Seja no segmento de materiais de construção ou em qualquer outro, as consequências causadas pela pandemia têm apresentado grandes dificuldades de adaptação para vários setores. Por se tratar de uma situação completamente nova tanto para os grandes varejos quanto para as pequenas lojas de materiais de construção, muitas companhias precisaram se reinventar e adotar estratégias digitais diferenciadas para melhorar seus resultados.
Uma das certezas trazidas pela pandemia é que para se recuperar da crise e se destacar no meio de tantas incertezas, o lojista de materiais de construção precisa investir em novas estratégias digitais e se preparar para o futuro do segmento. Para Marcelo Roffe, diretor Geral da Casa&Construção (C&C), a grande diferença é que por ser considerada parte do varejo de primeira necessidade, o retorno das lojas de material de construção foi mais imediato e a situação foi um pouco menos impactante do que para outros segmentos. “As vendas e os consumidores voltam a frequentar as lojas dia a dia, o que nos deixa mais esperançosos para o segundo semestre”, destaca.
O diretor conta ainda que a empresa já estava se preparando para a modernização do segmento por meio de treinamentos, de implementação de novas ferramentas e processos, e isso continuará, porém, a pandemia serviu de catalisador e alerta: “O fato é que entre os que já estavam se preparando e os que vão ter que aprender a se adaptar, quem sai ganhando mesmo é o cliente. Ele já vem exigindo esse upgrade faz algum tempo, demonstrando isso”, ressalta.
Estratégias digitais: lições da pandemia
Entre as principais lições para o segmento de materiais de construção está a necessidade de se adaptar aos novos canais digitais. No caso da C&C, a estratégia “omnicanal” já estava bem adiantada, com o pensamento focado nos principais pontos de contato com o consumidor. “Então, durante o início da quarentena aparamos algumas arestas do que já vínhamos trabalhando, como a ampliação da estrutura do e-commerce e televendas”, destaca. Confira abaixo as três principais estratégias utilizadas pela loja nos canais digitais:
- O Retiraloja, onde a compra é feita pelo site e a retirada na loja. “Esse projeto passou a ter cada vez mais aceitação e aceleramos outras ações voltadas para o ambiente digital”, destaca Roffe;
- Efetivação do WhatsApp como ferramenta de vendas e contato entre os clientes e as lojas, fortalecendo ainda mais a integração entre os canais;
- O drive-thru em algumas das unidades da C&C para facilitar a retirada do produto, onde o cliente não precisa nem sair do carro para a retirada do mesmo.
O varejo como um todo precisou se reinventar ou acelerar alguns pontos, priorizando a experiência com o cliente. “Hoje podemos afirmar que estamos preparados para atender nossos clientes, seja qual for o canal: lojas físicas, totalmente adaptadas e preparadas para um atendimento seguro; o e-commerce; as televendas; e o WhatsApp”, destaca o representante da rede.
O futuro pautado na flexibilidade e o equilíbrio
As mudanças que surgiram nos últimos meses vieram para ficar e, cada vez mais, os lojistas de materiais de construção terão de ter flexibilidade para se adaptar a elas. Paralelamente, as marcas terão de encontrar novos meios para interagir com os consumidores do segmento, tanto os antigos quanto os novos clientes. “Acredito que não só para o segmento de materiais de construção, mas vale para todos os outros. Muitos tiveram que acelerar em trinta dias o que estavam planejando para os próximos meses ou anos. Outros, que se reinventar completamente”, ressalta Roffe.
Vale destacar que a nova forma de relacionamento com as marcas passa muito pela experiência, pela forma de contato e também, pela interação entre todos os canais. “Quem continuar se preocupando com essas mudanças e procurando escutar e inovar, com certeza saberá sair muito mais forte dessa crise pela qual passamos”, alerta o representante da C&C. Ainda de acordo com ele, as perspectivas para o próximo semestre são positivas: “de nossa parte esperamos um segundo semestre melhor”, complementa.
Com relação ao próximo semestre, a situação ainda está muito indefinida, porém o acompanhamento das praças onde existem lojas bem como todo o ambiente digital é importante para manter o equilíbrio e lidar com as incertezas sobre o futuro. “Existem algumas projeções e estamos trabalhando com cada uma elas, de acordo as expectativas graduais da melhoria do panorama atual”, finaliza.
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