terça-feira, 31 de dezembro de 2019

Descubra a importância da logística reversa na construção

Com o surgimento da indústria 4.0 e os constantes avanços do setor industrial, a construção civil tem sentido a necessidade de conscientização com relação à sustentabilidade e aos cuidados com os recursos do planeta que são cada vez mais escassos. Por isso, a destinação correta de resíduos da construção civil é um tema extremamente necessário e urgente. A logística reversa, muito utilizada em diversos segmentos da indústria, tem se mostrado uma solução viável nesse quesito para a construção civil e se torna um grande diferencial competitivo para as empresas, além de gerar retorno financeiro.

 

Logística reversa na construção civil

 

A logística reversa faz parte da Política Nacional de Resíduos Sólidos, instituída em agosto de 2010, para criar métodos de coleta e reaproveitamento de resíduos de diversos setores industriais bem como da construção civil. Um dos princípios da logística empresarial é a entrega no local certo, na hora pré-determinada, em menor tempo hábil possível e com o menor custo possível. Sendo esse processo realizado de maneira eficiente dentro de uma cadeia fechada inicia-se uma nova: a do retorno do produto, que é conhecida como logística reversa e que tem como principal objetivo pensar no gerenciamento de todo o ciclo do produto até o seu retorno à empresa para reciclagem e destinação correta.

De acordo com a mestre em engenharia do Meio Ambiente e gestora Ambiental do Grupo Toctao, Cínthia Martins, a Política Nacional de Resíduos Sólidos define a logística reversa como um instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada.

É basicamente usar um produto e devolver o produto ou embalagem para o setor produtivo. Isso já é obrigatório para alguns segmentos como de pilhas, baterias, lâmpadas fluorescentes e pneus, por exemplo. “No nosso dia a dia começamos a ver em outros setores como celulares e até mesmo eletrodomésticos”, aponta. O setor de agrotóxicos também tem procedimentos de logística reversa para embalagens sendo também um caso de sucesso no Brasil. O grande benefício é a correta destinação de embalagens e produtos, bem como reduzir a extração de matéria-prima na natureza, pois assim é viabilizada a reciclagem dos produtos recolhidos”, destaca.

 

Como funciona a logística reversa?

 

De acordo com Celso Luchezzi, consultor internacional, mestre em Engenharia de Materiais, docente da Universidade Presbiteriana Mackenzie e autor do livro Boas Práticas Sustentáveis para a Construção Civil, a construção civil gera um impacto enorme de 50% do lixo gerado no Brasil e é preciso olhar os resíduos sólidos como uma forma de gerar negócios,  por isso, ele aborda os pilares necessários durante esse processo no livro, são eles: reciclar, reduzir custos e minimizar a geração de resíduos da construção civil.  “As empresas da construção civil também estão sendo cobradas cada vez mais para trabalharem de forma sustentável e isso é possível, o que proponho é que mudem o olhar para essa mina de ouro que são esses resíduos”, destaca. Além disso, ele alerta para a capacitação para que os profissionais de engenharia estejam preparados para lidar com as novas demandas de um mercado cada vez mais competitivo sobre a questão da destinação dos resíduos da maneira correta. Confira algumas dicas para aplicar na prática a logística reversa na construção civil:

 

1) Reciclar: existem muitas oportunidades de fazer o uso da reciclagem desses entulhos ou resíduos da construção civil. Uma delas por meio do reuso na própria obra.

 

2) Reduzir custos: uma forma simples, rápida e prática de reduzir os custos nas obras é fazendo o uso da própria reciclagem.

 

3) Minimizar os impactos ao meio ambiente: as empresas, ao fazerem o uso da reciclagem, estarão automaticamente reduzindo custos e minimizando os impactos no meio ambiente com a geração de resíduos.

 

Na verdade, quando se olha  para as construtoras, independente dela ser pequena, média ou grande, possuem um papel importantíssimo na cadeia construtiva e um grande potencial de usar os recursos que tem e ainda ganhar dinheiro com isso. “Acredito muito que a gente tem potencial para aplicar boas práticas na construção civil e as construtoras têm um papel fundamental nisso”, destaca.  Ou seja, é extremamente necessário pegar e aplicar isso na prática dentro das obras. “Não estamos mais em um momento de dizer “vamos começar a pensar” e, sim, já aplicar isso na prática.  O que a gente tem que fazer é olhar internamente para os resíduos que estamos gerando e o que precisa ser mudado e mudar alguns paradigmas como, por exemplo, ‘lixo não é lixo’, salienta Luchezzi”.

 

Com projeto idealizado para atrelar sustentabilidade com eficiência, a Casa ACN Provence muda conceitos de sustentabilidade. Confira no Papo Construtivo: https://www.mapadaobra.com.br/papoconstrutivo/casa-eficiente/

 

 

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segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

Engenheiro 4.0: habilidades e competências do novo profissional

A crise econômica, que teve início em meados de 2014, obrigou o tradicional mercado da construção civil a se reinventar. Drones sobrevoando canteiros de obras, projetos em BIM e construções cada vez mais rápidas, são exemplos de medidas tecnológicas que foram implementadas e hoje e começam a fazer parte do dia a dia de construtoras por todo o país.

Como reflexo desse ambiente que está mudando para se tornar mais inovador, surgiu à necessidade de profissionais mais atualizados e que soubessem utilizar a tecnologia a favor das construções. Um exemplo é o engenheiro 4.0, que além da tradicional e sólida formação teórica, também deve saber lidar com o momento atual da construção.

 

Habilidades e competências: o que define um engenheiro 4.0?

De acordo com o engenheiro e professor da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), Sílvio Melhado, entre as principais características do engenheiro 4.0 está à capacidade de lidar com alto nível de tecnologia disponível e aplicação correta das normas e regulamentos na sua área de atuação.

Melhado destaca também habilidades interpessoais, como gerenciamento de equipes e projetos, facilidade de comunicação e iniciativa. Pontos quando falamos da indústria 4.0, onde a inteligência artificial se faz muito presente e ameaça alguns cargos ocupados por humanos, mas não pode substituir nenhuma posição que requeira inteligência emocional e social. “É fundamental, ainda, que tenha iniciativa empreendedora e capacidade de liderança, essenciais para o relacionamento em rede que se exige hoje”, completa o professor.

 

Check-list: habilidade e competências

A seguir estão dicas para aqueles que desejam se aprofundar no universo da indústria 4.0:

 

  • Comunicação interpessoal:

  1. Facilidade e clareza na comunicação;
  2. Gestão de equipes;
  3. Espírito de liderança;
  4. Iniciativa empreendedora.

 

  • Conhecimento e desenvolvimento de tecnologias:

  1. Desenvolvimento de projetos em BIM;
  2. Uso de drones para mapeamento de terreno e acompanhamento de avanço de obra;
  3. Conhecimento sobre construções rápidas com uso de materiais não-convencionais.

 

  • Atualização constante:

  1. Cursos de especialização;
  2. Networking;
  3. Acompanhamento da atualização de normas;
  4. Estudo, conhecimento e parceria com construtechs.
  • Visão analítica:

  1. Raciocínio rápido;
  2. Capacidade de resolver problemas;
  3. Assertividade.

 

As universidades acompanharam essa mudança?

A graduação de engenharia é um curso de longa duração (normalmente, cinco anos) e seria ideal que o aluno se formasse já capacitado para os desafios desse novo cenário do mercado de trabalho. Para isso, as grades curriculares das universidades devem acompanhar as mudanças.

A Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (POLI-USP), considerada a detentora do melhor curso de engenharia civil do país pelo Ranking Universitário Folha (RUF) 2018, fez sua última mudança da grade curricular há 9 anos – após 12 anos sem nenhuma modificação. O intuito foi à formação de engenheiros mais generalistas, já que é comum a mudança de área durante a carreira.

Para Sílvio, os cursos estão mudando para um modelo de ensino-aprendizagem com maior ênfase na iniciativa dos estudantes para a busca e aplicação de soluções na resolução de problemas de engenharia, substituindo, em parte, os processos de educação meramente passivos de antigamente.

Entretanto, ele é categórico ao afirmar que somente o ensino superior não é suficiente. “Os currículos de engenharia são bastante sobrecarregados de conteúdo e a formação continuada deve ser uma prioridade. Logo, um engenheiro precisa se manter atualizado, estudar e pesquisar sempre”, argumenta.

E, ainda, faz um paralelo dessa questão com a capacidade de aplicação das inovações tecnológicas. “Os resultados das inovações dependem da capacidade que os profissionais demonstram para aplicá-las, desde a seleção das tecnologias para um determinado projeto, até, uma vez implementadas, a sua avaliação e retroalimentação para novos projetos. Portanto, ao definir uma delimitação da sua carreira, ele deverá aprofundar seu conhecimento e manter-se atualizado por meio de cursos de pós-graduação. Essa formação continuada deverá focar, além das questões técnicas, também os aspectos de gestão, que se tornam a cada dia mais cruciais para o exercício profissional do engenheiro”.

 

O Mapa da Obra fez uma série sobre as novas Carreiras da Construção. Confira as habilidades e competências do engenheiro climático: http://conteudo.mapadaobra.com.br/carreiras-na-construcao-engenheiro-climatico-a 

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Motivos para empreender que podem levar você ao fracasso

Motivos para empreender que podem levar você ao fracasso Acredite, existem alguns motivos para empreender que podem levar você ao fracasso, e sabemos que a maioria das pessoas as vezes nem se dá conta disso. A glamourização do empreendedorismo incute algumas noções bem erradas na cabeça de algumas pessoas, que acabam se iludindo com o […]

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domingo, 29 de dezembro de 2019

Suvinil lança primeira biblioteca BIM para tintas imobiliárias

Várias empresas estão acompanhando a movimentação da indústria 4.0 e implementando novas tecnologias em seus processos, tais como: – Internet das Coisas (IoT), Big Data e, principalmente, o Building Information Modeling (BIM), que será exigência em todos os projetos a partir de 2021.

De acordo com Sérgio Leusin,sócio-gerente da Gerenciamento e Desenvolvimento de Projetos (GPD) e autor do livro “Gerenciamento e coordenação de projetos BIM: Um guia de ferramentas e boas práticas para o sucesso de empreendimentos”, o BIM é uma nova forma de se fazer projetos, gerenciamento de obras e até a manutenção do edifício.

E esse novo processo é baseado num conceito de objetos BIM, que é um descritivo de uma parte virtual da edificação, ou seja, no BIM é possível realizar uma construção virtual onde cada pecinha colocada dentro da construção virtual equivale a um componente real. Entre os componentes, podemos citar as vigas, portas e janelas virtuais. Esses objetos trazem com eles as características do objeto que será efetivamente aplicado na obra, então, o grande interesse dos fornecedores é apresentar e fornecer aos projetistas objetos que reflitam efetivamente a funcionalidade de desempenho dos produtos deles, ou seja, “se o fornecedor disponibilizar esses  objetos os projetistas vão poder utilizar esses objetos nessa construção virtual que são os objetos que vão carregar não só a especificação e as características daquele produto, mas também os desempenhos daquele produto, e isso vai poder ser utilizado em análise de desempenho, simulação de análise de desempenho ambiental, consumo de carbono etc”, destaca Leusin.

 

Biblioteca BIM: a solução da Suvinil

 

A Suvinil está disponibilizando mais de 30 produtos na plataforma para as ferramentas Archicad e Revit, compatíveis com o padrão global exigido para a troca de dados da indústria da construção, o Industry Foundation Classes (IFC). A marca é uma das lideranças no segmento de tintas imobiliárias e a primeira a lançar na América do Sul uma biblioteca BIM que reúne diversos objetos do mundo todo, bem como a descrição completa de produtos em um só lugar, facilitando assim, a troca de informação entre os diversos setores envolvidos na implementação de um projeto de construção civil.

“Quando você faz uma biblioteca de objetos você está disponibilizando essas informações e possibilitando colocar em projetos as especificações exatas do produto, ou seja, se eu especifico lá que a tinta é Suvinil com a referência tal, é aquela que terá que ser utilizada no projeto”, detalha. Geralmente, uma especificação desse tipo é feita apenas nas etapas  mais adiantadas do processo – quando já está sendo definido que tipo de produto que será efetivamente utilizado no projeto.  “No que se refere ao segmento de tintas imobiliárias, no início é possível especificar que a tinta utilizada será PVA, depois, que a tinha será PVA, da Suvinil, na cor x e da referência tal”, destaca o especialista no tema.

 

Os objetos digitais da Suvinil serão disponibilizados na plataforma BIM Object em três idiomas: inglês, português e espanhol e para acessá-los é necessário realizar o registro gratuitamente no site e concordar com os termos e condições do sistema.

 

 

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quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

Tipos de agregados: descubra as diferenças

Os agregados são responsáveis por fornecerem distribuição granulométrica, absorção de água, porosidade e resistência à compressão aos concretos, portanto são primordiais na sua formulação. Para elaborar o concreto ideal, toda obra precisa considerar os tipos de agregados existentes na sua região para realizar a melhor composição do traço.

De acordo com a ABNT NBR 7211/09 Agregados para concreto – Especificação, norma que norteia a composição dos agregados para concreto, “os agregados devem ser compostos por grãos de minerais duros, compactos, estáveis, duráveis e limpos, e não devem conter substâncias de natureza e em quantidade que possam afetar a hidratação e o endurecimento do cimento, a proteção da armadura contra a corrosão, a durabilidade ou, quando for requerido, o aspecto visual externo do concreto”.

Partindo deste princípio, existe uma série de agregados que servem para diferentes tipos de funções. Eles se dividem, primariamente, em duas categorias: agregados miúdos e agregados graúdos. Em uma entrevista recente para o Mapa da Obra, o engenheiro civil da CMO, D’awilla Souza, explicou suas diferenças.

“Os agregados miúdos (areias) são utilizados para a fabricação de argamassas para reboco, contrapiso, na fabricação de argamassas colantes e também nos concretos. Já os agregados graúdos, brita 0 e brita 1 são utilizados para a fabricação dos concretos”.

E quais são os tipos de agregados mais utilizados na construção civil?

De acordo com Benedito Artelino da Silva, engenheiro de processos do negócio Agregados da Votorantim Cimentos, quando falamos de agregados para concreto, os principais são: brita 1, brita 0, pedriscos e areia.

“Todo concreto necessita de areia. Já as britas podem ser utilizadas em conjunto para concretos convencionais, tipo blocos de fundação, estruturas (pilares e vigas) e pisos”, explica Artelino. “Quando falamos isoladamente, é comum utilizar a brita 0 em concretos para estacas moldadas in loco (do tipo hélice contínua) e em paredes de baixa espessura”, completa.

Além de melhorar o desempenho do concreto, os agregados podem proporcionar economia, uma vez que a compacidade (baixo teor de vazios) do concreto depende da curva granulométrica e a composição dos agregados no traço, fazendo com que o consumo de cimento seja baixo. “Consequentemente, gera também uma economia, pois o cimento é o insumo mais caro na formulação concreto”, completa.

Como cada agregado serve para algum tipo de concreto, o engenheiro indica a leitura da norma NBR 7211/09 Agregados para concreto – Especificação que indica os requisitos mínimos para a produção de um concreto de qualidade.

“Dentre os cuidados, destaco a uniformidade da curva granulométrica; o baixo teor de finos, que compromete o desempenho do concreto; evitar a contaminação com outros tipos minérios (argila, filito) entre outros”.

Agregados da Votorantim Cimentos

A Votorantim Cimentos conta com um amplo portfólio de agregados: dois tipos de areia, oito tipos de brita, um tipo de rachão, pó de pedra e pedrisco misto. Entenda mais sobre esses agregados:

  • Areias

Areia Média

Indicada para massa asfáltica, concretos em geral e especiais (CAD, autonivelante e outros), assentamentos, revestimentos, alvenarias, artefatos de concreto e chapiscos.

Areia de Brita Tipo I e Areia de Brita Tipo II

Com dimensão maior que 4,8 mm, é ideal para confecção de asfalto, concretos em geral, lajes pré-moldadas ou para estruturas de ferragem densa, artefatos de concreto (pré-moldados), chapiscos.

  • Brita

Brita 0

Utilizada para a confecção de massa asfáltica, concretos em geral, lajes pré-moldadas, estruturas de ferragem densa, artefatos de concreto (pré-moldados), chapiscos e brita graduada para base de pistas. Dimensão entre 4,8 mm a 9,5 mm.

Brita 1

Para confecção de massa asfáltica, concretos em geral, lajes pré-moldadas, estruturas de ferragem densa, artefatos de concreto (pré-moldados), chapiscos e brita graduada para base de pistas. Dimensões: de 4,8 mm a 9,5 mm.

Brita 2

Aplicadas para confecção de concreto em geral e drenagem. Dimensões: de 19 mm a 25 mm.

Brita 3

Utilizadas em reforço de subleito para pistas de tráfego pesado e lastros de ferrovias. Tem dimensões de 25 mm a 38 mm.

Brita 4 ou Macadame

São aplicadas em fossas sépticas, sumidouros, gabião, reforço de subleito para pistas de tráfego pesado, lastros de ferrovias e concretos ciclópicos. Dimensão de 25 mm a 76 mm.

Brita 5/8

Com dimensão maior que 16 mm, a Brita 5/8 é indicada para concretos especiais, pavimentações asfálticas especiais e obras com exigências específicas.

Bica Corrida

A dimensão pode ser escolhida de acordo com o cliente. É utilizada em aterros, base e sub-base de pavimentos e regularização de áreas.

Brita Graduada e Graduada Tratada com Cimento (BGTC)

Utilizadas para subleitos para pistas de tráfego pesado. Dimensão de acordo com a especificação do cliente.

  • Rachão

Utilizado para gabião, concretos ciclópicos, calçamentos de ruas e drenagem. Dimensões: de 76 mm a 170 mm.

Pó de Pedra

Indicado para aplicação em terraplenagem – material para sub-base, calçamento de pisos pré-moldados e paralelos, CBUQ (Concreto Betuminoso Usinado a Quente) para recapeamento de estradas, avenidas e estabilizador do solo. Dimensão de 4,8 mm.

Pedrisco Misto

Aplicado em concretos em geral, CBUQ (Concreto Betuminoso Usinado a Quente) e artefatos de concreto. Dimensões variam de 9,5 mm a 4,8 mm.

 

 

Veja como a densidade do concreto interfere na obra https://www.mapadaobra.com.br/inovacao/densidade-concreto/

 

 

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Como iniciar uma carreira de freelancer

Como iniciar uma carreira de freelancer profissional Nosso assunto de hoje gira em torno de como iniciar uma carreira de freelancer, uma opção de trabalho que vem atraindo um número cada vez maior de brasileiros. Segundo dados fornecidos pelo IBGE, 23 milhões de pessoas trabalham de forma autônoma no Brasil, um contingente que em grande parte se […]

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quarta-feira, 25 de dezembro de 2019

Depósito de material: 3 formas para reestruturar o layout

Em uma loja de materiais de construção o layout costuma não ser a preocupação primária do lojista. Como os produtos oferecidos não precisam ter necessariamente um valor estético agregado, e sim funcional, muitas vezes a disposição dos mesmos é não é feita de maneira clara, além de não ser considerada a experiência do consumidor dentro do estabelecimento.

Entretanto, é importante saber que o ambiente interfere diretamente na jornada do consumidor e, consequentemente, nos itens que ele vai levar para a casa.  “A importância de um layout funcional está ligada na exposição dos produtos e na estratégia de venda da loja”, declara Lauro Carvalho, proprietário da consultoria Markup.

Por exemplo, de acordo com Lauro, um espaço bem desenvolvido consegue destacar melhor os produtos de destino (considerados os mais demandados), promoções, novidades e vendas complementares, o que gera mais compras por impulso e conveniência.

“Além disso, o lojista proporciona ao cliente maior conforto durante seu percurso na loja, aumentando seu tempo de permanência ali, e uma melhor circulação dos funcionários para o abastecimento e limpeza do local”, completa. Um projeto bem pensado pode até evitar furtos.

 

Se você ainda não sabe por onde começar a reestruturar o layout do seu depósito de material, veja três dicas básicas que podem ser implantadas sem grandes custos:

 

  1. Otimização de espaços:

Para realizar essa mudança é necessário identificar os pontos fortes e fracos nas vendas, assim serão mantidos nas gôndolas somente os produtos necessários. A partir disso, considerando os três momentos da compra (construção, acabamento e decoração), os produtos relacionados devem ficar próximos, criando um fluxo de consumo nos corredores.

Lauro explica uma maneira simples e eficiente para categorizá-los. “Os produtos que são considerados adquiridos por impulso devem estar próximos do momento de saída ou na finalização da compra, enquanto os itens básicos, como tintas, devem estar localizados o mais próximo possível da porta do depósito para melhor reposição”.

 

  1. Comunicação visual:

Quando falamos em comunicação visual, de primeira parece algo distante e inviável financeiramente, mas simples formas de sinalização são consideradas medidas alternativas de comunicação visual que auxiliam o cliente a encontrar o que deseja.

Caso a loja seja grande, é interessante a colocação de placas para sinalizar as categorias dos produtos, no caso de estabelecimentos pequenos, a sinalização dos preços dos itens de forma clara e correta já facilita a jornada do consumidor.

 

  1. Boa iluminação:

Uma boa iluminação é indispensável se você quer chamar a atenção do consumidor, em especial em lojas de materiais de construção. Isso porque, a boa iluminação expõe pisos com texturas e materiais diferentes, revestimento de tonalidades distintas, pregos e outros itens pequenos e em cores iguais que em uma má iluminação podem passar despercebidos pelo cliente.

A iluminação deve ser clara e direcionada exatamente para os produtos nos quais você quer atrair maior atenção. Se ainda dispor de um maior orçamento, a claridade pode focar  pisos e paredes claras, que deixem o protagonismo dos produtos expostos evidente.

 

Soluções de Visual Merchandising também podem auxiliar a impulsionar as vendas e manter a organização da loja. Acesse e confira mais dicas:

https://www.mapadaobra.com.br/capacitacao/visual-merchandising-arte-de-organizar-sua-loja/

 

 

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terça-feira, 24 de dezembro de 2019

Gerenciamento de projetos: 5 dicas para otimizar a gestão

A importância da elaboração de bons projetos é sempre enfatizada em eventos, cursos, palestras e demais encontros que discutem a gestão de empreendimentos do setor de construção civil. Os motivos são diversos: maior previsibilidade de custos e prazos do processo construtivo, redução de desperdícios, melhor qualidade do produto final, tudo isso implicando na redução dos custos de execução. Mas para que esse processo de projeto possa ser otimizado e para que se extraia o melhor potencial dos projetistas, é essencial um adequado gerenciamento de projetos e de equipe.

Segundo o professor Marcos Monteiro, do curso de engenharia civil do Instituto Mauá de Tecnologia, existem diversos formatos possíveis para esse gerenciamento de projetos: executado pela equipe da empresa contratante, gerenciamento terceirizado para empresas especializadas em gestão de projetos, ou ainda, exercido por um dos projetistas (em geral, o arquiteto).

 

Confira cinco dicas para otimizar o gerenciamento de projetos:

 

1- Preferencialmente, o gestor não deve estar ligado a nenhum dos projetistas. Pode ser um funcionário do contratante ou uma empresa terceirizada;

2- O processo de gerenciamento deve utilizar técnicas e ferramentas de gestão, mas ter como objetivo a cobrança de prazos e o controle do fluxo de documentos;

3- É essencial que o gestor de uma equipe multidisciplinar de projetos de empreendimentos tenha conhecimentos adequados das principais especialidades e da legislação envolvida, para que possa realizar a compatibilização dos projetos e colaborar na resolução de problemas;

4- A experiência em processos executivos e com a filosofia de trabalho da construtora é importante para que traga para a equipe informações importantes para o desenvolvimento dos projetos, no tempo adequado, a fim de que os projetos forneçam as informações necessárias para as fases posteriores do empreendimento: planejamento, suprimentos, execução, etc.

5- O gestor deve ser um líder, respeitado pelos demais projetistas por seus conhecimentos, experiência, espírito agregador e, principalmente, por seu compromisso com a equipe e com os resultados do empreendimento.

 

Ferramentas para gerenciamento de projetos

 

Ainda de acordo com o docente, existem diversas técnicas e ferramentas que orientam e disciplinam o processo de gerenciamento de projetos. “Talvez, a mais conhecida, seja o PMBOK. Mais recentemente, muitas empresas começaram a utilizar o SCRUM, que se apresenta como uma metodologia ágil de projetos” destaca.

 

Mais importante do que a ferramenta utilizada pelo gestor, no caso de empreendimentos de construção civil, mais do que o conhecimento de ferramentas de gerenciamento, é importante que ele reúna conhecimentos, ao menos, das principais áreas de projeto de um empreendimento: arquitetura, estruturas, fundações e sistemas prediais. “Sem esses conhecimentos, a coordenação e a compatibilização de projetos será deficiente e os resultados ficarão aquém do esperado. Além disso, é muito desejável o conhecimento do processo produtivo, para que possa auxiliar a equipe na tomada de decisões”, finaliza.

 

Entenda como as construtechs podem auxiliar no aumento de produtividade:

https://www.mapadaobra.com.br/inovacao/construtech-produtividade/

 

 

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domingo, 22 de dezembro de 2019

Vantagens e desvantagens das lajes de concreto

As lajes de concreto são elementos estruturais planos que recebem a maior parte das ações aplicadas em uma construção e são responsáveis por transmitir o peso e a pressão para as vigas, e das vigas para os pilares.

As mais utilizadas nas obras nacionais são as moldadas in loco e as pré-fabricadas. Entretanto, os dois tipos dispõem de uma série de modelos e, por isso, é essencial conhecer das vantagens e desvantagens de cada uma para saber qual se encaixa melhor no seu projeto.

“Essa decisão, geralmente, parte do arquiteto. Quando ele vai desenvolver ou dimensionar o projeto, é feito uma análise da laje mais econômica, mas que aceite melhor a estrutura proposta”, explica o engenheiro John Lennon, da Construtora e Incorporadora Elmo Engenharia.

 

Diferenças entre as lajes de concreto

1- Moldadas in loco

Essas lajes são executadas no canteiro de obra, o que por si só parece mais vantajoso, pois dispensa o uso de um transporte especializado para levá-las. “Não demandam escoramento, nem mão-de-obra especializada; requerem menos concreto e não costumam causar desperdícios de materiais”, explica o engenheiro.

Nessa categoria, estão os seguintes modelos: maciças, cogumelo e nervuradas.

 

  • Lajes maciças

De acordo com Lennon, essas são as mais convencionais e utilizadas em obras de pequeno e médio porte. Elas são moldadas por formas moldadas em obra, instalações metálicas e concreto.

“A maior vantagem é que ela te permite trabalhar com diversas formas de projeto, como tridimensional, por exemplo,”. Além disso, são mais resistentes à patologias como rachaduras.

Normalmente, os métodos mais tradicionais da construção civil costumam implicar em mais desperdício e essa é a desvantagem da laje maciça. “Elas consomem muitas fôrmas – que são descartadas depois – e mais concreto, e, consequentemente, geram mais resíduos”. Além disso, possuem o tempo de cura maior.

 

  • Lajes cogumelo

Dentro do time de lajes moldadas in loco a cogumelo é a mais onerosa. Entretanto, John destaca sua maleabilidade para cobrir grandes vãos e a facilidade na hora da instalação, pois como não necessitam de vigas – as formas apoiam diretamente nos pilares.

“Como o modelo cogumelo não exige vigas, a altura da laje é aumentada para servir de reforço e por isso a espessura da laje deve ser maior, levando ao maior consumo de concreto e aço”. Também são mais propensas a dilatação e requerem mão-de-obra especializada.

 

  • Laje nervurada

No caso da laje nervurada, as próprias nervuras atuam como vigas, um fator que diminui o custo no final da obra e permite o desenho de maiores vãos, diferentes  layouts, pé-direitos de 7 metros à 10 metros e espaços mais abertos.

“Como não são tão usuais e requerem a colocação da armadura, essas lajes exigem mão-de-obra especializada”, segundo o engenheiro da Elmo Engenharia. Implicam, também, no maior volume de material para execução das fôrmas.

 

2- Lajes pré-fabricadas

As lajes pré-fabricadas são construídas por vigas pré-fabricadas ou vigotas de concreto, elementos de enchimento, armadura complementar de destruição negativa e de travamento e, por fim, capa de concreto.

As dimensões variam de acordo com o projeto estrutural e são especificadas por normas.

 

  • Laje treliçada

Esse modelo pode ser utilizado em qualquer obra, mas de acordo com John, é muito comum em construções verticais. Apresenta-se como boa solução em relação ao grupo de lajes moldadas in loco, pois são mais baratas, leves e permitem construções rápidas. Possibilitam formas curas, recortadas e geometria irregular.

As desvantagens são: dificuldade em fazer furos ou passagens na mesma em razão das treliças e difícil aderência de produtos utilizados como revestimentos.

 

  • Com painéis treliçados

Essas lajes, com painéis treliçados, são muito semelhantes as lajes treliçadas, com a vantagem de possibilitar uma execução ainda mais rápida com menos escoramentos de madeira.

No entanto, precisam de mais concreto, cerca de 30%, por isso não saem tão baratas.

 

  • Com painéis alveolares

Devido a sua capacidade de carga superior, essas lajes com painéis alveolares podem vencer grandes vãos, por isso, de acordo com Lenonn, “são muito utilizadas em empreendimentos públicos e grandes obras de infraestrutura”.

Sua constituição avantajada requer espaços maiores para se trabalhar e equipamentos de grande porte para auxiliar na instalação.

 

Agora que você já sabe como funcionam os principais tipos de laje no Brasil, entenda as diferenças entre as fundações 

https://www.mapadaobra.com.br/inovacao/fundacao-estaca-helice-continua-x-sapata-direta/

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quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

Roadmap Tecnológico do Cimento: quais as diretrizes até 2050

O cimento é um dos insumos básicos para a construção civil de maior relevância no país e que deve continuar apresentando um alto consumo nos próximos anos – isso porque, quando se olha o déficit habitacional e as necessidades de infraestrutura, se sabe que a quantidade de materiais demandados no Brasil para essas construções ainda é imensa. Para produzir esse material tão relevante, é utilizado o clínquer. “Ele é a parte da produção do cimento que emite mais CO², porque para produzi-lo é preciso descarbonatar o carbonato de cálcio”, explica Silvia Vieira, gerente-geral de Pesquisa & Desenvolvimento & Qualidade da Votorantim Cimentos.

 

Reduzir as emissões de CO² e tornar esse processo mais sustentável nas indústrias de cimento é uma das missões das cimenteiras. Para desdobrar o tema, o Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (SNIC) publicou este ano o Roadmap Tecnológico do Cimento, que contém informações sobre o potencial de redução das emissões de carbono da indústria do cimento brasileira até 2050.

 

De acordo com o relatório recentemente publicado, “a indústria brasileira do cimento apresenta um dos menores índices de emissão específica de CO² no mundo, graças a ações mitigadoras que vêm sendo implementadas pelo setor nas últimas décadas. Enquanto a produção de cimento aumentou 273% entre 1990 e 2014 (de 26 Mt para 71 Mt), a emissão total cresceu apenas 223% nesse intervalo, em virtude da redução de 18% das emissões específicas (de 700 kg CO2/t cimento para 564 kg CO2/t cimento)”.

 

Mesmo com este dado positivo, as ações para diminuir a redução de CO² não podem parar. O objetivo do Roadmap Tecnológico é identificar e desencadear a redução de emissões em médio e longo prazos, olhando para 2020, 2030, 2040 e 2050. “A minha visão é que a indústria de cimento como um todo tem agora um grande desafio que é manter o desenvolvimento técnico como ocorreu nos últimos anos, para conseguir emitir menos CO² mantendo ou melhorando o desempenho dos cimentos que temos hoje. E isso não é uma coisa opcional, temos que emitir cada vez menos CO² nos próximos anos”, destaca Maurício Bianchini, gerente técnico de mercado da Votorantim Cimentos.

 

Como diminuir o fator clínquer?

 

Para diminuir esse fator é preciso utilizar materiais alternativos para substitui-lo na produção do cimento. A Votorantim Cimentos trabalha, anualmente, com metas de redução da emissão de CO² em suas fábricas e, para exemplificar, Silvia Vieira da área de Pesquisa & Desenvolvimento & Qualidade contou um excelente resultado que a indústria alcançou em 2018. “Conseguimos reduzir a emissão de CO² com a redução do fator clínquer, ou seja, pela sua substituição, e redução alcançada em 2018 equivaleu a emissão de CO² da fábrica de Xambioá (TO) de um ano inteiro”, destaca. Para conseguir essa redução foram utilizados materiais alternativos, como a escória de alto-forno, que é um subproduto da produção do aço, e a cinza volante, que é um resíduo da geração de energia na usina termoelétrica. Outra insumo importante foi a argila natural. “Era um material natural que estava dentro da nossa planta mesmo, ou seja, não tivemos tanto custo de frete, tanta energia de transporte, e isso também contribuiu para a redução de CO² ”, ressalta Silvia.

 

Quer saber como a Votorantim Cimentos iniciou o uso de pozolanas de argila calcinada em suas fábricas? Confira neste e-book gratuito elaborado pelo Mapa da Obra: http://conteudo.mapadaobra.com.br/pozolanas-de-argila

 

 

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quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

Revisão da NR 18 e a importância da segurança no ambiente do trabalho

O choque elétrico, as quedas e os soterramentos são os acidentes mais comuns nos canteiros de obras da construção civil. Para prevenir algumas fatalidades decorrentes da atividade é muito importante seguir as regras pré-determinadas pelo Ministério do Trabalho, uma delas é a Norma Regulamentadora 18 (NR-18) – norma setorial que engloba todo o sistema de segurança e saúde no setor da construção civil. O segmento produtivo é responsável por 25% de toda fiscalização de Subsecretaria do Trabalho dado o grande risco presente neste tipo de atividade.

As Normas Regulamentadoras de Segurança e Saúde no Trabalho, estipuladas pela Lei 6.514/77 e aprovadas pela Portaria 3.214, em 08 de junho de 1978, formam um alicerce que norteiam todo o segmento de Segurança e Saúde no Trabalho do País. A grande maioria das normas nunca passou por um processo de atualização desde que foram sancionadas – mesmo passando tanto tempo desde a elaboração – e, por isso, acabaram se tornando obsoletas. Pensando em mudanças para o setor construtivo, no dia 30 de julho de 2019, o Governo Federal lançou um amplo processo de atualização de regras que regulam e norteiam o universo trabalhista brasileiro.

Como medida, foi anunciada a modernização das NRs de Segurança e Saúde do Trabalho (SST), para garantir a segurança do trabalhador, e a consolidação e simplificação de decretos trabalhistas, a fim de definir regras mais claras e racionais.  A consolidação das sugestões foi realizada pela comissão tripartite, que reuniu representantes do governo, empregadores e profissionais especialistas em SST associados aos Seconci’s.

 

Revisões da NR 18

Dentro deste compilado está a revisão da Norma Regulamentadora n.º 18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção que é uma das normas que  estabelece um conjunto de regras legais de prevenção e controle de acidentes na  construção.  A versão final da proposta foi entregue pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) ao Secretário de Trabalho, Bruno Silva Dalcomo, no final de agosto de 2019.   O texto passou por uma consulta pública durante 30 dias que contou com a participação de cidadãos e empresas e já está encerrada.

Segundo Fernando Guedes Ferreira Filho, presidente da Comissão de Política de Relações Trabalhistas (CPRT) em documento divulgado pela Comissão Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), “a revisão da norma é fundamental para garantir condições necessárias para que empregadores, empregados e a fiscalização alinhem suas atuações em benefício do país e de todos os seus trabalhadores”, destaca. De acordo com uma nota divulgada pelo SindusCon-SP, as normas NR-1, que trata das obrigações gerais referente à saúde e segurança, e a NR-12, sobre segurança do trabalho com máquinas e equipamentos, também passaram por revisões onde ficou definida a  revogação da NR-2, que trata de inspeção prévia.

Todas essas mudanças ocorreram após os debates promovidos pela Comissão Tripartite Paritária Permanente (CTPP), presidida pelo Ministério da Economia. Nos três casos houve, ainda, consenso integral entre o governo, trabalhadores e empregados, alinhando os textos às melhores práticas internacionais de diálogo social e de normas de saúde e segurança no trabalho.

A revisão da NR 18, no entanto, ainda não foi publicada. O setor da construção civil aguarda, ansiosamente, pela sua nova versão que deve atender as novas necessidades de mercado e trazer novos panoramas. A expectativa é que já no início de 2020, ocorra a publicação final.

 

Você conhece a NBR 16697 – Cimento Portland? Confira seus principais apontamentos nesta norma comentada:

https://www.mapadaobra.com.br/capacitacao/nbr-16697/

 

 

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terça-feira, 17 de dezembro de 2019

Como atrair clientes pelas redes sociais

Por Nathalia Lopes

O crescimento de vendas on-line aumentou 12% no primeiro trimestre de 2019, de acordo com uma pesquisa divulgada pelo Ebit/Nilsen, que faz parte da 40ª edição do levantamento Webshoppers. Até 2021, esse número deve dobrar, segundo um estudo encomendado pelo Google junto à empresa Forrester Research e divulgado pelo jornal Folha de São Paulo.

Enquanto a venda on-line é a realidade de muitos setores da economia, para o varejo de material de construção ainda é um futuro, de acordo com Ivy Farias, assessora de imprensa da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco), principalmente, quando falamos de pequenas e médias lojas de materiais de construção – que representam 98% do setor atualmente.

Com pouca ou nenhuma presença em redes sociais, esse nicho utiliza somente o WhatsAapp para fechar negócios. “Mestres de obras e pedreiros, por exemplo, fazem pedidos por mensagens trocadas graças ao aplicativo”, completa Ivy.

Entendendo as possibilidades que as redes sociais podem proporcionar para as vendas, é importante que o mercado comece a explorar novas oportunidades. Saiba por onde começar e como atrair clientes pelas redes sociais:

Como começar no mundo das redes sociais?

Segundo Ivy, toda comunicação é válida, por isso, a presença virtual é importante, ainda que seja para informar dados básicos da loja, como endereço, horário de funcionamento, se aceita ou não cartão de débito ou crédito. “O primeiro passo é fazer uma lição de casa bem feita”.

A assessora também alerta para a coerência no “time” do atendimento, ou seja, se a loja funciona de domingo a domingo a comunicação on-line deve refletir isso – as respostas não podem chegar um mês depois. “Também é importante não querer abraçar o mundo de uma vez. Existem inúmeras redes (Facebook, Instagram, LinkedIn e Whatsapp, por exemplo) e é importante se perguntar se é necessário estar mesmo em todas e se é preciso estar o tempo todo”.

Em um mercado como o varejo de material de construção – conhecido pela venda assistida, onde os vendedores são bem treinados para ajudar o consumidor a tomar decisões – essa função torna-se uma atribuição a mais para o microempreendedor, que já lida com compras e com a contabilidade do negócio.

Por isso, é importante saber delegar essa função a um profissional de confiança que construa e mantenha a reputação da empresa, on-line e off-line. “Sempre tem um estudante ou profissional em começo de carreira capacitado para isso”, aconselha Farias.

Caso o lojista ainda não consiga arcar com os custos da contratação de um profissional, estudar o assunto é o melhor caminho. “Fazer cursos (já existem inúmeros on-lines bons) é importante para que as redes sejam adequadas ao que se espera delas. Não adianta postar um conteúdo de economia no Pinterest, por exemplo”. Isso significa que é preciso compreender o tom de voz criado para falar com o público em cada um desses canais.

Quais táticas usar para atrair clientes?

Para a assessora de imprensa da Anamaco, o primeiro conselho é o boca a boca. “O cliente de material de construção compra em lojas num raio de até dois quilômetros de sua residência. Logo, os clientes do lojista estão no mesmo lugar onde sempre estiveram: em casa”. Portanto, escolher parceiros locais fará com que eles repostem seu conteúdo compartilhando, assim, a audiência do mesmo território.

“Outro ponto básico é oferecer um conteúdo de qualidade e confiança para que o cliente vá até o comércio em que se sentiu mais seguro. Compartilhar dicas de manutenção, orientações gerais de uso dos produtos que os varejistas são experts é fundamental”. Isso quer dizer: diferencie-se! Crie conteúdo sobre os produtos que vende ao invés de apenas postar suas fotos com os preços.

Um case de sucesso nesse assunto é o Grupo Balaroti, que conta com mais de 47 mil seguidores do Instagram e 169 mil no Facebook. O cuidado com as redes sociais começou em 2017, mas de acordo com Fernando Beker, gerente de publicidade e propaganda da empresa, esse ano o investimento tem sido mais presente e necessário.  “Investir nos canais digitais não apenas fidelizou os clientes que compram no Balaroti há anos, como também atraiu novos clientes”.

O motivo da boa repercussão do grupo vai ao encontro das dicas anteriores. “O intuito sempre foi trazer mais do que apenas ofertas, e sim, conteúdos para ajudar o cliente a escolher o melhor produto de acordo com sua necessidade. Também trazemos informações técnicas sobre os itens, esclarecemos dúvidas que surgem muitas vezes na hora de escolher o produto, inspirações de ambientes, entre outros”, explica Fernando.

Por fim, Ivy sugere que um começo pode ser focar na divulgação do produto mais vendido da sua loja, já que o varejo costuma trabalhar com uma variedade grande de itens. Assim, o trabalho pode ser reduzido, mais certeiro, e funcionar como venda-abre alas, que abrem portas para o cliente conhecer e comprar mais.

 

Se interessou pelo tema? Entenda mais um pouco e comece a investir nas redes sociais da sua loja de materiais de construção: https://www.mapadaobra.com.br/gestao/redes-sociais-loja/

 

 

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domingo, 15 de dezembro de 2019

Casas sustentáveis: dicas para inovar nas construções

 

Entre as novas tecnologias que estão surgindo no mercado da construção civil aliadas às tendências da construção 5.0 – tema abordado recentemente também no projeto “Habitação 10 anos no Futuro”, que pretende nortear as tendências para a construção civil e novidades para o ano de 2030 – estão a bioconstrução e a construção biomimética, que é o estudo de estruturas biológicas aplicadas em diferentes domínios como tecnologia, medicina e engenharia, na  construção de casas, e que utiliza materiais sustentáveis para criar projetos ecologicamente corretos.

A casa sustentável é um tipo de habitação desenvolvida com materiais sustentáveis, que não causa a degradação do meio ambiente e que utiliza materiais e novas técnicas construtivas para  garantir o bem-estar de seus moradores e do entorno da edificação, sem causar danos ambientais. Muitas utilizam sistemas de compostagem ou até mesmo de reutilização de água, gerando uma relação saudável entre moradores e o meio onde está inserida. O profissional de engenharia e construção precisa estar preparado para esse novo mercado a fim de  oferecer as melhores soluções para os clientes. Alguns exemplos de materiais ecológicos e sustentáveis usados na construção civil:

 

  • Luminárias de LED;
  • Válvula de descarga fluxo duplo;
  • Concreto translúcido;
  • Concreto autolimpante;
  • Madeira certificada;
  • Eco tijolo: tijolo de solo-cimento;
  • Telha de fibra vegetal;
  • Madeira plástica ecológica;
  • Revestimento elastomérico para telhados (telhados frios);
  • Tintas ecológicas.

 

De acordo com Carlos Moya, do curso de Engenharia Civil do Instituto Mauá de Tecnologia o conceito de sustentabilidade e a sua implantação está solidificado, e o uso de materiais de construção ecológicos é parte essencial desses novos tempos. Recursos naturais que antes eram abundantes tornam-se escassos, mudanças climáticas começam a afetar drasticamente a sociedade, e apenas um investimento constante em inovações e tecnologias que aumentam a eficiência do modo como o ser humano interage com seu ambiente, será capaz de sustentar o modo de vida atual.  “O Brasil já caminha rumo à regularização de produtos por certificações e selos internacionalmente conhecidos”, destaca.

 

Casas sustentáveis: projetos e ações

Atualmente, as incorporadoras e construtoras estão progressivamente introduzindo nos projetos, itens e ações sustentáveis, e obtendo selos de construção sustentável emitidos por entidades independentes, como o Leadership in Energy and Environmental Design (LEED) e Alta Qualidade Ambiental (AQUA). As instituições fazem auditorias para verificar se os projetos são sustentáveis e certificam com os selos aqueles que se enquadram. “Os clientes também estão aos poucos tendo consciência das vantagens ambientais, sociais e econômicas da aquisição das unidades construídas”, destaca Moya. Para Bruno Casagrande, gerente de marketing e vendas, membro do departamento da diretoria de certificação da Fundação Vanzolini (responsável pelo selo AQUA), as declarações ambientais  servem para qualificar os produtos, assim podemos ter produtos similares com diferentes aspectos ambientais. “Podemos  comparar as declarações ambientais com  uma tabela nutricional, por exemplo: podemos ter um hambúrguer com a mesma quantidade de carne, mas dependendo da carne utilizada haverá variações calóricas. Assim  são os materiais,  podemos ter um revestimento cerâmico com as mesmas proporções, peso e tamanho, mas  dependendo da extração da matéria-prima, local da sua extração, local de sua fabricação,  técnica, processo, entre outros, certamente haverá diferente consumo de água e energia, por exemplo”, destaca. Portanto, as declarações auxiliam a equipe técnica dos empreendimentos a escolher o produto de menor impacto possível.

 

Certificação residencial do GBC Brasil

A Certificação GBC Brasil Casa® foi projetada para enfrentar os desafios ambientais, respondendo às necessidades de um mercado competitivo. São residências que demonstram liderança, inovação, gestão ambiental, responsabilidade social e são projetadas para oferecer: custos operacionais mais baixos; aumento do valor patrimonial; redução de resíduos enviados para aterros sanitários; conservação de energia e água; ambientes mais saudáveis e produtivos para ocupantes; resultando em um aumento da qualidade de vida, saúde e bem-estar, redução das emissões de gases de efeito estufa e qualificação para descontos fiscais, subsídios de zoneamento e outros incentivos financeiros por parte do poder público.

Esse tipo de empreendimento, muitas vezes, exige adaptações e uso de materiais construtivos que evitam desperdícios, economia ou geração própria de energia e uso racional da água. Tais exigências estão atreladas às certificações como a AQUA-HQE e o selo Green Building Council, que atestam que a casa é 100% sustentável. As obras com certificação AQUA-HQE requerem um levantamento minucioso do fabricante de materiais. Atualmente, são exigidas as declarações ambientais dos fabricantes.  “Essas declarações ambientais são baseadas em análise de ciclo de vida que relatam, quantificam e qualificam os aspectos ambientais dos produtos”, aponta Bruno.

Embora o processo de certificação dos produtos ecológicos seja lento, os produtos existem e são facilmente encontrados nas principais lojas de materiais de construção. “Portanto, é importante investir em educação das pessoas nos benefícios em longo prazo que serão obtidos se for intensificado o uso desses materiais. Existe uma ampla gama de produtos e soluções no mercado para melhorar a ecoeficiência das construções”, finaliza a docente. Esses produtos possuem vantagens quando comparados aos materiais tradicionalmente já conhecidos pela construção civil que, em geral, eram oriundos de fontes não-renováveis e não eram destinados à reuso, reciclagem ou outra alternativa adequada. Confira abaixo o nosso Papo Construtivo sobre o Primeiro residencial Minha Casa Minha Vida com certificação Aqua Social:

A Fundação Vanzolini já realizou inúmeros treinamentos para a força de vendas e corretores dessas construtoras, pois nota-se que cada vez mais os clientes estão exigindo a comprovação de suas práticas e atitudes. “Atualmente, são mais de 9 milhões de metros quadrados certificados AQUA-HQE, algumas construtoras como Trisul, Tarjab e BKO receberam o título de empreendedor AQUA, o que significa que todos seus empreendimentos são certificados”, finaliza Casagrande.

Quer saber mais sobre os materiais alternativos que podem aumentar a sustentabilidade em obras? Acesse:

https://www.mapadaobra.com.br/inovacao/materiais-alternativos-aumentar-sustentabilidade-brasil/

 

 

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sábado, 14 de dezembro de 2019

Renda Extra na Internet

Renda extra na Internet é possível mas exige trabalho Muita gente quer saber como conseguir renda extra na Internet, uma opção cada vez mais comum em tempos de conectividade total como os que vivemos hoje em dia. O grande problema é que as pessoas acham que ganhar dinheiro na Internet é fácil e que não […]

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sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

Como montar um salão de manicure

Como montar um salão de manicure Se você deseja saber como montar um salão de manicure, a equipe do Meu Próprio Negócio realizou uma pesquisa e reuniu as principais informações para que você possa começar o seu negócio. Em uma economia reaquecida como é esperado para 2018 a procura por serviços de estética, como salões […]

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quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

Tipos de tijolos: como escolher o melhor para a obra?

Por Carla Rocha

 

A construção civil é um setor que emprega muitos profissionais e que impulsiona outros diversos setores do país, além de também movimentar as vendas nas lojas de materiais de construção. Entre os principais materiais utilizados na maioria das edificações estão o cimento, brita, areia, agregados e, principalmente, os tijolos. Existem vários tipos, um para cada ocasião e, antes de definir o tijolo ideal, é imprescindível levar em consideração alguns fatores como orçamento, resistência do material, o clima do local e também a viabilidade e necessidade do cliente.

De acordo com Elizabeth Montefusco, professora do curso de Engenharia Civil do Instituto Mauá de Tecnologia, as edificações executadas em alvenaria estrutural podem ser divididas entre armadas e não-armadas, e os blocos podem ser de concreto ou cerâmica. Já os blocos estruturais são os mais utilizados por conterem componentes empregados com a função estrutural e de vedação da edificação, suportando cargas verticais e horizontais. “Suas características de fabricação seguem as normas regulamentadoras e resistência necessárias conforme previstas em projetos e especificações. Eles são assentados com técnica própria e possuem ótima resistência e qualidade”, salienta. Como esses blocos possuem uma função estrutural, podem tornar a construção mais rápida e econômica, eliminando fôrmas e escoramentos de vigas e pilares de concreto armado, por exemplo.

Segundo a docente é necessário ter atenção para seguir sempre todas as especificações do projeto, além de verificar o material que será entregue em obra, com a atenção da indicação de que o componente é de uso estrutural. “São leves, apresentam uniformidade dimensional, facilitam a modulação e permitem a integração com sistemas elétricos”, destaca Elizabeth Montefusco, docente do Instituto Mauá de Tecnologia. Possuem bom conforto térmico e acústico. O bloco é produzido a partir de uma matéria-prima argilosa e são queimadas em temperaturas elevadas, além de possuir ótimo conforto térmico e acústico.

 

Tipos de tijolos: blocos de cimentos ou concreto

Os blocos de cimento ou concreto podem ser de vedação ou estruturais e, geralmente, são produzidos com a utilização de cimento e pedriscos. Apesar de serem considerados resistentes, possuem o menor conforto térmico quando são comparados com outros tipos de blocos ou tijolos cerâmicos. “Devido ao seu tamanho, estes componentes também facilitam a elevação das alvenarias, agilizando a execução”, destaca. Também é possível integrar as instalações elétricas em seu interior, mas deve-se levar em conta que são mais pesados.

Outra opção muito utilizada atualmente é o tijolo de solo-cimento, ou tijolo ecológico, que pode ser uma boa alternativa para atender as características e necessidade de uma construção sustentável. Esse tipo de tijolo é elaborado a partir da prensagem de uma mistura de solo, cimento e água, esse produto recebe destaque por apresentar um menor impacto ao meio ambiente durante seu processo de fabricação, comparado a outros blocos utilizados na construção civil no Brasil. Conheça os tipos de tijolos mais comuns:

 

 

Tijolo cerâmico

O tijolo cerâmico é um dos modelos mais utilizados na construção civil, consiste basicamente na queima de argila e pode variar a sua coloração de acordo com o tempo de cozimento. Ele não possui função estrutural, por isso é utilizado como vedação e garante a separação entre os ambientes, porém não garante a sustentação.

 

Tijolo adobe

O tijolo adobe (ou adobo) é um tipo de tijolo produzido a base de barro, areia, esterco, palha e fibra vegetal. Ele é moldado em fôrmas de madeira, utilizando uma técnica construtiva sustentável, sem a necessidade da queima.

Tijolo ecológico

O tijolo ecológico é uma ótima solução para construções que têm apelo sustentável, principalmente porque não emite poluentes durante o processo de fabricação que é feito com água, cimento e terra (solo). Ele é assim chamado por provocar menos impactos ao meio ambiente do que o tradicional. Em sua composição pode conter alguns resíduos de demolição, construção ou da agroindústria, como fibras de coco ou bagaço de cana.

 

Tijolo de concreto

Uma das principais vantagens do tijolo de concreto é a alta resistência e o maior isolamento acústico. Geralmente, esses tijolos são utilizados em prédios e obras de  grande porte. São produzidos com a mistura de cimento, água, areia e agregados.

 

Tijolo decorativo

Esse modelo  é muito utilizado em ambientes internos para dar um ar de elegância à decoração de bloco pode ser transparente ou colorido e é ideal para locais sem janelas que necessitem de iluminação. Os blocos de vidro são mais caros do que os comuns e pedem uma instalação mais cuidadosa, pois quando mal encaixado ou alinhado de forma errada pode prejudicar todo o projeto.

 

Tijolo solo-cimento

O tijolo de solo-cimento, além da necessidade de um menor consumo de energia para a extração da matéria-prima e transporte da mesma, por conta do tijolo ter a possibilidade de ser confeccionado no local da obra, evita o processo de queima em sua produção, simbolizando a relação entre as diretrizes de um desenvolvimento sustentável.

 

Vantagens e desvantagens

Como alternativas de vedações, pode-se utilizar os tijolos comuns, maciços, que são produzidos com argila e possuem bom conforto térmico e acústico, além de serem resistentes. Porém, em função de suas dimensões, se faz necessário maior quantidade de componentes para construir um metro quadrado de parede, quando comparado à outras opções.

O tijolo furado, também conhecido como tijolo baiano, tem sido muito utilizado, principalmente, devido ao seu baixo custo. Possui normalmente 6 ou 8 furos internos e é produzido em cerâmica. Também apresenta um bom conforto térmico e acústico. A parte externa evidencia ranhuras favoráveis à aderência da argamassa e, por dentro, são lisos. “A elevação de alvenaria com estes componentes é mais rápida, quando comparada com a de tijolos maciços, devido ao seu tamanho maior e peso menor, porém são mais frágeis e quebram com facilidade, por isso, existe uma grande quantidade de perda de material”, destaca.

“Para a escolha adequada, deve-se analisar o tipo de edificação, a sua localização, as condições de uso ao qual será submetido, o clima e o desempenho térmico e acústico”, orienta a docente. É importante também analisar as dimensões dos painéis de alvenaria em que o componente será utilizado, bem como a quantidade e dimensões de aberturas nas alvenarias, devido às portas, janelas, entre outros; o peso e a modulação também deverão ser considerados. “Além da composição, irregularidades dimensionais, deformações, resistências dos componentes, implicarão em maiores revestimentos para garantir a planicidade das alvenarias, aumentando custos de materiais, mão-de-obra, prazo final de obra, podendo ainda apresentar anomalias futuras”, finaliza.

 

Quer saber mais sobre tijolo ecológico? Confira: https://www.mapadaobra.com.br/inovacao/tijolo-ecologico-uma-solucao-sustentavel/?doing_wp_cron=1568834025.5210919380187988281250

 

 

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quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

5 dicas para controlar o estoque na loja de material

Por Nathalia Lopes

 

Entra mês, sai mês, e o estoque continua do mesmo jeito. Muitos produtos parados há muito tempo – o que significa capital perdendo o valor – outros com grande procura, mas que nunca estão disponíveis para pronta entrega na sua loja de material.

Se essa for a realidade da sua loja de construção saiba que você pode mudar esse cenário com poucas intervenções. Para reunir algumas dicas, conversamos com o gerente da Center Mega, Gilmar Xavier  que destacou algumas soluções que podem ser importantes para o futuro do seu negócio. Confira

 

  1. Faça um inventário para a sua loja de material

Esse é o primeiro passo para o controle, pois o inventário é o mapa do estoque e a ferramenta principal para ajudá-lo a fazer a gestão dos produtos do estabelecimento. Nele, constam todos os produtos da loja, classificados por setores e preços, o que permite ver com clareza quais insumos mais vendidos, quais estão vencidos e os que não têm saída.

De acordo com o Gilmar, esse inventário “força a contagem dos produtos, principalmente, os presentes na Curva A” e pode ser  rotativo – feito por períodos pré-determinados, como diário, semanal, quinzenal e mensal – ou geral, como uma vez ao ano, considerando 100% do SKU (Stock Keeping Unit).

 

  1. Controle de caixa

Pode parecer simples, mas é preciso estabelecer uma metodologia sistemática para controlar o que chega dos fornecedores e o que é vendido.

Para lojistas que dispõem de algum orçamento para investimento em tecnologias de controle, Gilmar aconselha registrar o recebimento dos materiais com o auxílio de coletores de dados ou scanners. Já para aqueles que não podem ter esse custo, planilhas são bem recebidas. Temos um exemplo aqui.

Na hora da venda, o gerente recomenda que o código de barras esteja impresso nas notas ou cupons fiscais, para identificar a liberação dos produtos corretos, sem problemas posteriores para o cliente e/ou vendedor.

 

  1. Alinhamento do controle sistêmico com o controle físico

Esse ponto é muito importante, pois a falta do alinhamento dos produtos que estão dispostos da loja e no estoque, com o que está registrado no sistema, é uma das maiores causas de prejuízo para o lojista.

É preciso registrar no sistema desde o saquinho de pregos até o saco de 50 kg de concreto, pois ambos impactam diretamente no orçamento ao final do mês. “Se a empresa trabalha com compras analisando o sistema e este está errado, sem dúvida comprará o que não precisa e deixará de comprar o que está faltando por erro de estoque”, reforça Gilmar.

 

  1. Invista em bons profissionais

Mesmo que você só tenha um funcionário, este deve ser habilitado para exercer todas as atividades acima, ou de nada adiantará todo o esforço para implementá-las. Explique a ele passo-a-passo do funcionamento de caixa, mapeamento de estoque, recebimento e venda dos materiais e como registrar todos essas ações.

Para quem possui um pouco mais de orçamento disponível, Gilmar recomenda a implantação de uma equipe de prevenção de perdas, por exemplo, para a realização do inventário.

 

  1. Por fim, que tal uma promoção com os produtos que estão parados há um tempo?

O cenário ideal é que não sobrem produtos no estoque, já que isso expressa uma má gestão. Mas se, após ser feito um inventário, controle sistêmico e físico, planilhas com o recebimento de fornecedores e vendas, você se deu conta de que alguns materiais realmente estão empacados nas prateleiras, que tal fazer uma promoção para equilibrar esse estoque?

No Mapa da Obra, nós já demos algumas dicas para essa queima de estoque, que é mais efetiva quando realizada em uma determinada época do ano e direcionada para o público correto. Clique aqui para conferir.

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Como Montar Um Negócio Com Pouco Dinheiro

Como montar um negócio com pouco dinheiro – Confira nossas dicas! Quer saber como montar um negócio com pouco dinheiro e deixar de ser funcionário para ser seu próprio patrão? Se esse é o seu sonho, este artigo vem bem a calhar. Montar seu próprio negócio com pouco dinheiro é desejo de muitos, mas realmente […]

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terça-feira, 10 de dezembro de 2019

IBRACON promove debate sobre durabilidade das estruturas

A 61ª edição do Congresso Brasileiro do Concreto, evento promovido pelo Instituto Brasileiro do Concreto (IBRACON), ocorreu entre os dias 15 e 18 de outubro no Centro de Eventos do Ceará e reuniu cerca de 1.500 pessoas entre estudantes, professores, pesquisadores e profissionais técnicos em geral para discutir temas relevantes para o desenvolvimento e inovação do concreto e seus sistemas construtivos. O tema principal do evento foi justamente a durabilidade de estruturas e também foram discutidos outros assuntos como a responsabilidade de manutenção das obras.

De acordo com Paulo Helene, diretor da PhD Engenharia e um dos participantes do congresso, este ano, o evento contou com a participação de autoridades internacionais no mundo da construção, como: projetistas do Burj Khalifa, em Dubai, e do Petronas Twin Towers, na Malásia, que são edifícios que passam de 800 metros de altura. “Eles trouxeram dicas com relação ao concreto, de como produzir e como lançar em altura, e também dicas de projeto para considerar os efeitos do vento, entre outras peculiaridades. Trazer essas informações bem fortes para o nosso setor foi bem interessante”, complementa. Além disso, a Votorantim também trouxe seus especialistas de Chicago para apresentar as tecnologias empregadas pela Prairie Materials na construção de edifícios altos em Chicago. Os profissionais são especialistas em edifícios altos e vieram falar sobre essa tendência que, aqui no Brasil, começou em Balneário Camboriú (SC) e segue em Goiânia (GO) e João Pessoa (PB), com a construção de edifícios altos que passam 200 metros de altura. “São edifícios efetivamente muito altos e a gente precisava ouvir os nossos colegas e amigos projetistas e construtores de lá, pois em Chicago e Nova Iorque, nos Estados Unidos da América (EUA) essa tendência é muito comum”, destaca. 

 

Destaques do congresso

Ainda de acordo com Helene, um dos destaques do evento foi a atuação da Engemix, que tem investido bastante em concretos especiais e que apresentou novidades como concretos dedicados a estruturas estanques com impermeabilizantes para edifícios altos, que apresentam módulo de elasticidade alto e resistência elevada e isso responde melhor as necessidades do mercado, permitindo que o mercado erre menos, porque, muitas vezes, se deixa para o projetista ou arquiteto especificar o material, mas é fundamental ter o apoio de um especialista que consegue produzir um material com as características corretas para cada edificação. 

Além disso, a Engemix também diferenciou as classes aplicadas em cada caso: “na engenharia civil grande parte do consumidor não é um engenheiro civil, muitas vezes, o cliente é a pessoa física ou o pequeno construtor e essa forma de classificação permite que a compra seja feita de maneira mais clara e assertiva”, aponta. Com isso, os congressistas tiveram ainda a oportunidade de fazer cursos de atualização profissional e tomarem parte nas discussões em torno do tema módulo de elasticidade do concreto. 

Também houve um evento sobre práticas recomendadas e cases na região de Fortaleza, que é bem organizada com relação à engenharia de concreto em edifícios. Eles fizeram, pela primeira vez, o evento com uma discussão com os avanços regionais que eles têm conseguido, de acordo com Paulo Helene. “Eles conseguiram classificar perfeitamente a agressividade ambiental, porque todas as nossas cidades litorâneas possuem uma agressividade maior devido ao cloro e a maresia. Eles fizeram uma classificação com ensaios de cada uma das praias, que muda de posição geográfica de acordo com o vento e que gera ondas mais violentas do que a outra”, reforça o representante da PhD. 

Coincidentemente, no mesmo dia do evento, ocorreu o desabamento do prédio em Fortaleza – um caso típico de uma edificação que não teve sua durabilidade assegurada durante sua fase de uso. Este assunto foi amplamente abordado entre as 996 palestras técnico-científicas do congresso e, em especial, no Seminário de Temas Controversos: Acidentes em Obras. Nele, os palestrantes apontaram a falta de consciência da sociedade e das autoridades para o problema da durabilidade das estruturas de concreto, projetadas, atualmente, para terem uma vida útil de serviço de 50 anos, desde que submetidas periodicamente a inspeções e manutenções preventivas e corretivas. “No dia do evento lá em Fortaleza caiu o edifício André que calhou de o tema do evento ser visto de maneira prática com esse colapso”, aponta Helene. “É um tema que precisa ser bem discutido porque apesar de ser dito nas normas brasileiras em 2003, já há 16 anos, ainda é um assunto atual. Precisamos insistir nisso porque a cultura da manutenção e da inspeção periódica é importante em prédios que estão ficando velhos, com idades maiores, foram construídos há vários anos etc. É preciso ter atenção a isso e tomar providências para que eles continuem oferecendo segurança para os usuários”, complementa.

 

Concursos

Outra novidade destacada foram os concursos que apresentou uma adesão bem maior do que os outros anos, contando com a participação de mais de 500 alunos de 64 diferentes instituições brasileiras. De acordo com Helene, que também é professor universitário, esse tipo de evento voltado para a educação gera oportunidades dos alunos se manifestarem e muita motivação, porque, atualmente, a carreira de engenharia civil não está tão demandada como já foi há muitos anos, mas quando eles se envolvem com problemas concretos de engenharia gera muito entusiasmo: “eles se sentem agradecidos na carreira profissional que abraçaram e aplicam na prática os conhecimentos. Além da possibilidade de gerar networking com construtores e projetistas já conceituados, é uma oportunidade muito interessante tanto para os estudantes quanto para as empresas para trazerem inovação e novos desafios”, destaca.

Você já conhece as linhas de concreto da Engemix? Não perca tempo e confira agora as possibilidades que a concreteira tem para todas as obras:

https://www.engemix.com.br/

 

 

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domingo, 8 de dezembro de 2019

Concreto usinado x concreto virado em obra

O concreto é um dos materiais mais utilizados nas construções. Isso se dá pela sua trabalhabilidade fluida, alta resistência e custo-benefício – características oriundas da simples composição, que leva basicamente areia, cimento, pedras britadas, água e aditivos especiais que variam de acordo com a aplicação final do produto.

Esses insumos podem ser misturados de duas formas: virado em obra, que como o próprio nome prevê, trata-se de um processo mais artesanal no qual o operador responsável determina utilizando baldes de medida a quantidade de cada insumo; ou usinado, respeitando as especificações de traço de cada estrutura com precisão.

 

Características: concreto usinado x virado em obra

Segundo Leonardo Menezes, engenheiro e diretor da Consciente Construtora, a maior diferença entre os dois é o controle rigoroso de qualidade que o concreto usinado proporciona.

Isso acontece porque, no caso desse concreto, no início de uma obra é feito o projeto estrutural que detalha as especificações necessárias, como FCK, traço e fator água/cimento. “Depois disso, as construtoras entram em contato com as concreteiras e passam essas informações para que o concreto venha exatamente sob medida para esse projeto”.

Essa avaliação é imprescindível, porque além da qualidade, a quantidade de cada insumo reflete diretamente no traço final do concreto. “Um concreto com uma resistência maior tem a tendência de ter um teor de cimento maior e um teor de brita maior”. O mesmo acontece com o controle da umidade da areia e da água, que às vezes é realizado até eletronicamente, por meio de silos.

Já sobre o concreto virado em obra esse controle nem sempre é tão sistemático. “Você pode até determinar o volume por meio das guardiolas, mas ainda assim o processo fica mais empírico. A quantidade de água não necessariamente está sistematizada, de repente você faz um traço com uma quantidade de água maior ou menor, de acordo com o operador”, esclarece Menezes.

Além do controle de quantidade, Leonardo frisa que isso se entende também aos fornecedores. “Quando você faz um concreto virado na obra, normalmente, você compra areia de um determinado fornecedor, mas se o preço abaixa você opta pelo outro. Assim, às vezes a areia e a brita não tem a mesma qualidade”.

 

E agora, qual escolher para a minha obra?

Em construções de grande porte, o concreto usinado continua sendo campeão. “Sobretudo, na minha área que é de prédios verticalizados de multipavimentos (altos), esse controle em relação ao concreto é fundamental, por isso o usinado aparece como uma melhor opção”, explica Leonardo Menezes.  Para construções muito pequenas que vão utilizar pouco volume de concreto, pode-se cogitar o concreto virado, porém, vale lembrar que para obras de pequeno porte pode ser viável a contratação de concreteiras como a Engemix que, além de obras de grande porte, também oferece soluções para projetos residenciais de baixa escala e com maior prazo hábil para a conclusão.

Além disso, ele também é mais viável economicamente nesse cenário, pois em obras desse porte utiliza-se um grande volume de concreto e não seria possível fabricá-lo dentro do canteiro. “Precisaria de muitos sacos de cimento, várias betoneiras e uma equipe muito grande só dedicada a essa etapa da obra. E como hoje nós primamos muito a racionalização dos custos enquanto mantemos essa qualidade, seria inviável dedicar-se a isso e ainda assim não ter o mesmo resultado”.

 

Você sabe a diferença entre a alvenaria e o concreto armado? Leia essa matéria e descubra:

https://www.mapadaobra.com.br/capacitacao/alvenaria-concreto-armado/

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Dicas Para Ser Um Freelancer Profissional

7 dicas para ser um freelancer profissional Nosso artigo de hoje traz algumas dicas para ser um freelancer profissional, afinal de contas, como em qualquer outra área esta também tem os seus macetes. Investir em uma carreira como freelancer é uma ótima opção nos dias de hoje e um número cada vez maior de brasileiros estão […]

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sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

Como escolher uma empresa de Marketing Multinível – MMN

Como escolher uma empresa de marketing multinível Será que você sabe como escolher uma empresa de marketing multinível para começar o seu negócio neste setor? Atualmente existem diversas empresas de marketing multinível fazendo suas propostas na Internet, e isso acaba deixando muitos empreendedores confusos e sem saber exatamente qual delas adotar. Fazer a escolha errada […]

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quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

Impermeabilização do solo: como preparar o terreno

A impermeabilização é uma etapa muito importante de uma edificação, pois é ela que protege a estrutura e os demais elementos de possíveis patologias, como: fungos, infiltrações, manchas, oxidação, bolor, além da degradação de elementos que sofrem com intempéries, como esquadrias e portas. Segundo a ABNT NBR 16548:2017 – Materiais de impermeabilização – Determinação da resistência à tração e alongamento, elaborada pelo Comitê Brasileiro de Impermeabilização (ABNT/CB-022), esta norma prescreve o método para a determinação da resistência à tração e alongamento de materiais impermeabilizantes.  Principais locais onde existe a necessidades de impermeabilização:

 

  • Lajes;
  • Banheiros;
  • Reservatórios;
  • Estações de tratamento;
  • Biodigestores;
  • Bacia de contenção;
  • Barragens;
  • Jardineiras;
  • Aterros químicos, aterros sanitários ou industriais.

 

De acordo com Anderson Oliveira, coordenador da Sika e representante do Instituto Brasileiro de Impermeabilização (IBI), a impermeabilização é a técnica que impede que a umidade presente no solo passe pela fundação, gerando patologias como eflorescência nas paredes –  vale lembrar que esta patologia é uma das mais comuns nas construções brasileiras.

Porém, a impermeabilização pode ser feita na estrutura da fundação ou sobre esta, dependendo do tipo de produto que se utiliza. Os principais cuidados começam na fase de projeto: “a viga baldrame, por exemplo, deve ser mais larga do que a alvenaria, de forma que a camada impermeabilizante proteja todo o topo e as laterais da mesma”, destaca.  Assim, impedirá que a alvenaria e o reboco entrem em contato com o solo.  “Uma vez impermeabilizada a fundação, esta deverá ser protegida, para evitar danos à camada impermeabilizante, como a passagem de carrinhos-de-mão ou outras ferramentas”, orienta.

 

Confira alguns cuidados para garantir a durabilidade da impermeabilização do solo:

 

  • Lembre-se: a impermeabilização é a proteção, se esta for danificada a água vai passar;
  • Outro ponto importante é a escolha do sistema ideal para sua obra (feita pelo engenheiro ou arquiteto);
  • Independente do produto, é preciso ler as instruções na embalagem, pois existem peculiaridades de cada fornecedor.

 

Para proteger a estrutura da umidade do solo, é necessário que todos os tubos, etc. já estejam fixados na viga, para quando a impermeabilização for feita, essas peças já recebam também a camada protetora, evitando patologias futuras.

 

Preparação antes de impermeabilizar

De acordo com a Ana Carla de Souza Masselli Bernardo, engenheira e Profa. Dra. do curso de Engenharia Civil da Universidade Nove de Julho (UNINOVE), para tomar a decisão do uso de fundação rasa, as cargas atuantes no solo bem como as características do mesmo deverão ser analisadas. Para a realização da fundação, é preciso  tomar os seguintes cuidados:

 

– Fazer a limpeza prévia do terreno;

– Abrir uma vala que permita a execução dos serviços (funcionário e material);

– Apiloar o fundo da vala, de forma a regularizar a superfície;

– Para que a água do concreto utilizado na fundação não se perca no solo e para auxiliar na regularização da superfície é recomendável executar uma camada de concreto magro (de 5 cm de espessura e largura de 5 cm maior de cada lado da dimensão da fundação).

 

Para que a ação da água oriunda do solo não cause efeitos indesejáveis na construção, deve-se realizar a impermeabilização de baldrames. “Além dos baldrames, a impermeabilização deve ser realizadas nas quatro primeiras fiadas de tijolos”, destaca a docente de engenharia.  Outro ponto importante a ser destacado é que “a impermeabilização ocorre quando realizada todas as etapas de acordo com as recomendações do fabricante”, alerta.

Para garantir a impermeabilização, sobre o baldrame deve-se realizar um revestimento (argamassa, areia e impermeabilizante). Este revestimento deve ser aplicado em toda a superfície da viga e estendido até 10 cm nas laterais (no canto da viga, deve ser arredondado). Após a secagem, é preciso aplicar uma camada de pintura betuminosa. Depois, deve-se assentar a alvenaria (as 4 primeiras fiadas com argamassa e impermeabilizante).

Para finalizar, a argamassa de revestimento externo deve ser assentada com impermeabilizante em pelo menos 50 cm de altura (considerando o nível do piso). Importante: embora as etapas de execução sejam detalhadas, o processo de impermeabilização garante a qualidade da obra executada e seu custo quando comparado ao custo total da obra é muito pequeno, de acordo com as fontes consultadas.

 

 O papel da impermeabilização da edificação é muito importante para manter a integridade e proteger as estruturas contra a umidade. Quer saber mais? Confira:

https://www.mapadaobra.com.br/capacitacao/infiltracoes-laje-parede/

 

 

Conteúdo produzido com a colaboração do IBI (Instituto Brasileiro de Impermeabilização) e da UNINOVE.

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