terça-feira, 10 de novembro de 2020

Materiais de construção que podem agregar em pequenas reformas

A pandemia da COVID-19 trouxe à tona algumas necessidades de reformas que antes passavam despercebidas pelos moradores de residências. Vivendo boa parte do seu tempo fora de casa, por conta do trabalho ou de outras atividades não-remuneradas, naturalmente, os problemas ou inadequações dos ambientes internos das residências não chamavam tanta atenção destes residentes. No entanto, com o isolamento social por todo o país, conviver com aquelas deformidades ou em locais que não possuíam o conforto adequado para se passar horas por dia, se tornou mais difícil e fez com que as pequenas reformas disparassem nesta época.


No começo do isolamento social, existia a preocupação de como o setor de varejo de materiais sofreria o impacto econômico – ainda mais porque logo no início da quarentena, muitas lojas deste segmento tiveram que fechar suas portas. De acordo com Rodrigo Navarro, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (ABRAMAT), várias medidas foram tomadas graças a união e a intervenção das grandes entidades do setor, sendo uma das mais importantes, o decreto que tratava as lojas de materiais de construção como serviço essencial – o que diminuiu o impacto negativo nos resultados do setor e se mostrou assertivo para a demanda que viria nesta pandemia.


O aumento do home office também foi um ponto crucial para elevar as necessidades de pequenas reformas. Sem qualquer preparação, muitos profissionais tiveram que transformar seus ambientes pessoais em escritórios e, consequentemente, para que isso fosse viável, mudanças tiveram que ser realizadas. Seja apenas uma alteração de móvel de lugar ou a ampliação de um espaço residencial, as adaptações foram e continuam sendo necessárias. Por isto, para que os lojistas de materiais de construção aproveitem esse período para realizar mais vendas é preciso estar atento aos materiais que podem fazer sentido para pequenas reformas.

 

Materiais para pequenas reformas em casa: como começar?

  1. Entenda a necessidade do seu cliente: para garantir que uma pequena reforma em casa aconteça de maneira eficiente é muito importante contar com a contratação de mão de obra específica e capacitada – ainda mais se a reforma envolver serviços estruturais –, além de materiais de qualidade. Um projeto bem feito deve evitar dores de cabeça que podem acompanhar o seu cliente por anos, por isso, auxilie realizando uma venda consultiva e entenda o que será realizado para poder indicar os melhores caminhos e melhores produtos. 
  2. Tenha em seu estoque as melhores marcas: indicar o melhor produto para o seu cliente é um dos primeiros passos para a sua fidelização. Se este produto não for o mais competitivo financeiramente, tenha sempre em mente as principais características dele que o fazem apresentar um desempenho superior ao material da concorrência. Lembre-se: caso a obra do seu cliente não tenha qualidade, os dois primeiros culpados serão os materiais da sua loja e a mão de obra. 
  3. Saiba quais materiais podem auxiliar na reforma do seu cliente: neste período de pandemia, as vendas de tintas e de cimento se destacaram nas lojas de materiais de construção. Ao comprar as tintas para pintura de sua casa, será que seu cliente não se esqueceu das lixas ou pincéis? Uma boa dica é lembrar dos materiais que podem compor aquela comprar e que vão evitar que seu cliente tenha que voltar a sua loja para buscar apenas um item esquecido. Busque essas possibilidades.

A Votorantim Cimentos tem materiais de qualidade que podem auxiliar todos os tipos de obras. Confira:

Cimento todas as obras (sacaria 25kg)

O cimento Todas as Obras é resistente e versátil e foi desenvolvido pela Votorantim Cimentos para garantir a segurança em diversos tipos de obra, podendo ser utilizado para reboco, concreto convencional, contrapiso e lajes. A nova sacaria 25 kg garante a qualidade ideal para pequenas obras e reformas a um valor acessível para todos.

Linha Votomassa 

A linha Votomassa garante durabilidade e resistência para o material argamassado. É composta por produtos de alta qualidade e tecnologia: argamassas colantes e rejuntamento para atender das obras mais simples às mais exigentes. Um portfólio completo para cada tipo de aplicação, podendo ser usado em revestimentos cerâmicos, porcelanatos, blocos de vidro, mármores e granitos, entre outros materiais. 

 

Cal para acabamento e pintura

A Cal de Pintura é adequada para aplicação em diversas superfícies, principalmente as mais porosas e de elevada aspereza, como bloco de concreto, argamassa de revestimento, concreto aparente e até em concretos com superfície áspera. Dentre as vantagens da execução estão a facilidade de preparação e aplicação. Além disso, permite a lavagem após dez dias da aplicação da pintura. Não necessita de fixador, tem poder bactericida que previne a formação de mofo e oferece maior poder de cobertura.

 

Bônus: instalação elétrica e planejamento de custos

Reformar a casa também é uma ótima oportunidade para inspecionar toda a instalação elétrica e hidráulica a fim de reparar qualquer tipo de vazamento ou anormalidade. Realizar uma reforma necessita de muito planejamento e empenho, independentemente do tamanho da obra, seja ela apenas uma mudança na cor da parede com uma nova pintura ou pequenos reparos necessários como a troca de uma torneira ou chuveiro.

O planejamento de custos para a reforma também é fundamental para garantir uma redução de custos e isso deve ser definido durante o planejamento do projeto, pois é onde já se inicia a definição do orçamento que será utilizado durante a execução, bem como o que deverá ser utilizado durante a obra. Além de se atentar a escolha de mão-de-obra, é preciso também olhar para a cotação de bons fornecedores. 

 

A Votorantim Cimentos é líder nacional de materiais básicos de construção e oferece uma ampla linha de produtos e serviços para obras de todos os tipos e tamanhos. Para conferir a linha completa de soluções e produtos para reformas, acesse: https://www.mapadaobra.com.br/produtos/

 

 

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domingo, 8 de novembro de 2020

Tecnologia na construção: como processos digitais podem melhorar as obras

O surgimento de novas tecnologias da indústria 4.0 – que vem sendo implementado no setor principalmente através da atuação das construtechs –, além de permitir o desenvolvimento de novos processos construtivos que ajudam no dia a dia dos profissionais envolvidos como arquitetos, engenheiros e profissionais da obra, também está revolucionando a construção civil no país. Nos próximos quatro ou cinco anos, os processos construtivos industrializados, por exemplo, que dependam de menor quantidade de mão-de-obra, certamente, ganharão ainda mais destaque e aumentarão a competitividade das companhias do setor

A pandemia da COVID-19 também foi responsável por fazer com que áreas de projetos, incorporadoras, escritórios de arquitetura e construtoras, repensassem as suas atuações para entregar produtos mais inteligentes e viáveis tecnicamente. “As empresas que vão se destacar são aquelas que se empenham e não esperam a coisa acontecer sem tomar uma atitude”, destacou Rodrigo Nunes, engenheiro civil, de Segurança do Trabalho e Gestor de Projetos com mais de 11 anos de experiência na gestão de obras, que discorreu amplamente sobre o tema durante a I Paving Expo Virtual, realizada entre os dias 29 e 30 de setembro, e 1º de outubro.

Ele falou sobre a importância da inovação para o desenvolvimento da construção civil no país. “É preciso investir em inovação, e quando se fala em inovação, também existe o problema de se confundir inovação com mudança: nem  sempre mudar é inovar, a inovação é quando se traz algum benefício para a empresa”, destaca. Outro ponto destacado por ele na ocasião foi a importância do empresário se perguntar quanto tempo que a sua empresa assimila que uma mudança está ocorrendo porque quanto mais rápido ele percebe isso, mais rápido ele se adequa a um novo cenário e implementa medidas para se destacar e, mesmo assim, entregar resultados. Pois, se há uma demora em ter essa percepção com a evolução tão rápida, em poucos anos, essa empresa está fora do mercado.

Outra questão importante é enxergar o que há de inovação no mercado e fazer com que a coisas aconteçam. Para isso, é fundamental acompanhar a evolução tecnológica para não ficar pra trás, fazendo adequações para se preparar, por exemplo, para uma crise ou uma pandemia – fatores que também têm um papel fundamental e aceleram a implementação de diversas tecnologias da indústria 4.0 associada a digitalização de ponta a ponta e a integração dos ecossistemas digitais em todos os setores da cadeia da construção.

Inovação em construtoras e incorporadoras


As incorporadoras e as construtoras têm se reinventado com as novas tecnologias ao integrarem em seus processos e projetos, algumas inovações tecnológicas para melhorar os seus resultados e entregar produtos personalizados para os seus clientes. Nesta pandemia houve destaque para as aplicações relacionadas às vendas on-line dos empreendimentos.
Recentemente, foi lançado um novo sistema que a cidade de São Paulo passou a adotar, chamado Aprova Digital, que tem como objetivo avaliar todos os pedidos de novas obras e reformas em empreendimentos imobiliários da capital paulista, tornando-se assim a primeira plataforma 100% digital da cidade. A nova tecnologia foi disponibilizada para a Secretaria Municipal de Licenciamento (SEL), pelo Sindicato da Habitação (Secovi-SP) em parceria com a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (ABRAINC) e também pelo Sindicado da Construção Civil (Sinduscon-SP). O primeiro módulo vinculado já está em operação desde o dia 1º de janeiro de 2020, que é voltado exclusivamente para pedidos de regularização de edificações pela Lei nº 17.202/2019. “Acredito que essa mudança será importante para a cidade a se recuperar do impacto da pandemia de Covid-19”, afirmou Luiz Antônio França presidente da Abrainc, em nota divulgada pela assessoria de imprensa.
Ainda em nota, França também afirmou que o novo sistema, que visa modernizar o processo de licenciamento, inaugura um novo capítulo de dinamismo na capital paulista, principalmente, nos canteiros de obras imobiliárias do país. “A digitalização do licenciamento deve atrair novos investimentos para a cidade, agora que tecnologia vai tornar o processo bem mais rápido e assertivo”, ressaltou. Com isso, as incorporadoras podem ganhar maior agilidade na avaliação de projetos, enquanto a prefeitura também é beneficiada, pois o sistema acaba minimizando a burocracia em uma das principais atividades econômica do município.

Você sabia que a Inteligência Artificial já faz parte da rotina de uma das fábricas da Votorantim Cimentos? Confira como a indústria tem implementado soluções da indústria 4.0:

A chegada da Indústria 4.0 na Votorantim Cimentos

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terça-feira, 3 de novembro de 2020

Norma Comentada: ABNT NBR 16868:2020 – Alvenaria Estrutural

Recentemente, as normas que eram utilizadas como base para a realização da alvenaria estrutural foram canceladas, sendo substituídas pela ABNT NBR 16868:2020 – Alvenaria Estrutural, que é dividida em três partes, e foi publicada em 10 de agosto deste ano. Essa atualização surgiu basicamente pela necessidade do setor da construção civil em ter normas regulamentadoras específicas para alvenaria estrutural, o que não havia anteriormente, e com isso, facilitar e garantir a execução correta em canteiro de obra.

“Essa nova norma engloba os aspectos de projeto, execução e controle de alvenarias com função estrutural. Os requisitos de projeto aplicam-se a estruturas de alvenaria e à análise do desempenho estrutural de elementos de alvenaria inseridos em outros sistemas estruturais, como estruturas reticuladas, por exemplo. Todavia, ainda não são contemplados requisitos relativos a sismos, impactos, explosões e fogo. Na parte 2 são contemplados os requisitos para execução e controle de obras de alvenaria estrutural, e na parte 3 são contemplados os métodos de ensaio de elementos de alvenaria, como  prisma, pequena parede e parede, submetidos a esforços de compressão axial, cisalhamento, flexão e flexo compressão”, explica Cláudio Vicente Mitidieri Filho, engenheiro civil, pesquisador da Área de Concentração em Habitação e Edificações do IPT, e professor Doutor do Programa de Mestrado Profissional em Habitação do IPT.

Conforme mencionado acima, as três partes da norma substituíram as seguintes normas utilizadas há muito tempo no segmento, mas que necessitavam de algumas revisões para garantir a qualidade e melhoria dos projetos da construção civil, são elas: ABNT NBR 15812-1:2010, ABNT NBR 15961-1:2011, ABNT NBR 15812-2:2010, ABNT NBR 15961-2:2011, ABNT NBR 15812-3:2017 e ABNT NBR 16522:2016. Além da fase de projeto, a nova norma com suas partes também estabelece alguns requisitos tanto para a execução de estruturas e obras de alvenaria estrutural quanto para os métodos de ensaios de elementos de alvenaria.

 

ABNT NBR 16868:2020 – Sobre as partes

A ABNT NBR 16868-2, Alvenaria estrutural – Parte 2: Execução e controle de obras, de 10/08/2020, substitui as normas ABNT NBR 15812-2:2010, Alvenaria estrutural — Blocos cerâmicos, Parte 2: Execução e controle de obras e ABNT NBR 15961-2:2011, Alvenaria estrutural — Blocos de concreto, Parte 2: Execução e controle de obras.

Já a ABNT NBR 16868-3, Alvenaria estrutural – Parte 3: Métodos de ensaio, de 10/08/2020, substitui as normas ABNT NBR 15812-3:2017, Alvenaria estrutural – Blocos cerâmicos, Parte 3: Métodos de ensaio e ABNT NBR 16522:2016, Alvenaria de blocos de concreto – Métodos de ensaio.

De acordo com o pesquisador do IPT, há ainda a previsão de mais duas partes, a Parte 4, relativa à “Estrutura em situação de incêndio” e a Parte 5, relativa ao “Projeto para ações sísmicas”.

Conclusão do especialista

“É importante ressaltar que essa norma aplica-se apenas a alvenarias estruturais de blocos de tijolos cerâmicos e de blocos de concreto. Na prática, houve uma unificação das normas anteriores, que foram canceladas e substituídas, que tratavam isoladamente de alvenaria estrutural de blocos cerâmicos e de blocos de concreto. Portanto, passa a ser uma única referência para alvenaria estrutural de tijolos e blocos cerâmicos e de blocos de concreto, não só para o projetista da estrutura, mas também para a etapa de execução. Traz aspectos a serem controlados nos produtos empregados, ou seja, nos materiais e componentes recebidos na obra, traz parâmetros para a produção da alvenaria nos canteiros de obras, ou seja, para o controle do processo de produção ou de execução da alvenaria, como locação e elevação das paredes e grauteamento, e traz também critérios para aceitação da alvenaria”, explica Mitidieri Filho.

A ABNT NBR 6118 é uma das maiores referências para a durabilidade das estruturas. Saiba mais sobre ela: https://www.mapadaobra.com.br/inovacao/norma-comentada-abnt-nbr-6118/

 

Matéria realizada com a colaboração de Cláudio Vicente Mitidieri Filho, engenheiro civil, pesquisador da Área de Concentração em Habitação e Edificações do IPT, e professor Doutor do Programa de Mestrado Profissional em Habitação do IPT.

 

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domingo, 1 de novembro de 2020

Paving Expo: Futuro da infraestrutura brasileira

Durante a Paving Expo 2020, realizada virtualmente pela primeira vez por conta da pandemia do Coronavírus, o Ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, trouxe pontuações relevantes sobre o futuro da infraestrutura brasileira, além de discorrer sobre a importância do setor e da necessidade de garantir as taxas de retorno e cumprimento de contratos para os investidores internacionais. “Nós fomos muito competentes em manter a economia pulsando e a queda de juros. Isso é muito interessante em termos de apetite para infraestrutura”, destacou.

Hoje o Brasil possui 1,7 milhões de km de malha rodoviária, que cresce 1,5% ao ano, sendo que do número de rodovias pavimentadas, apenas 12% a 13% são trafegáveis. Atualmente, no país, existem grandes oportunidades de crescimento e o Governo pretende ampliar em até 25 mil km as rodovias sob concessão até 2022. De acordo com o ministro, o Governo realmente precisa recorrer a iniciativa privada porque não existem recursos financeiros suficientes.

Ainda de acordo com ele, apenas uma pequena parcela das rodovias é pavimentada e para mudar isso, o primeiro passo foi a manutenção das obras com a devida segurança, chegando ao mês de setembro com 66 obras entregues. “Então, mesmo com tantas obras entregues ainda há muito que fazer e para isso é preciso de muito planejamento”, ressaltou. Na ocasião, ele falou que o foco para este ano e para o próximo é a continuidade dos projetos que já estavam em andamento antes da pandemia como as concessões e as conclusões de empreendimentos que vinham parados há muito tempo e também o impulsionamento institucional. “Podemos esperar um 2021 com mais investimento de aproximadamente R$ 70 bi em infraestrutura”, ressaltou.

 

A importância do planejamento para o desenvolvimento da infraestrutura

 

 

As previsões para o próximo ano são de obras novas para combater mazelas antigas, conforme disse o ministro. “O nosso foco é fechar frentes, mas em um cenário com poucos recursos a estratégia do fracasso é pulverizar dinheiro. Obra barata é obra rápida, ou seja, entregar as frentes que estão abertas para abrir espaço para novos projetos”, destacou. Outro ponto destacado pelo ministro foi a aprovação do novo Marco Regulatório do Saneamento, que deve alterar a realidade de 30 milhões de brasileiros sem acesso a água potável.

A Expansão da Malha Ferroviária também foi abordada com muito otimismo. “O que vamos ver acontecer no setor ferroviário não aconteceu nas últimas décadas onde as ferrovias sofreram com endividamento. Logo, a principal estratégia do Ministério possui três frentes: concessões, renovações e prorrogações de contrato. Para melhorar a infraestrutura brasileira, é importante entregar o máximo de números de ativos para a iniciativa privada porque isso alivia o orçamento”, reforçou.

O tema também foi amplamente abordado durante o I Seminário de Infraestrutura realizado pelo Instituto Brasileiro do Concreto (IBRACON) que contou com a participação de grandes nomes do setor de infraestrutura brasileira e do Diretor de Marketing, Vendas e Operações de Concreto da Votorantim Cimentos, Hugo Armelin. Para conferir a apresentação completa, acesse: Perspectivas Infraestrutura no Brasil: uma visão do futuro.

Principais obras de infraestrutura previstas para 2021

A capacitação dos profissionais para realizar projetos em BIM, por exemplo, foi outro ponto de destaque levantado pelo ministro. Sabendo disso, a demanda por profissionais mais qualificados estará em ascensão. O objetivo atual é dar sequência as obras que já estão em andamento, além da expansão da malha ferroviária brasileira, com a Norte-Sul, Oeste-Leste, Ferrogrão, e também das obras que estão paradas há mais de 10 anos e que serão retomadas como a BR-101 nordeste, a BR-116, a pavimentação da BR-135, a BR-135 no Maranhão, a pavimentação da BR-319 Amazonas, a duplicação da BR-304 e a BR-280 em Santa Catarina. Além disso, também estão previstas para o próximo ano novas concessões de 22 aeroportos. “Estamos na direção correta, agora é terminar o que já está em andamento para depois iniciar novos projetos”, enfatizou.

 

Confira também a nossa matéria especial sobre o Novo Marco Regulatório do Saneamento:

https://www.mapadaobra.com.br/inovacao/marco-regulatorio-saneamento/

 

 

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quarta-feira, 28 de outubro de 2020

Comprar ou alugar? Veja os benefícios de cada modalidade

Muitas vezes, a escolha pela moradia se dá pela necessidade de morar mais próximo ao trabalho, diminuindo o tempo gasto em transporte, o que resulta também em um ganho de produtividade do funcionário e essa necessidade ficou ainda mais latente por conta do isolamento social. Durante a pandemia gerada pelo Coronavírus, uma das maiores questões que surgiu foi a importância da moradia, até por conta da necessidade por parte das empresas de migrarem para o regime home office e, com isso, as pessoas passaram mais tempo em casa e começaram a se questionar mais sobre o significado dos seus ambientes domésticos.

De acordo com Pedro Tenório, economista do Grupo ZAP, do ponto de vista financeiro, existe uma conta que compara o valor do imóvel ao fim do financiamento que poderia ser comprado com determinada entrada e prazo, com o patrimônio que o comprador poderia ter acumulado, caso em vez de ter comprado o imóvel, tivesse alugado este mesmo imóvel e tivesse aplicado este dinheiro em algum investimento pelo mesmo prazo. “No contexto de pandemia, as taxas de juros de financiamento imobiliário caíram ainda mais, melhorando as condições de compra de imóveis”, ressalta.  Há diversas razões para o consumidor fazer isso (alugar um imóvel mais caro do que o que compraria): localização mais adequada, melhor espaço, incerteza sobre o tempo de permanência etc. “Na mesma linha, caso a hipótese de que o consumidor esteja decidindo sobre alugar ou comprar o mesmo imóvel, há de se pontuar que a poupança suposta na conta estritamente financeira exige disciplina para poupar, conhecimento e tempo para a aplicação do dinheiro”, orienta Tenório.

Do lado do investidor, investimentos na bolsa apresentaram grande volatilidade (risco) e a renda fixa manteve baixas taxas de retorno, melhorando a atratividade relativa da compra de um imóvel para alugá-lo como investimento.  “Entretanto, a conta estritamente financeira não conta a história como um todo”, complementa. Confrontados com a escolha entre alugar e comprar, muitas vezes, os consumidores não estão falando de decidir qual transação realizar para um mesmo imóvel, mas sim de escolher entre alugar um imóvel X ou comprar o imóvel Y. “Dessa forma, é comum que o aluguel seja bastante próximo ao financiamento que o consumidor conseguiria arcar, diminuindo a poupança que seria investida”, complementa.

 

Alugar ou comprar: qual a opção mais viável em tempos de pandemia?

 

Ainda de acordo com o economista, com a pandemia, o comportamento dos consumidores em relação a ambas as transações responde ao mesmo fator: “tanto compradores quanto locatários querem fugir da situação pandêmica”, ressalta. Contudo, o perfil dos tipos de transações implica em respostas diferentes em como eles respondem à pandemia, conforme aponta a pesquisa realizada pelo Grupo ZAP. Ainda de acordo com a pesquisa, os consumidores que optam pela compra, em sua grande parte procura por espaços maiores, vista e números de ambientes em relação a aluguel de um imóvel. Enquanto para locação, destaca-se a busca por melhor localização, no sentido de estar mais próximo ao trabalho e a comércios e serviços (ou seja, uma busca por independência de transporte público).

Alugar tem um caráter muito menos permanente do que a compra de um imóvel e isso determina os pontos positivos e negativos de cada transação. Dessa maneira, a compra incorre em custos fixos como os de cartório e o tempo com a burocracia, enquanto o aluguel implica em maior incerteza devido à renovação não garantida em três anos (custo de mudança) e também no reajuste pela indexação. “Contudo, o aluguel impõe menos custos, como o de manutenção, enquanto a compra funciona como um investimento que exige menos disciplina financeira e provê redução de incerteza sobre a moradia no futuro”, destaca.

A escolha, no entanto, precisa levar em consideração o planejamento financeiro do comprador ou locatário. O investimento de uma compra exige mais recursos em um primeiro momento, logo na entrada do imóvel, e posteriormente, para arcar com os custos de uma parcela de financiamento (caso a compra não seja à vista). No entanto, o valor pago em um aluguel, apesar de não exigir tanto investimento inicial, é um valor que não é revertido para um investimento, tendo em vista que o dinheiro que está sendo pago não é para algo que será seu futuramente. É preciso considerar a realidade financeira e também as perspectivas de trabalho futuras para qualquer situação, antes de realizar a escolha.

 

Bônus: medidas da caixa para impulsionar o setor

 

Com o objetivo de minimizar as consequências negativas para a economia, geradas pela pandemia, e que afetou diversos setores, entre eles o mercado imobiliário e a construção civil, a Caixa Econômica Federal (CEF) resolveu colocar em prática algumas medidas que possam auxiliar os empresários e as construtoras a saírem dessa fase incerta com menos prejuízos. O pacote anunciado pela Caixa Econômica Federal no mês de abril de 2020 é uma iniciativa que possui uma duração de apenas 60 dias, e inclui incorporadoras que ao demonstrarem interesse farão contato diretamente à instituição financeira que possibilitará menores taxas de juros a fim de auxiliar as construtoras e incorporadoras a continuarem suas vendas de imóveis durante esse momento delicado da economia.

 

Quer saber mais sobre financiamentos? Entenda a Letra Imobiliária Garantida (LIG) e os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs):

https://www.mapadaobra.com.br/negocios/funding-lig/

 

 

 

 

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terça-feira, 27 de outubro de 2020

Como deve ser executada a impermeabilização de laje?

Com certeza, a impermeabilização de laje já surgiu como um problema em alguma obra de sua atuação. Existem no mercado linhas completas de impermeabilizantes que servem para prevenir ou corrigir problemas de infiltração, bolor, umidade e mofos, e para facilitar a escolha correta do produto, estes são categorizados conforme o ambiente.

Por exemplo, para acabar com mofos de rodapés e umidade de paredes internas, prevenir umidade vindas do solo, prevenir manchas e umidades vindas da batida de chuva nas paredes externas e fachadas, proteger áreas com grande umidade como cozinhas, banheiros, piscinas e reservatórios e também, proteger as lajes pisos e lajes de coberturas.


De acordo com a docente do Instituto de Engenharia Mauá, Soraya Arida Katchvartanian, todos os ambientes devem ser impermeabilizados com os produtos certos para evitar infiltrações. Deve-se tomar alguns cuidados na hora de realizar a impermeabilização adequada seguindo as orientações da ABNT NBR 9574:2008 – Execução de impermeabilização.


É preciso seguir corretamente os procedimentos para a execução da impermeabilização de lajes, pois se houver falhas, elas podem gerar:

 

  •       infiltração de água;
  •       corrosão das armaduras e comprometimento da estrutura;
  •       desprendimento de placas de revestimentos e pintura;
  •       comprometimento das instalações elétricas.

 

Para Katchvartanian, a impermeabilização na construção civil, além de permitir a habitabilidade e funcionalidade da edificação, tem por objetivo proteger a edificação de inúmeras patologias que ocorrem pelas infiltrações de águas, integrada ao oxigênio e outros componentes agressivos da atmosfera (gases poluentes, chuva ácida, ozônio etc.), “já que uma grande quantidade de materiais constituintes da construção se degradam quando em presença dos meios agressivos da atmosfera”, enfatiza.

 

Dicas para realizar a impermeabilização adequada

Dependendo do objetivo e do ambiente, existem vários materiais disponíveis no mercado que podem ser usados para a impermeabilização de laje e são classificadas em dois tipos que levam em conta a possibilidade (ou não) das partes construtivas sofrerem algum tipo de fissuração:

Impermeabilização rígida: é um procedimento que deixa a área trabalhada impermeável pela inclusão de aditivos químicos e agregados (utilizam materiais como argamassa impermeável e argamassa polimérica). Os impermeabilizantes rígidos não podem ser aplicados em superfícies sujeitas a fissurações e grandes variações de temperatura, pois não aguentam a movimentação da estrutura. Por isso, são aplicados nos subsolos, piscinas enterradas e galerias, já que estão sobre a ação de condições de temperaturas constantes.

Impermeabilização flexível: este tipo é geralmente feito com materiais compostos de elastômeros e polímeros. Os materiais podem ser moldados no local (membranas acrílicas, termoplásticas, asfálticas, de poliuretanos) ou serem pré-fabricados (mantas). Esse sistema flexível é ideal para locais sujeitos à variação de temperatura, como varandas, coberturas, terraços, lajes, piscinas suspensas, pisos e paredes frias.

 

Principais cuidados antes e depois da impermeabilização

Ainda de acordo com a docente, é importante consultar um profissional habilitado em operação e manutenção de impermeabilização, “usar os produtos corretamente, aplicar de acordo com as recomendações do fabricante e atender os requisitos de manutenção e de uso após a aplicação”, ressalta. Os critérios para elaboração do sistema de gestão de manutenção devem ser baseados nas normas: 

 ABNT NBR 5674:2012, Manutenção de edificações – Requisitos para o sistema de gestão de manutenção.

 ABNT NBR 14037:2014, Diretrizes para elaboração de manuais de uso, operação e manutenção das edificações – Requisitos para elaboração e apresentação dos conteúdos.

Outro ponto importante a se destacar é que a manutenção da impermeabilização varia de 8 a 30 anos dependendo do sistema e produtos utilizados. “A manutenção não deve ser realizada de modo improvisado e casual”, alerta. Deve ser entendida como um serviço técnico e a ser realizada por empresas capacitadas e especializadas. “Caso a garantia esteja vigente, a empresa aplicadora deverá ser comunicada”, complementa.

 

Confira abaixo os principais tipos de estaca para cada tipo de fundação: https://www.mapadaobra.com.br/capacitacao/principais-fundacoes/

 

 

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domingo, 25 de outubro de 2020

Financiamentos imobiliários: confira todas as modalidades

Comprar um imóvel, como uma casa ou um apartamento, é o sonho de muitos brasileiros que moram de aluguel. No entanto, nem sempre é fácil conseguir poupar o valor de um investimento em uma moradia e adquirir essa unidade residencial pagando à vista. Por essa razão, os financiamentos imobiliários se tornaram a principal alternativa para aqueles que desejam obter, principalmente, seu primeiro imóvel.


No Brasil, existem algumas modalidades de financiamento e também alguns sistemas de amortização dos juros que estão ligados às parcelas mensais que devem ser pagas, geralmente, aos bancos. É preciso estudar com cautela cada alternativa e considerar a sua realidade financeira antes de assumir uma dívida de financiamento que pode, muitas vezes, durar até 35 anos.

Tipos de financiamentos imobiliários


“O financiamento bancário se divide em duas modalidades: aquisição (imóvel pronto) e construção (o banco financia a empresa durante o período de obras). Os compradores de imóvel também podem recorrer a financiamento direto com a construtora. Neste caso, geralmente, o financiamento se inicia no momento da compra da unidade, ou seja, pode começar antes do imóvel estar pronto. Em geral, o financiamento com os incorporadores permite uma maior flexibilidade em relação ao fluxo de pagamento do que o financiamento bancário”, explica Luiz Antônio França, presidente da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (ABRAINC).


Quando se trata de habitação social, vale destacar os programas do Governo Federal que oferecem melhores condições para aqueles que se enquadram nas faixas de renda contempladas. “Hoje seria o financiamento por meio do programa Casa Verde e Amarela, que utiliza o FGTS e possui taxas mais baixas, tornando as prestações mais baratas e acessíveis a população de baixa renda. Nessa modalidade, o financiamento já se inicia no momento da compra do imóvel, que pode ocorrer antes mesmo dele estar pronto”, conta França.


O Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) também é um importante aliado dos compradores de imóveis. Isso porque, basta ter contribuído por 36 meses ao FGTS, que é possível utilizar esse valor como entrada para o seu imóvel, por exemplo.

 

Sistemas de amortização


Uma das grandes preocupações na hora de realizar um financiamento imobiliário está na cobrança de juros. Por isso, um cuidado que não pode ser negligenciado está na hora de analisar que tipo de sistema de amortização de juros a entidade, como o banco responsável pelo financiamento, está te propondo e qual a sua viabilidade financeira para fechar a proposta. Confira os tipos mais comuns:


Sistema de Amortização Constante (SAC): este sistema foi muito utilizado por um tempo nos financiamentos do Minha Casa Minha Vida (MCMV). Uma das suas principais atratividades é que as prestações são decrescentes, ou seja, a longo prazo, as parcelas são reduzidas. Porém, vale destacar que neste tipo de financiamento podem ocorrer correções monetárias pré-fixadas ou pós-fixadas. No caso da pré-fixada, a instituição já determina o valor de correção no momento da assinatura do contrato. Já no caso da pós-fixada, a correção ocorre com base em algum índice de mercado como a Taxa Referencial (TR).


Sistema Tabela Price: este modelo de amortização de juros veio da França e sofreu algumas alterações para se adaptar à realidade brasileira. No modelo original, as parcelas são decrescentes, mas durante essa adaptação, isso foi modificado em nosso país. As parcelas, a princípio, deveriam ser fixas. No entanto, por aqui, elas variam conforme a inflação. O reajuste das prestações é feito, geralmente, considerando o indexador pós-fixado TR.


Sistema de Amortização Crescente (SACRE): neste tipo de sistema, as parcelas são crescentes até um determinado ponto e, depois, sofrem uma queda, se tornando decrescentes. Como na Price, os reajustes são feitos utilizando a TR, no entanto, pelas parcelas serem decrescentes ao longo prazo, os riscos diminuem consideravelmente.

 

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