sábado, 30 de novembro de 2019

Melhores sites para freelancers

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quinta-feira, 28 de novembro de 2019

Summit Abecip: os desafios econômicos para a construção civil

“Pensando o Brasil que dá certo”. Este foi o tema do evento organizado pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) que trouxe palestrantes nacionais e internacionais para falar sobre o presente e o futuro do setor. No dia 9 de outubro, mais de 300 pessoas se reuniram, sendo economistas, especialistas do mercado de crédito imobiliário, representantes do governo e, também, a imprensa, para falar sobre os novos rumos do mercado imobiliário em São Paulo. 

Entre os temas, o debate sobre a insegurança jurídica para o crédito Imobiliário chamou a atenção. Com a chamada “Destravando o Ambiente de Negócios”, o jurista especializado em Direito Imobiliário, Melhim Chalhub, trouxe diversas informações relevantes neste âmbito. No segundo painel, Antônio Carlos Alves Braga Júnior, desembargador do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, abordou a importância da digitalização dos processos no crédito imobiliário. 

 

Qual o futuro do mercado imobiliário?

O painel “Mercado imobiliário: Novas Perspectivas“, contou com participações importantes de representantes do setor: Basílio Jafet, presidente do Secovi-SP; Luiz Antonio França, presidente da ABRAINC; e também, Celso Petrucci, vice-presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção e Presidente da Comissão da Indústria Imobiliária (CII). 

Eles trouxeram suas visões e também um olhar otimista sobre o momento econômico que o país está vivendo, além de perspectivas positivas para o futuro do setor no Brasil. “O crescimento da construção para os próximos anos será exponencial, temos todas as condições para crescer com segurança”, destaca França. Basílio Jafet também se mostrou otimista com o mercado ao destacar que há espaço para a redução de juros: “As taxas do mercado estão caindo graças aos movimentos dos bancos, mas ainda há espaço para diminuição”, destaca. Além disso, ele também destacou que o Minha Casa Minha Vida (MCMV) é um importante case de sucesso mundial e que é fundamental para o desenvolvimento do país “É necessário que o MCMV tenha estabilidade para atender às expectativas. É necessário para o bem do país que o programa continue”, aponta. Outro destaque foi para o aumento da confiança do consumidor e da queda nas taxas de juros praticadas pelos bancos.

 

Crédito imobiliário: alternativas de financiamento

No evento também foram abordados temas importantes como os métodos tradicionais e as novas formas de financiamento, tais como: o FGTS, poupança, LIG e CRI. Os participantes do painel concordaram que investimento não será problema e a combinação entre os fundings tradicionais – como Poupança e FGTS – e os fundings ligados aos mercados de capitais – como LIG e CRI – serão grandes impulsionadores do crescimento do setor. De acordo com Lucca Bertalot, Secretário Geral da European Mortgage Federation – European Covered Bond Council (EMF-ECBC), nas questões relacionadas aos temas de varejo e captação de recursos do setor hipotecário existe uma diretiva que define parâmetros para a União Europeia sobre o que é uma LIG: “As estratégias financeiras irão influenciar diretamente na forma como os bancos dão dinheiro”, destaca. Além disso, ele também apontou que o Brasil é um mercado em potencial para essa nova linha de crédito, uma vez que o país foi o primeiro a implementá-la com a ajuda da Abecip.

Na ocasião, também estiveram presentes José Ramos Rocha Neto, vice-presidente da Abecip; Flávio Amary, secretário da Habitação do Estado de São Paulo; e Otávio Damaso, diretor de Regulação do Banco Central. 

 

Quer saber mais? Confira nossa entrevista sobre a LIG com o diretor de regulação do Banco Central, Otávio Damaso:

https://www.mapadaobra.com.br/negocios/funding-lig/

 

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quarta-feira, 27 de novembro de 2019

Ferramentas para construção civil: o que não pode faltar na sua loja

Por Carla Rocha

 

O trabalho do profissional envolvido com a construção civil exige, além da experiência prática no dia a dia, também a desenvoltura com o uso de equipamentos elétricos que podem auxiliar trazendo melhoria nos processos, na produtividade e também na qualidade de entrega daquela obra. Dentro do segmento existem muitas ferramentas e equipamentos que podem ajudar e facilitar o dia a dia do profissional da obra. Entre elas, podemos citar as ferramentas para construção civil, que podem ser divididas em ferramentas básicas e máquinas para o setor. Na loja de materiais de construção é imprescindível que não faltem as principais ferramentas para construção civil, que são: as serras, as lixadeiras, as desempenadeiras, entre outras.

A classe de ferramentas de construção envolve um grande grupo de produtos, que vão desde a trena até uma betoneira. Existem, ainda, as ferramentas elétricas que estão ganhando cada vez mais destaque no mercado. Na linha da construção civil não existe tanta diversificação de modelos de ferramentas elétricas, geralmente, as mais comuns são serra mármore, furadeira, parafusadeira, serra circular, entre outras. De acordo com as fontes consultadas, o último advento que forneceu certa diferença ao mercado foi o uso de laser na composição de níveis e trenas.

“Praticamente, todo ano surge uma nova ferramenta com algum diferencial, o que acontece muito é que as ferramentas já existentes vão ressurgindo a cada ano com novas funcionalidades”, destaca Cláudio Araújo de Lima, diretor do Sincomavi. O lojista de materiais de construção precisa ter um conhecimento sobre as ferramentas elétricas para oferecer a melhor opção para o seu consumidor.  A construção civil está amplamente relacionada à mão-de-obra capacitada e ao uso de ferramentas para construção civil de qualidade. Conheça as indicações para cada equipamento:

Ferramentas de pedreiro

– Colher de pedreiro: muito usada para assentar argamassa em tijolos;

– Enxada: ferramenta usada para capinar e também virar a argamassa em obra;

– Linha de nylon: usada na construção civil para nivelar;

– Talhadeira: serve tanto para quebrar uma parede quanto para tirar o excesso do material;

– Balde de pedreiro: utilizado para transportar tanto líquidos quanto materiais sólidos;

– Carrinho de mão: utilizado para o transporte de areia, brita ou qualquer material aplicando menor força;

– Trena: é um equipamento básico e indispensável para qualquer profissional da obra;

– Desempenadeira: ferramenta ideal para fazer rebocos e pisos.

 

Máquinas para construção civil

– Betoneira: máquina usada para  fazer a mistura do concreto com eficácia e velocidade;

– Serra-mármore: ferramenta utilizada para cortar pisos e cerâmicas;

– Serra-circular: também usada para desdobrar e cortar a madeira;

– Furadeiras: faz todos os tipos de furos em vários tipos de material, tanto madeira como concreto e metal;

– Lixadeiras: que são muito úteis para realizar a rebarbação e acabamentos finais.

 

Para Cláudio, que também é proprietário da City Materiais de Construção, as ferramentas para construção civil foram se adaptando ao longo do tempo e um exemplo disso  é a serra-mármore, que o profissional da obra acabou adaptando para diversos usos, como “a esmerilhadeira elétrica-manual, que também acabou recebendo muitos acessórios para cortar diversos tipos de materiais. Acredito que as duas são fundamentais para qualquer profissional e, claro, a furadeira e a parafusadeira”, destaca.

 

A importância da capacitação para venda de equipamentos na loja

A capacitação é muito importante para que o profissional da obra ou o consumidor esteja apto a utilizar o equipamento de acordo com as normas de segurança. Conhecer muito bem o fabricante, até para evitar situações como solicitações de troca por uso indevido, também é muito importante para os vendedores. “Para que o vendedor saiba passar as informações corretas e todas as funcionalidades do equipamento, ele precisa estar capacitado, pois isso ajuda até mesmo na venda”, destaca.

As indústrias que os fornecem precisam estar alinhadas também nesse processo e criar um treinamento para a utilização dos equipamentos que oferece, indicando a forma correta de aplicar a ferramentas e também informações sobre os equipamentos de segurança adequados. “Ultimamente, estamos recorrendo a marcas menores e desconhecidas que tenham interesse em oferecer ações na loja e apoio aos pequenos revendedores”, aponta.

Outro problema enfrentado pelo pequeno lojista é a concorrência, principalmente, com as grandes indústrias, “o que prejudica o fluxo de vendas porque ele é a principal vitrine de vendas e o concorrente deveria ser outra loja de materiais e não a fábrica. Além disso, muitas lojas estão desistindo de investir no segmento por conta também da concorrência com as grandes lojas da internet”, destaca. Ainda de acordo com Cláudio, uma saída seria a empresa/loja se especializar e se tornar um grande distribuidor, porém mantendo a fachada de loja para atrair o consumidor.

 

 

A motivação da equipe também está diretamente ligada as ferramentas e a estrutura disponível da loja. Quer saber mais sobre as características do vendedor interno? Acesse: https://www.mapadaobra.com.br/capacitacao/vendedor-interno/

 

 

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terça-feira, 26 de novembro de 2019

Panorama da construção entre São Paulo e Brasília

Por Nathalia Lopes

 

No início de 2019, uma projeção do Sindicato da Indústria da Construção do Estado de São Paulo (SindusCon-SP), em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), indicava um crescimento de 2,0% no Produto Interno Bruto (PIB) da Construção Civil – o famoso PIB da Construção – para esse ano.  A projeção seria a retomada do setor que acumulou uma queda de 28% nas atividades entre 2014 e 2018.

 

Entretanto, já em meados de junho deste ano, as projeções foram reduzidas para 0,5%, e na última Reunião de Conjuntura do SindusCon-SP – realizada no dia 15 de outubro – a mesma previsão foi mantida. Segundo o vice-presidente de economia do sindicato, Eduardo Zaidan, parte da tal perspectiva pode ser creditada à polarização que marca a atuação do governo e, consequentemente, tem levado ao desmonte de programas que deram certo, como o financiamento à habitação de baixa renda do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV).

 

Para conquistar resultados positivos, o PIB da Construção depende necessariamente que seus dois grandes setores sejam estimulados e alavancados: o mercado imobiliário e a infraestrutura. -. Confira a visão do último ano e as perspectivas para o futuro destes mercados:

 

Mercado Imobiliário

O panorama do mercado imobiliário de 2019 divide-se em duas vertentes: crescimento dos lançamentos e das vendas imobiliárias e do financiamento imobiliário; e em contrapartida, a paralisação de novas contratação na faixa 1 do programa Minha Casa, Minha Vida  – que iniciou em novembro do ano passado e aguardava retomada em janeiro deste ano.

 

Na cidade de São Paulo e no Distrito Federal, houve um aumento no lançamento e nas vendas das unidades residenciais se comparado com o ano passado.

 

Brasília: entenda o andamento

Segundo o Índice de Velocidade de Vendas (IVV), uma iniciativa do SindusCon-DF, Ademi-DF e Sebrae-DF (que apresenta uma amostragem de 50% do mercado do Distrito Federal), até agosto de 2018 tinham sido vendidas 1.758 unidades, enquanto durante o mesmo período de 2019 foram comercializadas 1.762 unidades, uma variação de 5%. Entretanto, o comparativo de junho com agosto deste ano indicou uma variação maior, de 46% (171 unidades em julho e 250 em agosto).  Em relação às unidades lançadas, em 2018, foram 1.045 até agosto e 1.761 até dezembro, enquanto neste ano os números já bateram 2.565 lançamentos.

 

De acordo com Grazieli Bandeira, gerente técnica do SindusCon-DF, a expectativa é de que o setor continue reagindo, anda que não na velocidade que era esperado.

 

São Paulo: entenda o andamento

Já em São Paulo, de acordo com o último levantamento feito pelo Secovi-SP, foram vendidas 40.239 unidades no acumulado de 12 meses (de setembro de 2018 a agosto de 2019) enquanto no mesmo período anterior, 28.762 unidades foram comercializadas. Um aumento bastante significativo de 39,9%.

 

Os lançamentos em São Paulo também tiveram crescimento (48,2%). Enquanto no acumulado de 12 meses (de setembro de 2017 a agosto de 2018) foram lançadas 34.676 unidades, nos últimos 12 meses, o número subiu para 51.403 unidades.

De acordo com o último levantamento da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) o ano também tem se mostrado mais otimista para o mercado imobiliário no cenário nacional. Os lançamentos cresceram 11% no segundo trimestre em comparação com o trimestre anterior e as vendas aumentaram 16%.

 

Infraestrutura

Em agosto desse ano o Governo do Distrito Federal recebeu R$ 62,1 milhões para executar obras de infraestrutura, mobilidade, tecnologia e desenvolvimento. Está previsto o andamento da Rodoviária do Plano Piloto, o Trevo da Triagem Norte, as estações 106 e 110 Sul do Metrô, Vicente Pires, Sol Nascente e Bernardo Sayão. Segundo o Ministério do Planejamento, atualmente, existem 31 empreendimentos em obras no estado.

No final de setembro foi realizado um repasse de R$ 18 milhões para a Secretaria de Desenvolvimento Regional fomentar obras de infraestrutura em 57 municípios de São Paulo (convênios contemplam a reforma da Unidade Básica de Saúde, escola municipal, centro de lazer e da juventude, ginásio de esportes, iluminação pública e infraestrutura urbana em geral).

Outros R$ 9,3 milhões foram assinados em convênios entre a Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente e 243 municípios paulistas regulados e fiscalizados pela -Agência Reguladora de Saneamento Básico e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp). A iniciativa visa a revisão ou atualização dos Planos Municipais de Saneamento: Serviços de Abastecimento de Água Potável e de Esgotamento Sanitário.

A somatória pode ser útil para prosseguir com 219 obras de grande porte paradas no estado de São Paulo, número publicado em um relatório do Tribunal de Contas do Estado (TCE) entre fevereiro e março desse ano.

 

Veja quais eram as  perspectivas da construção civil para 2019

https://www.mapadaobra.com.br/negocios/construcao-civil-2019/

 

 

 

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domingo, 24 de novembro de 2019

Como deve ser a organização em um canteiro de obras

Quando se pensa em uma obra com boa logística de produção e alta produtividade, é essencial falar em planejamento de canteiro de obras. O canteiro é o local onde acontecem todas as etapas de trabalho, e seu desenho impacta diretamente os processos executivos.

 

“Desde o início, estudamos as características do projeto para definir a logística do canteiro, como o padrão de energia, ligação de esgoto, hidrômetro, e os estabelecemos próximo aos locais definitivos”, explica o engenheiro Marco Antônio de Carvalho, da Dinâmica Engenharia.

Também é importante realizar o levantamento topográfico do terreno para avaliar limites e confrontações. “Pode haver intercorrência com o muro da casa vizinha, por exemplo, e isso deve ser solucionado logo de início”, avalia Carvalho.

Ainda no planejamento, o posicionamento da cremalheira, grua ou minigrua, se houver, já deve estar definido. Primeiro, porque estes equipamentos requerem fundação, e isso deve ser previsto no desenho do canteiro. Outro motivo é que a lança da grua não deve avançar nos terrenos vizinhos, ou pelo menos, ultrapassar dentro do estipulado em legislação.

Canteiro de obras: primeira fase – fundações

A primeira fase do canteiro é a implantação, com escavação e execução das fundações. Nessa fase, todas as composições como vestiários, escritório, banheiros, almoxarifado etc. devem se situar na periferia do terreno, para permitir os trabalhos. Geralmente, feitas de contêineres, essas estruturas podem até ser montadas uma sobre a outra, para aumentar a área livre.

Os portões de acesso à obra também podem coincidir com os portões de entrada do edifício finalizado. Importante lembrar que nesses portões deve ser previsto local para lava-rodas para a saída dos caminhões. A lavagem de rodas de veículos pesados é obrigatória em alguns municípios, e há algumas boas práticas que tornam essa etapa mais sustentável.

 

Descarregamento de materiais

Dependendo da região onde se constrói, o caminhão-betoneira pode estacionar na rua ou deve entrar no canteiro. No canteiro, geralmente é preciso reforçar as lajes. Já no caso de permanecer na via pública, deve-se tomar o cuidado de escolher a via de menor movimento, para evitar transtorno no trânsito.

Outro ponto a ser considerado é a tubulação: “É preciso verificar como o acesso pode ter o mínimo de corpo, o ideal é que a tubulação seja reta, com o mínimo de curvas, preferencialmente só para subir”, afirma Carvalho.

O descarregamento dos demais materiais deve ser pensado para reduzir ao máximo o transporte horizontal, como em local próximo ao equipamento de elevação – por exemplo, cremalheira próxima ao armazenamento.

Tão importante quanto o local de descarregamento é a logística de recebimento de materiais. Um ponto primordial é não sobrepor uma entrega a outras. Outro aperfeiçoamento é a mecanização do descarregamento, que traz mais eficiência.

Resíduos e desperdício

Algumas construtoras trabalham com “entulho zero”. Todo o resíduo é separado por tipos, já nas áreas de trabalho, e existe um protocolo de descarte. Na Dinâmica, por exemplo, são colocadas baias no térreo e caçambas dentro do canteiro. O aço é vendido como sucata, e o papel e papelão atualmente são doados.

O estoque também pode ser minimizado, sendo armazenado apenas o material previsto para curto prazo, como um mês. Para isso, é necessário negociar com os fornecedores. A vantagem é a redução do espaço de armazenamento e também do tempo de armazenamento, que sempre pode trazer perdas.

 

Além do planejamento do canteiro de obras, planejar a concretagem é fundamental para evitar possíveis atrasos de cronograma. Descubra os impactos que a falta de planejamento pode gerar na produtividade da concretagem e como evitá-los:

https://www.mapadaobra.com.br/papoconstrutivo/impacto-concretagem/

 

 

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quinta-feira, 21 de novembro de 2019

Norma Comentada: ABNT NBR 16697 – Cimento Portland – Requisitos

A NBR 16697 – Cimento Portland – Requisitos entrou em vigor em julho do ano passado para atender as necessidades voltadas ao uso do cimento. Para esta nova norma alguns requisitos foram retirados e outros sofreram alterações nos valores. De acordo com Arnaldo Forti Battagin, gerente de tecnologia da Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP), os requisitos de desempenho físico, mecânico e reológico representados, respectivamente, por expansibilidade, tempos de pega e resistência mecânica não tiveram nenhuma alteração. “Já em algumas propriedades químicas houve necessidade de ajustes em função do aumento de teor de adições na composição dos cimentos, como o aumento do teor de perda ao fogo e resíduo insolúvel”, explica o representante da associação [veja ao final do texto as tabelas com os requisitos atuais].

 

Novidades trazidas pela NBR 16697:

 

A ABNT NBR 16697 apresenta três conjuntos de inovações:

  1. Unificação das oito normas de especificação em documento único, ou seja, a ABNT NBR 16697 em substituição às normas de Cimento Portland Comum (ABNT NBR 5732); Cimento Portland Composto (ABNT NBR 11578); Cimento Portland de Alto Forno (ABNT NBR 5735); Cimento Portland Pozolânico (ABNT NBR 5736); Cimento Portland de Alta Resistência Inicial (ABNT NBR 5733); Cimento Portland Resistente a Sulfatos (ABNT NBR 5737); Cimento Portland de Baixo Calor de Hidratação (ABNT NBR 13116) e Cimento Portland Branco (ABNT NBR 12989).
  2. Aumento do teor máximo de fíler calcário em 5% para todos os tipos de cimento, exceto o CPII-F, cujo teor máximo permitido passou de 10% para 25%, e no teor máximo de escória granulada de alto-forno no CP III, que passou de 70% para 75%, mantendo-se, contudo, o teor mínimo de clínquer em 25%, como previa a norma anterior. Consequentemente, houve necessidade de ajustes nas tolerâncias de algumas propriedades químicas em função do incremento do teor de adições.
  3. Práticas já adotadas pelo setor de cimento nos últimos anos constituem o terceiro conjunto de inovações ou atualizações e diz respeito à inclusão na norma. São elas:
  • As pilhas de sacos ou paletes devem ficar afastadas de paredes de forma que permitam fácil acesso à inspeção e à identificação de cada lote.
  • Eliminação da menção do peso da sacaria (sacos de 50 kg) na norma, a exemplo das normas internacionais. Esclarece-se que isso não desobriga essa inscrição nos sacos, que devem conter a informação da massa líquida do produto. “Existem no mercado sacos de 50 kg, 40 kg e 25 kg, sendo este último o padrão a vigorar futuramente conforme acordado recentemente com o Ministério Público do Trabalho”, ressalta Battagin;
  • Redução de 2% para 1% da tolerância da massa líquida declarada do saco, em atendimento à Portaria de número 248, de 17 de julho de 2008, do MDIC/INMETRO.
  • Eliminação do ensaio rotineiro de CO2, controlando a adição calcária pelo ensaio químico de Perda ao Fogo (PF), como em âmbito mundial se pratica. A determinação de CO2 passa a ser ensaio facultativo.
  • Inclusão do prazo de validade e composição qualitativa do produto, atendendo assim o Código de Defesa do Consumidor (CDC, Lei 8078).

Sustentabilidade

 

De acordo com o representante da ABCP, de todas as alterações, sem dúvida, foi a permissão de limites mais altos de teor de fíler calcário no Cimento CPII-F que mais trouxe inovação. Essa alteração visa um alinhamento com padrões normativos internacionais, como é o caso da Argentina, do México, dos países da União Europeia, e atendem os direcionamentos da Agência Internacional de Energia (IEA) e da Iniciativa pela Sustentabilidade do Cimento (CSI), que incentivam a adoção de alternativas ou tecnologias mais avançadas para diminuir emissões de CO2. Atende, assim, às premissas recomendadas pelo Cement Technology Roadmap Brazil 2050, antes até do seu lançamento oficial em abril passado em Brasília, com a participação do Ministério do Meio Ambiente.

 

Mudanças para a ABCP

 

Foi preciso atualizar o regulamento para concessão do Selo da Qualidade de Cimento Portland, bem como rever algumas publicações que focam não apenas o produtor de cimento, mas também o consumidor. “No mais, há um compromisso precípuo do fabricante de cimento em manter o alto padrão de qualidade. A nova norma protege o consumidor, na medida em que amplia a possibilidade de entendimentos entre as partes, viabilizando a solicitação de características específicas, conforme o tipo de aplicação do cimento, tais como: área específica, cloretos solúveis em água, inibição da expansão devida à reação álcali-agregado, teor de C3A do clínquer, índice de consistência da argamassa normal, tempo máximo de início de pega e calor de hidratação para diferentes idades”, explica o representante da ABCP.

 

ANEXO

 Limites de composição do cimento Portland (porcentagem de massa)

Designação normalizada Sigla Classe de resistência Sufixo Clínquer + sulfatos de cálcio Escória granulada de alto-forno Material pozolânico Material carbonático
Cimento Porland comum CP I 25, 32
ou 40
RS

ou

BC

95 –  100 0 – 5
CP I-S 90 – 94 0 0 6 – 10
Cimento Portland composto com escória granulada de alto-forno CP II-E 51 – 94 6 – 34 0 0 – 15
Cimento Porland composto com material pozolânico CP II-Z 71 – 94 0 6 – 14 0 – 15
Cimento Portland composto com material carbonático CP II-F 75 – 89 0 0 11 – 25
 Cimento Portland de alto fornob CP III 25 – 65 35 – 75 0 0 – 10
Cimento Portland pozolânicoc CP IV 45 – 85 0 15 – 50 0 – 10
Cimento Portland de alta resistência inicial CP V a ARI 90 – 100 0 0 0 – 10
Cimento Portland branco Estrutural CPB 25, 32
ou 40
75 – 100 0 – 25
Não estrutural
50 – 74 26 – 50
a No caso de cimento Portland de alta resistência inicial resistente a sulfatos (CP V-ARI RS), podem ser adicionadas escórias granuladas de alto-forno ou materiais pozolânicos.

b O teor máximo da somatória de adições ( escória granulada de alto –forno e material carbonático) deve ser de  75%.

C O teor máximo da somatória de adições ( material pozolânico e material carbonático) deve ser de  55%.

 

Requisitos químicos do cimento Portland (em porcentagem de massa)

requisitos-quimicos

Requisitos físicos e mecânicos

requisitos-fisicos

 

Referência: norma NBR 16697

 

Autor: Arnaldo Forti Battagin, gerente de tecnologia da Associação Brasileira de Cimento Portland

 

Quer saber mais sobre os tipos de cimento? Acesse: https://www.mapadaobra.com.br/capacitacao/cimento-tipos/ 

 

 

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quarta-feira, 20 de novembro de 2019

Resíduos da construção civil: como orientar seu cliente para construção limpa

Adotar princípios sustentáveis, reduzindo desperdícios e promovendo o bem-estar dos funcionários e dos clientes, no geral, pode tornar o negócio mais lucrativo e viável, além de promover um mercado da construção civil mais justo e competitivo. De acordo com a resolução de número 431 estabelecida em 2011 pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente  (CONAMA), os resíduos oriundos da construção civil são materiais de obras, reformas, ampliações e demolições. Tais resíduos são classificados dentro das classes A, B, C e D, de acordo com suas propriedades e periculosidades. Explicamos essa classificação a seguir de forma bem resumida:

 

Classe A: são resíduos provenientes da construção/demolição de obras. Como exemplo, temos: material cerâmico (tijolos, azulejos, pisos e revestimentos); sobras de concreto e argamassa; e solos de terraplanagem. Estes resíduos podem ser reutilizados ou reciclados como agregados em diversas áreas da construção, sendo proibido seu uso para função estrutural;

Classe B: são considerados neste grupo os resíduos como madeiras, plásticos, metais, papéis, vidros e gesso. Tais resíduos podem ser reutilizados para outras funções;

Classe C: são os resíduos que ainda não se tem tecnologias que permitam sua reciclagem ou reutilização;

Classe D: são os resíduos perigosos, tais como tintas, solventes, óleos e resíduos de construção de clínicas radiológicas.

 

Resíduos da construção civil: o que é uma obra limpa?

De acordo com Ana Carla de Souza Masselli Bernardo, engenheira e Profa. Dra. do curso de Engenharia Civil da Universidade Nove de Julho (UNINOVE), uma obra limpa é uma obra onde se tem planejamento de canteiro de obras (local para armazenamento e separação de resíduos de acordo com a classificação); e compra de materiais de acordo com as etapas da obra e controle de execução, para que seu resíduo gerado seja o menor possível. “Além do controle físico (canteiro de obras) e do financeiro (controle de compra de produtos), uma obra limpa se desenvolve com toda a equipe consciente e preparada para gerar o mínimo possível de resíduos e destiná-los de forma correta”, destaca.

 

Conheça algumas medidas que podem tornar a sua loja de materiais de construção mais sustentável:

Controle de compras e estoque

Melhorar os sistemas de controle de estoque e compras pode diminuir o risco de aquisições desnecessárias, minimizando assim riscos de desperdícios.

 

Escolha de fornecedores

É fundamental optar por fornecedores ambientalmente responsáveis e que possuem certificados de origem da matéria-prima, então, exija materiais que estejam em conformidade com as normas vigentes.

 

Armazenagem correta

As condições de armazenagem correta ajudam a preservar a qualidade do produto, por isso, é muito importante mantê-los em local ventilado e fechado.

 

Descarte de resíduos sólidos

Sempre que possível, preferencialmente, deve-se orientar seu cliente a utilizar embalagens retornáveis ou priorizar materiais recicláveis de acordo com a Lei nº 12305/2010.

 

Eliminar excesso de papel

O uso de papel também é outro ponto que pode ser otimizado. Além de auxiliar na economia de energia, também pode melhorar a comunicação da empresa ao migrar para as redes sociais.

Otimização da logística

Realizar trajetos mais curtos e utilizar modelos movidos a biocombustível poupa tempo e também diminui emissões de poluentes.

 

Entender as políticas de descarte de resíduos sólidos através de boas práticas de coleta e destinação correta de materiais recicláveis também faz toda a diferença para quem deseja aplicá-las na rotina da loja ou empresa.  Outro ponto que também é muito importante destacar, é que é fundamental capacitar os funcionários com relação ao consumo de materiais dentro e fora da loja, para que ele tenha consciência dos seus impactos a médio e longo prazo.

 

 

O estoque de segurança é importante para garantir a oferta de produtos em situações imprevistas. Quer dicas para controle de estoque? Acesse: https://www.mapadaobra.com.br/capacitacao/estoque-controle/

 

Conteúdo produzido com participação do departamento de engenharia da UNINOVE.

 

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Como encontrar o sócio ideal para um negócio

Como encontrar o sócio ideal para um negócio Saber como encontrar o sócio ideal para um negócio é o primeiro passo para a formação de uma parceria de sucesso. É claro que encontrar um bom sócio para o seu negócio é uma tarefa desafiadora e nada fácil, e você sabe qual é o motivo? É […]

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terça-feira, 19 de novembro de 2019

Conheça o novo portfólio da Votorantim Cimentos

Realizar uma obra é um sonho que pode se tornar um pesadelo, caso não se trabalhe com materiais de qualidade. Por isso, é fundamental contar com fornecedores que entreguem os melhores produtos para você. A Votorantim Cimentos acaba de lançar seu novo portfólio. O que já era referência de qualidade desde a fundação até ao acabamento da obra, agora apresenta uma linha ainda mais completa que conta com cimentos Votoran, Itaú, Poty e Tocantins, além dos produtos da Linha Votomassa.

Confira todos os detalhes sobre os produtos da Votorantim Cimentos:

Cimento Votoran, Itaú, Poty e Tocantins

As linhas de cimentos das marcas da Votorantim Cimentos: Votoran, Itaú, Poty e Tocantins, são divididas conforme especificações abaixo:

  • Todas as Obras: é o cimento com secagem rápida e alta resistência. Muito versátil, pode ser utilizado da fundação ao acabamento na obra. Ele é indicado para atender as normas: CP II E 32, CP II E 32 RS, CP II F 32, CP II Z 32, CP II Z 32 RS, CP III 40 RS, CP IV 32, de acordo com a disponibilidade de cada região;
  • Obras Estruturais: é o cimento premium da Votorantim Cimentos, que passa a ser oferecido ao varejo, com secagem 3 vezes mais rápida e 20% mais resistência. O Cimento Obras Estruturais é liberado para trânsito após 5 horas, enquanto o cimento Convencional ainda deixa marca de pegada. Ele atende as normas: CP II F 40 e CP III 40 RS (R), de acordo com a disponibilidade de cada região;
  • Obras Especiais (industrial): é o tipo de cimento com secagem ultrarrápida e que oferece máxima resistência. Indicado para atender as normas: CP I 40, CP V ARI, CP V ARI ULTRA, de acordo com a disponibilidade de cada região;
  • Obras Especiais (industrial – meios agressivos): é o cimento com secagem ultrarrápida e que oferece máxima resistência. Essa categoria pode atender à norma CP V ARI RS, de acordo com a disponibilidade de cada região.

Premiação: o Cimento Votoran recebeu o prêmio de Top Of Mind como a marca mais lembrada pelos consumidores na hora de comprar algum item da categoria.

Linha Votomassa

A Linha de argamassas Votomassa tem um produto para cada aplicação quando o assunto é acabamento. Pode ser utilizada em revestimentos cerâmicos, porcelanatos, blocos de vidro, mármores e granitos, entre outros materiais.

  • Para assentar revestimentos internos e externos:

ACI, ACII e ACII

Indicadas para revestimentos cerâmicos em áreas internas, pisos e paredes. Disponíveis em embalagens de 20 Kg.

  • Se você procura versatilidade:

Piso sobre Piso 

A argamassa Piso sobre Piso oferece aplicação 10 em 1. É ideal para assentamento de revestimentos cerâmicos, porcelanatos, pedras decorativas (como Miracema, Goiás, Mineira, São Tomé e Canjiquinha), e sobreposição de revestimentos cerâmicos em áreas internas e externas, pisos e paredes. Disponível em embalagem de 20 Kg.

  • Para alta performance

Cola Tudo

Possui altíssima propriedade de fixação em concreto e alvenaria. É indicada para o assentamento de peças de grandes formatos em fachadas em grandes alturas e/ou baixa espessura, pedras naturais, cerâmicas, porcelanatos, pastilhas de porcelana etc. em áreas internas e externas, inclusive fachadas, piscinas e instalações submersas.

Grandes formatos

Oferece aplicação com espessura de até 18 mm sem problemas de retração ou secagem. Indicada para assentamento de revestimentos cerâmicos, porcelanatos, mármores, granitos, ardósias e demais pedras naturais de grandes formatos em pisos, áreas internas e externas.

  • Para revestimentos de tetos e paredes

Massa pronta

Ideal para revestimento de tetos e paredes de alvenaria, em áreas internas e externas, e assentamento de blocos de alvenaria de vedação.

  • Melhor acabamento

Rejunte cerâmica

Ideal para cerâmicas em áreas internas e externas. Disponível em 8 cores e embalagem de 8 kg.

Rejunte porcelanato resinado

É uma argamassa a base de cimento Portland indicada para rejuntar revestimentos cerâmicos (piso e azulejo), porcelanato, mármores, granitos, pastilhas de vidro e porcelana e pedras naturais decorativas. Rejunta juntas de 1 a 10 mm em áreas internas e externas, fachadas, banheiros, área de serviço e cozinha.

 

Para conhecer o portfólio completo da Votorantim Cimentos, acesse: https://www.votorantimcimentos.com.br/produtos/ 

 

 

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segunda-feira, 18 de novembro de 2019

Como abrir uma empresa com pouco dinheiro

Veja como abrir uma empresa com pouco dinheiro O questionamento sobre como abrir uma empresa com pouco dinheiro ronda a cabeça de milhões de brasileiros e a resposta nem sempre é imediata. Em tempos de grana curta, conseguir capital para abrir um negócio próprio não está fácil. Se você vai aplicar seu próprio dinheiro na […]

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Como montar um disk churrasco

Como montar um disk churrasco Quer saber como montar um disk churrasco? Se essa é a sua dúvida você chegou ao lugar certo, pois encontrará aqui todas as dicas para começar o seu negócio. Um dos maiores prazeres da vida é sem sobra de dívida comer. Os alimentos têm sabores que nos dão uma sensação deliciosa, […]

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domingo, 17 de novembro de 2019

Novo tipo de financiamento imobiliário com correção pelo IPCA chega ao mercado

Por Carla Rocha

 

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é um índice mensurado pelo Instituto Brasileiro de Estatística e Geografia (IBGE), que afeta várias situações do dia a dia dos consumidores e é medido mês a mês. Além dos investimentos, sua atuação impacta diretamente os valores dos itens de necessidades básicas.  Para isso, são calculados os gastos com saúde, moradia, alimentação, educação, transporte, vestuário, entre outros gastos com comunicação e despesas pessoais de famílias com renda entre 1 e 40 salários mínimos, tendo como base 9 regiões metropolitanas do país.

A Caixa Econômica Federal disponibilizou recentemente a nova linha de financiamento para a aquisição de imóveis residenciais. De acordo com o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP), quem optar por esta modalidade terá o reajuste de seu saldo devedor feito pelo IPCA, acrescido de juros entre 2,95% e 4,95% ao ano, seguindo as seguintes condições:  prazo máximo de 360 meses; e, quota máxima de financiamento de 80% para contratos de financiamento habitacional com atualização pelo indexador IPCA.

 

Desafios do mercado de crédito imobiliário no Brasil

Para José Carlos Martins, presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), a transição do indexador da prestação do crédito imobiliário – da Taxa Referencial (TR), que não tem a confiança dos investidores para o Índice de Preços, deve favorecer o mercado: “Os grandes desafios do mercado de crédito imobiliário no Brasil são suprir de recursos à demanda e criar um mercado competitivo na concessão do crédito. A medida está aderente a esses pontos”, destaca.  Por garantir a confiança dos investidores, ela irá:

  • Atrair mais recursos para o financiamento;
  • Aumentar a concorrência entre agentes financeiros,
  • Criar um mercado de recebíveis secundário, atuante, que possa suprir o setor com o volume de recursos necessários ao seu crescimento.

A variação de valores do IPCA afeta diretamente o consumidor final que pode sofrer com a incidência dos altos índices de produtos e serviços que, provavelmente, sofrerão um reajuste de preço ficando mais caros quando o índice sobe. Se o índice do IPCA está diminuindo, quer dizer que os preços subiram menos quando comparados ao mês anterior, e não que caíram. Por isso, acontece a chamada deflação, o que indica uma redução nos preços.  Além disso, a variação do índice do IPCA pode afetar também os investimentos porque existem alguns títulos que são remunerados baseados nesse valor reajustado. Por isso, é fundamental ter em vista qual é o cenário atual do mercado e qual o melhor investimento a níveis de rentabilidade.

 

Mais competitividade na economia

 

O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) é atualmente a principal fonte de recursos de financiamentos dos projetos de habitação social e o que acontece é que ele está cada vez mais escasso “A atualização por Índice de Preços estimula o apetite para esses agentes comprarem os papéis.  Este movimento estimula a criação de companhias hipotecárias para participar do negócio”, destaca Martins em documento divulgado recentemente pela CBIC.

Ainda de acordo com ele, a Caixa foi inovadora ao lançar a nova modalidade e nisso outros agentes financeiros podem seguir e começar a operar da  mesma forma, o que pode gerar mais concorrência tornando a economia do país mais competitiva e pujante porque o comprador /consumidor/cidadão terá a opção de escolher o que é melhor para si. “Muitos criticam esta mudança por causa do risco de aumento futuro de inflação, mas se esquecem que se ela ocorrer aos níveis de décadas passadas, nenhum sistema financeiro de longo prazo fica de pé”, opina.

Entenda a Letra de Crédito Imobiliário (LCI) e os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs):

https://www.mapadaobra.com.br/negocios/funding-lig/

 

 

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Cronograma de obras: 3 dicas para evitar atrasos

Não é raro, embora não seja nada desejado, que a execução de uma obra sofra algum tipo de atraso. Seja um imprevisto ou um mau planejamento, se não for bem reparado pode gerar uma bola de neve e levar a mais atrasos no cronograma de obras.

Para planejar um cronograma factível, é fundamental ter conhecimento dos processos executivos da obra, dos quantitativos de serviço, dos índices de produtividade, e, claro, conhecimento do projeto. O engenheiro responsável pela obra deve ter o histórico de produtividade dos sistemas construtivos adotados para dimensionar os prazos de forma assertiva, garantindo a qualidade da execução.

A obra também tem uma sucessão de serviços a ser seguida – escavação, fundações, estrutura, alvenaria, instalações e revestimento. “Há uma sequência técnica cujos prazos devem ser respeitados. A construtora tem seus procedimentos executivos e também de padrão de qualidade, com processos controlados e uniformes”, conta Leonardo Menezes, engenheiro da Consciente Construtora. Na prática, alguns pontos-chave podem ser avaliados de perto para evitar situações típicas que provocam atrasos.

 

Veja três dicas para não errar no planejamento do cronograma de obras:

 

  1. Previsão do tempo

O cronograma de execução de serviços deve sempre considerar as condições de tempo. O período chuvoso é um dos mais críticos: nessa época, deve-se evitar iniciar as fundações e também realizar serviços externos de fachadas. Isso evita baixos índices de produtividade e até mesmo retrabalho.

 

  1. Monitoramento periódico

Mesmo que cada construtora tenha sua cultura de monitoramento de obra, é importante que o acompanhamento dos índices seja feito em períodos curtos, como semanais ou mesmo diários. “A base é o levantamento básico de arquitetura, que alimenta o quantitativo, e a partir dele é feito o orçamento e valores unitários por quantidade de serviço. A partir das medições, se extrai o cronograma físico-financeiro, que traz o previsto x realizado”, explica Menezes.

Por exemplo: estão previstas para o mês quatro lajes que consomem determinado volume de concreto. O engenheiro faz a medição; encaminha para a gerência, que faz a análise crítica; e orienta quanto às providências a serem tomadas.

Quando o acompanhamento é feito de perto, as soluções para mitigar o atraso ficam mais naturais e rápidas, evitando o efeito bola de neve. Mesmo assim, é importante lembrar que há atrasos que podem ser minimizados em poucas semanas, já outros levam alguns meses.

 

  1. Canteiro com logística

O estudo prévio da obra faz parte do planejamento do canteiro: acesso de entrada e saída dos caminhões, local de descarregamento de material, transporte vertical, como aço vai ser recebido (por exemplo, cortado e dobrado) etc.

As obras têm longos ciclos e todos eles devem estar previstos no planejamento. “O ideal é fazer previsibilidade de mudança de canteiro”, afirma Menezes, “pois a obra passa por mutações”. O objetivo dessa preparação é evitar improvisos, pois fazem cair à produtividade.

Um exemplo de transformação são as etapas de fundação e, posteriormente, estrutura. Os contêineres alugados podem ser desmobilizados, e alojamento e escritório podem passar para dentro da torre. Isso libera espaço para uma logística melhor no canteiro.

Quando se fala em agilidade e eficiência, é preciso estudar principalmente como serão praticadas as distâncias entre atividades, por exemplo: local de entrega e recebimento de material, central de carpintaria, até mesmo a sala de engenharia.

“É fundamental fazer a previsão tanto do transporte horizontal quanto do vertical e encurtar as distâncias”, avalia Menezes. Até mesmo a velocidade do elevador pode gerar muito tempo ocioso, quando pensamos em 50 pavimentos que podem levar de 3 a 4 minutos por viagem.

 

Dica bônus – Cuidados no realinhamento do cronograma

Seja por uma decisão estratégica errada ou alguma eventualidade pontual, quando o atraso acontece pode refletir na obra inteira. No caso de perda de produtividade, a primeira saída considerada é a contratação de mais mão-de-obra para elevar os índices de volta à normalidade.

“No dimensionamento pode ser necessário, por exemplo, mais 15 pedreiros. Mas será que o canteiro tem espaço para receber carga de tijolo para esses 15?”, pondera Menezes. O aumento da equipe influencia outros fatores: tamanho do canteiro, área de estoque e negociação com fornecedor. Às vezes, não há como efetivar esse tipo de reajuste, por isso a avaliação dessa contratação deve considerar o impacto em toda a cadeia.

Outra questão é que, mesmo que a produtividade seja acelerada, alguns prazos não podem ser atropelados – por exemplo, o tempo de cura. Se não for respeitado, pode gerar patologias, seja na estrutura, alvenaria ou revestimento.

 

Para organizar os projetos e transformar o setor da construção civil, a metodologia BIM está impactando o dia a dia das construtoras. Saiba mais: https://www.mapadaobra.com.br/gestao/gerenciamento-sistema-bim/

 

 

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sábado, 16 de novembro de 2019

Ideias Para Ganhar Dinheiro na Internet em 2020

Ideias para ganhar dinheiro na Internet em 2020 – Confira as nossas dicas! Início de ano chegando e será talvez você esteja buscando ideias para ganhar dinheiro na Internet em 2020? Se este é o seu caso. este artigo vai facilitar bastante a sua procura. Reunimos uma série se boas ideias para ganhar dinheiro online em […]

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quarta-feira, 13 de novembro de 2019

Construdigital: inovação tecnológica na construção

O setor da construção civil é o segundo do país mais resistente ao uso de tecnologia – ficando atrás somente da pesca. Visto que o segmento é um impulsionador do Produto Interno Bruno (PIB) no Brasil, que ainda sofre com os vestígios da crise econômica, é preciso considerar uma mudança urgente nos tradicionais costumes que cercam a construção.

Foi com esse intuito, que a construtech Ambar, em parceria com o Centro de Tecnologia de Edificações (CTE), idealizou e realizou a Construdigital, um dos maiores eventos de transformação digital no setor da construção da América Latina. A convenção ocorreu no dia 30 de outubro, em São Paulo, e reuniu cerca de 1.300 participantes, entre empresários, diretores e representantes da construção no geral.

O Mapa da Obra esteve no evento e trouxe um resumo das perspectivas e questionamentos trazidos nas mais de 42 palestras que ocorreram. Confira.

O que será tendência para o próximo ano?

Entre os assuntos mais comentados, a mudança de comportamento do cliente na hora da compra estava no centro de quase todas as discussões. No mercado atual, 90% das compras passam pelo universo digital, portanto, a implementação de um marketplace, canal de comunicação on-line, e a presença nas redes sociais, são ações necessárias para a vida do negócio de quem está na construção civil.

A tecnologia também apareceu quando o assunto foi materiais de construção. As construtoras e consumidores têm procurado cada vez mais por itens mais duráveis e eficientes, como concreto tubos, de carbono e alto-curativos.

Outra tendência já discutida em outras ocasiões, mas ainda não implementada em larga escala, é a construção modular – disseminada pelas paredes de drywall e pré-moldados – que propõe a automação nos métodos de construção, fornecendo mais agilidade e menos custo que a alvenaria convencional.

Quais serão as preocupações futuras? 

Paulo Vandor, sócio-fundador da L.E.K Consulting (Br), comandou a palestra “Tendências globais e disrupções do setor da construção” e apresentou alguns tópicos importantes para construtores e empresas relacionadas ao ramo ficarem atentos:

  • Baixo poder de consumo do consumidor

Com o poder de consumo da maioria dos brasileiros diminuindo e o preço das residências cada vez mais alto, o desejo da casa própria tem ficado mais distante. Algumas alternativas a isso são as residências compartilhadas – modelo já muito utilizado nos Estado Unidos da América (EUA) e em países da Europa, é bem aceito pela geração Z – e centros comunitários para idosos, já que é previsto um envelhecimento da população brasileira.

Paralelo a isso, também é importante a difusão de programas como o Minha Casa, Minha Vida, que facilita a compra de residências para famílias de baixa renda. “Até mesmo países como Austrália e Inglaterra tiveram que recorrer a criação de linhas de crédito para financiamentos populares”, comenta Paulo.

  • Escassez de recursos naturais

De acordo com as Nações Unidas, se a população global chegar a 9,6 bilhões de pessoas em 2050, como previsto, serão necessários quase três planetas terras para proporcionar recursos naturais a fim de manter o atual estilo de vida. E isso também inclui os materiais utilizados na construção civil.

Nos próximos anos é imprescindível que as grandes construtoras e empresas do ramo comecem a prezar por materiais reutilizados, alternativos e recicláveis, como a madeira engenheirada, exemplo dado por Paulo.

Além disso, é claro que reuso – e uso consciente – de água e energia devem ser regras em todas as construções.

Soluções em inovação da Engemix

Em 2016, no meio da crise econômica, a Engemix decidiu, após perguntar para os seus clientes “como eu posso te ajudar a ter sucesso?”, a criar uma solução inovadora para as obras de construção. A resposta desses clientes foi que eles precisavam de mais pontualidade dos seus caminhões-betoneiras nas obras. A tarefa é difícil para uma cidade como São Paulo – que contabiliza muito trânsito nas suas longas distâncias – mas como cada minuto faz muita diferença durante a concretagem, o atraso desses caminhões gerava mais custos, inclusive com mão-de-obra, aumentando os dias de trabalho em canteiro.

Para solucionar esse problema e ter clientes mais satisfeitos, a empresa instalou um GPS em cada caminhão, além de criar um software de monitoramento do posicionamento desses caminhões que sinalizava se eles já tinham descarregado o concreto, em qual etapa estavam etc. Tudo isso é transmitido para os clientes pelo Aplicativo Engemix – e o resultado não poderia ser melhor. Cerca de 3 anos depois, a taxa de satisfação dos clientes beira os 70%.

Segundo Ricardo Andrade Soares, gerente geral da Engemix, aquela pergunta de 2016 gerou também outros insight. “Quando a gente começou a conversar com o cliente, nós tivemos sempre três respostas muito fortes: pontualidade, qualidade do concreto e inovação”, conta. “Desde então estamos trabalhando em cima desses três pilares. Tudo o que estamos fazendo está linkado a pelo menos algum deles. Nosso foco para o próximo ano é trazer novos tecnologias, aditivos, produtos e parceiros de fora. Tudo o que podemos para melhorar a produtividade e reduzir os custos das obras dos nossos clientes”, complementa o representante da Engemix.

 

Quer saber mais sobre os concretos oferecidos pela Engemix? https://www.engemix.com.br

 

 

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Como Montar Uma Empresa de Entrega Rápida

Como montar uma empresa de entrega rápida Se você quer saber como montar uma empresa de entrega rápida terá neste artigo o passo a passo para transformar o seu projeto em realidade. O avanço do comércio eletrônico no Brasil fez surgir milhares de lojas virtuais e para conseguirem fazer suas entregas, precisam de de empresas […]

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terça-feira, 12 de novembro de 2019

Loja de materiais de construção: como vender mais na Black Friday

Falta menos de um mês para o evento mais esperado do ano para lojistas e consumidores: a Black Friday! O dia 28 de novembro promete resultados otimistas se levarmos em consideração o resultado do ano passado, onde foram faturados R$ 2,6 bilhões somente com vendas por e-commerce, de acordo com um levantamento realizado pela Ebit | Nielsen.

Para as lojas de materiais de construção, a Black Friday é uma excelente oportunidade para alavancar as vendas próximas ao final do ano e abrir oportunidades para dezembro, quando os profissionais costumam receber a segunda parcela do 13° e, muitas vezes, aproveitam para dar aquele “up” na reforma, decoração ou construção da casa.

Entretanto, é primordial que seja estabelecida uma estratégia e um estudo das vendas da sua loja antes de colocar todos os produtos em promoção. Para reunir algumas dicas de como aproveitar a data e por onde começar conversamos com o empresário Ricardo Adachi, diretor do Sindicato do Comércio Varejista de Material de Construção (Sincomavi) e das redes de lojas Conibase.

 

5 dicas para loja de material de construção alavancar as vendas:

 

  1. poste na identidade visual da Black Friday

“Como a Black Friday já é muito difundida, qualquer iniciativa que a loja tiver de apostar em faixas, balões etc. nas cores preto e amarelo já pode auxiliar nas vendas”, comenta Ricardo. Ele mesmo usou nessa tática no primeiro ano em que sua rede de lojas participou efetivamente da Black Friday e os resultados foram muito positivos – e o melhor, com baixo investimento. “Só as faixas que colocamos em frente da loja chamaram muita atenção dos clientes e eles compraram baseado nessa linguagem visual”.

 

  1. Faça uma propaganda assertiva para o seu público

Os clientes de lojas de materiais de construção, normalmente, compram em comércios em um raio de até dois km da sua residência, segundo Ivy Farias, assessora de imprensa da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco).

Esse dado é importante para entender para qual público deve ser direcionada as suas ações da Black Friday. Seus clientes costumam vir pela internet? Então vale a pena apostar em postagens nas redes sócias, como Facebook e, em envio de mensagens no WhatsApp. Se o seu público for mais local e não usuários ativos das redes sociais, melhor focar em panfletos.

  1. Dê atenção especial aos itens mais caros da sua loja

Quem nunca esperou aquela promoção para comprar aquele produto que custa um pouco mais caro? Você pode aproveitar esse desejo de consumo pelos itens que não são sempre acessíveis aos bolsos dos consumidores na hora de precificá-los para a Black Friday.

“Geralmente, nesse dia os consumidores estão atrás de itens com maior valor agregado, essa é uma cultura da Black Friday”, explica Ricardo.

 

  1. Não abaixe o preço de todos os produtos

Não é só porque os clientes vão atrás dos produtos mais caros que também não levam os outros que não estão com desconto, principalmente, se eles já forem àqueles itens com preço acessível, como parafusos, pregos, cola Super Bonder etc. Por isso, de acordo com Ricardo, você não deve abaixar o valor de todos os produtos da sua loja.

“Deixe perto dos produtos em promoção itens complementares que estão com o valor normal”, explica Ricardo. Isso dá margem para aumentar a cesta de produtos que seu cliente vai comprar no final.

 

  1. Não confunda Black Friday com queima de estoque de produtos parados

“Black Friday não é queima de estoque parado! Você pode até colocar em promoção alguns itens que estavam parados, mas eles não devem ser o chamariz da sua estratégia”, indica o empresário.

Segundo Adachi, esse é um dos principais erros dos lojistas, pois eles aproveitam essa oportunidade para colocar toda a linha de produtos parados em promoção. “Essa estratégia desperdiça todo o investimento que o lojista fez em marketing para a Black Friday, pois se esses produtos estão parados significa que eles não têm tanto apelo e atratividade”.

 

Conheça quais são os termos utilizados no merchandising para lojas do varejo:

https://www.mapadaobra.com.br/gestao/entenda-alguns-termos-usados-em-merchandising/

 

 

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domingo, 10 de novembro de 2019

Entenda quais as características do concreto protendido

Todo engenheiro sabe que o concreto é um elemento amplamente empregado de Norte a Sul do País. Esse material tem boa resistência à compressão, mas baixa resistência à tração. Então, para ser utilizado como concreto estrutural, ele deve receber armadura para resistir aos esforços de tração, pois não suportaria o próprio peso em peças fletidas, levando à ruptura. Existe o concreto armado e concreto protendido.

No armado, a armadura é passiva, trabalha quando solicitada. “No concreto protendido a armadura é ativa, introduzindo a força de protensão, comprimindo previamente a região que será submetida à tração decorrente das ações usuais”, explica Januário Pellegrino Neto, professor de Engenharia Civil do Instituto Mauá de Tecnologia.

O aço utilizado para a armadura do protendido é de alta resistência. As tensões de tração são reduzidas e eventualmente eliminadas – e, portanto, podem limitar ou mesmo impedir as fissuras do concreto. “É um meio eficiente de controle de abertura de fissuras, quando essas forem permitidas”, diz Pellegrino.

Outra vantagem com a especificação de concreto protendido é a possibilidade da redução de dimensões da seção transversal, quando se associam aços de alta resistência a concretos também de maior resistência. Essas estruturas podem ser mais leves e vencer vãos maiores.

Suas primeiras aplicações foram para grandes vãos, como nas vigas do Museu de Arte de São Paulo (Masp). Recentemente, vêm-se utilizando concreto protendido em estruturas pré-moldadas. “Edifícios com lajes planas, sem vigas e vencendo vãos maiores, também necessitam da protensão para viabilização estrutural”, comenta Pellegrino, “proporcionando flexibilidade na utilização da edificação”.

 

Concreto protendido: tipos de protensão

Normalmente, as forças de protensão são obtidas utilizando-se armaduras de protensão. Elas podem ser tracionadas antes da concretagem (sistema pré-tracionado) ou depois (sistema pós-tracionado).

Quando é pré-tracionado, as armaduras são esticadas entre dois encontros e ficam neles ancoradas. O concreto é, então, colocado dentro das fôrmas e deve envolver as armaduras. Após atingida a resistência do concreto, as ancoragens são soltas, e assim a força é transferida para a viga, por aderência entre o aço e o concreto.

Já nos sistemas pós-tracionado, primeiramente o concreto é moldado e endurecido. Os cabos de aço são colocados no interior das bainhas e podem se deslocar após o concreto ter atingido a resistência de projeto. Então, os cabos são esticados pelas extremidades até atingirem o alongamento desejado, e ancorados nas faces da viga com dispositivos mecânicos. Eles aplicam no concreto um esforço de compressão.

 

Cuidados na utilização

São muitas as vantagens trazidas pelo concreto protendido, mas ele também traz algumas dificuldades. A principal é a corrosão do aço de protensão. “Além da corrosão eletrolítica (CA), há a corrosão sob tensão (stress-corrosion), fragilizando a seção da armadura, além de proporcionar a ruptura frágil”, alerta Pellegrino. Por esse motivo, a armadura protendida deve ser muito protegida.

Também existem perdas de protensão. Essas perdas, que são verificadas nos esforços aplicados nos cabos de protensão, podem ser imediatas (devido ao atrito, encunhamento e encurtamento do concreto) e progressivas, devido à natureza dos materiais (ocorrem pela fluência e retração do concreto, e relaxação do aço). Existem cálculos para essas perdas, que devem ser avaliados para a execução da estrutura.

Há ainda outros pontos que necessitam de atenção: qualidade da injeção de nata nas bainhas e da capa engraxada nas cordoalhas engraxadas; as forças nas ancoragens que são altas; realizar um controle de execução muito rigoroso; e cuidados especiais em estruturas hiperestáticas.

 

Quer saber mais sobre os tipos de concreto? Descubra como funciona o concreto autoadensável nesta aplicação na obra Cidade Matarazzo: https://www.mapadaobra.com.br/papoconstrutivo/cidade-matarazzo/

 

 

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sábado, 9 de novembro de 2019

Como Ganhar Dinheiro Rápido

Como ganhar dinheiro rápido – Confira as dicas aqui! Se você quer saber como ganhar dinheiro rápido, encontrará neste artigo algumas ideias que poderão ajuda-lo bastante. As vezes passamos por momentos em que se faz necessário ganhar dinheiro o mais rápido possível, e nestas situações, não tem muito como planejar um negócio seguindo os preceitos […]

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Como Ganhar Dinheiro Com Milhas

Como ganhar dinheiro com milhas de viagem Quando me perguntam sobre como ganhar dinheiro com milhas de viagem eu geralmente respondo que em primeiro lugar é preciso me dizer em qual das opções a pessoa quer a resposta. Não estou brincando não! São tantas as formas de ganhar dinheiro com milhas, ou então economizar usando […]

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quarta-feira, 6 de novembro de 2019

Economia de energia pode diminuir custos da loja

 

Uma das grandes preocupações do lojista de materiais de construção são os gastos excessivos com a conta de luz da loja, que costuma ser muito alta e tomar uma grande parte do orçamento que poderia ser destinado a melhorias no estabelecimento, por exemplo. Por isso, algumas alternativas que auxiliem na redução destes custos, como a economia de energia, são fundamentais para ajudar no dia a dia desse lojista.

Atitudes como o uso consciente da energia e a sua economia devem vir não apenas com o desligamento da luz, mas sim, com a utilização de lâmpadas mais eficientes que representem um menor consumo de energia. Marcos Atchabahian, presidente do conselho diretor da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco) e proprietário da rede Village, com 18 lojas de material de construção, acredita que o mais importante é a conscientização do funcionário: “o ideal é pedir para a equipe evitar desperdício, investir no treinamento dos profissionais e, também, ter uma comunicação eficiente. É preciso garantir que a equipe esteja consciente dos danos para a loja de gerar desperdícios”, orienta.

 

Confira abaixo uma seleção de dicas que podem auxiliar na economia de energia:

 

 

Usar lâmpadas mais eficientes

Já está mais do que comprovado que trocar as lâmpadas comuns por lâmpadas de LED é a melhor opção para a economia de energia tanto em ambientes residenciais como também em lojas, galpões ou escritórios. É possível colocar lâmpadas com sensor e também timer na fachada: regula o horário de ligar e desligar a fachada e, com isso, já garantir uma grande economia energia.

 

Descartar equipamentos ultrapassados

Além de um gasto exorbitante com a manutenção de tais aparelhos, os equipamentos antigos e ultrapassados podem representar riscos à saúde dos funcionários e também da loja, que pode sofrer com incêndios por conta da fiação antiga, gerando ainda mais custos com a recuperação do estabelecimento.

 

Evite estoque desnecessário

O espaço para estocagem de materiais na loja também consome energia, ou seja, é importante entender se o que foi comprado a mais será armazenado por mais tempo, gerando ainda mais gastos. Por isso, deve-se estocar apenas o necessário e produtos com maior giro e saída.

 

Dar preferência por aparelhos certificados

Entre os selos de certificação mais conhecidos está o Selo Procel de Economia de Energia, que garante a eficiência dos equipamentos e também o desempenho dos mesmos. Por isso, levar em  conta se o produto é certificado na hora da compra, evita dores de cabeça futuras, além de garantir um consumo mais sustentável e a eficiência de energia.

 

Usar cores claras na pintura dos ambientes

 

Dar preferência pelas cores claras na pintura das paredes e teto, além de dar uma sensação de frescor e amplitude, garante economia de energia. Isso porque elas refletem e espalham melhor a luz natural, garantindo uma boa iluminação dos ambientes sem gastar muito.

 

Ter atenção especial à manutenção de equipamentos

Manter os aparelhos elétricos com a manutenção em dia por profissionais capacitados e habilitados garante maior segurança e também economia de energia, uma vez que equipamentos antigos consomem muito mais e aumentam os riscos a salubridade do ambiente.

 

Conscientizar a equipe de funcionários

 

É muito importante que a equipe de funcionários da loja seja conscientizada sobre as ações de economia de energia, tais como, apagar as luzes antes de sair ou quando não estiverem sendo utilizadas ou tirar os aparelhos da tomada. São atitudes simples e eficientes que podem garantir uma boa economia na conta de luz ao final do mês.

 

Aproveitar a luz natural

Antes de pensar em mudanças que geram alto custo, é importante pensar que é possível utilizar técnicas eficientes e econômicas como pequenas mudanças no layout da loja a fim de promover espaços onde a iluminação natural auxilie também na economia de energia.

 

Ainda, de acordo com Atchabahian, apostar no cuidado com a loja é fundamental: “se você cuida um pouquinho mais, já consegue prorrogar um pouco mais os custos com manutenção”, destaca. Pequenas adaptações na estrutura da loja ajudam e com mudanças de hábitos também é possível reduzir custos e tornar a sustentabilidade algo mais próximo da realidade. É importante analisar aquilo que serve para o ambiente e analisar o que pode ser melhorado, utilizando algumas dessas dicas para promover a sustentabilidade, além de deixar a sua loja de materiais de construção ainda mais eficiente e econômica.

 

Veja como evitar gastos desnecessários na instalação elétrica:

https://www.mapadaobra.com.br/negocios/instalacao-eletrica-evite-gastos-e-acerte-nos-materiais/

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Qual a Melhor Carne Para Fazer Espetinhos de Churrasco?

Qual a melhor carne para fazer espetinhos de churrasco? Saber qual a melhor carne para fazer espetinhos de churrasco é o primeiro passo para conseguir um churrasquinho saboroso. Seja para fazer uma reunião entre seus amigos, ou para ganhar dinheiro vendendo espetinhos, a qualidade vem sempre em primeiro lugar. É claro que a melhor carne para […]

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terça-feira, 5 de novembro de 2019

Lista de aplicativos para otimizar o tempo dos engenheiros

Apesar do surgimento das novas tecnologias em diversos setores como saúde, educação e financeiro, o setor da construção civil ainda sofre para se desenvolver tecnologicamente. Por se tratar de uma área muito tradicional, existe resistência para implementação do novo – o que acaba contribuindo para problemas como falta de produtividade em canteiro de obras.

Para Luiz Henrique, sócio-fundador da Inovatech Engenharia e um dos idealizadores da Casa 24h, o setor da construção é o segundo ambiente menos promissor do mundo quando o assunto é inovação, perdendo somente para caça e pesca. “Todos os outros setores estão mais abertos à inovação, e isso se reflete no aumento gigantesco da produtividade nestes setores, com destaque para a área de mobilidade urbana e hospedagem”, salienta.

Em entrevista recente ao Mapa da Obra, Tiago Ricotta, membro da Comissão de Estudo Especial de Modelagem de Informação da Construção (ABNT/CEE-134), também falou sobre a importância de tecnologias como o BIM e salientou que é fundamental estar disposto a se adaptar aos novos tempos e ser mais receptivo ao uso da tecnologia. “O principal ponto é a receptividade da tecnologia porque hoje é 8 ou 80, ou ele aceita, ou ele se mantém no que sempre fez”, destaca Ricotta.

Pensando nisso, separamos alguns aplicativos essenciais para construção civil que auxiliam no dia a dia de engenheiros, arquitetos ou profissionais da área que desejam aumentar a produtividade e também impulsionar a criatividade no trabalho. Confira:

 

Construct:

Facilita e organiza informações, promovendo a colaboração entre engenheiros civis, mestres de obras, empreiteiros, arquitetos, fornecedores, suprimentos, compras, projetos e todos os profissionais envolvidos. Fornece relatórios diários de obra com atualização on-line bem como todos os demais documentos da construção civil.

 

Conversor de medidas

Esse aplicativo pode ser utilizado tanto para profissionais da obra e da construção quanto para leigos que desejam converter unidades de medidas em diferentes categorias. A interface é muito intuitiva, simples de ser utilizada e também apresenta gráficos para exemplificar a sua utilização.

 

ConstruCalc

O cálculo de material de construção é muito utilizado no controle de orçamento e  custos de obra para saber, por exemplo, a quantidade de material necessária para fazer uma parede, um piso, assentar azulejo, construir uma escada etc.

 

AutoCAD 360 – Versão Mobile

O AutoCAD já é um programa muito conhecido e utilizado por engenheiros e arquitetos. Já a versão mobile é um aplicativo que possui visualização de DWG com algumas ferramentas de desenho bem simples de usar. Com ele, é possível visualizar, criar e editar desenhos do AutoCAD a qualquer hora, em qualquer lugar, por meio de dispositivos móveis.

 

BIM 360

O software de construção BIM 360 contribui para a otimização do projeto fazendo com que ele esteja sempre dentro do prazo e de acordo com o orçamento pré-determinado. Nele, toda a equipe envolvida no processo de desenvolvimento do empreendimento tem  acesso à versão mais recente dos projetos, documentos e modelos dentro de único aplicativo tornando-o ainda mais eficiente.

https://apkpure.com/br/bim-360/com.autodesk.bim360.docs

Engemix Online

Com o aplicativo da Engemix, os gestores das construtoras, engenheiros e mestres de obras possuem maior controle dos serviços de concretagem e, consequentemente, agilidade nas tomadas de decisões. O aplicativo é capaz de fazer um acompanhamento em tempo real e disponibilizar informações de logística para os clientes do concreto com o objetivo de transformar o relacionamento com eles, pois permite que o cliente faça sugestões e recomendações sobre o serviço prestado.

 

Para Luiz Henrique, o setor da construção optou por um caminho de total fragmentação, onde os diversos entes da cadeia produtiva optaram por não conversar entre si, ou seja, o fabricante de cerâmica não conversa com o projetista de estrutura, que, por sua vez, não conversa com o usuário final do edifício para saber se está tudo conforme planejado. “Este ambiente de fragmentação aliado a um mercado extremamente regulado com legislações locais, certamente, é um freio para a inovação. Porém, vejo com otimismo a aceitação que tivemos na Casa 24h, demonstrando que existe sim um espaço para inovação no setor da construção civil”, finaliza.

 

Quer saber como a aplicação da tecnologia da Indústria 4.0 pode otimizar processos e serviços? Acesse: startups da construção ou construtechs

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domingo, 3 de novembro de 2019

Como os pré-moldados podem otimizar a produtividade da obra

A industrialização da construção é um caminho que traz produtividade, qualidade e até mesmo aspectos de sustentabilidade para as obras. Elementos estruturais ou parte da estrutura de concreto podem ser pré-moldados ou pré-fabricados – conceitos semelhantes, mas que diferem quanto ao processo.

Os elementos pré-moldados são feitos fora do local de sua utilização definitiva. Mas podem ser moldados em algum local dentro do canteiro. Já os pré-fabricados devem ser feitos em instalações industriais. “Isso não indica necessariamente que a qualidade dos elementos pré-moldados em canteiro seja inferior. O importante é que haja a conformidade com todos os requisitos estabelecidos em norma para ambos os casos”, reforça Íria Lícia Oliva Doniak, presidente executiva da Associação Brasileira da Construção Industrializada do Concreto (Abcic).

Se por muito tempo o grau de repetibilidade de peças era um fator essencial para viabilizar economicamente a adoção de pré-fabricados, hoje não é mais tão limitante. Essa estrutura atende a diversas tipologias, desde obras de infraestrutura, obras industriais, shopping centers e centros de distribuição até edifícios comerciais e residenciais, escolas, ginásios e obras residenciais de interesse social. “No caso de edifícios mais altos, destaca-se a vantagem da rápida execução, a possibilidade de se obter vãos maiores para a mesma altura estrutural e o peso menor das peças, o que pode facilitar logística”, explica Doniak.

Produtividade: veja vantagens dos modelos de pré-fabricados e pré-moldados

A pré-fabricação também tem vantagens como maior resistência, durabilidade e precisão dimensional – isso leva também à preparação para adoção do BIM – Building Information Modeling. Redução do tempo de obra é outro dos benefícios. A fabricação dos elementos pode ocorrer em paralelo com a execução das fundações. E, além da diminuição do uso de fôrmas e escoramentos, a montagem não é afetada por chuvas.

O canteiro de obras, no geral, pode ser mais bem organizado. “Uma vez que a estrutura pré-fabricada chega pronta, depósitos de areia, brita, cimento, madeiras e ferragens são eliminados ou reduzidos”, conta Doniak. Há menos transtorno, menos ruído e menor geração de entulho, resultando em melhores condições de segurança, o que por sua vez contribui para redução de acidentes.

A adoção de pré-fabricados impacta em toda a execução da obra. Tanto os equipamentos quanto os materiais têm uso racional, e a mão-de-obra tem maior produtividade. Isso pode levar a um custo menor do produto final.

Outra importante questão de custo de pré-fabricado é a previsibilidade, pois o valor não varia até a entrega final. Isso traz mais segurança e, especialmente para obras públicas, reduz necessidade de aditivos contratuais e custos não previstos.

Mas, no Brasil, ainda há entraves para a plena adoção do pré-fabricado ou pré-moldado. “Há uma falta de cultura pela industrialização da construção desde o ensino nas universidades até as formatações dos processos de licitações, que induzem invariavelmente a sistemas convencionais”, comenta Doniak. Outro fator limitante é a questão tributária, especialmente “a incidência do ICMS sobre os pré-fabricados, diferentemente do que ocorre na América Latina, Estados Unidos e países europeus”.

 

Normatização e certificação para pré-moldados e pré-fabricados

A principal norma do setor para pré-moldados e pré-fabricados é a ABNT NBR 9062 – Projeto e Execução de Estruturas Pré-moldadas de Concreto. A última revisão, em 2017, trouxe termos para novas aplicações, como edificações de múltiplos pavimentos mais altas.

Nessa atualização, houve um alinhamento das questões de projeto com a ABNT NBR 6118 – Estruturas de concreto armado – Procedimento. “Um dos destaques diz respeito às ligações, um aspecto fundamental que diferencia as estruturas pré-moldadas das moldadas in loco”, conta Íria Doniak.

Já para atestar a qualidade, segurança e ambiente das empresas que produzem pré-fabricado existe o Selo de Excelência da Abcic, em vigor há 13 anos. As empresas passam por auditorias periódicas, realizadas pelo Instituto Falcão Bauer da Qualidade (IFBQ). “Através das boas práticas aplicadas tanto em produção como montagem, foi possível evoluir no que diz respeito ao controle tecnológico do concreto e também as questões relativas ao planejamento e segurança de montagem das estruturas pré-moldadas”, explica Doniak.

 

Quer saber mais sobre como funciona a pré-fabricação? Veja neste Papo Construtivo:

https://www.mapadaobra.com.br/papoconstrutivo/pre-fabricados/

 

 

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