quarta-feira, 29 de julho de 2020

Precificação: 3 formas de garantir lucro na venda de materiais

O setor de varejo de materiais de construção sentiu os impactos da pandemia e teve que se transformar para continuar existindo, mas essa não é a primeira vez que enfrenta uma crise: anteriormente, também houve a crise dos caminhoneiros e também a crise no setor da construção como um todo, ocorrida há alguns anos. Atualmente, é preciso se adaptar para se diferenciar da concorrência e realizar a precificação correta para garantir o lucro na venda de materiais de construção.


De acordo com Ricardo Adachi, diretor do Sincomavi-SP e da rede Conibase, existe cada vez mais um sentimento de incerteza, mas a parte boa é que o consumidor está voltando pouco a pouco às lojas de materiais e as obras também estão sendo retomadas, principalmente, em prédios e condomínios fechados – antes, pelas medidas do governo, estava  sendo proibida a entrada de profissionais para execução de serviços. 
Outra situação que também gerou dificuldade é que cada cidade estava com uma definição sobre a abertura ou não das lojas, de acordo com cada região. “Isso gerou um pouco de estresse e dificuldade de adaptação porque o nosso departamento pessoal não parou, então, tivemos que nos adaptar”, destaca.


Entenda o processo de formação de preços dos produtos


Durante o processo para formação de preços de produtos, também chamado de precificação, em uma loja, é fundamental que o lojista leve em conta alguns fatores muito importantes, tais como: o perfil do consumidor; os materiais que apresentam mais saída na loja; e também a marca com mais credibilidade no mercado; além de entender que a demanda de um produto específico tende a aumentar as vendas também. Confira abaixo os principais pontos:

 

  1. Categoria do material;
  2. Custos operacionais;
  3. Custo de aquisição;
  4. Formas de pagamento;
  5. Impostos e regime tributário.

 

Geralmente, o preço é feito pelo CPC + 30% de margem para o lojista e a principal dica para não errar na precificação é “colocar o valor em cima do que o cliente está disposto a comprar, de acordo com a lei de demanda”, ressalta Adachi.  Outra coisa é a estratégia para cada produto que ele tem na loja, como considerar as linhas de produtos que ele quer ter para atrair mais clientes: “Às vezes, é uma linha em que a loja não tem muita expertise e com isso, ao colocar o produto com um valor mais alto, é preciso vir de fora pra dentro”, complementa.
Normalmente, os produtos de uma loja de materiais são divididos em categorias distintas: material CIF (custo, seguro e frete) e FOB (é o comprador que assume os riscos de transporte) e, por isso, antes de determinar o preço final de um produto, é muito importante ter bem claro quais custos estão envolvidos neste processo de aquisição com os fornecedores e definir a melhor forma de repassá-lo para o consumidor.

 

Descontos e campanhas promocionais para os produtos


Ainda segundo Ricardo, com várias questões econômicas ocorrendo ao mesmo tempo, dólar subindo e os fornecedores aumentando os preços, isso precisa ser repassado para o consumidor – é necessário para não afetar tanto lá na frente nos resultados da loja. Porém, é hora de relembrar os descontos e campanhas promocionais para os produtos que antes estavam ativos e que agora foram travados.


Para Patrícia Cotti, diretora executiva do IBEVAR, é preciso muita atenção na hora de precificar os produtos ao aplicar descontos e campanhas promocionais para não colocar o preço baixo pelo preço baixo, ou somente seguir a concorrência, entretanto, ela reforça a questão do lado psicológico do consumidor durante a crise, que faz com que, apesar do efeito de ação imediata, eles mantenham “a visão de medo de compra pela incerteza do futuro ocorra e se reforce no tempo e consumo como um todo”, destaca.


Os lojistas de materiais de construção já enfrentaram todas as crises com muita resiliência e aquele que conseguir ter mais maleabilidade para se adaptar, certamente, tomará as atitudes mais adequadas para o momento e, consequentemente, conseguirá se recuperar.

 

Confira mais dicas para se destacar da concorrência na crise: https://www.mapadaobra.com.br/gestao/concorrencia-crise/

 

 

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terça-feira, 28 de julho de 2020

Guia de obra: fundações profundas para edifícios

As fundações são estruturas necessárias em todos os tipos de obra e desempenham um papel extremamente importante. Isso porque, elas são as estruturas responsáveis por transmitir as cargas das edificações para o solo e, para que esse processo ocorra de forma correta e adequada, elas precisam apresentar uma resistência que suporte todas as tensões daquele edifício. Além disso, é preciso considerar algumas variáveis necessárias para esse tipo de estrutura, como a necessidade de permanecer estática mesmo com a ação dos ventos, com a estabilidade controlada e sem rupturas. Para que tal estrutura realmente seja eficiente, é preciso também considerar a tipologia do solo. Ele precisa da rigidez e resistência adequadas para não sofrer com deformações causadas pela ação do tempo e que possam comprometer a construção.

De acordo com os engenheiros e projetistas do complexo mixed-use Gran Life Medical Complex, em Anápolis (GO), consultados pelo Mapa da Obra, antes de escolher o tipo de fundação indicado para cada obra deve ser realizado um estudo de viabilidade para que sejam avaliadas as seguintes variáveis: características do solo; nível do lençol freático; nível de carga aplicada; topografia do terreno; dados das construções vizinhas; custo e prazo de execução.

Ainda de acordo com os projetistas, em uma construção de edifício alto, por exemplo, podem ser considerados os tipos: tubulão; estaca pré-moldada de concreto; estaca metálica; estaca de madeira; estaca tipo franki; estaca tipo strauss; estaca ômega; estaca raiz; estaca escavada a seco e estaca hélice contínua monitorada.

 

Existem diferentes tipos de fundações para cada tipo de obra, por isso é fundamental conhecer os principais. Confira abaixo:

  

Fundações superficiais

São elementos de fundação em que a carga é transferida para o terreno, predominantemente através de pressões distribuídas sob a base da fundação. A profundidade desta escavação geralmente é inferior a três metros e são comumente utilizadas em cargas leves, tais como residências, ou em casos onde o solo é mais firme. Também estão inclusas neste tipo de fundação, as sapatas (seja associada ou corrida), radier, bloco, e também a viga de fundação.

 

Fundações profundas

Já as fundações profundas são elementos que transmitem a carga ao terreno através da base, pela superfície lateral ou, em algumas situações, por uma combinação de ambas. Utilizadas, geralmente, em casos de grandes projetos, tais como edifícios altos, onde os esforços do vento são significativos, e também em casos onde o solo só chega a resistência suficiente quando atinge grandes profundidades, geralmente, superiores a 3 metros – salvo algumas situações específicas. Os tipos mais conhecidos são as estacas, tubulões e caixões.

Ainda de acordo com as fontes consultadas, as sondagens são de extrema importância para se poder definir os parâmetros de solo, como coesão e ângulo de atrito, a serem considerados nos modelos de cálculos dos elementos de contenção. “A partir das sondagens é possível considerar que o solo de forma geral apresentaria um comportamento argiloso, podendo se considerar inicialmente em projeto uma coesão considerável”, ressaltam.

 

CASE: complexo mixed use Gran Life Medical Complex

Durante a sondagem do solo foram definidas algumas particularidades do projeto e do ponto de vista de fundações vale-se dizer que a baixa capacidade de carga nas primeiras camadas e o nível considerável de cargas da estrutura levou a conclusão de que fundações profundas eram as mais adequadas para o projeto em questão. 

No projeto de contenção, o nível de topo das vigas de coroamento sempre foi adotado pensando em não permitir um descalçamento na região da Igreja, que está construída na mesma quadra do empreendimento, para evitar o surgimento de qualquer fissura devido a algum deslocamento horizontal. Além disso, as estacas em hélice contínua tanto para contenção quanto para a fundação foram adotadas em detrimento de elementos cravados para evitar a vibração de uma igreja nas proximidades, o que poderia causar danos na mesma.

A principal diferença encontrada em levantamentos foram os parâmetros do solo de acordo com os dois ensaios de cisalhamento direto. Esses ensaios forneceram melhores parâmetros de coesão do que os estimados por meio da literatura existente, o que possibilitou a execução de um projeto mais econômico, eficiente e seguro. Vale lembrar que as provas de carga que serão executadas serão de extrema importância para validar as profundidades obtidas por meio de métodos semi-empíricos.


Descubra como foi realizada uma concretagem de grande volume para um bloco de fundação em Porto Alegre: https://www.mapadaobra.com.br/papoconstrutivo/concretagem-obra-do-pontal/

 

 

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domingo, 26 de julho de 2020

Cronograma de obras: como evitar atrasos na pandemia

Uma construção passa por diversas etapas desde a concepção do projeto até a execução do acabamento. Para isso, é preciso ter a definição do projeto arquitetônico e projetos complementares (por exemplo: legais, de fundações, estrutural, de instalações, paisagístico), e além de definir o sistema construtivo, deve-se também definir o cronograma físico e financeiro, partes muito importantes para o sucesso na entrega da obra dentro do prazo estipulado.

De acordo com Soraya Arida Katchvartanian, professora de Engenharia Civil do Instituto Mauá de Tecnologia, a fase de planejamento e projetos é essencial para dar sequência em outras questões como, por exemplo, o cronograma de custos. Otimizando-se custos, a arte de construir bem e sem desperdícios será extremamente agradável e a contratação da execução trará muitas vantagens”, ressalta.

Um cronograma de obras assertivo depende muito dos conhecimentos técnicos e também dos processos executivos bem como sistemas construtivos utilizados a fim de garantir um dimensionamento de custos e prazos claros e efetivos para melhorar a produtividade da obra. 

Entre os principais pontos de atenção de um cronograma de obra bem feito estão:

 – Previsão de custos.

– Estimativa de tempo.

– Monitoramento de obra.

– Logística de canteiro.

 

Outro ponto destacado pela docente é que o uso de tecnologias de ponta como, por exemplo, o BIM (Building Information Modeling – Modelagem de Informações da Construção), em todas as etapas da obra, trará enorme benefício ao produto finalizado e assertividade nas etapas construtivas, além da economia desejada. Ainda mais em uma época de pandemia, onde a tecnologia pode ser uma grande aliada para garantir as entregas dentro do prazo.

 

Como garantir a assertividade nas etapas construtivas

As fases, geralmente em ordem cronológica (pois algumas podem ser simultâneas a outras), são fundamentalmente: fundação, estruturas, vedações, fachadas, cobertura, instalações, caixilharias, acabamentos e, por final, paisagismo. Terão seus projetos interligados e resolvidos com todas as suas interferências bem solucionadas fazendo com que a construção ocorra no prazo planejado e com assertividade financeira.

“Não menos importante, temos que atentar para o uso e manutenção do imóvel, seja ele residencial ou comercial”, orienta. É de extrema importância que a edificação atenda às exigências das normas de especificação, tais como a NBR 15575:2013, mais conhecida como Norma de Desempenho, a fim de que a residência possa atender plenamente a sua vida útil de projeto.

Tal norma estabelece alguns parâmetros técnicos por meio do cumprimento de diversos requisitos importantes a serem seguidos para toda e qualquer unidade habitacional, tais como durabilidade, desempenho acústico e térmico, garantia e também a vida útil do mesmo, determinando um nível mínimo e obrigatório para cada um deles. Além disso, a norma tem como premissa básica algumas características que visam estabelecer as responsabilidades de cada profissional envolvido na construção de uma edificação: projetistas, fabricantes de materiais, construtores, incorporadores, administradores condominiais e também os próprios usuários.

 

Bônus: evolução do setor construtivo com o uso do BIM

Um grande diferencial na Engenharia de Construção, mercadológico, técnico e comercial, é o BIM. Esse sistema prevê um histórico sempre atualizado da vida da edificação, onde o corpo de engenheiros têm uma visão holística da simulação do produto finalizado e seus ajustes técnicos (incluindo design, cores, materiais e texturas), assim como também o futuro usuário/comprador do imóvel pode visualizar simultaneamente todos os projetos em 3D num “passeio virtual”, numa experiência que beira a cinestesia. “A evolução exponencial de instrumental tecnológico já é uma realidade acessível nesses novos softwares, onde com inovação já ensinamos nossos alunos no IMT”, salienta a docente.

 

Quer mais dicas para um cronograma de obras eficiente? Acesse:

https://www.mapadaobra.com.br/capacitacao/cronograma-de-obras/

 

 

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quarta-feira, 22 de julho de 2020

Profissional da obra: como reduzir custos com reforma de casa

Existe uma infinidade de motivos que leva o consumidor a realizar uma reforma de casa. Entre as diversas razões que podem trazer à tona a necessidade da reforma, podemos citar os problemas estruturais, ampliação do imóvel, reparação de trincas e rachaduras ou infiltração, infestação por pragas, ou até mesmo, o desejo de dar um ar mais moderno ao ambiente.

Pprincipalmente, em uma época onde muita gente foi obrigada a trabalhar em casa, em um home office improvisado. Por isso, faz toda a diferença ter um cantinho acolhedor e prático para trabalhar com qualidade.

Reformar a casa também é uma ótima oportunidade de inspecionar toda a instalação elétrica e hidráulica a fim de reparar qualquer tipo de vazamento. Fazer uma construção e reforma não é tarefa fácil para qualquer pessoa, seja ele consumidor final ou não, independente do tamanho da obra, seja ela apenas uma mudança na cor da parede com uma nova pintura ou pequenos reparos necessários como, por exemplo, a troca de uma torneira ou chuveiro.

De acordo com Eliton Sorriso, influenciador digital do canal do Youtube chamado Faça a Sua Obra,  o primeiro passo para reduzir custos em uma reforma é ter um bom planejamento, começando pela contratação de um bom arquiteto, para já evitar muitos problemas técnicos que poderiam ocorrer em uma obra sem a supervisão correta. “É preciso contar também com uma mão de obra bem qualificada. Um bom projeto arquitetônico da reforma também se faz fundamental. Na minha obra, temos dois engenheiros, um arquiteto e um técnico em eletrotécnica”, destaca.

Para garantir uma redução de custos na reforma é fundamental ter um bom planejamento do projeto, que já começa pela definição do orçamento, seguido pela execução assertiva que deve contar com uma mão de obra capacitada para que, ao final dos esforços, ocorra bom projeto de reforma e todas as necessidades do usuário da habitação sejam atendidas. Além de se atentar a escolha de mão-de-obra, é preciso também olhar para a cotação de bons fornecedores.

Em quais pontos economizar na obra ou reforma?

Outro ponto importante destacado pelo influenciador é que a escolha dos materiais adequados, com um bom custo benefício, mas sem perder a qualidade, é uma tarefa fundamental e influencia em todo o orçamento de obra. Para isso, vale fazer estudos comparativos tanto de materiais quanto de preços em lojas diferentes, para se chegar ao valor mais interessante para a obra.

É possível economizar também com pequenas ações, simplesmente, mudando o tipo de acabamento escolhido para a obra – essa é uma das etapas que mais impactam os custos, devido aos materiais mais caros. “É possível comprar pisos bonitos e baratos, por exemplo. Uma casa mais rústica e bonita, no acabamento, dá pra reduzir bem o custo”, orienta Eliton Sorriso, afirmando que é possível procurar estilos que possam ser elegantes e apresentar um custo mais baixo.

Outra dica importante para não deixar que os custos subam é pesquisar os melhores preços de produtos e gerenciar bem o cronograma de serviços, evitando atrasos. A fase de acabamento de uma obra faz toda a diferença na entrega final do empreendimento e é uma excelente etapa para buscar economia. No mais, é muito importante adquirir produtos de qualidade em uma loja de materiais de sua confiança para garantir o melhor custo benefício e melhores resultados na obra.

Check list: como garantir a segurança e a qualidade da reforma? 

  • Ter um profissional capacitado responsável pela obra;
  •  Ter um planejamento bem detalhado de todo o processo;
  • Adquirir todas as licenças e alvarás necessários para a execução;
  •  Contar com bons fornecedores para garantir a qualidade do material.

Além do arquiteto, do projetista, bem como o engenheiro, alguns profissionais são essenciais para auxiliar nesse processo de reforma, que não é simples. São eles: o empreiteiro, que deverá cuidar para que a reforma saia de acordo com aquilo que foi definido previamente dentro do cronograma e de acordo com as especificações de projeto; e o mestre de obras, que é um profissional que está encarregado do recebimento de materiais e também da contratação de mão de obra, acompanhando também a rotina do serviço no dia a dia.

 

 

Aproveite e faça o download gratuito do e-book sobre a etapa de pintura: http://conteudo.mapadaobra.com.br/etapa-de-obra-pintura-b

 

 

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terça-feira, 21 de julho de 2020

Loja de construção: quais produtos mais vendidos na pandemia?

A pandemia do coronavírus reduziu bastante o fluxo de clientes nas lojas de materiais de materiais de construção, o que fez com que os lojistas tivessem que se adaptar e encontrar novas maneiras de vender os seus produtos em meio a uma crise sem precedentes.


Com as pessoas passando mais tempo em casa é natural que prestem mais atenção às demandas do dia a dia, tais como pequenos reparos em um cômodo determinado da moradia ou, até mesmo, para aquelas pessoas que transferiram o seu escritório para o ambiente home office e agora precisam se adaptar e garantir mais qualidade de vida tanto para si próprios quanto para todos os moradores do local.


Segundo Patricia Cotti, diretora executiva do Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo & Mercado de Consumo (IBEVAR), o que se tem se percebido, com base nos dados brasileiros e do exterior (países que já avançaram diante da pandemia), é um reforço dos produtos de casa (como utilidades domésticas e produtos de menor custo) e de produtos do DYI (Faça Você Mesmo).  “O confinamento tem feito com que os consumidores optem por aqueles produtos que gerarão conforto momentâneo diante deste cenário, e tais categorias são mais tangíveis e visíveis neste momento”, destaca.


De acordo com Ricardo Adachi, Diretor do Sincomavi-SP, o ranking de prioridades mudou muito e o consumidor também está consumindo produtos diferentes.  “Nesse momento, o cliente valoriza mais a qualidade de atendimento e formatos de entrega. Mais possibilidades de pagamento facilitadas e entrega em casa com um frete mais baixo é fundamental para conquistar o cliente”, ressalta. Com isso, sempre surgem algumas questões como a troca de um aparelho com defeito, o conserto de um chuveiro, a pintura de um cômodo ou, até mesmo, a instalação de uma campainha, como destaca o Adilson Kawahara, diretor da Fermacons, associado do Sincomavi-SP e presidente da Grupo NikkeyBraz. “Tem pessoas que tem banheiro pequeno e também tem pessoas que na área de serviço, quer muito mais que estender uma roupa”, complementa.

Destaque produtos do DYI (faça você mesmo)


Para Ricardo Adachi, um dos produtos que tem tido um grande aumento nas vendas são as tintas, pois é um material que o cliente não consegue comprar através da internet, ele precisa olhar e testar antes, a fim de evitar decepções e retrabalho. Isso é algo que tem levado cada vez mais clientes às lojas de material de construção próximas às suas residências, pois é um reparo simples de fazer, mas que exige orientação qualificada que só pode ser dada pessoalmente ou via WhatsApp pelo vendedor de confiança da loja.
“Tintas têm saído muito porque a pessoa está em casa, então, como a pintura é uma coisa mais simples de fazer e ajuda a mudar o ambiente sem muito custo, ela muda a cor de uma parede, se não der certo, muda de novo”, ressalta Adachi. Já para Adilson, é fundamental que o dono de loja esteja percebendo as oportunidades com essa crise, “muitas coisas que o proprietário e o cliente desejam fazer por conta própria, eles estão querendo fazer eles mesmos para economizar com a mão de obra”, destaca. Isso abre uma oportunidade para vender produtos, além daqueles que são mais procurados, ou seja, uma venda de oportunidade com algum artigo de decoração ou complementar para executar determinado serviço.

Bônus: a importância dos canais digitais na venda


A atenção às necessidades do consumidor nesta fase fazem toda a diferença e pode ser um ponto diferencial para atrair o potencial para determinada loja: é a atenção que o vendedor dá para a resolução dos seus problemas de maneira simples e isso pode ser feito até mesmo por um atendimento tirando uma dúvida via WhatsApp. 

 

Confira a matéria especial sobre como se destacar e atender através deste canal tão importante: https://www.mapadaobra.com.br/negocios/vendas-whatsapp/

 

 

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domingo, 19 de julho de 2020

Futuro da Infraestrutura: confira o futuro deste segmento

A infraestrutura brasileira é um dos principais pilares do setor da construção civil. Isso porque, a execução de suas obras colabora diretamente na vida das pessoas, desde o aumento da demanda por trabalho até a realização de obras de saneamento fundamentais para a saúde e o bem-estar humano.  Além disso, as atividades econômicas também dependem diretamente dessas obras, para auxiliar a cadeia logística de transportes, por exemplo.

Mesmo antes da pandemia da Covid-19, o setor de infraestrutura já vinha sentindo impactos negativos, devido à inúmeras paralisações de obras públicas pelo pais, o que desencadeou uma queda nos resultados da construção civil, como um todo. Agora, com a quarentena e a paralisação de diversos segmentos, o aumento da incerteza também aparece como fator de preocupação para as obras de infraestrutura. “No caso da infraestrutura, a gente sabe que o ciclo é muito mais longo, mas temos que ver o cenário de concessões e leilões, que pode afetar a confiança dos investidores também”, destaca Ana Maria Castelo, coordenadora de projetos da Construção da FGV/IBRE.

 

Live “Planejamento Futuro das Políticas de Desenvolvimento de Habitação e Infraestrutura”

A Associação Brasileira das Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) promoveu, no dia 18 de maio, uma live que contou com a participação do secretário Nacional da Habitação, Alfredo dos Santos. Na ocasião, ele apresentou o Planejamento Futuro das Políticas de Desenvolvimento de Habitação e Infraestrutura, desenvolvido pelo Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR).

“O principal destaque foi importância de haver um programa de habitação popular reforçado no país. Assim como o importante papel do setor na geração de empregos e processo de retomada econômica”, conta Luiz Antonio França, presidente da entidade. Além deste ponto, Alfredo dos Santos apresentou dados dos impactos socioeconômicos causados pela Covid-19 e apontou quais devem ser as estratégias futuras para o setor. De acordo com a publicação da Abrainc, depois de realizarem um benchmark e um comparativo de medidas adotadas por outros países para recuperação econômica pós-pandemia, o Ministério do Desenvolvimento Regional definiu a estratégia de recuperação socioeconômica pós-Covid-19 que deve considerar os seguintes eixos de trabalho:

 

  • Habitação;
  • Saneamento;
  • Mobilidade urbana;
  • Segurança hídrica;
  • Defesa Civil;
  • Estruturação de modelos de negócios para os Arranjos Produtivos locais;
  • Ações efetivas para mitigar as disparidades regionais;
  • Biodiversidade, Bioeconomia e Serviços Ecossistêmicos;
  • Água como insumo estratégico (Reuso de água, dessalinização);
  • Regularização fundiária (urbana e rural);
  • Integração de soluções de conectividade a outras infraestruturas estratégicas;
  • Ampliação do acesso à internet em regiões estratégicas;
  • Cidades Inteligentes, entre outros temas.

 

E o que eles esperam com o resultado do projeto 2020/2022?*

 

  1. Proposta estruturada de um Plano de Recuperação pós Covid-19 com foco na infraestrutura e no desenvolvimento regional, com impacto acelerador na economia e melhoria dos indicadores sociais e ambientais;
  2. Apoio sistematizado para monitoramento e acompanhamento do Plano nos próximos 3 anos;
  3. Direcionamento de ações estruturantes nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, com impacto na redução das desigualdades;
  4. Propostas de revisão do normativo legal e infralegal com impacto na melhoria do ambiente de negócios no Brasil;
  5. Propostas de modelos de financiamento inovadores; e
  6. Realinhamento do desenvolvimento aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

 

*Com informações da apresentação “Planejamento Futuro das Políticas de Desenvolvimento de Habitação e Infraestrutura”, desenvolvida pelo Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) e apresentada pelo secretário Nacional da Habitação, Alfredo dos Santos, em live promovida pela Associação Brasileira das Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), no dia 18 de maio.

 

BÔNUS: Marco Regulatório do Saneamento aprovado

 

Uma das novidades mais importantes para o setor aconteceu recentemente, em junho: foi aprovado pelo Senado Federal o novo Marco Regulatório do Saneamento. Esse PL, de número 4162/2019, traz diretrizes para incentivar o desenvolvimento do setor e com a crise atual do país, ficou ainda mais latente a necessidade de se executar e resolver os problemas do saneamento básico. “Essa crise nos mostra os perversos efeitos da ausência adequada e abrangente do saneamento básico. Como as comunidades poderão se precaver se falta o insumo principal que é a água potável. Populações que convivem com o esgoto céu aberto, que sofrem com doenças como dengue, entre outras”, alerta Carlos Eduardo Lima Jorge, vice-presidente de infraestrutura da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).

Uma das principais novidades do novo marco está na abertura de concorrência com licitações para a área de saneamento, potencializando a participação de investidores privados. “Hoje o setor privado, nas condições atuais, investe em média R$ 2 bilhões por ano em saneamento. Com o marco aprovado, em médio prazo, entre 1 ano e meio e 2 anos, o setor privado teria condições de investir R$ 12 bilhões em saneamento. Me parece que a crise que afetou a área da saúde chamou a atenção para o saneamento e esse assunto do projeto virou prioridade também”, ressalta o representante da CBIC.

 

Leia a matéria completa sobre o tema:

https://www.mapadaobra.com.br/inovacao/marco-regulatorio-saneamento/

 

 

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quarta-feira, 15 de julho de 2020

“Votomassa: dicas para uma aplicação sem dor de cabeça

A argamassa é um dos principais materiais utilizados pelos profissionais da obra. Isso porque, sua versatilidade permite que ela esteja presente desde o início de uma obra, na concepção de um reboco, por exemplo, até o final, ao considerar a aplicação dos acabamentos, como a colocação de pisos e azulejos.

Mesmo sendo um material bem conhecido pelos trabalhadores da construção, ainda existem muitas dúvidas relacionadas à aplicação que, se não forem sanadas, podem trazer patologias para as obras e gerar, muitas vezes, retrabalho. A aplicação correta da argamassa é um passo extremamente importante para garantir a qualidade final do trabalho realizado.

E, pensando em auxiliar os profissionais da obra nessas atividades, a Votorantim Cimentos realizou a live “Votomassa: Conheça dicas, para uma aplicação sem dor de cabeça”, no dia 3 de junho, em suas redes sociais, Facebook e YouTube. A live contou com a participação de: Ana Carolina Casbur, consultora DTM Votorantim Cimentos; Jonathas Siqueira, Consultor DTM Votorantim Cimentos; e Reginaldo Souza, Consultor DTM Votorantim Cimentos.

 

O que foi dito na live?

Um dos pontos principais antes de iniciar qualquer tipo de atividade com argamassa é utilizar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s) adequados, como luvas, máscara de proteção, capacete etc. Antes de iniciar o processo, é preciso também conferir quais as indicações de uso, quantidade necessária de água para mistura e formas de aplicação que constam na embalagem do produto.

Uma dica fornecida por Jonathas Siqueira envolve o manuseamento e abertura das sacarias de argamassa. Com o sistema abre fácil da embalagem, não se deve fazer nenhum rasgo ou utilizar ferramentas para abrir o saco de argamassa. É importante tomar esse cuidado para evitar desperdício de material que pode ser perdido ao sofrer uma abertura incorreta.

Muitos profissionais apresentam dúvidas sobre quais os tipos de aditivos e quantidade que devem ser colocados na mistura da argamassa. Porém, Ana Carolina Casbur, destacou que não é indicado colocar nenhum tipo de aditivo nas Votomassas, pois cada sacaria delas já apresenta a quantidade ideal de aditivo.

Além desses pontos, a forma de estocagem dos materiais também foi destacada. Ela pode ser responsável por deteriorar o produto. Por isso, é preciso estocar as embalagens em locais livres de umidade e sempre checar a data de validade da sacaria antes de qualquer aplicação.

 

Curiosidades

– Um saco de argamassa com 20 kg faz a aplicação de colagem simples em 40 peças;

– Colocar a água no recipiente indicado antes do pó facilita a mistura dos materiais;

– Remover a camada esbranquiçada que vem nas peças de cerâmica é fundamental para garantir uma melhor aderência na aplicação;

 

Principais normas de especificação:

ABNT NBR 13281 – Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos – Requisitos;

ABNT NBR 13749 – Revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas – Especificação;

ABNT NBR 11173 – Projeto e execução de argamassa armada – Procedimento;

ABNT NBR 14081 – Argamassa colante industrializada para assentamento de placas cerâmicas;

ABNT NBR 14992 – A.R. Argamassa à base de cimento Portland para rejuntamento de placas cerâmicas.

 

Quer saber como foi a live na íntegra e conferir se a sua dúvida relacionada à aplicação da argamassa também foi uma dúvida de outros participantes? Assista abaixo:  https://www.youtube.com/watch?v=KLbJQcFBHYY

 

 

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terça-feira, 14 de julho de 2020

Termômetro Abramat: resultados das indústrias em tempos de pandemia

A Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (ABRAMAT) divulgou no final de junho, os resultados do seu Termômetro, medido mensalmente. De acordo com os dados, 34% das empresas associadas consideram que o desempenho nas vendas em maio foi bom ou muito bom. Para junho, a expectativa dessas mesmas empresas subiu para 44%, enquanto 43% delas esperavam um período regular. Analisando o mês de julho, as indústrias respondentes permanecem com as mesmas expectativas, sendo que 44% esperam resultados de vendas com desempenho bom ou muito bom.

De acordo com o levantamento, quando perguntadas sobre as expectativas sobre das ações governamentais, as muitas medidas propostas pela indústria e já adotadas começam a causar efeito positivo na percepção das empresas. No mês de junho, 26% das empresas estão otimistas com as ações para os próximos 12 meses. No mês anterior, 13% estavam otimistas – o que demonstra uma alta de 13%.

Já outro destaque da pesquisa está na pretensão de investimentos no médio prazo. Apesar dos impactos da crise, essa pretensão subiu de 43%, em maio, para 52% em junho. O nível de utilização da capacidade instalada também apresentou um aumento. Em maio, era de 53%, e em junho, o uso dessa capacidade instalada foi de 64%.

O Mapa da Obra conversou com o Rodrigo Navarro, presidente da ABRAMAT, para entender quais as expectativas para o setor em termos de resultados. Confira a seguir:

Mapa da Obra – Qual a expectativa da ABRAMAT com relação aos resultados deste ano, considerando o impacto da pandemia?

Rodrigo Navarro – A expectativa é de redução da previsão original de crescimento feita em janeiro (4%), após os crescimentos de faturamento verificados no setor em 2018 (1%) e 2019 (1,6%). Estamos aguardando a divulgação de mais dados oficiais para que a FGV possa fazer uma estimativa mais acurada sobre os impactos. Provavelmente, teremos uma projeção para divulgar no mês de julho.

Mapa da Obra – E com relação ao segundo semestre? Podemos esperar uma melhora?

Rodrigo Navarro – Entendemos que sim, provavelmente teremos uma melhora. Claro que também há incertezas, como riscos de uma “2ª onda” e de um “abre e fecha” de atividades. Mas estamos relativamente otimistas, acreditando pelos indicadores que temos e das pesquisas com nossos associados, que os piores resultados já devem ter sido os do 2º trimestre.

Mapa da Obra – A capacidade ociosa da indústria pode gerar uma ruptura com relação ao varejo dos materiais de construção?

Rodrigo Navarro – Não, inclusive, em muitos casos, a retomada das atividades está acontecendo de forma mais acelerada e a capacidade ociosa das fábricas voltando próximo ao patamar de antes da crise.

Mapa da Obra – Como a indústria pode se portar para reduzir os prejuízos financeiros e manter os empregos?

Rodrigo Navarro – A indústria fez uma série de propostas ao Governo e houve a implementação de muitas delas. Assim, todas as medidas possíveis estão sendo tomadas dentro do ambiente regulatório vigente para que a saúde das pessoas seja priorizada e também a saúde financeira das empresas, pois disso depende emprego e renda de muitos trabalhadores. A definição da indústria e comércio de materiais de construção, assim como as obras, como atividades essenciais, foi outro ponto que ajudou nesse momento crítico. Agora, nossas atenções com relação aos efeitos da crise se somam aos cuidados que teremos de ter no pós-crise, para que essa retomada seja feita com cuidado e sucesso.

 

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domingo, 12 de julho de 2020

Lançamentos imobiliários: resultados do primeiro trimestre

O impacto da pandemia da Covid-19 começou a ser sentido no mercado imobiliário brasileiro. É o que apontam os resultados dos indicadores levantados por instituições como: Câmara Brasileira da Indústria da Construção Civil (CBIC), Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) e Fundação e Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE). Nos levantamentos sobre os primeiros meses do ano, é possível perceber o recuo no número de lançamentos imobiliários.
No final de maio, a CBIC divulgou os resultados do estudo Indicadores Imobiliários Nacionais do 1º trimestre de 2020. O material relacionado em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai Nacional), expôs dados coletados e analisados de 118 municípios, sendo 18 capitais, contemplando todo o país. Na comparação do primeiro trimestre de 2020 com o primeiro trimestre de 2019, os lançamentos de unidades habitacionais sofreram uma redução de 14,8%. A CBIC ainda elaborou um estudo para verificar os efeitos da pandemia no mercado imobiliário e, de acordo com os dados levantados, 79% das construtoras pesquisadas informaram que pretendem adiar os lançamentos previstos para os próximos meses.
“Na última Sondagem da Fundação Getúlio Vargas (FGV) foram feitas perguntas sobre o Coronavírus. Só no primeiro trimestre do ano que vem que as empresas esperam estar se recuperando para o momento de hoje. Isso afeta bastante o ânimo empresarial porque são bases muito frágeis de crescimento. Em São Paulo, o que a gente tem visto é que as incorporadoras estão avaliando ainda se vão, simplesmente, adiar os lançamentos para o próximo semestre”, ressalta Ana Maria Castelo, coordenadora de projetos da Construção da FGV/IBRE (Instituto Brasileiro de Economia).

Dados da Abrainc
As associadas da Abrainc também forneceram informações para a formatação do Indicadores Abrainc/Fipe do Mercado Imobiliário. Em material divulgado recentemente, os lançamentos de imóveis em março somaram 10.846 unidades, totalizando 17.627 no primeiro trimestre deste ano – o que aponta queda de 3% com relação ao primeiro trimestre de 2019. No caso dos empreendimentos relacionados ao Programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), os lançamentos declinaram 16,8% em março, enquanto as vendas ainda sustentaram um crescimento de 7,2% no mês.
Em release divulgado para a imprensa, a Abrainc informa “Como já era esperado, a chegada da pandemia da Covid-19 ao país, associada às medidas impostas para restringir sua disseminação e a taxa de contágio nos grandes centros urbanos (notadamente, o distanciamento social e a interrupção parcial ou integral de serviços considerados não essenciais), afetaram negativamente o ritmo da atividade econômica e o nível de consumo, assim como a confiança e as expectativas dos agentes que atuam no mercado imobiliário. Na realidade do segmento da incorporação, as medidas voltadas para o combate à pandemia representaram, por exemplo, o fechamento temporário de estandes de venda de imóveis, a postergação de planos de novos lançamentos de empreendimentos, a redução no ritmo de algumas obras ou no fornecimento de insumos para novos empreendimentos, dificuldades adicionais na concessão de licenças e alvarás pelas administrações públicas, a protelação de planos de aquisição de imóveis por famílias e investidores, entre outros. Em termos quantitativos, esses impactos colaboraram para uma queda de 17,5% no volume de lançamentos e no recuo de 7,1% no número de unidades comercializadas em março de 2020 (ambos percentuais calculados em relação ao mesmo mês de 2019)”.
No final de 2019, a expectativa do setor para 2020 era pautada em crescimento, mesmo que tímido, com resultados ainda conservadores. No entanto, por conta dessa inesperada pandemia, não há mais previsões de crescimento para o setor da construção civil ainda este ano. “De qualquer maneira, todos os segmentos foram afetados: edificação, infraestrutura, serviços especializados etc”, ressalta a representante da FGV.

 

Descubra como a indústria da construção está lidando com a pandemia da Covid-19: https://www.mapadaobra.com.br/negocios/coronavirus-industria/

 

 

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quarta-feira, 8 de julho de 2020

Como orientar a realização de pequenos reparos

Nesta época de pandemia, os clientes estão buscando formas de resolver alguns problemas construtivos de casa, como pequenos reparos, sozinhos. De acordo com informações do Sebrae, em matéria no Mapa da Obra, entre os diversos serviços realizados por uma empresa de reparos ou um profissional da obra, podemos citar:

Gesso: instalação ou reforma de sancas ou gessos, bem como a instalação de drywall.

Alvenaria: indicado para reformas ou construção, além de pequenos reparos e reformas, além de demolição. 

Elétrica: indicado para a instalação e manutenção da parte elétrica, tais como interruptores, fusíveis, disjuntores, torneiras elétricas, chuveiro, aparelhos eletrônicos, lâmpadas, entre outros. 

Hidráulica: cuida da verificação e eliminação de vazamentos em geral, goteiras, limpeza de caixa d’água, sifões entre outros. 

Pintura: consiste no acabamento tanto de fachadas quanto de ambientes internos. Esse é um dos serviços considerados mais simples e pode ser feito por conta própria ou (mais recomendado) por um profissional da obra de confiança. 

De acordo com Adilson Kawahara, diretor da Fermacons, associado do Sincomavi-SP e presidente do Grupo NikkeyBraz, é muito importante que os lojistas façam o papel de orientadores com relação aos pequenos reparos, seja da residência ou do escritório, tanto com relação à parte estrutural quanto com relação à parte elétrica – considerando aparelhos como chuveiros, por exemplo. “O próprio aparelho marca o quanto ele precisa de amperes. Se o cliente não levar o disjuntor, é uma coisa muito sutil, você está numa conversa dando apenas a orientação do que pode acontecer”, destaca.

 

Pequenos reparos com Faça Você Mesmo (DIY)

Por conta da situação de pandemia da Covid-19, muita gente está trabalhando em casa. Em muitos casos, não dá pra trabalhar na mesa da cozinha, por exemplo, até por questões ergonômicas. Com isso, muitas pessoas estão buscando adaptar os seus espaços, comprando móveis mais adequados ou realizando pequenas reformas para transformar seus ambientes. Naturalmente, esses clientes estão buscando orientações nas lojas de materiais de construção a fim de encontrarem a melhor  solução e terem o suporte desejado com relação às suas dúvidas também. Por exemplo, ao fazer o escritório no próprio quarto, muitas vezes, a pessoa percebe que a prateleira é muito estreita e, então, vai até a loja de material que possui opções para substituí-la. 

“Por isso, a palavra a palavra certa hoje é oferecer a solução para o cliente. Esse é o meu caso de todo dia. O meu cliente tem a necessidade de resolver o  problema, ou buscar uma solução que seja viável. Mas ele gostaria de uma explicação técnica e quiçá ele pudesse fazer sozinho”, destaca. Os lojistas que apresentam essa predisposição acabam se tornando fundamentais para o cliente no momento em que ele precisa, assim, ele pode aproveitar a oportunidade para comprar outros produtos e também para fazer uma pequena reforma ou mudar a pintura da casa ou de um cômodo da mesma.

A importância da parte elétrica


Ainda de acordo com Adilson, é comum que, com o passar do tempo, o cliente se torne mais exigente e é natural que, ao longo de sua vida, ele comece a incorporar novos aparelhos elétricos dentro de casa. “Você pode não ter uma torradeira elétrica, uma air fryer, mas, naturalmente, você vai evoluindo e comprando. Com isso, aparecem os problemas relacionados à questão da fiação. Uma fiação de 20 anos também estraga. O disjuntor, por exemplo, perde 1% da eficiência ao ano. Você compra um produto que puxa um pouco mais de energia que afirma que precisa de até 30 amperes. Seu produto pode ter sido vendido com esse valor, no entanto, como ele é antigo, vai perdendo a eficiência”, exemplifica Adilson.


Orientar o seu cliente sobre essas questões, no ato da compra, reforça a sua preocupação com o sucesso do reparo ou da obra dele, além da segurança do mesmo, porque quando se fala de parte elétrica, é preciso ter cuidado para evitar problemas como incêndios. “É bacana que a pessoa não perde a confiança em você. Você fecha um ciclo de venda, a pessoa continua confiando em você e sempre procura”, complementa.
Vale destacar que quando se trata de parte elétrica, a orientação é sempre buscar um profissional especializado, como um eletricista.

 

Quer mais dicas para reparar a parte elétrica em residências? Acesse: https://www.mapadaobra.com.br/capacitacao/instalacoes-eletricas/

 

 

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Vantagens do e-commerce de nicho

As vantagens do e-commerce de nicho e os caminhos para o sucesso nesse segmento Para o pequeno e médio empresário, as vantagens do e-commerce de nicho o transformam na melhor opção para conquistar um espaço em um mercado tão competitivo quanto o do comércio eletrônico brasileiro. Desde que Chris Anderson, em seu livro A Cauda […]

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terça-feira, 7 de julho de 2020

Confiança da Construção apresenta melhores resultados em junho

Desde o início da pandemia da Covid-19, a construção civil, como as diversas atividades econômicas do país, está sofrendo com as incertezas nos negócios. Com o aumento do desemprego, as chances de se investir em uma nova moradia ou em reformas estruturais por parte dos consumidores foram reduzidas, e a prova disso veio nos últimos índices que mensuram a confiança da construção.

De acordo com os levantamentos de junho feito pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), no entanto, o Índice de Confiança da Construção (ICST), apresentou a maior variação positiva da série histórica, 9,1 pontos, ao atingir 77,1 pontos. Apesar da melhora da confiança pelo segundo mês consecutivo, apenas recupera 43% das perdas ocorridas entre março e abril.

“Todas as sondagens empresariais divulgadas até agora estão mostrando que na medida em que está havendo a abertura das atividades, a expectativa está melhorando. Na hora que a gente olha outro componente, que é da situação atual, a gente vê que ele caminhou muito menos. No primeiro momento, podemos visualizar que houve uma redução do pessimismo. Mas o quadro ainda é de muita incerteza. Então, a gente tem que ver de uma forma positiva o resultado da sondagem de junho, mas com cautela”, destaca Ana Maria Castelo, coordenadora de Projetos da Construção da FGV/IBRE.

 

Expectativas e Indicador de Situação Atual

O documento ainda traz novas pontuações importantes feitas pela coordenadora: “A segunda alta consecutiva do indicador de expectativas confirma uma percepção mais favorável em relação aos próximos meses. Outro destaque positivo foi a inflexão do Indicador de Situação Atual. Vale notar que ainda é um quadro muito difícil: a insuficiência de demanda é a maior limitação à melhoria dos negócios em todos os segmentos do setor. Apesar da abertura das empresas e estandes de venda na maioria das cidades do país, a deterioração do quadro fiscal, do emprego e da renda não favorece a demanda. De todo modo, face às incertezas que ainda prevalecem, é cedo para estabelecer o início da recuperação da atividade,” avaliou Ana Maria Castelo.

Quando se olha para o ICST, é possível constatar que seu resultado decorre da melhora da percepção dos empresários em relação à situação atual e do pessimismo em relação aos próximos meses. Já o Índice de Expectativas (IE-CST) subiu 13,5 pontos para 83,2 pontos. Apesar de apresentar a maior variação mensal da série histórica, o IE-CST ainda se encontra 21,0 pontos abaixo do valor observado em janeiro (104,2 pontos). Os indicadores de demanda prevista e tendência dos negócios apresentaram alta semelhante (13,5 pontos e 13,6 pontos, respectivamente), e permanecem em nível parecido: 83,1 pontos e 83,5 pontos.  

Agora, ao observar o Índice de Situação Atual (ISA-CST), vemos um aumento mais conservador, de 4,7 pontos, levando à 71,5 pontos, após três meses de quedas consecutivas, mas ainda insuficiente para recuperar as perdas ocorridas pela pandemia. O documento avalia ainda que, em junho, a alta de 6,2 pontos do indicador de situação atual dos negócios, para 71,0 pontos, foi a que mais contribuiu para o resultado do ISA-CST, ainda que o patamar continue baixo em termos históricos. 

 

Atividade do setor da construção 

De acordo com a Sondagem da Construção, o Índice de Nível de Atividades da construção refletiu o impacto da Covid-19 no setor. Nos meses de abril e maio, a queda do indicador (com ajuste sazonal) somou 28,1 pontos recuperando apenas 3,4 pontos em junho. Apesar da mudança da tendência, a atividade ainda se mantém distante do patamar alcançado no ano passado, o que pode ser observado em todos os segmentos setoriais. “No caso da construção, a gente está falando de um setor que trabalha por ciclos. Existem as obras que iniciaram as atividades ou se não paralisaram, diminuíram o ritmo. Isso deve fazer com que nos próximos meses, se não houver uma segunda onda, a atividade comece a ser retomada gradualmente. Nós tínhamos um processo de retomada em curso, esse sim, foi postergado – a questão das empresas postergarem novos lançamentos. A construção deve registrar uma retomada da atividade, mas o ciclo esperado deve ser jogado mais para frente, no caso do mercado imobiliário”, explica Ana Maria Castelo. 

 

Quer saber mais sobre os impactos da Covid-19 para o setor? Confira: https://www.mapadaobra.com.br/negocios/pandemia-construcao/

 

 

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sexta-feira, 3 de julho de 2020

Como ganhar dinheiro com Ebooks

Como ganhar dinheiro com ebooks e faturar alto Talvez você já tenha se perguntado como ganhar dinheiro com ebooks, um mercado tão grande que a maioria das pessoas não faz a menor ideia do seu potencial. É bastante provável que você já tenha ouvido falar em ebooks, mas não tenha percebido o verdadeiro potencial que […]

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quinta-feira, 2 de julho de 2020

Juntos Somos +: programa de relacionamento com as lojas

Provavelmente, você que atua no varejo de materiais de construção já ouviu falar sobre o programa Juntos Somos +. Voltado, principalmente, para o relacionamento com as lojas de materiais de construção, o programa foi lançado pela Votorantim Cimentos em setembro de 2014, com o principal objetivo de estreitar o relacionamento com os clientes varejistas.

Com o objetivo principal de criar ações que possibilitem o desenvolvimento da loja e capacitação do balconista com benefícios para o participante por meio de pontos que podem ser trocados por cursos, produtos, vale-compras, eletroeletrônicos, entre outros. Outro foco é também auxiliar o lojista para que ele possa fidelizar o cliente ao mesmo tempo em que invista na estruturação e melhoria do estabelecimento, visando também gerar maior lucratividade para o estabelecimento.


O programa sofreu uma expansão e, a partir de agosto de 2018, se transformou em uma empresa, chamada Juntos Somos Mais. Contando como acionistas principais com a Votorantim Cimentos, a Tigre e a Gerdau, hoje a companhia conta com diversas empresas participantes, todas com características de produtos de qualidade, que ao serem comprados pelos lojistas de materiais cadastrados no programa, também somam pontos na sua conta que podem ser trocados por prêmios.

Jéssica Alves de Jesus, consultora de vendas da Atlanta Materiais de Construção, conta que foi uma das primeiras pessoas a se cadastrar no programa e já colhe os benefícios há muitos anos nas lojas onde atua que fazem parte do programa. As ações do Juntos Somos + fornecem a oportunidade de fidelizar o cliente ao mesmo tempo em que se investe na estrutura da loja, com dicas e cursos para benefício tanto do dono da loja de materiais, quanto para a equipe de vendedores e, principalmente, do profissional da obra que também ganha benefícios ao se cadastrar no programa. Quanto mais as lojas compram, tanto em volume quanto em mix de produtos, mais pontos ganham e mais prêmios podem resgatar. Além do proprietário, os vendedores da loja também ganham pontos para resgatar por prêmios, como cursos, consultorias, uniformização da equipe, celulares, materiais de informáticas, etc.

O programa Juntos Somos Mais começou como parte de uma campanha de relacionamento, visando melhorar e desenvolver a relação entre a empresa e seus clientes e melhorar as vendas da loja de material de construção, capacitação dos funcionários e também dos profissionais da obra, hoje já se tornou a maior rede de colaboração do mercado da construção civil com 20 indústrias participantes. Outros produtos lançados também foram a Revista Juntos Somos Mais e a loja online.

 

BÔNUS: Como lidar com a pandemia

Neste momento de pandemia, para se manterem ativas, as lojas precisam se adaptar às adequações sanitárias. Jéssica Alves de Jesus, conta a sua experiência relatando que a loja está funcionando normalmente desde o primeiro dia da quarentena, enfrentando a pandemia com todos os cuidados necessários. “Durante essa pandemia tivemos picos de altos e baixos, tinham momentos em que as vendas aumentavam e em outros, diminuíram”, relembra. Para a segurança de todos, a loja tem tomado medidas de segurança, tanto para os funcionários que estão utilizando máscaras, luvas e álcool em gel, que também foi disponibilizado na porta da loja para os clientes. Além de implementar placas informativas indicando distanciamento necessário entre os clientes, também foram compartilhados entre os consumidores e funcionários, várias outras dicas de higiene e cuidados pessoais.

Ainda segundo a consultora, a loja nunca foi fechada desde o início da pandemia e mesmo possuindo o atendimento de balcão, os clientes gostam bastante de comprar pelo whatsapp. “Nossos clientes conseguem comprar de tudo desde areia, cimento, argamassa, bloco, até tintas e outros itens”, ressalta. O cliente faz tudo via atendimento online e faz o pagamento via depósito para depois da aprovação e separação,  alguém ir retirar diretamente na loja, mas também fazemos pedidos para entregar no endereço da pessoa”, destaca.

 

O Juntos Somos + pode te ajudar a ter sucesso no seu negócio e o melhor ainda é que a sua participação é gratuita. Acesse e saiba mais: https://www.juntossomosmais.com.br/

 

 

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Transformação digital no varejo de materiais: como começar?

Com o surgimento da indústria 4.0, a necessidade de digitalização em diversos setores é um tema recorrente. Porém, no varejo de materiais de construção, a transformação digital ainda está muito distante de se tornar uma realidade. Para mudar esse quadro é muito importante que os profissionais no setor busquem sempre novas formas de se capacitar e ampliar os seus conhecimentos sobre o universo digital, que para muitos, ainda é uma novidade, até por conta dos próprios desafios da gestão multigeracional do varejo. 

Na terça-feira (26/5), realizamos nossa segunda live, com o tema: “Transformação digital: descubra como implementar no seu varejo de materiais de construção”. Com a moderação de Lucas Harb, gerente de Desenvolvimento Técnico de Mercado da Votorantim Cimentos; e os participantes, Eduardo Terra, presidente da Sociedade Brasileira do Varejo e Consumo (SBVC) e Graciela Mognol, Head de Marketing da Votorantim Cimentos, o debate se aprofundou no assunto que havia chamado a atenção na live anterior. A viabilidade dessa implantação na realidade do varejo de materiais de construção e a necessidade do pequeno lojista de se adaptar a esse novo momento do setor, onde quem está adaptado é quem se destaca no ambiente digital, foi discutida e avaliada.

Alguns dos temas discutidos foram: como atuar frente à concorrência com grandes players do mercado; como utilizar os marketplaces ao seu favor; e ações práticas para ganhar mais visibilidade nesse meio. Na ocasião, também foi debatida a atual situação do mercado e como superar as dificuldades da implementação de ações digitais. 

 

E as redes sociais? Como ficam?

Além disso, também foi dado um enfoque especial para a necessidade do lojista estar inserido nos canais digitais e principais redes sociais, para que ele tenha destaque perante a concorrência. “Antes era uma ferramenta de comunicação e agora é uma ferramenta de vendas”, ressaltou Terra. Ele ressaltou que os consumidores continuam com as suas necessidades, ainda mais agora com o isolamento social e o home office, o que mudou foi a forma de abordar esse público. “Teremos momentos de atender no físico, mas é fundamental buscar esses clientes pelas plataformas digitais a partir da base de dados porque não é porque não se pode abrir a loja que não podemos vender”, complementou Terra.

 

Confira os principais temas abordados:

 

  • Situação atual do segmento varejo;
  • Como investir em digitalização;
  • Comportamento do consumidor digital;
  • Inserção da loja nas redes sociais;
  • Atuação no ambiente digital;
  • A importância da reputação;
  • Dificuldades de implementação;
  • Dicas práticas para usar as redes sociais; 
  •  Compre online e retire na loja (BOPIS/BORIS);
  • Como aplicar a digitalização como ferramenta de vendas.

 

Durante a transmissão, foram levantadas desde questões relacionadas à situação atual do segmento varejo até dicas de ações práticas para aplicar na loja.  Outro ponto de destaque durante a transmissão foi a de uma atuação mais ativa por parte do vendedor da loja de materiais. “O ambiente físico tem estoque e tem vendedor. Os vendedores terão um fator fundamental de buscar clientes nas plataformas fora das lojas”, destacou Terra. Caso não tenha assistido à live ao vivo ou queira rever, acesse o link no Facebook e no Youtube

 

Essa foi uma transmissão oferecida pelo Mapa da Obra, portal de conteúdo da Votorantim Cimentos.  Quer saber mais sobre omnichanel e multicanalidade? Acesse:

https://www.mapadaobra.com.br/negocios/omnichannel-multicanal/

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quarta-feira, 1 de julho de 2020

Planejamento de carreira: como o engenheiro pode se preparar para o futuro

Apesar das previsões de um cenário relativamente estável no final de 2019 e começo de 2020, o ritmo baixo do crescimento econômico e os possíveis impactos da covid-19 no futuro do setor da construção civil tem causado preocupação – e, por consequência, no emprego dos engenheiros, principalmente para aqueles que se formaram recentemente e tinham a intenção de se inserir agora no mercado de trabalho. Por isso, é fundamental fazer um planejamento de carreira a médio e longo prazo.


São muitos os impeditivos: juros elevados, empresas quebrando com o desgaste do mercado de trabalho,a previsão de baixo crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) por conta da crise na saúde, desajuste nas contas públicas, além da baixa confiança de empresários, pequenas e grandes construtoras e também dos consumidores na economia.


No entanto, a construção civil tem experimentado, nos últimos anos, dar chances aos benefícios e melhorias que a inovação e a tecnologia podem trazer ao mercado. Prova disso é o crescimento no número de construtechs no Brasil. “Fiz pós-graduação em BIM (Modelo da Informação da Construção) e com isso vi o quanto a construção civil está em processo de evolução constante, estamos sempre em busca de inovações e soluções mais inteligentes para otimizar a forma de construir. Com isso, conseguimos abrir um leque de novas áreas dentro de construtoras, que vão desde um especialista em BIM até mesmo um BIM Manager”, destaca Débora Venâncio Silveira Brandão, engenheira de Projetos na Consciente Construtora.

 

Profissional precisa se capacitar para se destacar no mercado


Uma grande vantagem do profissional de engenharia é que ele sempre poderá voltar-se para áreas de gestão de dados e estratégia de negócios. Porém, para se destacar, é muito importante o engenheiro realizar um planejamento de carreira para se preparar para o futuro.


Em contrapartida, outra particularidade deste mercado é que as grandes empresas ainda demandam por profissionais tenham capacitação diferenciada e habilidade em lidar com pessoas – exatamente as que passam, hoje, pelas maiores dificuldades do setor. Isso acaba deixando os engenheiros recém-formados apreensivos, principalmente aqueles que pretendem fazer carreira em grandes construtoras.


De acordo com Marcello Nitz, engenheiro acadêmico e pró-reitor acadêmico do Instituto Mauá de Tecnologia, neste momento todos devem estar repensando suas carreiras e avaliando quais as competências exigidas no mundo do trabalho pós-pandemia. “Percebeu-se que a efetiva atuação colaborativa dos profissionais é mais importante do que o compartilhamento de locais físicos”, orienta.


“Estamos trabalhando com um mercado que exige do engenheiro a capacidade de buscar soluções adequadas a todo momento, sobre diversos assuntos. Tais soluções precisam sempre englobar o “macro”, ou seja, a pessoa precisa ser capaz de enxergar tudo que envolve aquele problema antes de dar alternativas para solucionar e hoje existem ferramentas que já são capazes de nos ajudar quanto a isso”, ressalta Débora Brandão.

Faltam profissionais com habilidades de liderança


Com toda a demanda pelos cursos de engenharia na última década, ainda faltam no mercado profissional os engenheiros com perfil de liderança e com proficiência (domínio) da língua inglesa – e isso vale tanto na construção civil como para outras áreas de gestão e negócios. Além das três competência já exigidas no mercado: a primeira é a capacitação técnica, ou qualificações próprias ao cargo de engenheiro como cursos e certificados – nacionais e internacionais, também é importante que esse profissional de engenharia sempre com a boa vontade para aprender ainda mais e faça um bom planejamento de carreira para que ele consiga ser competitivo no mercado de trabalho. Porém, o cenário atual não deve desanimar quem busca por uma boa colocação no mercado. Pelo contrário, esse é o momento ideal para buscar se atualizar com as tendências através de cursos e de conteúdos especializados.

BÔNUS: Previsões para o futuro do profissional no mercado


A recomendação de Nitz, portanto, é no sentido de desenvolvimento de competências adjacentes e complementares à sua área de atuação profissional, de modo a ampliar a visão sistêmica. “Também não podem ficar de fora as competências socioemocionais”, enfatizou. O aprimoramento constante, experiência (mesmo que seja em um estágio) e capacidade de aprender cada vez mais rápido são fundamentais para quem quer se destacar no setor da construção civil, isso vale tanto para os novos profissionais quanto para o profissional do futuro.
“É necessário grande capacidade de adaptação e resolução de conflito entre as diversas disciplinas existentes na engenharia. É preciso desenvolver a capacidade de análise crítica e visão progressiva dos projetos e suas interferências entre um e outro, assim como na obra”, destaca também Bruna Araújo Sattler, arquiteta de projetos na Consciente Construtora.


Os desafios trazidos pela pandemia também mostraram a necessidade de se atuar de forma transdisciplinar, ou seja, considerando os vários aspectos relacionados a um determinado problema. “Se cada um olhar apenas pela ótica da sua competência técnica, sem ponderar outras implicações, poderá não estar contribuindo para uma solução efetiva de problemas complexos. Bem-sucedido será aquele que souber estabelecer nexos, ligações colaborativas eficazes”, destaca. 

 

Conheça as tendências e processos construtivos que estão transformando o setor:

https://www.mapadaobra.com.br/inovacao/5-tecnologias-para-construcao/

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