terça-feira, 30 de junho de 2020

Recuperação estrutural: como funciona e quais os cuidados

A recuperação estrutural é a ação de recuperação dos elementos estruturais, com o objetivo de recomposição da vida útil da estrutura. Os elementos estruturais podem apresentar problemas de três origens: projeto, execução e manutenção. Seja qual for a origem do problema, os procedimentos terão como foco a recuperação da integridade dos elementos estruturais.
De acordo com a norma de especificação de Projeto de Estruturas de Concreto, alguns dos principais fatores que podem causar a degradação na estrutura podem ser tanto internos quanto externos, tais como a exposição maior a umidade como ambientes litorâneos ou, até mesmo, pelo fator do tempo – as estruturas devem apresentar prazo mínimo de vida útil de projeto é de 50 anos, de acordo com a ABNT NBR 15.575, Norma de Desempenho, mas podem ocorrer patologias que surgem antes desse prazo. Entre as principais patologias, podemos citar a corrosão de armaduras, trincas, fissuras entre outros. 

Segundo Marcos Monteiro, professor de engenharia civil do Instituto Mauá de Tecnologia, o processo de recuperação estrutural pode envolver o redimensionamento estrutural, a necessidade de realização de investigações na estrutura, denominadas prospecções, a realização de ensaios como os de compressão de corpos de prova, profundidade de carbonatação, resistência a cloretos, além de uma adequada especificação dos procedimentos e materiais a serem utilizados no processo de recuperação.

 

Situações indicadas para recuperação estrutural

Toda recuperação estrutural se inicia por uma adequada detecção dos problemas instalados. Como na medicina, erros de avaliação podem dar solução paliativa ao problema, sem atacar a sua real causa. “Portanto, a análise da situação por profissionais especializados em recuperação de estruturas é importante para a solução definitiva da situação”, destaca Monteiro. Existem algumas situações indicadas para a utilização da recuperação em estruturas deterioradas:

 

  •         Custos: a recuperação estrutural é indicada quando os custos da recuperação são inferiores aos custos para demolição e reconstrução da estrutura.
  •         Sustentabilidade: a recuperação estrutural gera uma quantidade de resíduos muito inferiores aos gerados por uma demolição.
  •         Preservação de Patrimônio Histórico: algumas estruturas deterioradas que necessitam de recuperação são de valor histórico. Nessas situações, busca-se preservar, ao máximo, os elementos originais da construção, evitando-se demolições e tornando a recuperação estrutural obrigatória para essa preservação.

Ainda de acordo com o docente, não existe uma norma que trate, especificamente, de procedimentos de recuperação estrutural. A NBR 5674 – Manutenção de Edificações – Requisitos, por exemplo, é destinada ao sistema de gestão de manutenção estabelece critérios para a elaboração e implantação de um programa de manutenção corretiva e preventiva nas edificações. “Portanto, trata da implantação de um programa de inspeções e do controle do processo de manutenção, mas não abrange as especificações técnicas para realização dos serviços”, destaca. 

É importante salientar que toda edificação e, em especial, sua estrutura, possui uma vida útil. Portanto, não é eterna. Porém, é fundamental ter alguns cuidados com a realização de inspeções periódicas e de realização de manutenções preventivas e corretivas que prolongam a vida útil da edificação, minimizam os custos e a complexidade das recuperações, preservando assim o capital investido no empreendimento.

 

 Quer saber mais sobre patologias em revestimento de fachadas? Acesse:

https://www.mapadaobra.com.br/papoconstrutivo/revestimento-de-fachadas/

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domingo, 28 de junho de 2020

Construção sustentável: conheça a certificação Well

A certificação WELL Building Standard foi desenvolvida para atender a uma nova demanda da população que está em busca de maior qualidade de vida, saúde e produtividade, principalmente, nos espaços corporativos, tudo isso aliado à sustentabilidade ambiental na construção civil.

O objetivo desta certificação, que é uma ferramenta complementar a Certificação Internacional LEED, é  transformar os ambientes não apenas em sustentáveis para o planeta, mas agradáveis também para aqueles que o habitam. Por isso, projetar e construir espaços que promovem a saúde e bem-estar acabaram se tornando um ponto fundamental no âmbito da construção sustentável.


Segundo informações divulgadas pelo Green Building Council Brasil (GBC Brasil), o principal objetivo da certificação era compreender como os conceitos WELL poderiam ser aplicados na prática em um modelo de negócios e de construção sustentável com a finalidade de garantir o bem estar para o consumidor, ou seja, para quem passará grande parte do seu dia e da sua vida naquela edificação, colocando as pessoas no centro das decisões de projeto e construção.

 

Repensando a construção sustentável no país


O surgimento de novos materiais de construção sustentáveis tem crescido muito nos últimos anos, bem como a necessidade do público por edificações que agridam o mínimo possível o meio ambiente – o que serviu de impulso para os fabricantes buscarem alternativas para atender a essa necessidade. O WELL Building Standard é uma forma da construção civil e da indústria repensar tudo o que tem sido orientado na construção sustentável, desenvolvendo assim, uma nova oportunidade de mercado no setor.


De acordo com Luiza Junqueira, sócia e diretora comercial da StraubJunqueira, que é responsável pela emissão da primeira certificação WELL da América Latina, a certificação ainda é um assunto novo no país e os principais requisitos para atendê-la são: incentivo a prática de atividades físicas; conforto acústico, lumínico e térmico; uso de materiais com baixa toxicidade; entre outros. “Para empresas, evita problemas associados à síndrome do edifício doente; gera redução do absenteísmo e presenteísmo; menor turnover; aumento na produtividade; satisfação dos colaboradores; redução com custos em sinistralidade de planos de saúde; retenção de talentos; aumento na lucratividade e satisfação dos clientes; alinhamento com os ODSs; aumento no valor do imóvel e taxas de locação mais rápidas; entre outros”, enfatizou. Confira abaixo os principais diferenciais:

Economia: em edifícios residenciais, aumento no valor do imóvel e taxas de venda mais rápidas.

Saúde e desempenho: em escolas, melhora no desempenho dos alunos e, em hospitais, pacientes recebem alta mais cedo.

Segurança e bem estar: em comunidades, de modo geral, aumento da segurança, do bem estar social, equidade, longevidade, entre outros.

 

Para obter a certificação, é necessário passar por todas as etapas (projetos/obras/operação) e receber um auditor in loco que irá, além de fazer inspeções visuais, coletar amostras de água e ar que serão enviadas para laboratórios para validação dos parâmetros aceitáveis. Além disso, é uma certificação que exige uma recertificação a cada 3 anos, após avaliação.

 

Implementação e principais desafios


Desde seu surgimento, no final de 2014, a ideia era de buscar e implementar os requisitos da certificação WELL Building Standard, principalmente, em espaços corporativos, onde as pessoas precisavam de mais qualidade de vida.
Essa é uma tendência que vem ganhando cada vez mais destaque em todos os setores e agora também começa a receber atenção da construção civil. “Se antes da pandemia essa demanda já estava crescendo, nesses últimos dois meses estamos vivenciando uma explosão de empresas interessadas no assunto”, ressalta a representante da StraubJunqueira. “Trata-se de uma certificação relativamente nova, com apenas 5 anos, mas que tem ganhado grande visibilidade no mundo, pois vai além do movimento das construções sustentáveis que focam exclusivamente em performance ambiental, focando também nas pessoas (e sem pessoas não há sustentabilidade)”, complementa. 

 

Perspectivas futuras


Gerar uma cultura de preocupação com a qualidade de vida e saúde das pessoas em toda a cadeia: desde a indústria, que deverá começar a se preocupar cada vez mais com a transparência das informações e o uso de matérias primas com baixa ou nenhuma toxicidade; no canteiro, com a qualidade do ambiente em que os operários são expostos; e durante a ocupação, cuja manutenção frequente e adequada será necessária para garantir a qualidade dos ambientes, tal qual foram projetados e executados. “Inevitavelmente, estamos vivendo um momento que forçará essa mudança de forma mais rápida e compulsória – com a chegada da pandemia da Covid-19, estamos presenciando grandes mudanças de comportamento humano”, ressalta Luiza Junqueira. 

A sustentabilidade deixou de ser um tema opcional e já se tornou uma premissa estratégica. Confira detalhes no Papo Construtivo sobre o AQUA SOCIAL:

https://www.mapadaobra.com.br/papoconstrutivo/primeiro-residencial-minha-casa-minha-vida-com-certificacao-aqua-social/

 

 

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terça-feira, 23 de junho de 2020

Projeto de casas: entenda o que considerar em cada fase

A construção de uma casa é o sonho da vida de muitas pessoas em todo o mundo. E muitas delas, na ânsia de conquistar o seu lugar para morar, acaba metendo os pés pelas mãos ao começar uma construção sem ter definido o projeto com todos os seus detalhes. Por isso, considerar cada um dos projetos ao idealizar um projeto de casas, suas características e necessidades, além de escolher corretamente os materiais construtivos é fundamental antes de começar qualquer tipo de obra.


“Com foco na construção teremos, após definido o projeto arquitetônico e projetos complementares (por exemplo: legais, de fundações, estrutural, de instalações, paisagístico), também definido o sistema construtivo, além de definir cronograma físico e financeiro. O uso de tecnologias de ponta trará enorme benefício ao produto finalizado e assertividade nas etapas construtivas, além da economia desejada”, Soraya Arida Katchvartanian, professora de Engenharia Civil do Instituto Mauá de Tecnologia.


Ainda, de acordo com a docente da Mauá, um grande diferencial na Engenharia de Construção, além de mercadológico e comercial, é o BIM (Building Information Modeling – Modelagem de Informações da Construção), “ele apresenta um histórico sempre atualizado da vida da edificação, onde o corpo de engenheiros tem uma visão holística da simulação do produto finalizado e seus ajustes técnicos (incluindo design, cores, materiais, texturas), assim como também o futuro usuário/comprador do imóvel pode visualizar simultaneamente todos os projetos em 3D em passeio virtual”, explica Soraya.


Além da possibilidade de contar com recursos tecnológicos, também é preciso seguir as normas técnicas que são referência no setor da construção civil. Uma das principais, na garantia da durabilidade das edificações, é a ABNT NBR 15.575:2013, mais conhecida como Norma de Desempenho. “Não menos importante temos que atentar para o uso e manutenção da residência. Devemos atender a NBR 15.575 norma de desempenho/habitabilidade a fim de que a residência possa atender plenamente a sua vida útil de projeto”, destaca a professora.

 

Projeto de casas: entenda as fases

Após conceber o projeto é preciso garantir que cada uma das fases seja executada de forma correta e também com otimização de custos, recursos e redução de desperdícios. Contar com mão de obra qualificada também é um item indispensável para toda a obra e que deve ser frequente em cada uma das fases.

Fundação: é a fase inicial da obra e consiste em executar a base de uma construção se tornando a infraestrutura da edificação, que fica localizada abaixo do solo.

Estruturas: a fase estrutural é uma das mais importantes das construções e é responsável pela execução das lajes, vigas e pilares. Nela, é preciso considerar a resistência dos elementos, isso porque, esses elementos serão responsáveis por absorver as cargas da edificação.

Vedações: as vedações são responsáveis pelos fechamentos internos e externos da edificação e, diferentemente das estruturas, não possuem características para absorver a carga da mesma.

Fachada: é, basicamente, a parte frontal da obra – podendo ser considerada a face de uma casa. É comum que se escolha elementos e materiais mais caros e sofisticados para essa parte da casa.

Cobertura: consiste no telhado da casa. As coberturas podem ser concebidas com vários tipos de elementos, como concreto, cerâmica ou madeira.

Instalações: as instalações elétricas e hidráulicas são realizadas logo ao final da obra, depois da estrutura pronta. Aqui, é necessário ter atenção às fiações e aos tubos e conexões, por exemplo.

Acabamentos: consistem na colocação e aplicação de pisos, revestimentos e azulejos. Todos os aspectos de pintura também devem ser considerados aqui.

Quer saber mais sobre a importância da durabilidade das estruturas? Confira o Papo Construtivo relativo ao tema: https://www.mapadaobra.com.br/papoconstrutivo/estruturas-de-concreto/

 

 

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domingo, 21 de junho de 2020

Gestão empresarial: descubra como controlar os custos da sua indústria

Gerir uma empresa não é tarefa fácil, porém, é essencial para se garantir o sucesso do negócio. E quando analisamos o setor da construção civil, é possível enxergar que ainda é necessário caminhar vários passos para se chegar a uma gestão assertiva. “O setor de construção civil é muito amador, eu conheço loja de material de construção que fatura R$ 500 mil por mês e não tem nem computador”, ressalta MSC ENG. Filipe Honorato, sócio da Ethos Soluções – Consultoria e da ConstruLearning – Treinamento, Capacitação e Mentoria.


Porém, não é só o setor do varejo de materiais que sofre com a falta de planejamento e gestão. As pequenas indústrias de artefatos de cimento também precisam dar passos para realizar uma boa gestão empresarial. “Essas empresas não medem nada, controlam muito pouco. Não sei como ficará o mundo após o Coronavírus, mas existe uma necessidade muito grande de obter informações e alcançar o planejamento estratégico para o negócio. Já atendemos mais de 600 indústrias e 30% delas não sabem o quanto faturam. Se elas não sabem quanto faturam ou gastam, como conseguem fazer um plano mínimo?”, alerta Filipe Honorato.

Gestão empresarial: como começar a fazer?

As maiores necessidades das microempresas, pequenas e até médias empresas de construção, com ênfase nas indústrias, é de ter um controle mínimo de operação de fluxo de caixa, controle de estoque, dos insumos que entram e dos elementos que saem. Por isto, não se pode esquecer que um dos principais fatores de sucesso é saber exatamente como realizar as medições, por exemplo, o que você faz com uma tonelada de cimento?

É importante que as indústrias também compreendam qual é, de fato, o negócio dela. “Elas precisam entender o que fazem. Existem indústrias que acham que produzem tudo. O produto ainda é o loco dessas fábricas, elas precisam entender o que o negócio entrega, o que o negócio trabalha”, ressalta Filipe Honorato. Tal ponto é fundamental, inclusive, para se trabalhar a gestão comercial da indústria. “As indústrias brasileiras, em via de regra, também não tem uma política comercial. Elas entendem que comercialização é como um talento ou uma habilidade”, alerta o sócio das empresas Ethos e ConstruLearning. Após entender exatamente o que trabalha o seu negócio é preciso compreender também o mercado em que se está inserido. 

 

4 dicas para realizar uma boa gestão empresarial

  1. Consultar entidades parceiras como Sebrae, ABCP e Ethos, para descobrir quais os pontos falhos na sua gestão e como corrigi-los. “Elas precisam olhar para dentro e entender seus custos, seus produtos, o que compra e o que vende, quantas pessoas precisam para trabalhar etc”, ressalta Filipe Honorato.
  2. Controlar todos os insumos que entram e que saem. Esse ponto é primordial para garantir que não haja prejuízos.
  3. Registrar todos esses pontos. A organização dessas entradas e saídas, em um sistema de gestão digital, é fundamental para não se perder dados.
  4. Gerar indicadores para ajudar na tomada de decisões. Com os dados coletados, agora é o momento de analisar os pontos que precisam de melhores soluções.

Quer saber mais detalhes de como funciona uma indústria de pré-fabricados e o seu potencial de desenvolvimento em nosso país? Confira na edição especial do Papo Construtivo sobre o tema, que contou com a participação de Iria Lícia Oliva Doniak, presidente da Associação Brasileira da Construção Industrializada (ABCIC):

https://www.mapadaobra.com.br/papoconstrutivo/pre-fabricados/

 

 

 

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sábado, 20 de junho de 2020

Como escolher uma plataforma de e-commerce

Veja como escolher uma plataforma de e-commerce Para quem está começando, saber como escolher uma plataforma de e-commerce pode ser difícil. Para facilitar essa etapa da criação de uma loja virtual, vamos discutir o conceito e os modelos existentes no mercado brasileiro. O que é conhecido tecnicamente como plataforma de e-commerce é o sistema sobre […]

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quarta-feira, 17 de junho de 2020

Crédito para pequenas empresas: como preparar a sua loja?

Desde que a pandemia da Covid-19 teve início no Brasil, os lojistas de materiais de construção começaram a sentir os efeitos negativos em suas contas. Isso porque, o isolamento social está afastando os clientes das lojas, naturalmente, e muitos desses pequenos estabelecimentos não possuem canais digitais para realizar entregas em obras e reformas. Para que as lojas sobrevivam a esse período de poucas, ou quase nulas, vendas, uma das principais alternativas é recorrer ao crédito para pequenas empresas.


De acordo com Giovanni Beviláqua, doutor em Economia pela Universidade de Brasília e analista técnico do Sebrae Nacional, desde o início das medidas anunciadas pelas autoridades para conter a pandemia do Coronavírus, a equipe do Sebrae vem monitorando as notícias e as ações das Instituições Financeiras em todo Brasil para levar aos empresários de pequenos negócios informações qualificadas e úteis para enfrentar os efeito da crise com a paralisação das atividades. “Saliento que pequeno negócio no Brasil corresponde às empresas que faturam anualmente até R$ 4,8 milhões. Dentro desse conjunto, as microempresas são as que faturam anualmente até R$ 360 mil e as empresas de pequeno porte as que faturam anualmente entre R$ 360 mil e R$ 4,8 milhões. A primeira grande medida do governo foi a linha de crédito para a folha de pagamento, mas essa medida não contemplava as empresas com faturamento até R$ 360 mil, isto é, as microempresas”, conta o doutor em Economia. 

Crédito para pequenas empresas: iniciativas do Governo Federal

Um dos programas lançados pelo Governo Federal é o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), sancionado no meio de maio de 2020 pelo Presidente da República. 

De acordo com Beviláqua, esse programa é destinado a:

– Microempresas com faturamento de até R$ 360 mil por ano; e

– Pequenas empresas com faturamento anual de de R$ 360 mil a R$ 4,8 milhões.

– Para novas companhias, com menos de um ano de funcionamento, o limite do empréstimo será de até metade do capital social ou de 30% da média do faturamento mensal.

Além disso, o valor poderá ser dividido em até 36 parcelas. A taxa de juros anual máxima será igual à Taxa Selic (atualmente em 3% ao ano), acrescida de 1,25%. “As micro e pequenas empresas poderão usar os recursos obtidos para investimentos, para pagar salário dos funcionários ou para o capital de giro, com despesas como água, luz, aluguel, reposição de estoque, entre outras. O projeto proíbe o uso dos recursos para distribuição de lucros e dividendos entre os sócios do negócio”, destaca o representante do Sebrae Nacional. Ainda, de acordo com ele, desde o início da pandemia do novo Coronavírus e da crise econômica, o Banco Central liberou bilhões de dólares no mercado, “mas a maior parte desses recursos não foi repassado pelos bancos às empresas por causa do receio de inadimplência”. Cada empréstimo terá a garantia, pela União, de 85% dos recursos, com esses valores do fundo. Todas as instituições financeiras públicas e privadas autorizadas a funcionar pelo Banco Central (BC) poderão operar a linha de crédito.

 

Dicas para o pequeno empreendedor: como sobreviver a essa crise?

Diferentemente das crises que a construção civil já enfrentou, sendo a mais recente entre os anos de 2013 e 2018, essa crise que estamos passando é inédita na economia brasileira. “As empresas brasileiras, sobretudo os pequenos negócios, têm muitas dificuldades nesse momento que já refletem problemas anteriores como gestão financeira deficitária, baixo nível de reservas, entre outros. Como os setores de comércio e serviços são onde estão a maioria (cerca de 70%) dos pequenos negócios, as medidas necessárias adotadas para o combate da pandemia do Coronavírus, sobretudo o isolamento social, tiveram um impacto muito grande sobre os negócios. Portanto, se faz necessário adotar algumas medidas internas ao negócio para que as empresas possam se manter durante esse período emergencial, como negociações com fornecedores quanto a prazos de pagamentos”, afirma Beviláqua.
Vale ressaltar que a busca por negociações com bancos também foi autorizada pelo Governo Federal e podem ser procuradas pelos empresários. “O importante agora é que, apesar da crise e da emergência que estamos vivendo, as empresas tomem decisões bem ponderadas em relação a sua gestão financeira e não podemos esquecer que caso seja realmente necessário o recurso ao crédito, que ele seja feito de forma muito bem orientada e consciente”, orienta.
Para aqueles pequenos empreendedores que desejam obter mais orientações relacionadas ao crédito, vale contatar o Sebrae. “O Sebrae está disponibilizando gratuitamente um conjunto muito amplo de conteúdos de orientação e informações com apostilas, videos e outros conteúdos que podem auxiliar os empresários nesse momento em seu site”, conta o representante da entidade.

Quer dicas para manter sua loja funcionando em segurança? Confira o infográfico gratuito feito pelo Mapa da Obra: http://conteudo.mapadaobra.com.br/y4VP2BIsay

 

 

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Google para pequenas empresas

Google para pequenas empresas – Veja as opções de ferramentas As ferramentas do Google para pequenas empresas nunca foram tão procuradas como agora, neste tempo de crise. A reação normal em um momento desses é justamente intensificar as ações de marketing digital, e para isso, o Google oferece inúmeras opções para ajudar as pequenas e […]

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