O aumento da concorrência no mercado imobiliário atrelado ao desenvolvimento tecnológico tem trazido diversas inovações para os estandes de vendas. Uma delas é a maquete eletrônica, também conhecida como ilustração arquitetônica, maquete digital ou maquete virtual, que funciona como uma imagem 3D estática de ambientes internos ou externos. A maquete 3D é uma construção tridimensional comumente utilizada para simular lançamentos imobiliários e projetos de arquitetura. Além disso, o processo de desenvolvimento é muito prático, preciso, rápido e com o diferencial de ser mais realista do que uma maquete comum.
De acordo com Gustavo Giraldeli, gerente de incorporação da Gadens Incorporadora, essa ferramenta é extremamente útil para a equipe comercial realizar vendas. “É muito estratégico para a área comercial porque muitos clientes não conseguem visualizar o projeto em três dimensões. Quando se olha uma planta humanizada ou perspectiva no papel não é possível interagir”, explica o gerente de incorporação. “Já na maquete 3D é possível ter uma noção maior de volumetria e espaço, além de interagir e poder dar zoom, entrar nos ambientes etc”, complementa.
Criação da maquete eletrônica
Segundo Amanda Gomes, arquiteta urbanista e Co-Founder do escritório Sua Maquete Eletrônica, o processo de criação passa por diversas etapas: a partir do recebimento do projeto arquitetônico em desenhos técnicos, existem as fases de planejamento, cronograma, modelagem, texturização, luz, câmera, renderização e pós-produção. “Para criar uma maquete eletrônica 3D, é imprescindível que haja domínio das ferramentas necessárias, pois o trabalho é desenvolvido em computador, a partir de softwares específicos voltados para as etapas de produção”, destaca.
A maquete eletrônica 3D é projetada em alta resolução para divulgações diversas e pode auxiliar muito nos processos de venda de imóveis ainda não construídos, pois a tecnologia possibilita a criação de experiências focadas na experiência do consumidor e ajuda o público a conhecer melhor o imóvel. “A gente vê que isso é uma tendência e promove mais detalhamento. Por isso, é um caminho sem volta tendo em vista as mudanças tecnológicas que estão ocorrendo no momento”, ressalta Gustavo.
Além disso, ela possibilita a maior visibilidade de um projeto que só existe no papel, permitindo ao potencial cliente ou investidor compreendê-lo melhor. “É produzida para ser uma cópia fiel do projeto em si. Isso significa que o arquivo digital respeita plantas, fachadas, cortes e demais detalhes”, destaca a arquiteta. Com relação aos profissionais é fundamental que eles tenham entendimentos na área da arquitetura e da fotografia e que saibam usar os softwares (arquitetos/designers). “O processo de conhecimento é complexo e é comum que existam equipes multidisciplinares envolvidas no desenvolvimento do projeto”, aponta Amanda.
Confira 8 softwares utilizados para a produção de maquete 3D:
- 3ds Max;
- Maya;
- UnReal;
- Lumion;
- Sketchup;
- AutoCad;
- Revit;
- Unity.
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