Por Nathalia Lopes
Entra mês, sai mês, e o estoque continua do mesmo jeito. Muitos produtos parados há muito tempo – o que significa capital perdendo o valor – outros com grande procura, mas que nunca estão disponíveis para pronta entrega na sua loja de material.
Se essa for a realidade da sua loja de construção saiba que você pode mudar esse cenário com poucas intervenções. Para reunir algumas dicas, conversamos com o gerente da Center Mega, Gilmar Xavier que destacou algumas soluções que podem ser importantes para o futuro do seu negócio. Confira
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Faça um inventário para a sua loja de material
Esse é o primeiro passo para o controle, pois o inventário é o mapa do estoque e a ferramenta principal para ajudá-lo a fazer a gestão dos produtos do estabelecimento. Nele, constam todos os produtos da loja, classificados por setores e preços, o que permite ver com clareza quais insumos mais vendidos, quais estão vencidos e os que não têm saída.
De acordo com o Gilmar, esse inventário “força a contagem dos produtos, principalmente, os presentes na Curva A” e pode ser rotativo – feito por períodos pré-determinados, como diário, semanal, quinzenal e mensal – ou geral, como uma vez ao ano, considerando 100% do SKU (Stock Keeping Unit).
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Controle de caixa
Pode parecer simples, mas é preciso estabelecer uma metodologia sistemática para controlar o que chega dos fornecedores e o que é vendido.
Para lojistas que dispõem de algum orçamento para investimento em tecnologias de controle, Gilmar aconselha registrar o recebimento dos materiais com o auxílio de coletores de dados ou scanners. Já para aqueles que não podem ter esse custo, planilhas são bem recebidas. Temos um exemplo aqui.
Na hora da venda, o gerente recomenda que o código de barras esteja impresso nas notas ou cupons fiscais, para identificar a liberação dos produtos corretos, sem problemas posteriores para o cliente e/ou vendedor.
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Alinhamento do controle sistêmico com o controle físico
Esse ponto é muito importante, pois a falta do alinhamento dos produtos que estão dispostos da loja e no estoque, com o que está registrado no sistema, é uma das maiores causas de prejuízo para o lojista.
É preciso registrar no sistema desde o saquinho de pregos até o saco de 50 kg de concreto, pois ambos impactam diretamente no orçamento ao final do mês. “Se a empresa trabalha com compras analisando o sistema e este está errado, sem dúvida comprará o que não precisa e deixará de comprar o que está faltando por erro de estoque”, reforça Gilmar.
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Invista em bons profissionais
Mesmo que você só tenha um funcionário, este deve ser habilitado para exercer todas as atividades acima, ou de nada adiantará todo o esforço para implementá-las. Explique a ele passo-a-passo do funcionamento de caixa, mapeamento de estoque, recebimento e venda dos materiais e como registrar todos essas ações.
Para quem possui um pouco mais de orçamento disponível, Gilmar recomenda a implantação de uma equipe de prevenção de perdas, por exemplo, para a realização do inventário.
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Por fim, que tal uma promoção com os produtos que estão parados há um tempo?
O cenário ideal é que não sobrem produtos no estoque, já que isso expressa uma má gestão. Mas se, após ser feito um inventário, controle sistêmico e físico, planilhas com o recebimento de fornecedores e vendas, você se deu conta de que alguns materiais realmente estão empacados nas prateleiras, que tal fazer uma promoção para equilibrar esse estoque?
No Mapa da Obra, nós já demos algumas dicas para essa queima de estoque, que é mais efetiva quando realizada em uma determinada época do ano e direcionada para o público correto. Clique aqui para conferir.
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