A nova geração, que chega com novas ideias e diferentes propósitos, também impacta o mercado de varejo da construção civil. Com equipes formadas por profissionais de diversas faixas etárias e características distintas, o varejo de materiais de construção precisa, atualmente, considerar uma gestão multigeracional e eficiente para poder agregar muito conhecimento ao negócio.
O desafio maior é fazer com que esses lojistas entendam a necessidade de se adaptar ao novo conceito de gestão e atendimento dessa nova geração respeitando a individualidade de cada cliente e também do funcionário, sem deixar de lado a experiência de quem veio antes.
Com relação ao comerciante, é preciso considerar as peculiaridades de um público consumidor dessas lojas de materiais do varejo que são clientes de gerações diferentes e possuem necessidades distintas, ou seja, é preciso atendê-los de forma personalizada, pois enquanto o jovem demanda um atendimento mais ágil, dinâmico e tecnológico, o idoso – que está cada vez mais participativo na sociedade, mas que ainda não está familiarizado com algumas das novas tecnologias – precisa de mais atenção por conta da dificuldade de locomoção, por exemplo.
Para Claudio Conz, presidente da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco), as lojas ainda estão se desenvolvendo na questão de atender consumidores de diferentes gerações, pois entende que elas divergem em muitos quesitos e sabe que quanto mais nova é a geração mais ela está focada na solução rápida para o problema em questão. “São duas gerações de consumidores diferentes, enquanto uma dona de casa que fica esperando o pedreiro chegar e serve o café pra ele, o jovem não quer comprar a lata de tinta, ele quer a casa pintada” exemplifica Conz.
Como se adaptar
A Grande São Paulo por suas dimensões abriga inúmeros tipos de clientes e se mostra bastante difícil categorizá-los. Por isso, é preciso atentar-se para alguns pontos importantes tanto no layout da loja, realizando as adaptações necessárias em suas instalações para o atendimento de pessoas com deficiência, locomoção reduzida ou idade superior a 60 anos ao fornecer acessibilidade facilitada, informações dos produtos legíveis (letras grandes), quanto na capacitação dos funcionários da loja de material de construção. Segundo Reinaldo Pedro Correa, presidente do Sincomavi, mesmo no caso de compradores acima dos 60 anos, por exemplo, não se pode cair no senso comum, pois hoje, essa faixa etária conta com pessoas com as mais diferentes culturas, formações e gostos com alguns perfis e problemas parecidos: “A equipe de atendimento precisa respeitar a individualidade e as características de cada cliente e cabe ao comerciante fazer um atendimento específico e que seja capaz de encantar, independentemente se a pessoa faz parte da geração x, y ou z”, orienta Correa.
Com o envelhecimento da população brasileira, se mostra fator fundamental se estabelecer estratégias para recepcionar adequadamente esses consumidores. “Esse público é muito carente e, habitualmente, é ignorado pelos vendedores”. Por isso o esmero na comunicação visual, banheiros com barras de apoio e equipe treinada para ouvir e solucionar os problemas do cliente é fundamental.
Para o presidente da Anamaco, o maior desafio enfrentado atualmente é a falta de preparo dos profissionais de atendimento. “É preciso fazer com que o consumidor tenha confiança nas informações que estão sendo passadas e isso só se consegue através da capacitação e treinamento, para que o funcionário possa realizar esse atendimento a esse consumidor cada vez mais capacitado e com informações na palma da mão”, orienta Claudio.
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