terça-feira, 11 de fevereiro de 2020

Como contratar vendedores para trabalho temporário nas lojas de materiais

Em lojas de materiais de construção, bons vendedores são aqueles que atuam como consultores e são capazes de estabelecer uma relação de confiança com seus clientes. Estamos falando de profissionais que precisam atender a consumidores cada vez mais exigentes e de perfil bastante heterogêneo, desde mestres de obra, arquitetos e empreiteiros, até consumidores finais, que não conhecem o produto que necessitam, muito menos suas finalidades, aplicações e alternativas.

“O conhecimento e a segurança do vendedor são fundamentais neste tipo de comércio. Por isso é tão importante que os profissionais estejam sempre antenados e atualizados”, comenta Andréa Nista Richter, gerente de treinamento do Sincomavi – sindicato que representa as empresas varejistas de material de construção em São Paulo.

As vendas de materiais de construção são repletas de especificidades. Primeiro porque neste segmento praticamente não há compra por impulso. Além disso, as vendas são técnicas. “O cliente chega à loja quando tem que resolver algum problema. Se o vendedor não estiver preparado para entender sua necessidade, a loja simplesmente perde a venda”, diz Richter.

 

Como contratar vendedores: a seleção

Em um contexto no qual há pouca diferença entre os portfólios de produtos das lojas, o profissional de vendas torna-se ainda mais estratégico. Antes de contratar esse profissional, o lojista deve ter em mente algumas habilidades imprescindíveis, como:

  • Conhecimento técnico dos produtos;
  • Habilidade de negociação;
  • Capacidade de encantamento e fidelização do cliente;
  • Ter foco, garra e disposição para o trabalho cansativo;
  • Gostar de auxiliar o cliente;
  • Paciência e capacidade de escuta do cliente.

 

Por conta de todas essas habilidades exigidas, o vendedor que atua no varejo de materiais de construção demora para ser formado e precisa estar em constante aprendizado. O treinamento pode ser dividido em dois grupos. O primeiro, voltado a novos vendedores, oferece um conteúdo mais essencial sobre produtos, técnicas de vendas, rotinas da loja e condições de comercialização. Já para os vendedores experientes, o treinamento deve focar a reciclagem, abordando técnicas de comercialização, motivação e conhecimento sobre novos produtos, por exemplo.

“Uma dica para acelerar a aprendizagem de novos vendedores é separar um tempo para realizar a integração, apresentando a empresa, o perfil dos clientes, mix de produtos, políticas de preços e entregas. Outra recomendação é permitir que os novos vendedores tenham uma espécie de mentor, um profissional mais experiente que possa acompanhá-los, dar as orientações necessárias no dia a dia e corrigir possíveis falhas”, destaca Richter.

Além de investir no treinamento de sua força de vendas, o comerciante de materiais de construção precisa adotar outras boas práticas. Entre elas, é possível destacar o gerenciamento consistente, de modo a oferecer um mix adequado de produtos, considerando à região e à clientela.

Também é importante que os comerciantes definam e desenvolvam muito bem seus processos internos para que cada parte da engrenagem contribua para o sucesso do negócio. “No caso de lojas pequenas e médias, deve-se formar equipes multitarefa, que tenham conhecimento generalizado e saibam vender de tudo um pouco. Já nos home centers, vale apostar em equipes com conhecimentos específicos e setorizados, por exemplo, em setores de tintas, elétrica, hidráulica, etc.”, finaliza Richter.

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domingo, 9 de fevereiro de 2020

Lei de acessibilidade na construção: o que as normas determinam

A necessidade de tornar os edifícios acessíveis e de eliminar barreiras à inserção de pessoas com dificuldades de locomoção na sociedade não é uma novidade. Para induzir esse movimento, já há, inclusive, uma série de normas e leis de acessibilidade a serem atendidas no desenvolvimento de empreendimentos imobiliários. É o caso da ABNT NBR 9050:2015 – Acessibilidade a Edificações, Mobiliário, Espaços e Equipamentos Urbanos e da Lei Brasileira da Inclusão (Lei nº 13.146/2015).

Mais recentemente, um decreto regulamentando o artigo 58 da Lei de Inclusão trouxe mais novidades para os profissionais do setor. A regulamentação se aplica aos projetos e obras de edificações de uso privado multifamiliar (edifícios residenciais e condomínios de casas geminadas), protocolados para licenciamento a partir de 27 de janeiro de 2020. Unidades autônomas com um dormitório e área útil de até 35 m², e unidades autônomas com dois dormitórios e área útil de até 41 m² não precisam atender às exigências do decreto.

Vale lembrar que o não cumprimento da Lei Brasileira de Inclusão pelos empreendimentos imobiliários pode caracterizar um vício construtivo (falhas construtivas que causam prejuízo material ao consumidor) passível de reclamação pelos usuários.

 

Novas exigências

Pelo novo decreto, os edifícios residenciais deverão ser projetados e construídos com 100% de unidades autônomas adaptáveis. “Nos empreendimentos com sistemas construtivos que não permitam alterações posteriores, como a alvenaria estrutural, é possível optar por construir no mínimo 3% de unidades internamente acessíveis”, explica o engenheiro Carlos Borges, vice-presidente de Tecnologia e Sustentabilidade do Secovi-SP.

Para que as unidades sejam consideradas acessíveis, há uma série de diretrizes a serem cumpridas. Entre elas, destacam-se portas com largura livre mínima de 80 cm e maçanetas do tipo alavanca, corredores com ao menos 90 cm de largura, comandos e interruptores em alturas adequadas e desníveis de piso devidamente tratados.

Outras exigências a serem cumpridas pelos projetos residenciais são previsão de área de manobra para cadeira de rodas com amplitude de giro de 180º nos ambientes, incluindo cozinhas e áreas de serviço, além de box de chuveiro que permita a instalação de barras de apoio com 0,90 m de comprimento em pelo menos um dos banheiros.

É preciso, ainda, garantir que janelas e guarda-corpos permitam um alcance visual adequado para uma pessoa sentada. “Atender a todas essas exigências exigirá uma mudança na forma de projetar e construir”, analisa Carlos Borges. Ele ressalta que sistemas construtivos que facilitem adaptações. 

Da mesma forma, os projetos (de arquitetura, estrutura, instalações etc.) deverão ser mais flexíveis”, diz Borges. O projeto de fachada, por exemplo, deverá considerar futuros deslocamentos de paredes internas para viabilizar a adaptação de um determinado ambiente. Já o projeto de estruturas terá que permitir que, na conversão da unidade adaptável, não haja interferências nos casos de ampliação de vão de porta ou de ambientes.  Para tal, faz-se necessário que os projetos estejam melhor integrados.

O BIM é um tipo de metodologia que facilita a interação entre projetos. Saiba mais e comece a utilizar em sua obra:

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quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020

Projeto é referência no Brasil para as estruturas pré-moldadas

O desenvolvimento da construção civil sempre passa pela forte atuação de acadêmicos estudiosos em temas que desejam melhorar a qualidade dos materiais e a produtividade das obras, por exemplo. O Núcleo de Estudos e Tecnologia em Pré-Moldados de Concreto (NETPre) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), é um exemplo disso. Criado em 2004, a partir do Programa FAPESP Jovem Pesquisador em Centros Emergentes com a premissa de promover a educação e uma maior integração das equipes por meio de pesquisas científicas e tecnológicas com os problemas reais do setor de pré-fabricados de concreto no Brasil, trazendo benefícios mútuos tanto para a universidade quanto para as empresas da construção civil.

A partir de um Convênio de Colaboração Tecnológica com a Associação Brasileira de Construção Industrializada de Concreto (ABCIC) em outubro de 2004, foi construído e inaugurado, já em 2005, um laboratório na UFSCar dedicado às Estruturas Pré-Moldadas. Este foi o primeiro laboratório do gênero no Brasil e, em 2016, foi criada a nova sede administrativa do projeto chamado NETPre, localizada em uma casa anexa ao laboratório. De acordo com a doutora Bruna Catoia, responsável técnico-estrutural do NETPre, desde sua criação, o projeto tem a missão de atuar no desenvolvimento de pesquisa científica e de tecnologia, na transferência tecnológica e na disseminação de conhecimento no campo dos sistemas construtivos pré-fabricados de concreto adaptados às condições nacionais, buscando a atualização e melhoria da normalização nacional, contribuindo para o avanço do conhecimento e para a disseminação do “concreto pré-moldado no Brasil, gerando impactos importantes tanto no estado de São Paulo quanto em outros estados e, assim, consolidando-se como um dos principais centros de referência sobre o concreto pré-moldado no Brasil”, aponta.

O que foi feito em 15 anos de projeto

Segundo o professor doutor Marcelo de Araújo Ferreira, coordenador do NETPre, ao longo dos 15 anos de sua existência, muitas pesquisas foram desenvolvidas, tanto de iniciação científica como de mestrado e doutorado, além de atividade de extensão em assessoria técnica e diversos trabalhos técnicos, o NETPre se tornou referência no Brasil para as estruturas pré-moldadas, com pesquisas pioneiras no estudo de estabilidade global de estruturas com ligações semirrígidas, no estudo de ligações viga-pilar e no estudo de lajes alveolares protendidas, sendo que parte dos resultados destas pesquisas já foi incorporada em normas da ABNT. “Desde então, o grupo foi responsável pela expansão das pesquisas relacionadas às ligações pré-moldadas e às lajes alveolares no Brasil”, aponta. Os pesquisadores do NETPre possuem várias publicações em congressos nacionais e internacionais, bem como em periódicos, relatórios de pesquisa e relatórios técnicos. “A qualidade da pesquisa tem sido reconhecida através de prêmios no Brasil e na Inglaterra”, complementa.

Ainda, de acordo com o professor, o NETPre seguirá contribuindo nas revisões e melhorias das normas da ABNT, de forma a transferir o conhecimento obtido com o desenvolvimento das pesquisas em estruturas pré-moldadas. “Em termos de pesquisa acadêmica, pretende-se dar enfoque ao estudo de sistemas pré-fabricados com aplicação em edificações residenciais, evidenciando as áreas onde o pré-moldado poderá avançar”, destaca.

 

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MCMV: quais as expectativas dos economistas para o programa habitacional

Que o programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) é um dos programas de habitação social mais importantes do setor da construção civil, é fato. Completando 10 anos, ele foi um dos principais responsáveis por impulsionar e movimentar a construção civil, amenizando o déficit habitacional brasileiro. O MCMV tem proporcionado a aquisição de unidades imobiliárias com custos mais baixos para possibilitar o acesso da população de baixa renda.

No entanto, a continuidade do programa está ameaçada. Em 2019, o Governo Federal atrasou os repasses de verbas, preocupando as construtoras e incorporadoras cujo foco é construir empreendimentos neste modelo. O impacto destes atrasos é bastante relevante, tendo em vista a proporção do programa, que é dividido em 4 faixas: faixa 1; faixa 1,5; faixa 2; e faixa 3 – que compreendem públicos diferentes.

 

Em entrevista recente para o Mapa da Obra, o presidente da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), Luiz França, destacou a importância do programa. “O MCMV foi um exitoso programa que amenizou bastante o déficit. O programa propiciou a construção de 5,5 milhões de moradias e atendeu 24 milhões de brasileiros. Entretanto, devido às condições socioeconômicas do país, os programas de habitação deveriam ser atualizados”, ressalta. Geralmente, essas unidades habitacionais são casas de menores dimensões e com localização menos valorizada. Existem alguns critérios para construtoras entrarem no programa, pré-definidos pela Caixa Econômica Federal, que é a subsidiária direta do MCMV. Entre eles, podemos citar a eficiência energética e tudo aquilo que possa refletir na redução de custos com a manutenção do imóvel.

 

O que é e como funciona o MCMV?

 

Criado em 2009 com a intenção de atender o déficit habitacional que girava em torno de 8 milhões de moradias, de acordo com dados de 2008 divulgado pelo Ministério das Cidades, o programa tinha como objetivo promover condições de acesso à moradia e casa própria, em áreas urbanas e rurais. Para viabilização dos empreendimentos habitacionais, o Governo Federal disponibiliza financiamento com condições especiais em parceria com o Estado, Municípios e Entidades sem fins lucrativos, organizadas para fins de moradia. Atualmente, é o principal projeto de habitação popular do país, responsável por 77,2% dos lançamentos e 67,5% das vendas de imóveis do segmento imobiliário em 2018, de acordo com estudo apresentado recentemente pela Smartus.

 

 

Perspectivas e futuro do programa

 

O Minha Casa Minha Vida é um dos programas que mais impacta atualmente os resultados do setor da construção civil e a dúvida sobre a sua continuidade preocupa toda a cadeia da construção civil. A consciência com relação a importância de se ter programas de habitação social cresceu muito devido à promoção do programa. “Atualmente se tem problemas ao pensar na continuidade de uma política habitacional em função de que o Governo Federal não tem mais recursos”, alerta Ana Maria Castelo.

 

O que também preocupa o setor atualmente é o futuro do financiamento imobiliário. O volume de recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), que é a principal fonte de financiamento de crédito imobiliário, não tem crescido e a estimativa é que ainda ocorra uma retração nominal ainda esse ano – o que preocupa as incorporadoras e construtoras com relação às condições de compra da demanda. De acordo com dados divulgados no site oficial do Governo Federal, hoje existe pouco menos de 800 mil unidades em andamento e nos últimos três anos houve uma redução no ritmo de contratação de projetos relacionados ao MCMV.

 

Você sabe como foi o panorama das habitações sociais na última década. Confira neste e-book gratuito feito pelo Mapa da Obra e entenda mais sobre o Minha Casa, Minha Vida: http://conteudo.mapadaobra.com.br/OGtQRySVaP

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quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020

Alvenaria de vedação x drywall: entenda as diferenças

Por Jacqueline Gastão

 

A alvenaria de vedação é um tipo de sistema que funciona como fechamento de paredes sem função estrutural, ou seja, são blocos de fechamento que não são responsáveis por suportar a carga dos edifícios.

Esse método é utilizado em larga escala na maioria das construções brasileiras. No entanto, nos últimos anos tem perdido um pouco de espaço para as placas de drywall, que também são uma forma de fechamento, só que realizada por painéis de gesso acartonado, e de acordo com especialistas, otimiza a mão-de-obra e proporciona mais leveza ao projeto.

De acordo com Heloísa Cristina Fernandes Cordon, professora do curso de Engenharia Civil do Instituto Mauá de Tecnologia, como os dois sistemas têm o mesmo objetivo, as diferenças ficam por conta dos materiais de composição e do método de construção.

Confira alguns benefícios da alvenaria de vedação e do drywall, e em que situações cada uma apresenta melhor desempenho:

Alvenaria de vedação

A alvenaria é composta da sobreposição de blocos (cerâmicos ou de concreto), unidos por uma argamassa de assentamento e depois revestidos por algum revestimento que nivele a superfície (pode ser argamassa de revestimento ou pasta de gesso, normalmente).

Esse método permite que se tenham mais opções para elaborar projetos arquitetônicos, uma vez que possibilita grandes vãos devido a sua utilização com vigas e pilares para dar sustentação à estrutura.

Além desse ponto mencionado acima, a alvenaria de vedação apresenta as seguintes vantagens em relação ao drywall:

  • Resistência

Apesar do drywall atender todos os requisitos de desempenho técnico em relação a pesos e impactos, a alvenaria de vedação ainda apresenta maior resistência, especialmente em ambientes úmidos, como cozinhas e banheiros, e fachadas, aplicação que não se estende ao drywall.

  • Mão-de-obra simples

Como esse método é mais tradicional, existe ampla mão de obra qualificada para sua execução, o que nem sempre acontece com a instalação do drywall.

  • Permite a instalação de móveis e outros objetos

Para realizar a instalação de móveis, nichos e outros objetos na parede de drywall, é necessário o uso de buchas apropriadas ou outros itens específicos. Também é o caso de instalar reforços metálicos nas estruturas internas. Já na alvenaria de vedação, não é necessário nenhum cuidado especial.

Drywall

“O drywall, na verdade, é uma das marcas de um produto chamado gesso acartonado. Ele é composto por chapas produzidas por um “sanduíche” de papel draft e pasta de gesso, que são fixados em trilhos metálicos para sua sustentação. Por já serem lisas, as chapas precisam de pouco de acabamento”, explica Heloísa.

O sistema de placas de gesso acartonado pode ser utilizado na vedação interna e nas divisórias de ambientes das edificações, substituindo a alvenaria tradicional”, complementa a professora. Ainda, de acordo com ela, por não ser resistente à ação da água, não pode ser utilizado na fachada, embora hoje em dia esteja se desenvolvendo tecnologia para tal. Para ambientes úmidos, como banheiros e cozinhas, existem placas especiais.

Em relação à alvenaria de vedação, o gesso acartonado se destaca, principalmente, pelos seguintes fatores:

  • Agilidade na execução

Como as placas já chegam à obra para pronta instalação, quando essa é simples, o trabalho é muito menor do que a construção da base para alvenaria. Além disso, elas geram menos resíduos e possibilitam um espaço de trabalho mais limpo.

  • Ocupam menos espaço

Devido à espessura mais fina do drywall, as paredes feitas com ele ocupam menos área útil do imóvel e por esse motivo, ele é uma excelente escolha para apartamentos com metragem reduzida.

  • Flexibilidade do layout

Por ser de fácil instalação e remoção, as placas de drywall permitem modificações na estrutura do layout sem grandes reformas.

 

 

Você sabe as diferenças do concreto armado para a alvenaria estrutural? Confira:

https://www.mapadaobra.com.br/inovacao/alvenaria-estrutural-ou-concreto-armado/

 

 

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terça-feira, 4 de fevereiro de 2020

4 dicas para aumentar a produtividade no trabalho

Aumentar a produtividade no trabalho, principalmente, no canteiro de obras, sempre foi um desafio da construção civil brasileira. Esse desafio se tornou mais evidente nos anos em que o mercado estava aquecido, mas agora, com a retomada do crescimento, para que ele seja sustentável, é preciso garantir que as equipes de obra sejam mais produtivas.  Em uma entrevista recente dada ao Mapa da Obra, Ana Maria Castelo, coordenadora de projetos da construção do Instituto Brasileiro de Economia (FGV IBRE), alertou que para correr atrás do gap de produtividade, o setor deve apostar em soluções inovadoras, sejam elas voltadas para materiais ou para os processos produtivos, como gestão de equipes.

Confira quatro dicas de simples implementação que vão te auxiliar na melhora da produtividade do trabalho:

Industrialização no canteiro de obras com o uso de pré-fabricados

Caso você ainda não utilize elementos construtivos pré-fabricados nas suas obras, é hora de começar a considerar essa opção. Como eles são fabricados de maneira industrializada, já chegam prontos para a instalação.

Além de proporcionar maior agilidade na obra, eles dispensam muito espaço no canteiro, geram menos resíduos que os elementos moldados in loco e precisam de menos mão-de-obra. O resultado é mais sustentável, limpo e ágil.

Utilização de sistemas de gerenciamento on-line

A utilização de softwares para gerenciamento de obras on-line se tornou uma necessidade no setor. Esses aplicativos permitem que todos os funcionários que possuem acesso a plataforma, acompanhem as etapas das obras em tempo real, além de possibilitar o gerenciamento a distância.

O engenheiro Gabriel Ribeiro Borges, consultor do Centro de Tecnologia de Edificações (CTE), comentou em recente entrevista ao Mapa da Obra o uso do sistema OROweb (Qualidade Real da Obra) para auxiliar na gestão.  O aplicativo é utilizado em tablets e smartphones e permite que as informações da obra sejam transferidas para a plataforma on-line, na qual são gerados indicadores de qualidade das estruturas, alvenarias, contrapisos e revestimentos cerâmicos.

Outra tecnologia que tem sido disseminada no setor é o Building Information Modelling (BIM) ou Modelagem da Informação da Construção. O BIM nada mais é uma forma de criar digitalmente um modelo virtual da construção, sendo este um suporte ao projeto durante as diversas etapas da obra.

Uso de drones para topografia

Os drones são aparelhos pequenos controlados à distância e que, aos poucos, estão ganhando espaços na construção civil quando o assunto é mapeamento de terreno.

Eles podem auxiliar no conjunto de imagens do lote, uma vez que o serviço de mapeamento topográfico terreno, como o Sistema RTK, possui algumas limitações por estar no solo. Além disso os equipamentos são simples de manusear e proporcionam agilidade nessa etapa do processo.

Uso do aplicativo Engemix

O Aplicativo Engemix auxilia o engenheiro na etapa mais crítica do projeto: a concretagem. Ele é responsável por mapear todos os caminhões-betoneiras da frota e indicar exatamente o seu posicionamento – se ele está sendo descarregando, se está parado etc. Tudo isso é transmitido na tela do celular do engenheiro responsável. Cerca de três anos após o lançamento da novidade, a taxa de satisfação dos clientes beira os 70%.

 

 

Conheça os aplicativos que podem ajudar no dia a dia de profissionais da construção civil:

https://www.mapadaobra.com.br/inovacao/aplicativos-para-engenheiros/

 

 

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domingo, 2 de fevereiro de 2020

Como escolher o melhor fornecedor de material de construção

Por Nathalia Lopes

 

Para os lojistas de materiais de construção contar com um bom fornecedor de material de construção é fundamental para o bom andamento das vendas e, consequentemente, para fidelizar os seus clientes.

Segundo Lucas Harb, gerente de desenvolvimento técnico de mercado da Votorantim Cimentos, em uma recente entrevista dada ao Mapa da Obra, na hora da escolha, deve-se levar em consideração a qualidade e garantia do produto, a solidez da empresa e, por fim, mas não menos importante, a transparência e ética desta.

Enquanto a escolha correta de um bom fornecedor é um dos fatores primordiais para fidelizar o cliente, a má-escolha, por sua vez, pode fazer com que clientes novos e antigos deixem de considerar a sua loja de material de construção como primeira opção.

“Sempre procuro me colocar no lugar do cliente, e nessa situação, imagine chegar em uma loja e não poder comprar o produto desejado pois acabou? Muitas vezes, a falta de um único produto pode ocasionar a não compra de outros’, comenta Lucas.

Para que você possa escolher o melhor fornecedor de material de construção para o seu negócio, selecionamos algumas dicas práticas. Confira.

 

Entenda o que o fornecedor deseja te vender

Segundo Ricardo Adachi, empresário, diretor do Sincomavi e da rede de Lojas Conibase, a primeira coisa a se pensar é entender o mix de produtos que o fornecedor deseja te vender. “Se for um fornecedor com pouco mix e que ainda fornece produtos somente da curva C (itens que tem menor valor dentro do estoque e representam 5% das vendas) não vale muito a pena, pois você acaba acumulando esses pequenos fornecedores e, consequentemente, gasta muito tempo para gerir esse grupo”.

Dentro dessa questão também é importante atentar-se ao pedido mínimo. “Em muitos casos, os fornecedores solicitam um pedido mínimo, por exemplo, R$ 1.000,00 em determinados produtos”, explica Ricardo. Dependendo do caso e das suas vendas desses produtos, a imposição desse pedido mínimo pode acarretar um estoque acumulado. de até quatro meses.

 

Reposição rápida de estoque

Por falar em estoque, a reposição correta dele é fundamental para a saúde do seu negócio. Um bom fornecedor neste quesito é aquele que cumpre com a pontualidade prometida e não deixa seu estoque com buracos, pois como alertou Lucas, a falta de um só produto pode levar a desistência de comprar outros.

Pesquise sobre a frota e a capacidade de distribuição deste fornecedor. “Não se esqueça de verificar se ele possui problemas de logística, porque se isso acontecer, as entregas não serão realizadas corretamente dentro do prazo acordado”, alerta Ricardo. Também é importante verificar se eles não atrasam o envio dos itens de merchandising, como gôndolas, que algumas vezes acompanham os produtos. Para determinados itens esse apelo visual é muito relevante e caso não exista, os produtos encalham.

Para além do fornecedor, Harb frisa alguns pontos da organização do estoque que podem gerar pedidos mais assertivos para o fornecedor e maior economia no final do mês. “Cadastre todos os produtos, desenvolva processos internos para que a gestão deles ocorra de forma automática, defina datas das compras com base no giro de cada produto e realize auditorias frequentes no estoque”, aconselha o representante da Votorantim Cimentos.

 

Preocupe-se política de devolução deste fornecedor

Pode-se considerar até razoável que vez ou outra, algum produto apareça com um pequeno defeito ou, em casos mais isolados, que ele já apresente má-funcionamento no começo do uso, e por isso a política de devolução dos produtos é uma questão que deve ficar clara desde o começo da negociação.

“Essa questão deve abranger desde a devolução caso o lojista não consiga vender os produtos, até se o cliente desejar devolver, enviar o item comprado para a assistência técnica ou precisar de uma visita técnica na sua residência, uma vez que o produto já foi instalado”, comenta Ricardo.

Treinamento para a equipe de vendedores

Essa questão ainda é considerada um ponto fora da curva na hora dos fornecedores oferecerem alguns benefícios. Por isso, caso o fornecedor que você estiver cotando ofereça treinamento e capacitação para a sua equipe de vendas, o considere precioso – isso significa que ele se preocupa com a reputação dos seus produtos.

Segundo Harb, esse ponto é disseminado na Votorantim Cimentos. “Apoiar o desenvolvimento do lojista é uma premissa para a Votorantim Cimentos, e costumamos fazer isso por meio do compartilhamento de boas práticas, presença frequente na loja e plataformas de treinamentos e capacitações”.

 

Como a escolha de um fornecedor de cimento pode afetar os lucros da sua loja de construção?

https://www.mapadaobra.com.br/negocios/escolher-fornecedor-cimento/?doing_wp_cron=1574733381.1416161060333251953125

 

 

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