tratado.

Quer saber mais sobre sustentabilidade? Descubra neste Papo Construtivo:

https://www.mapadaobra.com.br/papoconstrutivo/primeiro-residencial-minha-casa-minha-vida-com-certificacao-aqua-social/

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terça-feira, 24 de março de 2020

Passo a passo da pintura de parede

A pintura de parede parece ser um serviço muito fácil, entretanto, se não for bem executada, o resultado pode não ser o esperado. Muitos clientes chegam à loja de materiais para comprar tintas e executar o serviço sem a presença de um profissional especializado no tema. As dificuldades devem surgir desde o momento de escolher o tipo de tinta adequado para a pintura daquele tipo de parede até mesmo ao realizar os recortes nos cantos estratégicos dos cômodos.

Para evitar a frustração ao terminar o serviço e o tempo perdido é preciso estudar o tema com cautela e garantir: materiais de qualidade e específicos para a sua pintura; a preparação correta da parede para receber a tinta; os acessórios necessários para realizar um bom tipo de serviço, desde trinchas até mesmo a utilização de Equipamentos de Proteção Individuais (EPI’s).

Vale ressaltar que ambientes com aberturas, como portas, janelas ou armários embutidos, exigem mais cuidados e um domínio da execução. Logo, é aconselhável que sempre se procure um profissional especializado e com habilidade comprovada na pintura de paredes.

 

Quais materiais você vai precisar para a pintura de parede?

  • Lixa para deixar a superfície da parede lisa;
  • Lona plástica ou jornal para forrar o piso;
  • Fita-crepe para fixar a lona;
  • Jornal para delimitar regiões;
  • Rolo para pintura e prolongador de rolo;
  • Tinta da cor escolhida;
  • Bandeja para tinta;
  • Massa corrida;
  • Trincha;
  • Espátula;

 

Que tipos de tintas utilizar?

O mercado de tintas imobiliárias apresenta um portfólio bem amplo. Essas tintas são utilizadas tanto como proteção quanto como acabamento e decoração de superfícies. Existem alguns tipos de tintas especiais para cada material ou superfície, entre elas, podemos citar: metálicas, madeira, alvenaria e concreto.

 

Látex: possuem uma gama muito grande de variações, como acrílica, PVA, econômica etc., e de opções de acabamento, como fosco, semibrilho e acetinado. As tintas látex são utilizadas para proteger paredes, teto e piso;

 

Esmalte: os esmaltes ou tintas a óleo são indicados para superfícies metálicas e de madeira, como portões, grades e bancos;

 

Verniz: verniz com esmalte sintético é utilizado para proteger superfícies de madeira, bem como portas e janelas.

 

Confira abaixo o passo a passo para a pintura

 

  1. Primeiro calcule a superfície a ser pintada em metros quadrados. Lembre-se que deve ser utilizada de duas a três demãos em toda a superfície;

 

  1. Forre o piso, o batente de portas e janelas, os lustres, os espelhos, as instalações elétricas, os armários embutidos etc. com jornal ou lona plástica (que devem ser fixados com fita adesiva);

 

  1. Verifique se não há qualquer vestígio de umidade e se a parede está limpa. Caso contrário, remova todas as sujeiras, pois elas dificultam chegar ao melhor resultado;

 

  1. Prepare a superfície. Se necessário, utilize massa corrida para corrigir as imperfeições. Deixe secar e posteriormente lixe novamente a superfície;

 

  1. Remova todo o pó com uma escova;

 

  1. Prepare e aplique a tinta, normalmente são duas demãos. Se necessário, aplique a terceira demão de tinta. Sempre deixe secar a demão anterior antes de aplicar a demão seguinte.

 

  1. Remova a fita, a lona ou jornal e limpe o ambiente.

 

 

Saiba como especificar tintas para a pintura de casa: https://www.mapadaobra.com.br/negocios/pintura-de-casa/

 

 

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domingo, 22 de março de 2020

Conheça três obras que utilizaram Concreto de Alto Desempenho

O Concreto de Alto Desempenho (CAD) está em alta nas obras de construção brasileiras. Seja para atender a necessidade de aumento do módulo de elasticidade (GPa) ou a própria necessidade de alta resistência à compressão (MPa), não é incomum que projetistas solicitem concretos considerados de alto desempenho, o famoso CAD.

Para ser considerado um concreto de alto desempenho, primeiramente, este material precisa superar os 50 MPa (fator que indica a sua resistência). Em prédios de grande altura – tendência que vem se consolidando em cidades como Balneário Camboriú (SC) e Goiânia (GO) – muitas vezes, a necessidade de se utilizar o CAD aparece por conta do aumento no módulo de elasticidade, oriundo do controle dos esforços de ventos.

Confira abaixo três obras distintas que utilizaram o Concreto de Alto Desempenho em suas estruturas:

 

  1. Cidade Matarazzo (SP): a região central de São Paulo está recebendo uma das obras de mais destaque no país atualmente: o badalado Cidade Matarazzo. O empreendimento se trata de um retrofit: onde antes havia o Hospital Matarazzo, agora está sendo construído o complexo Cidade Matarazzo, que se tornará um hotel de alto padrão/luxo de 6 estrelas e dará vida ao patrimônio tombado que habita ali, como a Capela Santa Luzia.
    O concreto para essa obra foi bastante especial, sendo colorido, autoadensável e de alta resistência – atingindo 60 MPa. Para se chegar a qualidade e durabilidade necessária ao projeto, o CAD foi imprescindível. O Mapa da Obra fez um Papo Construtivo sobre a realização deste empreendimento. Confira: https://www.mapadaobra.com.br/papoconstrutivo/cidade-matarazzo/
  2. E-tower (SP): para tornar viável economicamente a construção de um dos prédios corporativos mais altos de São Paulo, o E-Tower, em 2003, a construtora Tecnum tinha um desafio bastante significativo: era preciso aumentar a resistência à compressão do concreto, chegando a 80 Mpa. Para a época, em que as construtoras estavam acostumadas com resistências de 35 MPa até 40 MPa, a solicitação da área de projetos que pedia o dobro de resistência exigiria estudos com relação a formulação de traços e muitas comprovações realizadas por meio de testes.
    Durante os estudos da estrutura, foi constatado que seria necessário criar mais vagas de garagem nos subsolos, isso para otimizar resultados financeiros, tendo em vista que as vagas de garagem apresentam um custo mais alto para o comprador ou locador. Porém, para conseguir comportar duas vagas de garagem em um espaço em que só seria possível alocar uma, era preciso reduzir as dimensões dos pilares – o que só seria possível com a utilização do Concreto de Alto Desempenho (CAD). No final da formulação, a obra conseguiu chegar a 125 MPa de resistência – um índice bem maior do que o solicitado. Saiba mais sobre esta obra no projeto Obras Icônicas: https://www.obrasiconicas.com.br/obras/resistencia-nas-alturas/
  3. Kingdom Park Residence (GO): o desafio nesta obra de Goiânia foi diferente. Era necessário aumentar o módulo de elasticidade do prédio para resistir aos esforços de vento. Como o aumento da elasticidade está ligado ao aumento da resistência, consequentemente, foi necessário um Concreto de Alto Desempenho (CAD) que chegou a 36 GPa e 50 MPa. O projeto é um dos prédios verticais mais altos do centro-oeste, possui 52 pavimentos distribuídos em 175,09 metros de altura com relação ao nível da rua. Confira detalhes de sua execução e dos ensaios de esforços de vento: https://www.mapadaobra.com.br/inovacao/concreto-de-alto-desempenho-aumento-de-resistencia/

A Engemix foi responsável por fornecer o concreto de cada uma dessas obras. Experimente também um material com qualidade superior ao mercado: Faça um orçamento aqui. 

 

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