Todo empreendimento necessita de materiais para a sua execução e, de acordo com dados da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco) ,o desempenho do setor de varejo de materiais de construção apresentou alta de 10% no mês de julho – o que aumenta a confiança do consumidor e também alerta o lojista para se preparar para mais crescimento nos próximos meses do ano. Durante o processo de formação do preço de material de construção, deve-se levar em consideração o perfil do público que frequenta a loja, ou seja, a demanda, antes de implementar ou mudar o valor dos produtos.
No caso de produtos que já possuem certa credibilidade no mercado, dificilmente os consumidores deixariam de comprar, mas, ainda assim, é necessário ter muita cautela. Para trabalhar melhor a margem de lucro é importante que o lojista de materiais de construção considere tudo o que for inerente ao custo do negócio e, segundo Fabio Moscardini, vice-presidente da Anamaco, o lojista faz isso ficando atento ao preço do que está sendo vendido.
Ainda de acordo com Moscardini, a precificação acontece com base no custo fixo da empresa, margem de lucro e preço de mercado. Vale ressaltar que essas três abordagens não são excludentes e, sim, complementares. Logo, o lojista deve olhar para todas elas na composição do seu preço. Deve-se incluir nessa lista produtos, como: pneus, argamassa, cimento, tubos e conexões.
Preço de material de construção: verificação da demanda
Existem dois tipos de demandas e cada uma pode influenciar de determinada maneira no comportamento de compra do consumidor. A demanda inelástica é aquela que não apresenta muitas variações no comportamento de compra, já no caso de uma demanda considerada elástica, pode ser que o mesmo consumidor assíduo da loja deixe de comprar por conta de uma pequena mudança no preço do material de construção. Confira abaixo os pontos principais da metodologia:
Custos: seus custos (despesas) X preço mínimo (que você consegue estabelecer);
Clientes: percepção dos clientes sobre valor do produto X preço máximo (teto de quanto o cliente estaria disposto a pagar);
Preço da Concorrência: verificação do que a concorrência pratica no mercado.
Outro ponto que pode auxiliar o lojista de material de construção na formação de preços é considerar a curva abc. Para definir a formação de preços do lojista, existe a metodologia dos 3Cs que se baseia em três visões sobre como estipular preços: custos, clientes e concorrência. Dentro dela estão contabilizados tais produtos, como: materiais básicos, hidráulicos, elétricos e de acabamento – existe nesse caso uma variação dependendo do foco e estrutura da loja.
Para Moscardini, a empresa que monitora diariamente a margem de lucro e ticket médio, pode ofertar itens que aparentemente estejam fora da atual negociação, ou complementar determinado pedido com produtos que não foram solicitados. Essa é uma tarefa importante e que exige preparo e capacitação do vendedor.
Quer saber mais sobre o preços? Entenda tudo sobre a Curva ABC:
https://www.mapadaobra.com.br/gestao/curva-abc
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