A retração do mercado e o cenário político dos últimos anos acabaram influenciando nos resultados atuais. “Em períodos de decisão, como as eleições de outubro, as pessoas tendem a segurar os gastos até que os rumos da economia estejam mais definidos”, aponta Claudio Elias Conz, presidente da Anamaco. Porém, o cenário que se prevê atualmente é mais tranquilo e as perspectivas dos comerciantes para 2019, no setor do varejo de construção civil, são extremamente positivas. Conz acredita, inclusive, que os resultados devem ultrapassar a casa dos 10% de crescimento.
Segundo a Pesquisa Tracking Mensal realizada pela Anamaco entre os dias 24 e 30 de outubro que entrevistou 530 lojistas, quase todas as regiões do Brasil apresentaram crescimento, sendo o destaque principal para a região Centro-Oeste com 18% e a região Sul com 17%. Já as regiões Norte e Sudeste cresceram 8% e 6%, respectivamente. “Tudo que a gente tem percebido aqui com os investimentos é que a questão política é importante, o governo está consciente que sem tijolo, areia, cimento e ferro não faz o PIB crescer e diminuir o desemprego atualmente é a principal prioridade. Essa questão está muito clara para ambos os lados”. A estabilidade do mercado e redução das taxas de juros beneficia todos os setores e também acaba fortalecendo o mercado da construção civil.
Ainda, de acordo com a pesquisa, sobre as vendas nos últimos meses de 2018: “Nós estamos crescendo e o mês de outubro foi muito bem com um percentual de 7% de crescimento, e as parciais de novembro estão superiores a outubro, então devemos fechar o ano com 6,5 ou 7% o que é superior ao ano passado. As perspectivas dos comerciantes para 2019 estão bem positivas”, prevê Claudio Elias Conz, presidente da Anamaco. O levantamento apontou que o setor de tintas foi o que mais cresceu no mês (10%), seguido de telhas de fibrocimento (5%). Revestimentos cerâmicos, por sua vez, apresentou retração de 5%.
Aproximadamente 47% dos entrevistados na pesquisa pretendem realizar novos investimentos nos próximos 12 meses. “O otimismo do setor com as ações do Governo Federal subiu de 41% para 68% após as eleições, por isso acreditamos que o momento atual é de retomada”, completa o presidente da Anamaco. Outro ponto destacado por Claudio é que a reforma pode ser adiada, mas precisa ser realizada. E tudo que foi adiado nos últimos anos por causa da crise está se deteriorando. “Isso faz com que uma melhoria do ambiente produza muito mais possibilidade de venda no ano que vem”, complementa Conz.
Realizada pelo Instituto de Pesquisas da Anamaco, a Pesquisa Tracking Anamaco tem o apoio da Anfacer, Abrafati e Instituto Crisotila Brasil.
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