Na onda das startups que estão revolucionando desde processos logísticos até o setor financeiro, surgem, também na área da construção civil, diversas iniciativas com foco no aumento da produtividade e na redução de custos por meio de soluções tecnológicas. Uma construtech, como é chamado esse tipo de empreendimento, “é uma startup que resolve problemas de empresas e pessoas da cadeia da construção, podendo ir desde a cadeia de suprimentos até o consumidor final”, como explica Bruno Loreto, Head de Operações do Construtech Ventures, o primeiro Venture Builder do mundo focado em construtechs.
De acordo com Bruno, as construtechs ainda podem ser divididas de duas formas: “uma parte dessas empresas são Construction Startups, focando mais no ambiente construtivo, outra parte são Proptechs, que focam mais na atividade de obra”, conta.
Soluções digitais
Independente da área de atuação, o que une todas as construtechs é o propósito de resolver problemas relevantes dentro da construção civil. Entre as principais soluções propostas por essas empresas estão a redução de custos mediante a otimização de processos e a oferta de informações digitais para colaborar com a tomada de decisões, assim como o aprimoramento da utilização de recursos materiais ou da mão-de-obra em um projeto.
Segundo Bruno, as construtechs “podem ainda trazer novas metodologias e processos construtivos, como o caso de construção modular, o que torna o processo de construção mais industrial”.
Para promover esses resultados, as construtechs exploram novas tecnologias e recursos integrados com o ambiente digital. “Analisamos negócios que envolvem inteligência artificial, big data, construção autônoma, construção modular, blockchain, novos modelos construtivos, soluções usando dispositivos móveis, entre outros”, afirma o Head do Construtech Ventures.
Mercado das construtechs
Entre as mais variadas construtechs que atuam no mercado, existem opções para todos os limites de orçamento. No caso de consumidores de baixa renda que buscam, por exemplo, a reforma de uma casa, empresas como o Programa Vivenda e a Moradigna oferecem pacotes com material e mão-de-obra inclusos a custos baixos para regiões específicas. Se o projeto é voltado para clientes de médio a alto padrão, o mesmo serviço é oferecido por construtechs como a Decorrati, Encantomeu ou Arquiteia. “Da mesma forma, empresas de pequeno a grande porte podem se beneficiar dessa transformação digital que chegou ao segmento”, garante Bruno.
Sobre a despesa referente a contratação dessas atividades, Bruno ressalta que o mais importante é enxergar o valor não como custo, mas sim como investimento. Para ele, a alocação de recursos em soluções de tecnologia deve ser encarado como um retorno de resultado que pode vir no médio ou no longo prazo. “Empresas que olham para isso apenas como custo são aquelas que estão ficando para trás, pois não enxergam o potencial que a inovação tecnológica pode trazer ao seu negócio”.
Conforme Bruno destaca, o momento do mercado da construção civil é de otimismo, mas ainda existe o desafio de mudar a cultura e conseguir transpassar a baixa adoção de tecnologia por parte das empresas do setor, além de mostrar aos líderes destes empreendimentos como as construtechs podem gerar valor para seu negócio. “Acho que esse é um grande passo”, conclui.
Para conhecer outros desafios dessas empresas e conferir uma lista de 10 construtechs, acesse:
https://www.mapadaobra.com.br/inovacao/construtechs-desafios/
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