Com certeza, a impermeabilização de laje já surgiu como um problema em alguma obra de sua atuação. Existem no mercado linhas completas de impermeabilizantes que servem para prevenir ou corrigir problemas de infiltração, bolor, umidade e mofos, e para facilitar a escolha correta do produto, estes são categorizados conforme o ambiente.
Por exemplo, para acabar com mofos de rodapés e umidade de paredes internas, prevenir umidade vindas do solo, prevenir manchas e umidades vindas da batida de chuva nas paredes externas e fachadas, proteger áreas com grande umidade como cozinhas, banheiros, piscinas e reservatórios e também, proteger as lajes pisos e lajes de coberturas.
De acordo com a docente do Instituto de Engenharia Mauá, Soraya Arida Katchvartanian, todos os ambientes devem ser impermeabilizados com os produtos certos para evitar infiltrações. Deve-se tomar alguns cuidados na hora de realizar a impermeabilização adequada seguindo as orientações da ABNT NBR 9574:2008 – Execução de impermeabilização.
É preciso seguir corretamente os procedimentos para a execução da impermeabilização de lajes, pois se houver falhas, elas podem gerar:
- infiltração de água;
- corrosão das armaduras e comprometimento da estrutura;
- desprendimento de placas de revestimentos e pintura;
- comprometimento das instalações elétricas.
Para Katchvartanian, a impermeabilização na construção civil, além de permitir a habitabilidade e funcionalidade da edificação, tem por objetivo proteger a edificação de inúmeras patologias que ocorrem pelas infiltrações de águas, integrada ao oxigênio e outros componentes agressivos da atmosfera (gases poluentes, chuva ácida, ozônio etc.), “já que uma grande quantidade de materiais constituintes da construção se degradam quando em presença dos meios agressivos da atmosfera”, enfatiza.
Dicas para realizar a impermeabilização adequada
Dependendo do objetivo e do ambiente, existem vários materiais disponíveis no mercado que podem ser usados para a impermeabilização de laje e são classificadas em dois tipos que levam em conta a possibilidade (ou não) das partes construtivas sofrerem algum tipo de fissuração:
Impermeabilização rígida: é um procedimento que deixa a área trabalhada impermeável pela inclusão de aditivos químicos e agregados (utilizam materiais como argamassa impermeável e argamassa polimérica). Os impermeabilizantes rígidos não podem ser aplicados em superfícies sujeitas a fissurações e grandes variações de temperatura, pois não aguentam a movimentação da estrutura. Por isso, são aplicados nos subsolos, piscinas enterradas e galerias, já que estão sobre a ação de condições de temperaturas constantes.
Impermeabilização flexível: este tipo é geralmente feito com materiais compostos de elastômeros e polímeros. Os materiais podem ser moldados no local (membranas acrílicas, termoplásticas, asfálticas, de poliuretanos) ou serem pré-fabricados (mantas). Esse sistema flexível é ideal para locais sujeitos à variação de temperatura, como varandas, coberturas, terraços, lajes, piscinas suspensas, pisos e paredes frias.
Principais cuidados antes e depois da impermeabilização
Ainda de acordo com a docente, é importante consultar um profissional habilitado em operação e manutenção de impermeabilização, “usar os produtos corretamente, aplicar de acordo com as recomendações do fabricante e atender os requisitos de manutenção e de uso após a aplicação”, ressalta. Os critérios para elaboração do sistema de gestão de manutenção devem ser baseados nas normas:
ABNT NBR 5674:2012, Manutenção de edificações – Requisitos para o sistema de gestão de manutenção.
ABNT NBR 14037:2014, Diretrizes para elaboração de manuais de uso, operação e manutenção das edificações – Requisitos para elaboração e apresentação dos conteúdos.
Outro ponto importante a se destacar é que a manutenção da impermeabilização varia de 8 a 30 anos dependendo do sistema e produtos utilizados. “A manutenção não deve ser realizada de modo improvisado e casual”, alerta. Deve ser entendida como um serviço técnico e a ser realizada por empresas capacitadas e especializadas. “Caso a garantia esteja vigente, a empresa aplicadora deverá ser comunicada”, complementa.
Confira abaixo os principais tipos de estaca para cada tipo de fundação: https://www.mapadaobra.com.br/capacitacao/principais-fundacoes/
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