Apesar da situação atual de pandemia não ser tão favorável para as empresas e dos tempos difíceis para todos os setores, são muitos os exemplos a serem seguidos de apoio e auxílio à sociedade que parte de várias frentes, tanto de grandes empresas e indústrias, quanto das pessoas, trazendo grandes benefícios para a população.
O conteúdo a seguir foi produzido pelo Mapa da Obra em parceria com a Votorantim Cimentos, a Tigre e a Gerdau, três grandes indústrias da construção civil que entendem o valor da colaboração em tempos de crise. As empresas contam como estão atuando tanto com ações de responsabilidade social direcionadas à sociedade em geral, quanto para o público interno, e como isso têm impactado os modelos de negócios de cada companhia.
Votorantim Cimentos: foco no relacionamento e apoio às comunidades
Junto com o Instituto Votorantim, a Votorantim e as demais empresas investidas, disponibilizamos um fundo de R$ 50 milhões para o enfrentamento da pandemia. Foram mais de 10 milhões de kits de Equipamentos de Proteção Individual doados para cerca de 100 cidades nas quais temos operações. A soma desses esforços ajudará a cuidar de quem está na linha de frente deste desafio, os profissionais de saúde.
Além disso, mais de 100 mil máscaras foram produzidas por pequenas cooperativas e costureiras autônomas, gerando trabalho, renda local e contribuindo para proteger a população contra o coronavírus. Essa iniciativa está beneficiando mais de 5 mil empregados da Votorantim Cimentos e 8 mil familiares. Além de 70 mil pessoas nas comunidades onde estamos presentes.
Gerdau: foco no planejamento e em ações bem estruturadas
Para a Gerdau o fato de pensar em ações estruturadas desde o planejamento até a ação, fez toda a diferença. Desde o início da pandemia e até o momento da publicação desta matéria, já foram R$ 20 milhões em recursos disponibilizados para enfrentamento da Covid-19. Além disso, a empresa também disponibilizou insumos e ajudou na construção de dois hospitais de campanha para o tratamento de infectados pelo coronavírus.
“Posso afirmar que a convicção da Gerdau é a responsabilidade da empresa perante a sociedade e, como parte dela, devemos ajudar na resolução dos problemas também”, diz Paulo Boneff, Head de responsabilidade social da Gerdau.
Tigre: foco na transparência e na comunicação
Intensificando ações de auxílio para a população em São Paulo e Santa Catarina, como a doação de R$ 100 mil em conjunto com o Instituto Carlos Roberto Hansen (ICRH), a Tigre trabalhou como uma de suas fortalezas o cuidado com seus colaboradores. A empresa intensificou absurdamente a comunicação trazendo a liderança que estava trabalhando com uma comunicação transparente e rotineira, com lives quinzenais com comitê executivo e presidente.
“Fizemos pesquisas de sentimentos para entender como as pessoas estavam. Ouvimos as pessoas e as suas necessidades”, destaca Patrícia Bobbato, Head de Pessoas, Comunicação Interna e Sustentabilidade do Grupo Tigre.
O dia a dia em home office
Ao perceber que a pandemia não passaria de forma rápida e que o público que estava atuando em home office permaneceria mais algum tempo em suas casas, a Tigre forneceu as cadeiras de escritório para promover mais conforto aos seus colaboradores. “Oferecemos também atividades, como ginástica laboral, além de webinars para a atualização das lideranças. Em certo momento, identificamos também que a questão emocional estava se apresentando de forma muito forte, então oferecemos apoio psicológico para eles como nosso médico do trabalho”, destaca Patrícia Bobbato.
Já na Gerdau, foram adotadas várias medidas dentro das fábricas e também nos escritórios, onde as equipes estão trabalhando em home office desde março. A indústria já vinha se preparando para ter essa mobilidade, o que mudou é que virou rotina. Foram tomadas todas as medidas para garantir a segurança e a saúde de todos os colaboradores. “Nós sempre tivemos essa preocupação grande com a segurança, é um dos nossos principais valores aqui na Gerdau”, destaca Paulo Boneff. Além disso, também foi disponibilizado atendimento personalizado de teleatendimento, em parceria com o Hospital Albert Einstein, em aplicativo próprio para os funcionários. “Caso eles apresentem sintomas, isso é mapeado também e todos que tiveram contato com ele”, ressalta.
Pós-pandemia: o que esperar do futuro?
Segundo Boneff, é sabido que o poder público precisa atuar de maneira ativa frente a uma pandemia, mas isso não isenta as indústrias de uma responsabilidade social. “Estamos inseridos nesse contexto de apoio social há mais de 50 anos e participamos ativamente de ações que possam ajudar não só no momento da crise, mas depois também. Acreditamos que podemos contribuir e gerar um resultado em escala para o país e para o mundo”, afirma o representante da Gerdau.
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