quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Webseminário explica estruturas estanques submetidas a carregamentos de aquíferos – lajes de subpressão

No último dia 18 de outubro, o Portal AECweb transmitiu, ao vivo pelo internet, o webseminário Estruturas estanques submetidas a carregamentos de aquíferos – lajes de subpressão. A palestra ministrada por Renato Cortopassi, diretor da Kali Engenharia e especialista em estruturas e contenções, trouxe detalhes sobre o cálculo e a execução de estruturas de contenção e lajes de subpressão resistentes às pressões hidrostáticas do lençol freático – alternativa mais econômica e de menor impacto ambiental que o tradicional rebaixamento definitivo do aquífero.

Filipe Coutinho, consultor técnico de mercado da Votorantim Cimentos, também realizou uma participação e falou sobre a solução Cristalmix, da Engemix, para estruturas sujeitas à pressão hidrostática. O material contém cristais que quando entram em contato com a água, crescem e cicatrizam fissuras de até 0,4mm.

Com patrocínio da Votorantim Cimentos, o conteúdo abordado ressaltou questões importantes sobre a demanda de edifícios altos, no Brasil e no exterior, que faz com que as construtoras precisem utilizar cada vez mais o subsolo. “Os prédios vão ficando mais altos, os subsolos mais profundos e a tendência da gente interceptar o aquífero ao nível da água é maior pela profundidade dessas escavações”, afirmou Cortopassi. Logo, em toda estrutura onde se alcança o nível do aquífero pode-se fazer estruturas estanques que, na verdade, são estruturas em que se faz o rebaixamento provisório apenas para executá-las e, posteriormente, se retira esse rebaixamento e essa estrutura fica adequada para suportar esse carregamento do aquífero.

 

Por que é preciso realizar a laje de subpressão?

Primeira coisa que deve ser feita é dimensionar essas estruturas estanques e a determinação do nível do aquífero. “A gente trabalha muito com a sondagem SPT e a sondagem SPT determina o nível da água pela norma da sondagem. Existem solos que são impermeáveis e esse nível de água, às vezes, não retrata a realidade, então, é necessário sempre a gente fazer uma confirmação do nível de água”, explica Cortopassi. Por se tratar de um rebaixamento temporário, ele fica por um determinado tempo até ser possível executar a laje ou cortina estanque.

 

Fundações e fissuras

No caso das fundações profundas, podem ser armadas para cargas de subpressão. A construtora pode utilizar a própria fundação da obra que está recebendo a carga da superestrutura para que ela receba a carga da subpressão e também tem a outra opção de executar a laje de subpressão. Quando as fundações são diretas se executa tirantes para modernizar essas cargas de subpressão ou também se pode fazer a mesma solução das fundações profundas que é retirar o rebaixamento temporário após 20% de peso próprio a mais da estrutura.

Há também que se atentar à questão das fissuras que são muito prejudiciais à laje de subpressão. “Então, a gente sempre recomenda para que seja detalhado no cálculo estrutural planos de concretagem para evitar retração”. É aconselhável que se utilize aditivos cristalizantes para a concretagem.

 

Números do webseminário

A palestra teve, no total, 1468 inscritos e 464 participantes. 99% dos participantes avaliaram o conteúdo da palestra como ótimo e bom. Além disso, 43,33% desses, afirmaram terem interesse em assistir um webseminário sobre como executar estruturas de concreto transparente.

 

Para assistir a palestra “Estrutura estanques submetidas a carregamentos de aquíferos – lajes de subpressão”, clique aqui!

 

 

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