terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

4 diferenças entre concreto usinado e concreto virado em obra

O concreto usinado também denominado concreto dosado em central, sua qualidade tende a ser melhor e mais previsível do que a do concreto dosado e misturado de modo artesanal no canteiro. Grandes construtoras recorrem ao concreto usinado por perceberem as vantagens financeiras e técnicas associadas a esse material. Mas em obras de pequeno porte, a opção pelo concreto virado em obra ainda prevalece.

“Isso é cultural, mas vale lembrar que o concreto usinado apresenta vantagens na relação custo x benefício, ainda que não se tenha um ganho financeiro direto”, comenta Renata Soares da Silva, supervisora de qualidade do concreto da Votorantim Cimentos. Ela lembra que nos dias atuais, as principais concreteiras oferecem soluções não só para grandes obras, como também para projetos de baixa escala. Destaca-se que no concreto industrializado há uma garantia de atendimento da resistência desejada.

Confira a seguir quatro diferenças entre o concreto usinado e o concreto virado em obra, importantes também para obras de pequeno porte.

Homogeneidade – Este é um dos grandes fatores de diferenciação entre o concreto usinado e o feito na obra. No caso do concreto dosado em central, a maior homogeneidade se deve, em primeiro lugar, ao maior rigor da indústria na hora de selecionar e medir os insumos utilizados na produção. A energia de mistura em um caminhão betoneira confere ao concreto uma melhor homogeneidade em comparação ao uma betoneira de obra. “Além disso, no concreto virado em obra, a aplicação é fracionada e é preciso produzir várias amassadas. Já no concreto usinado, a aplicação ocorre toda de uma vez, permitindo uma concretagem mais rápida e homogênea “, compara Renata Soares.

Traço do concreto – Enquanto que no concreto usinado os insumos são pesados eletronicamente em silos, no virado em obra os componentes são medidos em baldes, de modo mais empírico. Isso faz com que o traço obtido pelas concreteiras tenha mais precisão para atender às especificações do projeto estrutural. Um ponto especialmente crítico é o controle do volume de água. Quando esta adição não é controlada de forma sistematizada, corre-se o risco de se obter um concreto com resistência inferior à esperada, colocando em risco a qualidade e a durabilidade da estrutura.

Custos – A comparação de custos entre as duas soluções deve ser feita de forma ampla e racional. No caso do concreto dosado em central, todo o desenvolvimento tecnológico no campo dos aditivos permitiu a produção de concretos com resistências superiores aos do concreto virado em obra com um custo direto significativamente menor.

Há de se considerar, ainda, que o concreto feito no canteiro demanda mais tempo e mais mão-de-obra para a execução das peças, o que também impacta a produtividade e os custos globais.

Espaço no canteiro – As obras que utilizam concreto usinado podem dispensar espaço para armazenar insumos como areia e brita. “Em canteiros urbanos, onde a restrição de espaço é um problema a ser administrado, isso acaba se mostrando uma vantagem importante”, conclui Renata Soares.

 

Você sabe a importância da durabilidade das estruturas de concreto? Entenda neste Papo Construtivo:

https://www.mapadaobra.com.br/papoconstrutivo/estruturas-de-concreto/

 

 

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