Por Nathalia Lopes
Muito tradicional no Brasil, o assentamento de placas cerâmicas e de pastilhas com argamassa costuma ser uma solução de revestimento bastante resistente e durável. Mas, uma anomalia pode surgir quando boas práticas de execução não são obedecidas, o desplacamento.
Quando as peças se soltam em paredes internas e pisos, os incômodos são visíveis, uma vez que o revestimento deixa de cumprir todas as suas funções de proteção, estanqueidade e estética.
Em fachadas, no entanto, o problema é ainda mais grave, afinal, a queda de placas pode gerar acidentes e machucar quem passa por perto.
O que causa o desplacamento?
Os motivos que levam uma placa se desprender da superfície à qual foi colada são vários e podem ocorrer de forma isolada ou conjuntamente. “A falta de um projeto executivo, sobretudo em fachadas, a carência de mão de obra qualificada, bem como o uso de materiais inadequados são grandes vilões”, afirma a engenheira Cristiana Furlan Caporrino, diretora da Furlan Engenharia, perita judicial e professora em cursos de graduação, pós-graduação e de extensão em engenharia.
Um fator de grande impacto na causa desta manifestação, por exemplo, é a má qualidade dos materiais utilizados e a procedimentos construtivos inadequados, como a falta da dupla colagem.
Como se antecipar ao problema?
A detecção precoce de falhas na colagem dos revestimentos cerâmicos nem sempre é tarefa fácil. Na maior parte das vezes, o problema é notado quando já atingiu um nível crítico e há deformações visíveis.
Um indicador de falhas de aderência é o som oco quando o revestimento é solicitado à percussão. Em fachadas, contudo, em função das alturas elevadas, esse tipo de teste é bastante difícil de ser realizado. “Por isso, o ideal é que sejam feitas manutenções preventivas por profissionais qualificados e habilitados para que se possa detectar a anomalia em uma idade inicial de ocorrência”, recomenda Furlan.
Uma vez detectada a iminência de um desplacamento, devem ser tomadas providências emergenciais. A primeira delas é o isolamento da área de risco. Em seguida, deve-se contratar empresa especializada para solucionar o problema com segurança e de forma definitiva.
Como evitar anomalias?
O desplacamento de revestimentos pode ser evitado com a combinação de projetos executivos de qualidade e profissionais experientes para a execução.
Em fachadas, o projeto deve conter todas as especificações, como espessura das camadas de revestimento, juntas de dilatação e de controle, além de detalhes executivos. “A aquisição de materiais adequados, de acordo com o especificado em projeto, também é de suma importância”, destaca Cristiana Furlan, lamentando que, muitas vezes, recorre-se a materiais de baixa qualidade em função do custo.
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