quarta-feira, 28 de outubro de 2020

Comprar ou alugar? Veja os benefícios de cada modalidade

Muitas vezes, a escolha pela moradia se dá pela necessidade de morar mais próximo ao trabalho, diminuindo o tempo gasto em transporte, o que resulta também em um ganho de produtividade do funcionário e essa necessidade ficou ainda mais latente por conta do isolamento social. Durante a pandemia gerada pelo Coronavírus, uma das maiores questões que surgiu foi a importância da moradia, até por conta da necessidade por parte das empresas de migrarem para o regime home office e, com isso, as pessoas passaram mais tempo em casa e começaram a se questionar mais sobre o significado dos seus ambientes domésticos.

De acordo com Pedro Tenório, economista do Grupo ZAP, do ponto de vista financeiro, existe uma conta que compara o valor do imóvel ao fim do financiamento que poderia ser comprado com determinada entrada e prazo, com o patrimônio que o comprador poderia ter acumulado, caso em vez de ter comprado o imóvel, tivesse alugado este mesmo imóvel e tivesse aplicado este dinheiro em algum investimento pelo mesmo prazo. “No contexto de pandemia, as taxas de juros de financiamento imobiliário caíram ainda mais, melhorando as condições de compra de imóveis”, ressalta.  Há diversas razões para o consumidor fazer isso (alugar um imóvel mais caro do que o que compraria): localização mais adequada, melhor espaço, incerteza sobre o tempo de permanência etc. “Na mesma linha, caso a hipótese de que o consumidor esteja decidindo sobre alugar ou comprar o mesmo imóvel, há de se pontuar que a poupança suposta na conta estritamente financeira exige disciplina para poupar, conhecimento e tempo para a aplicação do dinheiro”, orienta Tenório.

Do lado do investidor, investimentos na bolsa apresentaram grande volatilidade (risco) e a renda fixa manteve baixas taxas de retorno, melhorando a atratividade relativa da compra de um imóvel para alugá-lo como investimento.  “Entretanto, a conta estritamente financeira não conta a história como um todo”, complementa. Confrontados com a escolha entre alugar e comprar, muitas vezes, os consumidores não estão falando de decidir qual transação realizar para um mesmo imóvel, mas sim de escolher entre alugar um imóvel X ou comprar o imóvel Y. “Dessa forma, é comum que o aluguel seja bastante próximo ao financiamento que o consumidor conseguiria arcar, diminuindo a poupança que seria investida”, complementa.

 

Alugar ou comprar: qual a opção mais viável em tempos de pandemia?

 

Ainda de acordo com o economista, com a pandemia, o comportamento dos consumidores em relação a ambas as transações responde ao mesmo fator: “tanto compradores quanto locatários querem fugir da situação pandêmica”, ressalta. Contudo, o perfil dos tipos de transações implica em respostas diferentes em como eles respondem à pandemia, conforme aponta a pesquisa realizada pelo Grupo ZAP. Ainda de acordo com a pesquisa, os consumidores que optam pela compra, em sua grande parte procura por espaços maiores, vista e números de ambientes em relação a aluguel de um imóvel. Enquanto para locação, destaca-se a busca por melhor localização, no sentido de estar mais próximo ao trabalho e a comércios e serviços (ou seja, uma busca por independência de transporte público).

Alugar tem um caráter muito menos permanente do que a compra de um imóvel e isso determina os pontos positivos e negativos de cada transação. Dessa maneira, a compra incorre em custos fixos como os de cartório e o tempo com a burocracia, enquanto o aluguel implica em maior incerteza devido à renovação não garantida em três anos (custo de mudança) e também no reajuste pela indexação. “Contudo, o aluguel impõe menos custos, como o de manutenção, enquanto a compra funciona como um investimento que exige menos disciplina financeira e provê redução de incerteza sobre a moradia no futuro”, destaca.

A escolha, no entanto, precisa levar em consideração o planejamento financeiro do comprador ou locatário. O investimento de uma compra exige mais recursos em um primeiro momento, logo na entrada do imóvel, e posteriormente, para arcar com os custos de uma parcela de financiamento (caso a compra não seja à vista). No entanto, o valor pago em um aluguel, apesar de não exigir tanto investimento inicial, é um valor que não é revertido para um investimento, tendo em vista que o dinheiro que está sendo pago não é para algo que será seu futuramente. É preciso considerar a realidade financeira e também as perspectivas de trabalho futuras para qualquer situação, antes de realizar a escolha.

 

Bônus: medidas da caixa para impulsionar o setor

 

Com o objetivo de minimizar as consequências negativas para a economia, geradas pela pandemia, e que afetou diversos setores, entre eles o mercado imobiliário e a construção civil, a Caixa Econômica Federal (CEF) resolveu colocar em prática algumas medidas que possam auxiliar os empresários e as construtoras a saírem dessa fase incerta com menos prejuízos. O pacote anunciado pela Caixa Econômica Federal no mês de abril de 2020 é uma iniciativa que possui uma duração de apenas 60 dias, e inclui incorporadoras que ao demonstrarem interesse farão contato diretamente à instituição financeira que possibilitará menores taxas de juros a fim de auxiliar as construtoras e incorporadoras a continuarem suas vendas de imóveis durante esse momento delicado da economia.

 

Quer saber mais sobre financiamentos? Entenda a Letra Imobiliária Garantida (LIG) e os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs):

https://www.mapadaobra.com.br/negocios/funding-lig/

 

 

 

 

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terça-feira, 27 de outubro de 2020

Como deve ser executada a impermeabilização de laje?

Com certeza, a impermeabilização de laje já surgiu como um problema em alguma obra de sua atuação. Existem no mercado linhas completas de impermeabilizantes que servem para prevenir ou corrigir problemas de infiltração, bolor, umidade e mofos, e para facilitar a escolha correta do produto, estes são categorizados conforme o ambiente.

Por exemplo, para acabar com mofos de rodapés e umidade de paredes internas, prevenir umidade vindas do solo, prevenir manchas e umidades vindas da batida de chuva nas paredes externas e fachadas, proteger áreas com grande umidade como cozinhas, banheiros, piscinas e reservatórios e também, proteger as lajes pisos e lajes de coberturas.


De acordo com a docente do Instituto de Engenharia Mauá, Soraya Arida Katchvartanian, todos os ambientes devem ser impermeabilizados com os produtos certos para evitar infiltrações. Deve-se tomar alguns cuidados na hora de realizar a impermeabilização adequada seguindo as orientações da ABNT NBR 9574:2008 – Execução de impermeabilização.


É preciso seguir corretamente os procedimentos para a execução da impermeabilização de lajes, pois se houver falhas, elas podem gerar:

 

  •       infiltração de água;
  •       corrosão das armaduras e comprometimento da estrutura;
  •       desprendimento de placas de revestimentos e pintura;
  •       comprometimento das instalações elétricas.

 

Para Katchvartanian, a impermeabilização na construção civil, além de permitir a habitabilidade e funcionalidade da edificação, tem por objetivo proteger a edificação de inúmeras patologias que ocorrem pelas infiltrações de águas, integrada ao oxigênio e outros componentes agressivos da atmosfera (gases poluentes, chuva ácida, ozônio etc.), “já que uma grande quantidade de materiais constituintes da construção se degradam quando em presença dos meios agressivos da atmosfera”, enfatiza.

 

Dicas para realizar a impermeabilização adequada

Dependendo do objetivo e do ambiente, existem vários materiais disponíveis no mercado que podem ser usados para a impermeabilização de laje e são classificadas em dois tipos que levam em conta a possibilidade (ou não) das partes construtivas sofrerem algum tipo de fissuração:

Impermeabilização rígida: é um procedimento que deixa a área trabalhada impermeável pela inclusão de aditivos químicos e agregados (utilizam materiais como argamassa impermeável e argamassa polimérica). Os impermeabilizantes rígidos não podem ser aplicados em superfícies sujeitas a fissurações e grandes variações de temperatura, pois não aguentam a movimentação da estrutura. Por isso, são aplicados nos subsolos, piscinas enterradas e galerias, já que estão sobre a ação de condições de temperaturas constantes.

Impermeabilização flexível: este tipo é geralmente feito com materiais compostos de elastômeros e polímeros. Os materiais podem ser moldados no local (membranas acrílicas, termoplásticas, asfálticas, de poliuretanos) ou serem pré-fabricados (mantas). Esse sistema flexível é ideal para locais sujeitos à variação de temperatura, como varandas, coberturas, terraços, lajes, piscinas suspensas, pisos e paredes frias.

 

Principais cuidados antes e depois da impermeabilização

Ainda de acordo com a docente, é importante consultar um profissional habilitado em operação e manutenção de impermeabilização, “usar os produtos corretamente, aplicar de acordo com as recomendações do fabricante e atender os requisitos de manutenção e de uso após a aplicação”, ressalta. Os critérios para elaboração do sistema de gestão de manutenção devem ser baseados nas normas: 

 ABNT NBR 5674:2012, Manutenção de edificações – Requisitos para o sistema de gestão de manutenção.

 ABNT NBR 14037:2014, Diretrizes para elaboração de manuais de uso, operação e manutenção das edificações – Requisitos para elaboração e apresentação dos conteúdos.

Outro ponto importante a se destacar é que a manutenção da impermeabilização varia de 8 a 30 anos dependendo do sistema e produtos utilizados. “A manutenção não deve ser realizada de modo improvisado e casual”, alerta. Deve ser entendida como um serviço técnico e a ser realizada por empresas capacitadas e especializadas. “Caso a garantia esteja vigente, a empresa aplicadora deverá ser comunicada”, complementa.

 

Confira abaixo os principais tipos de estaca para cada tipo de fundação: https://www.mapadaobra.com.br/capacitacao/principais-fundacoes/

 

 

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domingo, 25 de outubro de 2020

Financiamentos imobiliários: confira todas as modalidades

Comprar um imóvel, como uma casa ou um apartamento, é o sonho de muitos brasileiros que moram de aluguel. No entanto, nem sempre é fácil conseguir poupar o valor de um investimento em uma moradia e adquirir essa unidade residencial pagando à vista. Por essa razão, os financiamentos imobiliários se tornaram a principal alternativa para aqueles que desejam obter, principalmente, seu primeiro imóvel.


No Brasil, existem algumas modalidades de financiamento e também alguns sistemas de amortização dos juros que estão ligados às parcelas mensais que devem ser pagas, geralmente, aos bancos. É preciso estudar com cautela cada alternativa e considerar a sua realidade financeira antes de assumir uma dívida de financiamento que pode, muitas vezes, durar até 35 anos.

Tipos de financiamentos imobiliários


“O financiamento bancário se divide em duas modalidades: aquisição (imóvel pronto) e construção (o banco financia a empresa durante o período de obras). Os compradores de imóvel também podem recorrer a financiamento direto com a construtora. Neste caso, geralmente, o financiamento se inicia no momento da compra da unidade, ou seja, pode começar antes do imóvel estar pronto. Em geral, o financiamento com os incorporadores permite uma maior flexibilidade em relação ao fluxo de pagamento do que o financiamento bancário”, explica Luiz Antônio França, presidente da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (ABRAINC).


Quando se trata de habitação social, vale destacar os programas do Governo Federal que oferecem melhores condições para aqueles que se enquadram nas faixas de renda contempladas. “Hoje seria o financiamento por meio do programa Casa Verde e Amarela, que utiliza o FGTS e possui taxas mais baixas, tornando as prestações mais baratas e acessíveis a população de baixa renda. Nessa modalidade, o financiamento já se inicia no momento da compra do imóvel, que pode ocorrer antes mesmo dele estar pronto”, conta França.


O Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) também é um importante aliado dos compradores de imóveis. Isso porque, basta ter contribuído por 36 meses ao FGTS, que é possível utilizar esse valor como entrada para o seu imóvel, por exemplo.

 

Sistemas de amortização


Uma das grandes preocupações na hora de realizar um financiamento imobiliário está na cobrança de juros. Por isso, um cuidado que não pode ser negligenciado está na hora de analisar que tipo de sistema de amortização de juros a entidade, como o banco responsável pelo financiamento, está te propondo e qual a sua viabilidade financeira para fechar a proposta. Confira os tipos mais comuns:


Sistema de Amortização Constante (SAC): este sistema foi muito utilizado por um tempo nos financiamentos do Minha Casa Minha Vida (MCMV). Uma das suas principais atratividades é que as prestações são decrescentes, ou seja, a longo prazo, as parcelas são reduzidas. Porém, vale destacar que neste tipo de financiamento podem ocorrer correções monetárias pré-fixadas ou pós-fixadas. No caso da pré-fixada, a instituição já determina o valor de correção no momento da assinatura do contrato. Já no caso da pós-fixada, a correção ocorre com base em algum índice de mercado como a Taxa Referencial (TR).


Sistema Tabela Price: este modelo de amortização de juros veio da França e sofreu algumas alterações para se adaptar à realidade brasileira. No modelo original, as parcelas são decrescentes, mas durante essa adaptação, isso foi modificado em nosso país. As parcelas, a princípio, deveriam ser fixas. No entanto, por aqui, elas variam conforme a inflação. O reajuste das prestações é feito, geralmente, considerando o indexador pós-fixado TR.


Sistema de Amortização Crescente (SACRE): neste tipo de sistema, as parcelas são crescentes até um determinado ponto e, depois, sofrem uma queda, se tornando decrescentes. Como na Price, os reajustes são feitos utilizando a TR, no entanto, pelas parcelas serem decrescentes ao longo prazo, os riscos diminuem consideravelmente.

 

Quer saber mais sobre conforto térmico e acústico dos imóveis? Descubra: https://www.mapadaobra.com.br/inovacao/conforto-termico-acustico/

 

 

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quarta-feira, 21 de outubro de 2020

Pintura de parede: dicas para renovar os ambientes

Com a pandemia da COVID-19, as pessoas estão percebendo que a casa precisa ter um aspecto multiuso. Se antes a casa era vista apenas como um espaço de dormitório, agora é preciso que ela atenda todas as necessidades dos moradores, uma vez que a as famílias estão ficando mais em suas residências e criando novos hábitos de consumo, é facilmente percebido que é necessário se ter um lugar  para o trabalho e outro para descanso, minimamente falando.


Com o crescimento do número de pessoas pintando seus próprios apartamentos e ousando mais, as marcas de tinta têm deixado cada vez mais claro no rótulo, os materiais aos quais aquele tipo de tinta se destina e já existem aplicativos de celular que através de algumas informações inseridas pelo usuário, auxiliam a encontrar a cor e a tinta correta para o efeito desejado para a pintura de parede. Como regra geral, todos os ambientes podem ter qualquer cor, a única ressalva se dá nos quartos onde cores muito chamativas podem impedir que o morador consiga relaxar e descansar por conta do alto estímulo visual.


Para o arquiteto Davi Brito, as pinturas mais geométricas e gráficas, com duas ou mais cores, podem dar um ar mais moderno para quartos de crianças ou adolescentes. Assim como cores mais escuras podem trazer aconchego a espaços muito grandes ou com pé direito muito alto. Uma dica importante é se atentar se o acabamento será utilizado para o ambiente externo, com maior ação do sol e da chuva, ou interno. Além disso, tintas com acabamento acetinado tendem a ser mais fáceis de limpar e manter do que as opções com acabamento fosco.

 

Bônus: dicas para renovar o ambiente de maneira fácil

A cor ideal de um ambiente está diretamente relacionada ao tamanho do ambiente e a quantidade de luz natural que ele recebe. Como regra geral, ambientes maiores e mais bem iluminados permitem utilizar cores tanto claras quanto escuras sem comprometer o espaço, mas o mesmo não é válido para ambientes pequenos e pouco iluminados, que devem ter em sua maior porção tons mais claros para não diminuir visualmente o seu espaço.
Para o arquiteto, a orientação para quem prefere cores claras é fugir do amplamente utilizado “branco neve”, que torna tudo muito claro e impessoal, e investir nos tons descritos como “off white” nas cartelas de cores das marcas de tinta, que são brancos com uma quantidade quase imperceptível de outro tom como cinza, bege, azul, e que conferem mais aconchego aos espaços por não ser um branco puro. “Em ambientes pequenos, pintar as paredes e a porta da mesma cor ajuda a dar a sensação de ampliar o espaço”, destaca. Confira abaixo mais algumas dicas para acertar na hora de renovar o ambiente:

  • Um ambiente escuro pintado com um tom escuro se tornará visualmente ainda menor. Nesse caso, o melhor é optar por um tom intermediário da cor escolhida e apostar em móveis mais escuros para dar o peso visual desejado sem diminuir visualmente o espaço. 
  • Cuidado ao escolher a iluminação com lâmpadas LED. Lâmpadas com 2700K e 3000K tem cor branco quente e são ideais para sala, quarto, banheiro, sendo também aceitas para cozinhas quando integradas com a sala.
  • Em ambientes que exigem maior concentração ou atenção é melhor utilizar lâmpadas 4000k (branco neutro).

 

Principalmente nos últimos meses, em que as pessoas estão passando mais tempo em casa e valorizando cada vez mais os seus espaços, a maior prioridade de investimento tem sido em materiais de construção, móveis e decoração. Fazer uma reforma ou adaptação para trazer mais leveza e aconchego ao ambiente pode fazer toda a diferença para o dia a dia. “Muitas vezes uma simples mudança de cor do ambiente para um tom mais claro pode deixá-lo mais amplo e mais iluminado sem que nada mais precise ser alterado”, destaca Davi Brito.

 

Confira também os produtos mais vendidos durante a pandemia:

https://www.mapadaobra.com.br/negocios/produtos-pandemia/

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domingo, 18 de outubro de 2020

Tipos de isolamento acústico para residência

O barulho ensurdecedor e incômodo de congestionamentos nas cidades brasileiras gera sérios problemas de saúde pública, como estresse e depressão. Por isso, o isolamento acústico em imóveis é tão importante e para garanti-lo são utilizados alguns elementos que reduzem a transmissão de ruídos entre ambientes para amenizar esse incômodo. 

Para Davi Brito, proprietário do Studio Davi Brito Arquitetura + Design, o conforto térmico e acústico são de extrema importância estando diretamente ligados a saúde do morador. “Mesmo com a habilidade de se adaptar às variações sonoras e oscilações térmicas, o corpo humano sofre efeitos colaterais em seu metabolismo, o que se transforma em sintomas como dores de cabeça, irritação, estresse, dificuldade de concentração, fraqueza muscular etc.”, destaca.

 

Tipos de forro para isolamento acústico e térmico

Forros e paredes estruturados em perfis metálicos, com placas cimentícias ou de gesso acartonado duplo e camadas intermediárias de lã mineral, protegem o espaço contra ruídos aéreos – aqueles transmitidos pelo ar, que são provenientes de fontes diversas, como motos, carros e aviões. Além disso, também garantem a absorção de ruídos gerados dentro do próprio ambiente como no caso de um estúdio musical onde são instaladas placas de fibra mineral fixadas às paredes, forros perfurados de gesso ou madeira, e espumas acústicas coladas – no forro ou na laje para minimizar o barulho.


Já o drywall, que também apresenta possibilidades de inserção de materiais para isolamento acústico, possui grande destaque pela sua versatilidade e facilidade de montagem, com isso, se tornando um material de grande preferência por parte de arquitetos e engenheiros, principalmente, em ambientes corporativos. Uma das razões para preferência é, justamente, a facilidade de se incrementar isolamento termoacústico entre suas chapas, o que é extremamente necessário em escritórios, pois, ao mesmo tempo em que diminui a interferência de ruídos também garante a privacidade em reuniões, além de manter a temperatura agradável.


Já o isolamento termoacústico pode ser feito com materiais fibrosos, como lã de vidro ou lã de pet e também, outras opções, como lã de rocha. A diferença de desempenho entre tais materiais está associada à densidade, ou seja, quanto mais denso ele for, maior será a capacidade de absorver e reter o ar quente em seu interior e, com isso, gerar maior conforto térmico e também acústico.

Bônus: determinação da ABNT para obras de residências


De acordo com a norma ABNT NBR 10.152, que determina os níveis de ruído para conforto acústico, os valores máximos aceitáveis para salas de estar são de 40 dBA a 50 dBA; em dormitórios de 35 dBA a 45 dBA; e em salas de reunião são de 30 dBA a 40 dBA; já para escritórios os níveis toleráveis são entre 45 dBA e 65 dBA. Para garantir que os níveis estejam dentro dos padrões, é fundamental ter o acompanhamento de um projetista para que ele ajude a escolher os materiais que reduzirão ruídos existentes no escritório ou até mesmo em uma casa, para níveis aquém do limite de conforto.

Já o barulho em obras públicas, galpões ou fábricas também é um problema que prejudica os profissionais, pois atualmente é determinado pela legislação que operadores de máquinas barulhentas não podem ficar expostos mais do que oito horas por dia a níveis de ruído de até 85 decibéis (dBA) – o que corresponde ao barulho de um liquidificador ligado. Além disso, também não é permitido que se exponham acima de 90 dBA, o que corresponde ao do tráfego intenso de veículos em São Paulo.

 

Confira também quais são os passos para realizar uma reforma: https://www.mapadaobra.com.br/capacitacao/reforma-de-casa/

 

 

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quarta-feira, 14 de outubro de 2020

Ranking: conheça as 100 maiores construtoras brasileiras

Uma das principais preocupações na hora de comprar um imóvel é saber se a construtora escolhida entregará a sua habitação com a qualidade desejada. Em alguns casos, há até a preocupação em receber, de fato, o imóvel pronto – por conta de empresas fraudulentas que se aproveitam do mercado.


Escolher uma construtora que tenha um histórico de obras com qualidade certificada é um dos primeiros passos para ter certeza que seu imóvel residencial sairá como o planejado. Por isto, além de analisar a localização, as tipologias, os materiais que serão empregados no empreendimento, as condições de pagamento etc, é preciso verificar as características das construtora ou incorporadora responsável pelo empreendimento.


Check list: o que verificar na construtora antes de comprar um imóvel


– Pesquise profundamente: com o avanço da tecnologia e da internet, ficou bem mais fácil ter referências para se certificar da qualidade da construtora que está sendo avaliada. É possível analisar desde obras já concluídas até mesmo, as notas dessa construtora em sites que avaliam empresas com reclamações de clientes.
– Verifique as certificações da construtora: é importante checar se a construtora tem certificações importantes, como de sustentabilidade, e quais materiais ela costuma empregar em suas obras. A unidade habitacional que você comprará será realizada por ela, então, todos os cuidados são necessários.
– Cheque o CNPJ e os dados: vale também validar todos os dados da construtora antes de realizar uma compra deste valor. Verifique o CNPJ dela e também a sua localização para ter certeza da sua estabilidade.
– Tome cuidado com empresas que não possuem referências: é natural que existam companhias novas no mercado, mas desconfie de empresas que não possuem referências em lugar algum. É preciso ter certeza que seu produto será entregue ao final do cronograma de obras.

 

As 100 maiores construtoras do país em 2019:

1ª – DIRECIONAL

2ª – PACAEMBU

3ª – TOLEDO FERRARI

4ª – BN ENGENHARIA

5ª – CONSTRUTORA TENDA

6ª – GRUPO PLAENGE

7ª – CONSTRUTORA CYRELA

8ª – CURY CONSTRUTORA

9ª – MPD

10ª – CAPREM

11ª – MATEC

12ª – ATHIÉ WOHNRATH

13ª – RIBEIRO CARAM

14ª – A. YOSHII ENGENHARIA

15ª – DIÁLOGO

16ª – MOURA DUBEUX

17ª – PHV

18ª – FORCASA

19ª – CONSTRUCOMPANY

20ª – INTER CONSTRUTORA

21ª – CONSTRUTORA P4

22ª – JACITARA

23ª – RIO VERDE

24ª – PLANO & PLANO

25ª – CONSTRUTORA JL

26ª – ARBORE

27ª – AMEC

28ª – SUGOI

29ª – THÁ ENGENHARIA

30ª – ARCARI

31ª – CONSTRIX ENGENHARIA

32ª – ESTAÇÃO 1

33ª – ZATZ

34ª – DIASE CONSTRUTORA

35ª – PORTO FERRAZ

36ª – ROGGA

37ª – CONSTRUARTE

38ª – CENSI FISA

39ª – COLMEIA

40ª – PASSARELLI

41ª – CONSTRUBEL

42ª – FG EMPREENDIMENTOS

43ª – PATRIANI

44ª – CAC ENGENHARIA

45ª – JOTA NUNES

46ª – CONSTRUTORA MANARA

47ª – EBM

48ª – CONSCIENTE CONSTRUTORA E INCORPORADORA

49ª – CONSTRUTORA CNL

50ª – GNG ENGENHARIA

51ª – CONSTRUTORA CK

52ª – CONSTRUTORA PLANETA

53ª – CONSTRUTORA ALLIANCE

54ª – CONSTRUTORA CAPITAL

55ª – CONSTRUTORA MASSAI

56ª – RD ENGENHARIA

57ª – ZAFIR CONSTRUTORA

58ª – POMPEU ENGENHARIA

59ª – CMO

60ª – ROTTAS

61ª – LRG CONSTRUTORA

62ª – MP INCORPORADORA

63ª – TICEM

64ª – MORAR CONSTRUTORA

65ª – DELTA ENGENHARIA

66ª – PAFIL

67ª – GABBAI EMPREENDIMENTOS

68ª – CAS CONSTRUTORA

69ª – PEDRO GRANADO

70ª – VL CONSTRUTORA

71ª – MVITUZZO

72ª – R.YAZBEK

73ª – LAVITTA ENGENHARIA CIVIL

74ª – LOMY

75ª – IDEALIZA VERTICAIS

76ª – GRAAL ENGENHARIA

77ª – CONSTRUTORA LBX

78ª – MBIGUCCI

79ª – ANDRADE MARINHO LMF

80ª – CONSTRUTORA CATTANEO

81ª – GABRIEL BACELLAR – GB

82ª – MZM CONSTRUTORA

83ª – DWELL INCORPORAÇÕES.

84ª – CONSTRUTORA OLIVEIRA

85ª – TERRA SIMÃO

86ª – CARRILHO

87ª – CONSTRUTORA NOSSOLAR

88ª – CONSTRUTORA BORILLE

89ª – CTT ENGENHARIA

90ª – NOVAES ENGENHARIA

91ª – CONSTRUTORA MACUCO

92ª – MAXIMO ALDANA

93ª – CONSTAL EMPREENDIMENTOS

94ª – EDSON DAMIANI

95ª – LBRAGA

96ª – GASPERIN PILLATI

97ª – MORAR MAIS

98ª – CADAM

99ª – CIA DA CONSTRUÇÃO

100ª – ALPHA INCORPORAÇÕES

 

Ranking das 100 maiores construtoras


A INTEC Brasil é uma empresa de inteligência comercial na construção civil que, anualmente, realiza o Ranking INTEC das 100 Maiores Construtoras do país. Essa premiação anual, classifica, homenageia e premia as 100 maiores construtoras do ano. As construtoras interessadas em participar precisam relatar a quantidade de metros quadrados construídos e passam por uma avaliação técnica da INTEC para a premiação.

 

Primeiro residencial Minha Casa Minha Vida com certificação AQUA Social

 

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terça-feira, 13 de outubro de 2020

Controle de estoque: como evitar perdas de materiais

Um dos grandes problemas relacionados a falta de controle sobre o estoque de materiais é a falta de mercadoria, que acaba trazendo prejuízos e reduzindo as vendas da loja, além de deixar o cliente insatisfeito por não ter encontrado o produto da necessidade dele no momento em que ele precisava.

Por isso, é muito importante que nunca falte nenhum produto na loja, e para isso o comerciante de materiais de construção precisa ter um equilíbrio entre oferta e demanda que só será encontrado se ele realizar uma gestão de estoque eficiente. Ter produtos em falta no estoque da loja não é o ideal, mas ter o estoque superlotado de produtos também pode trazer riscos como prazos de validade ultrapassados e também gastos desnecessários.

De acordo com Alexandre Suguiura, associado do Sincomavi-SP e diretor da Rede de Lojas Irmãos Suguiura, no setor do varejo existe um processo de compra e venda de materiais, então, tudo deve ser controlado pela parte de compras. “A partir do momento que a compra foi feita e se tem uma estimativa, você conta que esse produto vai girar e você terá um lucro sobre este produto”, destaca. 

Controle de estoque eficiente: dicas para melhorar seus processos 

Compra inteligente: produtos que não possuem grande giro de vendas, por exemplo, podem acabar parados no depósito durante meses. Para que isso não aconteça, o ideal é fazer a compra certa no momento certo e escolher bem cada item de acordo com a saída do mesmo. 

Controle de informações: realizar uma gestão de estoque eficiente é fundamental para garantir o sucesso nas vendas –  é preciso ficar atento e manter um sistema ágil de controle e também o histórico com informações das últimas compras. 

Tempo médio de estoque: uma estratégia eficiente é obter o tempo médio para manter um produto no estoque – importante para avaliar o giro -, o número de dias do período deve ser dividido pelo número de giros (renovações de estoque) realizados no mesmo período. 

Espaço adequado para estocagem: em alguns casos como em materiais básicos da construção, como cimento, areia, brita, blocos de concreto e argamassa, a gestão de estoque não se restringe apenas a fazer uma análise das quantidades que devem ser compradas, mas também é preciso analisar o espaço disponível para estocá-los, para evitar o excesso.

Definição do mix de produtos: para a definição do mix de produtos a ser oferecido, o lojista deve visitar lojas concorrentes, avaliar suas ações a fim de perceber quais são as fraquezas existentes, além de ouvir os próprios clientes com atenção para entender as suas necessidades, adaptando o tipo de produto a ser ofertado.

 

A importância do inventário anual de produtos em estoque


Muitas lojas pequenas possuem o próprio sistema de controle de estoque e muita coisa é controlada apenas visualmente. No entanto, é muito importante ter outras formas mais eficientes e até mesmo, programas específicos para garantir a assertividade dessa atividade tão importante.


Na rede de Lojas Irmãos Suguiura, por exemplo, é utilizado um sistema ERP que faz o controle e gera planilhas. “Esse é um diferencial que nós temos aqui, se trata de um inventário realizado anualmente onde é feito a contagem de todo  o estoque”, ressalta Alexandre. Ainda de acordo com ele, os pontos principais para um controle de estoque assertivo é o inventário e a contagem de estoque, além de rever os processos – o que garante que não haverão perdas de materiais.


Inventários rotativos diários, que verificam as quantidades de cada tipo de produto por vez, de forma aleatória podem ser realizados até mesmo a portas abertas, durante o horário de funcionamento da loja. Já o inventário de estoque anual geral é feito a portas fechadas. É preciso parar o funcionamento da loja para não gerar novas vendas nem expedições durante o processo de controle. Isso permite contar e recontar todos os materiais da loja, subtraindo tudo o que foi vendido.


Existem algumas situações também em que as próprias indústrias e fabricantes disponibilizam alguns de seus promotores para auxiliar nesse processo dentro das lojas e que cuidam dos seus respectivos produtos (aparência, apresentação nas gôndolas, prioridade de venda dos lotes mais antigos etc). “Um dos pontos mais importantes para garantir um controle de estoque assertivo é ter processos bem definidos e pessoas capacitadas para fazer esse processo”, finaliza.

  

Descubra como reduzir a rotatividade de vendedores na loja:

https://www.mapadaobra.com.br/gestao/rotatividade-na-loja/

 

 

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domingo, 11 de outubro de 2020

Habitação social: como melhorar a qualidade dos imóveis

As habitações sociais ganharam destaque nos últimos anos pela forte atuação no Minha Casa Minha Vida (MCMV), que ampliou as oportunidades tanto para as construtoras quanto para que o público de baixa renda pudesse adquirir seu primeiro imóvel. Uma das características principais destas habitações está na localização dos terrenos, muitas vezes, em cidades do interior onde a oferta é maior do que nas capitais.


Com margens reduzidas, as incorporadoras e as construtoras sempre criaram estratégias para viabilizar as construções deste tipo de imóvel. Nos últimos anos, porém, a forma de pensar em criar imóveis que mesmo econômico oferecessem condições de conforto e qualidade para os moradores, se tornou latente.


Após a aprovação da ABNT NBR 15.575:2013, mais conhecida como Norma de Desempenho, também foi um dos destaques para trazer parâmetros de durabilidade para as construções brasileiras e isso inclui as obras de habitações sociais. Preencher todos os requisitos que a norma estabelece já é um passo importantíssimo para melhorar a qualidade dos imóveis.

Habitação social: tipologias e melhorias


Além da Norma de Desempenho, muitas construtoras estão investindo em garantir melhorias para suas obras de habitação social. Confira abaixo algumas das estratégias que podem transformar suas obras econômicas:

  • AQUA Social: em 2018, a Fundação Vanzolini, responsável pela certificação Alta Qualidade Ambiental (AQUA), lançou a certificação AQUA-HQE Habitação Social Sustentável que tem como objetivo avaliar e dar uma chancela exclusiva às habitações de interesse social elegíveis às linhas de crédito de 1 a 3 do Programa de Financiamento do Governo Federal, Minha Casa Minha Vida. Os imóveis devem atender aos requisitos do nível Base do Referencial de Certificação AQUA-HQE Edifícios Residenciais, agrupados em 14 objetivos de desempenho que contemplam as premissas de conforto, saúde e baixo impacto ambiental, o empreendimento pode conquistar esse selo.

 

  • Placas fotovoltaicas: algumas alternativas sustentáveis podem gerar benefícios não só para o meio ambiente, mas também para o bolso do consumidor final. Uma delas é a placa fotovoltaica que fornece energia solar para os moradores da casa. De acordo com informações da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaicas (Absolar), as moradias do programa Minha Casa Minha Vida, por exemplo, que contarem com o uso de placas solares, podem ter até 70% de redução na sua conta de energia.

 

  • Conforto térmico e acústico: outro cuidado importante que as incorporadoras estão evidenciando devido à pandemia da COVID-19, é com relação ao conforto térmico e acústico das unidades habitacionais. Com o isolamento social, as pessoas estão mais dentro de casa e por isso, é preciso considerar melhorias na sua experiência como morador. Pensar em tipos de janelas que valorizem a entrada de luz solar durante o dia e também em isolamentos acústicos nos fechamentos de paredes e tetos, são alternativas importantes para gerar mais conforto aos usuários.

Novo programa: Casa Verde e Amarela


De acordo com informações do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), o Programa Casa Verde e Amarela pretende facilitar o acesso da população a uma moradia digna, garantindo mais qualidade de vida. A publicação no Ministério defende que, a partir de medidas que darão mais eficiência à aplicação dos recursos, a meta é atender 1,6 milhão de famílias de baixa renda com o financiamento habitacional até 2024, um incremento de 350 mil. “Isso será possível com a redução na taxa de juros para a menor da história do FGTS e mudanças na remuneração do agente financeiro”.


“Toda redução de juros no financiamento imobiliário é positiva e o programa Casa Verde e Amarela vai nessa direção. A redução de até 0,50 ponto percentual na taxa de juros permitirá a mais famílias de baixa renda o acesso ao crédito imobiliário. O Brasil tem um déficit habitacional de 7,8 milhões de moradias, sendo que 91% impacta a população com renda de até três salários mínimos. A região Nordeste, por exemplo, sofre com a falta de 2 milhões de moradias. O Casa Verde e Amarela chega, portanto, como um importante reforço na política habitacional voltada para a população mais pobre. O programa mostra, ainda, que é absolutamente viável reduzir os juros do financiamento imobiliário no Brasil”, afirma Luiz Antonio França, presidente da Abrainc.


O programa atuará também com a regularização fundiária e melhoria de residências, enfrentando problemas de inadequações, como falta de banheiro, por exemplo. A meta é regularizar 2 milhões de moradias e promover melhorias em 400 mil até 2024.

Quer saber mais sobre o Casa Verde e Amarela. Confira em nossa matéria: https://www.mapadaobra.com.br/negocios/casa-verde-amarela/

 

 

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quarta-feira, 7 de outubro de 2020

Novos hábitos de consumo na construção civil

Segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as vendas do varejo brasileiro tiveram um aumento de 5,2% no mês de julho em comparação a junho deste ano e a expectativa é de que esse número continue avançando, conforme as taxas de isolamento estão diminuindo, visto que o setor de material de construção, especificamente, teve um avanço de 6,7% se comparado ao mês anterior.

Para Ricardo Adachi, diretor do Sincomavi-SP e da Rede de Lojas Conibase, as prioridades mudaram muito durante a pandemia, então, antes o potencial de compra do consumidor era destinado para outras coisas como roupa, lazer, cinema e entretenimento  ou alimentação e  esse valor (para quem não perdeu a renda) começou a sobrar dentro de casa. Então, ele passou a investir mais no ambiente da casa e investir mais em materiais de construção ou decoração para deixar o ambiente mais funcional e agradável. “Acredito que em algumas regiões do Brasil, principalmente do Nordeste, a renda das famílias, principalmente, aquelas com renda mais  baixa, estão aumentando devido ao auxílio do Governo Federal. Logo, esse público está fazendo muito investimento na parte de alimentação e também de construção, que são as mais básicas de uma família”, ressalta.

 

Consumidor tem buscado mais qualidade de vida

Para Adachi, as pessoas mudaram a forma de ver sua casa e essa mudança possui alguns aspectos importantes, como o investimento. Neste contexto, as pessoas começam a pensar em mudar de casa ou comprar um apartamento ao invés de pagar aluguel. Também existe outro aspecto que é com relação a qualidade de vida porque devido ao trabalho home office, as pessoas têm a opção de escolher morar em um lugar onde o custo do aluguel seja mais baixo, com maior área construída e, até mesmo, com mais qualidade de vida, estando mais próximo de árvores, campos, natureza e ar fresco, porque a distância entre o trabalho e a casa deixou de ser relevante a partir do momento que muitas empresas vão optar pelo home office de forma contínua.
Ainda de acordo com Adachi, quanto mais as lojas tiverem um mix de produtos que atendam a uma solução mais completa para o cliente, maior é a chance de aumentar o ticket médio porque a pandemia continua e as pessoas estão dando prioridade em ir menos vezes nas lojas para comprar tudo aquilo que elas precisam em um lugar só. Outra coisa que a pandemia trouxe foi a necessidade de se adaptar a falta de produto ou até ao atraso de muitos fornecedores – observando esse cenário, muitas pessoas estão adiantando algumas compras com receio de que falte no futuro. “Até porque a China está puxando muitas matérias primas do mundo inteiro para fazer estoque”, complementa.

“Acredito que a junção de juros baixos junto com a mudança de hábitos ocasionada pela COVID-19 gera fatores importantes para que o mercado de construção cresça, pelo menos, nos próximos dois anos”, destaca o representante do Sincomavi-SP. Então, estou vendo isso de forma muito otimista porque as pessoas vão continuar com esse sentimento de mudanças de hábitos que só ocorreriam durante cinco ou  seis anos como, por exemplo, o home office”, esclarece Adachi.

 

Veja como orientar o seu cliente na realização de pequenos reparos:

https://www.mapadaobra.com.br/gestao/pequenos-reparos-1/

 

 

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terça-feira, 6 de outubro de 2020

Prevenção de patologias na execução de revestimento

 

Entre os problemas que causam mais frustrações entre engenheiros e profissionais ligados à construção civil estão as patologias, que podem ser causadas por diversos fatores e podem trazer problemas construtivos e financeiros ao longo prazo no ciclo de vida de uma edificação. Pensando em elucidar tal problema e trazer dicas práticas para evitar as patologias, o tema foi abordado durante  uma live do Mapa da Obra e trouxe profissionais como Elton Bauer, professor de engenharia da Universidade de Brasília e Helena Carasek, pró-reitora adjunta de Pesquisa e Inovação da Universidade Federal de Goiás, que apresentaram algumas dicas para minimizar os efeitos das patologias, principalmente em fachadas.


Para Roberto Ney, consultor de Desenvolvimento Técnico de Mercado (DTM) da Votorantim Cimentos, que também participou da live, quando se analisa a patologia de revestimentos se pode dividi-la em duas áreas: uma delas é a fachada, que já tem uma normatização com relação à argamassa e aos limites de expansão por umidade. “Se um bom projeto de fachadas for desenhado e seguido adequadamente é possível evitar problemas nesse sentido”, destaca.


Para Elton Bauer, Professor de engenharia da Universidade de Brasília, quando se faz um projeto de revestimento todos os materiais devem ser pensados e selecionados, além de controlados para que tenhamos sucesso em nossa obra e no resultado  final. “Se houver alguma falha em qualquer uma das etapas como a questão de  geometria e planeza das placas cerâmicas ou um bom controle, já vou ter falhas no processo de assentamento da placa na argamassa, o que foge da especificidades correta conforme a técnica demanda”, ressalta.  Por isso, é importante ter atenção para algumas especificações como a faixa de absorção de água ou até mesmo, a troca de materiais, é possível que surjam patologias, falhas de degradação e outros defeitos. “Outro índice importante é a expansão por umidade que é um fenômeno que gera descolamento cerâmico por não se prender a esse valor. Creio que são esses pontos os mais relevantes e que podem influenciar no surgimento das patologias”, complementa.


Já de acordo com Helena Carasek, Pró-Reitora Adjunta de Pesquisa e inovação na Universidade Federal de Goiás, o que vai influenciar nas manifestações patológicas são todos os materiais envolvidos no sistema de revestimento quanto a execução correta. “A placa cerâmica realmente tem uma importância muito grande e por isso a  especificação e conhecimento dos materiais faz toda a diferença”, ressalta. Outro problema que pode ocorrer é a umidade por expansão ter aumentado muito e essa é uma questão bem delicada e relevante, por isso, é importante seguir todas as normas de especificação: “Caso não seja seguida, pode gerar descolamentos generalizados que, algumas vezes, pode até causar acidentes graves”, complementa.

Principais cuidados com a argamassa de rejunte


Segundo Helena, a principal função da argamassa de rejunte e uma das funções das juntas de assentamento é absorver um pouco das deformações que podem acontecer no  conjunto de placas. Logo, quando se coloca uma pasta de cimento rígida na aplicação, serão excluídas algumas das capacidades como vedação e não existirá uma trabalhabilidade adequada. Existe uma série de características e propriedades da argamassa que são muito importantes para um rejuntamento e é fundamental não negligenciar nenhuma delas. “O produto industrializado onde se tem cimento, agregado e uma série de aditivos como antimofo, antifungos e polímeros, que vão melhorar as características do material. Então, o risco de patologias em se utilizar outro material que não é a argamassa para rejunte pode gerar algumas deformações”, orienta.


Já Elton destaca que edifício submetido aos agentes de degradação como sol, chuva, vento etc podem sofrer com patologias como o descolamento cerâmico por falha de rejunte, então, quando  é feita uma avaliação de um edifício e são encontradas fissuras, juntas danificadas, com rejunte expulso, isso é o precursor imediato do descolamento de rejunte cerâmico. “Quando se faz a limpeza de fachadas é fundamental fazer também a correção das juntas, reparando o rejunte onde ele se encontra danificado. Isso é muito importante para evitar a evolução para o agravamento das patologias”, ressalta o docente. Além disso, é muito importante se ter em mente que com o advento da Norma de Desempenho em termos de projeto. É importante especificar a vida útil que deve ser correspondida com a norma. 

Entender as normas construtivas é fundamental para evitar problemas desde projetos à execução. Confira a nossa série especial “Norma Comentada” e baixe o e-book gratuitamente: http://conteudo.mapadaobra.com.br/Dx5ol0zFs8

 

 

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domingo, 4 de outubro de 2020

BIM 2021: como preparar a sua construtora para essa metodologia

Ao longo dos últimos anos, vivenciamos diversos acontecimentos que adiaram a implementação do BIM. Porém, para a evolução dos projetos, essa aplicação será inevitável e está cada vez mais próxima em empresas da construção civil – que estão neste exato momento lidando com o novo desafio que é a introdução dessa nova cultura. Uma das novidades que fortalece esse movimento foi a criação do Decreto BIM, que evidencia que o BIM será obrigatório em obras públicas a partir de 2021. 

O Building Information Modelling (BIM), ou Modelagem da Informação da Construção, é o conjunto de processos integrados bem como novas tecnologias integradas que permitem a criação, a utilização e a atualização de modelos digitais de uma construção, de uma forma colaborativa e que atenda a todos os setores do empreendimento, potencialmente durante todo o ciclo de vida da construção. Entre os principais benefícios da utilização dessa tecnologia está o controle de custos e a gestão da operação, além do aumento da qualidade de projetos e da redução de riscos em obras e de prazos de entrega, permitindo também a manutenção dos empreendimentos de forma otimizada.

São muitas as soluções e plataformas tecnológicas com investimentos significativos para a sua adoção e que também exigem a realização de mudanças estratégicas e culturais, tanto internas e externas à empresa. Portanto, implantar a metodologia não é uma tarefa tão simples assim e demanda boas práticas e um bom planejamento estratégico, que deve levar em conta quais são os objetivos tanto a curto quanto a médio e longo prazo, bem como as particularidades de cada organização e empreendimento onde será aplicada a fim de otimizar o retorno sobre investimento.

 

Estratégia Nacional de Disseminação do BIM

Para Sérgio Leusin, especialista em gerenciamento de projetos em BIM, atualmente, a maior discussão é como se preparar para o gerenciamento da obra sabendo que ano que vem, teremos um conjunto de obras sendo licitadas que deverão ser realizadas utilizando a metodologia, de acordo com o que determinou o Governo Federal. “Acredito que as construtoras que tiverem capacitação para analisar os modelos BIM desses projetos, obviamente, terão uma vantagem competitiva muito maior”, destaca.

Ainda de acordo com ele, aquelas que não tiverem não poderão tirar partido dos quantitativos e também da análise de processos usando ferramentas de simulação de obras. A vantagem do BIM é que, além de agilizar os processos, ele ainda estimula o trabalho colaborativo entre as equipes, já que permite a todos os profissionais envolvidos em um projeto ou obra que participem das etapas iniciais e agreguem valor em todo o desenvolvimento do trabalho.  Além da obrigatoriedade em projetos que serão pilotos em obras públicas a partir de janeiro de 2021, a utilização da metodologia BIM será tema obrigatório em disciplinas dos cursos de graduação tanto em Arquitetura como em  Engenharia Civil.

Com isso, a perspectiva é de que em até 10 anos, a metodologia já esteja disseminada em projetos e também na execução de obras públicas. Tais prazos e metas foram definidos em 2018 e fazem parte da Estratégia BIM BR (Estratégia Nacional de Disseminação do BIM), elaborada em conjunto com diversos órgãos do Governo Federal, que tem como objetivo principal incentivar o investimento e a difusão da metodologia no Brasil.

 

BIM BR Roadmap e BIM Fórum Brasil (BFB): descubra o que são

 

O BIM BR Roadmap é uma estratégia lançada pelo Governo Federal que tem como  foco principal promover a padronização do BIM gerando transparência e controle de custos nas obras públicas até 2024. A iniciativa tem como objetivo induzir o uso da nova tecnologia no mercado da construção civil.

Em meados do mês de setembro, foi lançado também o BIM Fórum Brasil (BFB), que reuniu grandes nomes do setor e especialistas internacionais para discutir as diretrizes para a implementação da metodologia BIM no país. A entidade pretende promover a disseminação do BIM no Brasil e também garantir que os setores público e privado compartilhem informações e se comuniquem entre si para que toda a cadeia da construção esteja integrada e com isso tenha mais produtividade.

Entre os participantes do evento, que ocorreu via plataforma on-line, podemos citar  Mohamad Kassem, da Northumbria University; Amarnath Badrinath, fundador da Índia BIM Association (IBIMA); e Richard Lane, gerente internacional do Digital Built Britain (CDBB). Além disso, o evento também contou com a participação do CEO do Building Smart International, Richard Petrie. Eles discorreram sobre a importância da implementação do BIM no país a fim de gerar mais soluções e tornar as edificações mais sustentáveis e tecnológicas.

 

Construtoras e incorporadoras também precisam se preparar para o tratamento correto de dados e a LGPD:

https://www.mapadaobra.com.br/inovacao/lgpd-entenda/

 

 

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4 dicas para otimizar os serviços de entrega

Uma das principais dificuldades enfrentadas pelos lojistas de materiais de construção, principalmente os pequenos, é a parte de logística e entrega, pois o processo é muito amplo e depende de diversos fatores — entre eles, a região onde a loja fica localizada. Essas dificuldades se dão também porque cada tipo de estabelecimento possui particularidades diferentes na hora da expedição.


Outros fatores como frete e valor da entrega também influenciam muito nesse processo. Além disso, o nível de insatisfação de um cliente em uma loja indica também o número de oportunidades de vendas perdidas, isso pode ocorrer pelo fato de não haver produto em estoque, ou até mesmo por não conseguir entregar uma mercadoria dentro do prazo e tudo isso está ligado aos processos logísticos realizados de forma adequada.


Para Douglas Torres, diretor do Depósito Torres e associado ao Sincomavi-SP, é muito importante escolher um veículo adequado para o transporte das cargas como tijolos, cimento, entrou outros produtos que ocupam grande espaço e assim garantir a entrega de maneira eficiente. “É preciso de um pouco de conhecimento do material para distribuir nos veículos conforme sua capacidade de carga”, destaca Torres. Ainda de acordo com ele, realizar uma manutenção preventiva no veículo pode ajudar e muito a evitar possíveis prejuízos. “O profissional deve reconhecer quando o veículo necessita de reparo imediato”, complementa.

 

Serviços de logística e entrega terceirizados

De acordo com a apuração desta reportagem, os valores realizados por empresas de logística e entrega, geralmente, são muito elevados e, infelizmente, não existe ainda um software ou aplicativo que garanta as entregas em um tempo hábil no caso de materiais de construção.


Segundo Torres, em pequenas lojas, todo processo é realizado, na maioria das vezes, por um funcionário da loja em seu veículo próprio, o que também acaba gerando custos com gasolina e também de tempo. Caso não tenha um aplicativo específico, o Google Maps já auxilia bastante na montagem de rota.


Porém, é preciso fazer uma avaliação de viabilidade de custos e quantidade da demanda para se tomar a decisão de ter uma frota interna ou de contratar um serviço interno. Vale ressaltar que a compra de uma frota interna é uma decisão que vai onerar custos significativos de equipamentos que podem sofrer depreciação, como caminhões. Além, é claro, da mão de obra que também precisará ser considerada. No entanto, os principais benefícios de se ter uma frota própria é garantir a rapidez no atendimento ao cliente, a padronização de entrega e também a facilidade em articular a roteirização.

 

Como realizar uma gestão de prazos eficiente 

Uma gestão de prazos executada de forma correta traz melhorias para a loja de materiais de construção de modo geral. Além de evitar prejuízos financeiros, quando prestadores de serviços não cumprem com o estipulado e fornecedores extrapolam os prazos de entregas, o que gera insatisfação dos compradores que necessitam dos produtos para garantir o cumprimento dos cronogramas estipulados para a entrega das obras em que estão trabalhando. Confira abaixo algumas dicas para otimizar os serviços de entrega: 

– Montar um cronograma de entregas e prazos;

– Revisar o cronograma e fazer os ajustes necessários para um novo plano;

– Aperfeiçoar o planejamento e treinamento de equipes de entrega;

– Levantar um histórico de fornecedores a fim de ter uma média de tempo de entrega de cada um.

Alguns fatores também devem ser considerados na hora de realizar uma venda que demanda entrega ao cliente e sempre é bom deixar claro a regra de entrega e o valor do frete explicado pela equipe de vendas. “Tendo uma regra clara com relação a entrega e frete evita interpretações erradas”, ressalta o representante do Sincomavi-SP. Por isso, é fundamental solicitar ao cliente todas as informações necessárias da maneira mais completa possível. 

 

Já ouviu falar sobre a metodologia “Compre e Retire”? Descubra como otimizar suas vendas dessa forma: https://www.mapadaobra.com.br/negocios/compre-e-retire/

 

 

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quinta-feira, 1 de outubro de 2020

Responsabilidade social: do público interno à comunidade

Apesar da situação atual de pandemia não ser tão favorável para as empresas e dos tempos difíceis para todos os setores, são muitos os exemplos a serem seguidos de apoio e auxílio à sociedade que parte de várias frentes, tanto de grandes empresas e indústrias, quanto das pessoas, trazendo grandes benefícios para a população. 

O conteúdo a seguir foi produzido pelo Mapa da Obra em parceria com a Votorantim Cimentos, a Tigre e a Gerdau, três grandes indústrias da construção civil que entendem o valor da colaboração em tempos de crise. As empresas contam como estão atuando tanto com ações de responsabilidade social direcionadas à sociedade em geral, quanto para o público interno, e como isso têm impactado os modelos de negócios de cada companhia.

Votorantim Cimentos: foco no relacionamento e apoio às comunidades

Junto com o Instituto Votorantim, a Votorantim e as demais empresas investidas, disponibilizamos um fundo de R$ 50 milhões para o enfrentamento da pandemia. Foram mais de 10 milhões de kits de Equipamentos de Proteção Individual doados para cerca de 100 cidades nas quais temos operações. A soma desses esforços ajudará a cuidar de quem está na linha de frente deste desafio, os profissionais de saúde. 

Além disso, mais de 100 mil máscaras foram produzidas por pequenas cooperativas e costureiras autônomas, gerando trabalho, renda local e contribuindo para proteger a população contra o coronavírus. Essa iniciativa está beneficiando mais de 5 mil empregados da Votorantim Cimentos e 8 mil familiares. Além de 70 mil pessoas nas comunidades onde estamos presentes. 

Gerdau: foco no planejamento e em ações bem estruturadas

Para a Gerdau o fato de pensar em ações estruturadas desde o planejamento até a ação, fez toda a diferença. Desde o início da pandemia e até o momento da publicação desta matéria, já foram R$ 20 milhões em recursos disponibilizados para enfrentamento da Covid-19. Além disso, a empresa também disponibilizou insumos e ajudou na construção de dois hospitais de campanha para o tratamento de infectados pelo coronavírus

Posso afirmar que a convicção da Gerdau é a responsabilidade da empresa perante a sociedade e, como parte dela, devemos ajudar na resolução dos problemas também”, diz Paulo Boneff, Head de responsabilidade social da Gerdau.

Tigre: foco na transparência e na comunicação

Intensificando ações de auxílio para a população em São Paulo e Santa Catarina, como a doação de R$ 100 mil em conjunto com o Instituto Carlos Roberto Hansen (ICRH), a Tigre trabalhou como uma de suas fortalezas o cuidado com seus colaboradores. A empresa intensificou absurdamente a comunicação trazendo a liderança que estava trabalhando com uma comunicação transparente e rotineira, com lives quinzenais com comitê executivo e presidente.

“Fizemos pesquisas de sentimentos para entender como as pessoas estavam. Ouvimos as pessoas e as suas necessidades”, destaca Patrícia Bobbato, Head de Pessoas, Comunicação Interna e Sustentabilidade do Grupo Tigre.

O dia a dia em home office

Ao perceber que a pandemia não passaria de forma rápida e que o público que estava atuando em home office permaneceria mais algum tempo em suas casas, a Tigre forneceu as cadeiras de escritório para promover mais conforto aos seus colaboradores. “Oferecemos também atividades, como ginástica laboral, além de webinars para a atualização das lideranças. Em certo momento, identificamos também que a questão emocional estava se apresentando de forma muito forte, então oferecemos apoio psicológico para eles como nosso médico do trabalho”, destaca Patrícia Bobbato.

Já na Gerdau, foram adotadas várias medidas dentro das fábricas e também nos escritórios, onde as equipes estão trabalhando em home office desde março. A indústria já vinha se preparando para ter essa mobilidade, o que mudou é que virou rotina. Foram tomadas todas as medidas para garantir a segurança e a saúde de todos os colaboradores. “Nós sempre tivemos essa preocupação grande com a segurança, é um dos nossos principais valores aqui na Gerdau”, destaca Paulo Boneff. Além disso, também foi disponibilizado atendimento personalizado de teleatendimento, em parceria com o Hospital Albert Einstein, em aplicativo próprio para os funcionários. “Caso eles apresentem sintomas, isso é mapeado também e todos que tiveram contato com ele”, ressalta.

Pós-pandemia: o que esperar do futuro?

Segundo Boneff, é sabido que o poder público precisa atuar de maneira ativa frente a uma pandemia, mas isso não isenta as indústrias de uma responsabilidade social. “Estamos inseridos nesse contexto de apoio social há mais de 50 anos e participamos ativamente de ações que possam ajudar não só no momento da crise, mas depois também. Acreditamos que podemos contribuir e gerar um resultado em escala para o país e para o mundo”, afirma o representante da Gerdau.

 

 

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