domingo, 31 de maio de 2020

Atendimento online: 5 dicas para fidelizar o cliente

A internet já é parte da vida de todo o brasileiro e, segundo pesquisa realizada pela empresa americana ComScore, cada usuário passa 1 hora e 22 minutos em média navegando, dividindo o tempo entre redes sociais, aplicativos e jogos. Consequentemente, a jornada de compra do consumidor também se transformou após a chegada da internet. Hoje, ele está sempre online buscando informações sobre produtos ou serviços para uma possível compra. Por isso, estar presente nos mesmos canais que ele e ter uma forma de atendimento online faz toda a diferença na hora de conquistar a sua preferência.

Em época de pandemia e de isolamento social é fundamental que as lojas de materiais de construção busquem formas de continuar atendendo o seu público, fornecendo novas plataformas de contato e incluindo a entrega de materiais em suas residências. Para isso, existem diversos formatos, como o uso de redes sociais como contato principal e a entrega dos materiais contando com parceiros; e outros com uma estrutura mais robusta, que conta com a expertise de marketplaces e a entrega feita com a ajuda de grandes lojas.

Formatos de atendimento online

Muitas empresas já observaram essa mudança de comportamento do consumidor e estão aproveitando a oportunidade para vender com ajuda do atendimento online. Grandes lojas do varejo estão oferecendo espaço para que os pequenos lojistas que ainda não estabeleceram essa plataforma de comunicação e ferramentas de vendas em seu negócio possam revender seus produtos online em seus canais.

De acordo com Fernando Rocha, especialista em Branding e CRM pela consultoria Metamorphosiscx, o uso de marketplaces, como da Amazon, Magazine Luiza e Mercado Livre, é uma ótima alternativa como uma saída imediata para quem quer entrar neste mercado com um investimento menor. “Porém, será necessário entender bem as regras do jogo, visto que estes sites terão uma fatia do valor da venda”, salienta. Esse modelo exige uma reestruturação da equipe de trabalho e investimento na área de tecnologia e pessoas.

Em outros casos, em que as lojas de materiais querem executar esse atendimento online sozinhas, é possível começar apenas utilizando o WhatsApp como ferramenta de comunicação e vendas. Assim, criando um número específico para a loja por meio do WhatsApp Business e enviando para seus clientes é possível começar a utilizar esse meio para vender. É importante destacar que nesses casos, a entrega deverá ser realizada pela sua loja e é necessário ter parceiros que cumpram o frete estipulado no momento da compra.

Confira 5 dicas fundamentais para garantir um atendimento online de qualidade:

 

1)    Atendimento rápido e personalizado

O atendimento robotizado tende a desanimar o comprador que anseia por uma troca mais humana. É muito importante que o cliente não precise esperar por horas ou até dias para obter uma resposta, o que pode causar até desistência da compra.

2)    Equipe capacitada

É muito importante que os funcionários entendam o assunto, conheçam os produtos e as ferramentas necessárias, a fim de passar segurança para o consumidor.

3)    Variedades de materiais

Caso o cliente vá até a loja online e não encontre o produto desejado, certamente desistirá da compra e buscará na concorrência.

4)    Entrega garantida

Muitas vezes, o consumidor se planeja para receber o produto até determinada hora a fim de manter um cronograma de atividades. Caso isso não ocorra, a insatisfação será garantida.

5)    Pós-venda e resolução de problemas

No caso de extravio ou de algum problema com a entrega, por exemplo, é muito importante ter um atendente que acompanhe e auxilie o consumidor a solucionar a questão da melhor maneira possível.

 

Como estar mais próximo do novo consumidor

É fundamental que as lojas de materiais de construção estejam nos mesmos lugares que seus consumidores. Para isso, ter acesso à internet eficiente e de qualidade, com conexões 3G e 4G, e dispositivos eletrônicos móveis, tais como tablets e smartphones, transformam a maneira de se comunicar e de estar mais próximo desse consumidor que está sempre buscando por novidades.

É importante que toda a página web de revenda online tenha um ou mais canais de comunicação.  Para Fernando, que também atua como gestor na Caixa Econômica Federal, “esse recurso possui diversas funcionalidades, como controle de estoque, de pedidos, pesquisas e cadastro dos clientes”, destaca. Nesse caso, o atendimento online deve ser contínuo, pelo menos durante o horário comercial – o que pode ser acompanhado por um funcionário capacitado ou por empresas terceirizadas.

Já com relação aos métodos de pagamento, haverá duas possibilidades: o remoto, pela revenda online por meio de boleto ou cartões de crédito, por exemplo, ou na própria loja. Neste último caso é fundamental que o cliente tenha opções facilitadas, tais como um cartão de crédito ou débito.

 

Aproveite e veja como calcular o faturamento da loja de materiais:

https://www.mapadaobra.com.br/negocios/calcular-faturamento/

 

 

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quinta-feira, 28 de maio de 2020

E-commerce nas lojas de materiais de construção: funciona?

Logo no começo do ano, as notícias sobre a disseminação de um vírus desconhecido até então, trouxe apreensão para todos os setores da economia, incluindo, o varejo de materiais de construção. Com isso, os empresários e pequenos lojistas tiveram que se adaptar a uma nova realidade nada animadora e criar novas estratégias para aumentar as vendas da loja.

Afinal, alguns tiveram que fechar as portas por conta do isolamento social e outros precisavam atuar de acordo com a lei vigente de cada cidade/estado. Mas, uma coisa que está se tornando latente para todos, é a necessidade de mudanças na forma de vender e atuar no mercado do varejo de construção frente à concorrência, principalmente, com os grandes e-commerce e marketplaces da internet – local que antes ganhava cada vez mais espaço com os jovens, e que agora conquista uma parcela maior de público, em meio à obrigatoriedade do isolamento social.

De acordo com Alain Ryckeboer, CEO da Leroy Merlin Brasil, rede de lojas de materiais de construção, acabamento, decoração, jardinagem e bricolagem, fundada na França em 1923, ninguém está preparado para o fechamento das lojas físicas e agora mais do que nunca os clientes vão até o ambiente online para pesquisar preços e informações sobre produtos, tornando a internet, hoje, a primeira opção para o cliente escolher a sua loja física. “Fizemos estudos e constatamos que 60% dos clientes pesquisam primeiro no  ambiente online e hoje após a crise, posso arriscar que esse número aumentou/pode aumentar para mais de 90%”, destacou durante uma live recente organizada pela Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (ANAMACO).

Ainda de acordo com ele, a rede de lojas conta atualmente com 42 unidades no Brasil, das quais 40 estão abertas, (apenas a de Niterói e Fortaleza estão fechadas). Das lojas abertas, algumas estão com horário reduzido e outras estão ficando abertas por mais tempo, como a de São Paulo. “Isso, obviamente, com uma mudança dos clientes e funcionários de acordo com a necessidade e medidas de segurança”, ressalta.

 

Varejo online ganha destaque em meio a pandemia

 

A construção ainda tem muita dependência do mundo físico e essa é uma lição de casa para os empresários e lojistas, porque quem perdeu com essa crise, sem dúvidas, foi esse tipo de comércio que exige a presença física das pessoas para funcionar. “Ganhou-se no varejo online, alguns exemplos como a Americanas, Amazon, Magazine Luiza, Mercado Livre, entre outras lojas deste universo que estão mais adaptadas a esse tipo de situação”, enfatizou o presidente do home center. É preciso ter um estoque bem organizado, produtos de qualidade, logística e entrega, capacidade para cadastramento de várias SKU’s, bem como fornecedores de qualidade e, além de tudo isso, ainda é preciso ter o controle de toda a operação. Confira abaixo as principais dicas para não parar a loja na quarentena e se preparar para aplicar as vendas no e-commerce:

  •  Testar possibilidades;
  •  Investir em tecnologia;
  •  Investir em capacitação;
  •  Investir em vendas pelo WhatsApp;
  •  Investir em qualidade de produtos;
  •  Investir no sortimento e variedade de produtos com preços competitivos.

Vale destacar que quando se trata de investimento não estamos destacando apenas iniciativas que precisem de recursos financeiros para se tornarem reais. Hoje, algumas plataformas estão oferecendo cursos de capacitação gratuitos, por exemplo. Para começar a testar as tecnologias também, como o contato com seu cliente via WhatsApp, é preciso de organização e de orientação na forma de comunicar, antes mesmo de contabilizar algum custo financeiro. Já para gerar um e-commerce próprio, será preciso dispor de um investimento para criação da plataforma.

O representante da Leroy Merlin, no entanto, acredita que agora mais do que nunca é o momento para investir no e-commerce próprio, que conte com uma plataforma própria, e “pensar como startup” para testar novas possibilidades e meios de realizar um serviço de qualidade ao público, nas vendas online e também na capacitação de funcionários para lidar com as novas tecnologias e com seus efeitos e consequências. “Nós dependemos muito da tecnologia e para isso precisamos ter um sistema que funcione muito bem. A qualidade da tecnologia é muito importante para se divulgar senão a coisa não funciona”, alerta.

 

Quer começar e não sabe como? Veja como realizar vendas assertivas pelo WhatsApp da sua loja: https://www.mapadaobra.com.br/negocios/vendas-whatsapp/

 

 

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quarta-feira, 27 de maio de 2020

“Lições da Pandemia” foi tema da primeira live do Mapa da Obra

Não é de hoje que o setor de varejo de materiais de construção no Brasil enfrenta algumas dificuldades para se adaptar à digitalização, ainda mais em um período de pandemia. Pois, com a chegada da internet, do e-commerce e dos grandes marketplaces, a visibilidade dos pequenos lojistas de bairro, que são a maioria dos empreendedores deste tipo de negócio, tem sido impactada pelas ações das concorrências.

Além da ação da concorrência, a pandemia da Covid-19 também impactou o setor de uma forma que no início do ano, que era de boas perspectivas, não poderia ser imaginada. Muitas lojas estão amargando resultados ruins desde o início do isolamento social e muitos proprietários estão perdendo noites de sono, pensando em formas de manter suas equipes empregadas e de continuar, simplesmente, funcionando.

Pensando no desenvolvimento do setor e em como auxiliar os varejistas de materiais de construção neste momento de pandemia, nós demos início a uma série de lives. A primeira delas aconteceu no dia 13 de maio, “Lições da Pandemia: Como alavancar as vendas nas lojas de materiais de construção”, e contou com a participação especial de grandes nomes do varejo de materiais de construção como Waldir Abreu, superintendente da Anamaco, Cláudio Araújo de Lima, diretor do Sincomavi-SP e Lucas Harb, gerente de Desenvolvimento Técnico de Mercado da Votorantim Cimentos.  

Nossa live foi conduzida pelo Lucas Harb, representante da Votorantim Cimentos, e reuniu mais de 150 pessoas ao vivo no pico da transmissão sendo visualizada por mais de 3.000 pessoas no Facebook, que estavam em busca de diversos esclarecimentos, dicas e ações efetivas para lidar com esse momento de crise que estamos enfrentando.

 

Confira abaixo os principais pontos abordados durante a live:

 

  • Custos internos: como reduzi-los e ainda ter lucro;
  •  A importância do e-commerce e das redes sociais;
  • Estoque parado: como lidar com este problema?
  • Capacitação: como aproveitar a quarentena para investir na equipe;
  • Dicas e recomendações para colocar em prática na loja;

Waldir Abreu, da Anamaco, destacou que agora é o momento de resolver os problemas que o lojista ficava empurrando com a barriga e perceber os aprendizados para sair dessa crise melhor do que entrou. “É importante também saber se portar na internet. Para isso, um ponto fundamental é a capacitação”, enfatizou. Já de acordo com Cláudio, é muito importante salientar que não se pode esquecer que todos os lojistas estão em uma situação difícil desde o fechamento em 20 de março das lojas de materiais de construção e, com isso, o planejamento fica todo perdido e desestruturado. Então, é preciso reaprender a atender o cliente e esse é um ponto fundamental: “Nesse momento, qualquer ação que a loja vai tomar, antes é preciso pensar em toda a cadeia e ter todo o cuidado desde o colaborador até o cliente”, ressaltou.


A digitalização cada vez mais inevitável para o setor

 

Buscar meios para se atualizar e se capacitar para colocar em prática medidas eficientes para manter a loja em funcionamento e com um bom retorno de vendas tanto no ambiente físico, quanto para aqueles lojistas que possuem também e-commerce ou presença ativa no ambiente online, se torna cada vez mais importante, ainda mais em um momento de isolamento social. 

Se antes, era comum que o cliente chegasse à uma loja de materiais de construção com dúvidas e, logo no balcão, levantasse suas questões ao dono da loja; hoje, esse mesmo cliente está tirando as mesmas dúvidas sem sair de casa, usando ferramentas de busca na internet, e após escolher os materiais e produtos que precisa, ainda busca os preços antes de ir à loja física.

Em um mundo onde a internet domina e tudo aquilo que se compra no físico, antes é pesquisado no Google e em sites confiáveis sobre informações de produtos na internet, para que não haja nenhum erro ou decepções com a futura compra, não estar neste universo é perder visibilidade. E esse foi um dos principais temas discutidos na live do Mapa da Obra e levantado pelo público que interagiu ao vivo.

O tema da segunda live também foi voltado para os lojistas  e se aprofundou ainda mais no mercado digital. Confira na íntegra a live sobre “Transformação Digital no varejo de materiais de construção”, com a participação especial de  Eduardo Terra, presidente da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC).

 

A transmissão foi oferecida por nós, do Mapa da Obra, portal de conteúdo da Votorantim Cimentos.  Para mais dicas e informações, acompanhe o nosso site: www.mapadaobra.com.br.

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terça-feira, 26 de maio de 2020

VC Ajuda: Novo portal da Votorantim Cimentos

O  portal VC Ajuda é um novo canal da Votorantim Cimentos para auxiliar lojistas do varejo de materiais de construção, indústrias e construtoras a se atualizarem e que disponibiliza diversas soluções para todos esses agentes envolvidos em obras do mercado imobiliário, reformas ou, até mesmo, infraestrutura. A plataforma auxilia também o pequeno empresário e o consumidor geral que busca, por exemplo, ajuda para realizar pequenos reparos ou uma reformar um cômodo pequeno da casa e remodelar o seu home office.

Durante a primeira Live do Mapa da Obra, “Lições da Pandemia: Como as lojas de materiais de construção podem alavancar os resultados”, Cláudio Araújo de Lima, diretor do Sincomavi-SP,  destacou a importância dessa ajuda para o varejo de materiais de construção. “Essa ajuda é fundamental no momento atual em que vivemos um isolamento social muito forte e que acaba fazendo com que as pessoas precisem ficar mais tempo em casa. Com isso acabam surgindo necessidades básicas, como consertar um chuveiro com extrema urgência”, destacou. “isso faz com que o público busque a loja de materiais mais próxima da sua residência e essa é uma oportunidade excelente para o lojista fazer negócio e até mesmo conhecer o público do entorno do bairro”, complementa Cláudio, ressaltando as oportunidades que não podem ser perdidas pelos empresários, ainda mais neste momento de dificuldade de vendas.

Confira abaixo alguns dos materiais disponíveis no VC ajuda:

 

Calculadora de materiais:

Além de calcular as quantidades ideais de produtos para evitar desperdícios, você também pode descobrir quais são os produtos mais indicados para cada de tipo de aplicação, garantindo uma execução de sucesso.

Dicas de gestão:

Atualmente, é muito importante para o lojista e pequeno empresário entender de administração, de contabilidade e gestão de pessoas, para que ele possa se destacar perante a concorrência que está cada vez mais acirrada. O portal VC Ajuda oferece diversos materiais para se atualizar nesse sentido.

Vendas pelo WhatsApp:

Outro ponto importante para o lojista de materiais de construção durante essa quarentena é encontrar formas de estar mais próximo do seu público consumidor e com o WhatsApp isso é possível. A ferramenta oferece diversas funcionalidades que podem ser utilizadas tanto para orientar e informar quanto para realizar uma venda assertiva.

Controle de estoque:

Controlar o estoque de forma assertiva ainda é um dos maiores desafios dos varejistas de materiais de construção. Isso porque, muitas vezes, não se consideram alguns pontos que são estratégicos para obter melhores resultados financeiros, como entender quais são os produtos de mais saída no estoque.

Redes sociais da loja:

Facebook, LinkedIn, Instagram e Twitter são ferramentas virtuais de comunicação direta com clientes. Para utilizá-las de forma correta, porém, não deve-se dispensar a figura de um gestor de redes sociais especializado para criar conteúdo relevante e alimentar suas páginas, tudo isso com qualidade e eficiência, o que acaba aproximando ainda mais o consumidor.

E-commerce:

É importante que toda página web de revenda online tenha um ou mais canais de comunicação. Esse recurso possui diversas funcionalidades (controle de estoque e pedidos, pesquisas, cadastro de clientes etc). A orientação é buscar ferramentas que possibilitem investir na própria loja online (e-commerce) para obter o retorno desejado.

Faça você mesmo – DIY

São vários tutoriais que ensinam de maneira prática e simples o próprio consumidor a fazer um pequeno reparo como trocar um fusível ou como fazer aplicação de rejunte utilizando os materiais da sua loja. É possível utilizar esse conteúdo para se capacitar e orientar o seu público quando necessário.

Além disso, o portal também disponibiliza materiais gráficos e de comunicação para download e para serem utilizados na divulgação da sua loja nas redes sociais. Confira aqui.

 

Para fidelizar o cliente, é preciso entender as experiências de compra do consumidor da loja de materiais de construção. Para entender como funciona o conceito de Consumer Experience, faça o download do e-book gratuitamente: http://conteudo.mapadaobra.com.br/dgSqEtazow

 

 

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segunda-feira, 25 de maio de 2020

Pré-fabricados e pré-moldados de concreto: entenda tudo sobre eles

Os elementos pré-moldados de concreto ou pré-fabricados são utilizados com grande sucesso em obras comerciais, industriais ou obras de arte, onde se deseja grande velocidade de execução e que, preferencialmente, tenha um alto grau de modulação e de repetição dos elementos estruturais. Mesmo ainda em número reduzido, as obras residenciais também podem receber esses elementos caso o estudo de viabilidade técnica e econômica seja positiva.

Estruturas pré-moldadas ou pré-fabricadas são aquelas produzidas fora do seu local de aplicação, sendo transportadas e aplicadas na estrutura. A diferença principal é que os elementos pré-moldados de concreto, em geral, são produzidos no próprio canteiro de obra, enquanto as estruturas pré-fabricadas são produzidas de forma industrializada, em fábricas destinadas para esse fim.

De acordo com o Professor de Engenharia Civil do Instituto Mauá de Tecnologia, Marcos Monteiro, a escolha entre o pré-moldado ou o pré-fabricado, em geral, se dá em função da logística de fornecimento. “A opção pelo pré-moldado deve ser estudada quando não existem indústrias que forneçam o material na região do canteiro. Nesses casos, os altos custos de transporte podem tornar mais interessante a implantação de um canteiro de pré-moldados próximo ao local da obra”, ressalta.

 

Pré-moldados de concreto: Dicas de execução e manutenção

A execução de elementos pré-moldados de concreto ou pré-fabricados envolve cuidados adicionais quando comparadas a uma estrutura de concreto moldado “in loco”:

 

Precisão dimensional: como as peças serão montadas posteriormente, sua regularidade dimensional é mais rígida. Por isso, em geral, são utilizadas formas metálicas em sua fabricação.

Processo de cura: os procedimentos de cura do concreto são acelerados para permitir a liberação da forma metálica. Em geral, nas indústrias, é utilizada a cura a vapor ou a cura química.

Transporte das peças: as peças pré-moldadas ou pré-fabricadas devem ser dimensionadas prevendo a sua manipulação e transporte através de alças, que devem ser posicionadas na peça conforme especificações de projeto.

Montagem da estrutura: toda logística de montagem deve ser estudada cuidadosamente, impedindo que peças já posicionadas não atrapalhem a colocação de peças posteriores, e de modo a manter a estabilidade da estrutura antes de sua solidarização.

Manutenção das peças: com relação à manutenção, o grande cuidado deve ser direcionado para as ligações e, em especial, aos aparelhos de apoio, que devem ser rotineiramente inspecionados.

 

Ainda segundo o docente, os controles das estruturas pré-fabricadas são mais rígidos, indo desde o recebimento das matérias primas, passando pela produção das peças por mão de obra especializada e tendo controle de qualidade efetuado em laboratório da própria empresa. “A norma que traz os requisitos para esse tipo de estrutura é a NBR 9062 – Projeto e Execução de Estruturas de Concreto Pré-Moldado”, destaca.

Além disso, o concreto utilizado na produção de elementos estruturais pré-fabricados deve seguir às especificações da ABNT NBR 12.655, bem como ter um desvio-padrão (SD) máximo de 3,5 MPa, a ser considerado na determinação da resistência à compressão de dosagem (fcj), exceto para peças com abatimento nulo (abatimento zero). Para obter o melhor pré-fabricado, portanto, é preciso obter o melhor concreto, o que só é possível ao utilizar um cimento de qualidade e confiança.

 

Entenda como o sistema de construção industrializada ainda reduz desperdício de materiais no canteiro: https://www.mapadaobra.com.br/papoconstrutivo/pre-fabricados/

 

 

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domingo, 24 de maio de 2020

Marco Regulatório do Saneamento: entenda a nova proposta

Está em aprovação no Senado, o Projeto de Lei 4162/2019, que estabelece um novo Marco Regulatório do Saneamento e traz diretrizes para incentivar o desenvolvimento desse setor. A crise atual que o país passa com a pandemia da Covid-19 trouxe à tona a necessidade de ampliar os investimentos em saneamento básico. “Essa crise nos mostra os perversos efeitos da ausência adequada e abrangente do saneamento básico. Como as comunidades poderão se precaver se falta o insumo principal que é a água potável. Populações que convivem com o esgoto céu aberto, que sofrem com doenças como dengue, entre outras”, alerta Carlos Eduardo Lima Jorge, vice-presidente de infraestrutura da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).

Com o novo marco, a abertura de concorrência com licitações para a área de saneamento potencializa a participação de investidores privados. “Hoje o setor privado, nas condições atuais, investe em média R$ 2 bilhões por ano em saneamento. Se aprovado esse marco em médio prazo, entre 1 ano e meio e 2 anos, o setor privado teria condições de investir R$ 12 bilhões em saneamento. Estamos torcendo e atuando para isso. Me parece que a crise que afetou a área da saúde chamou a atenção para o saneamento e esse assunto do projeto virou prioridade também”, ressalta o representante da CBIC.

Segundo dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), publicados em 2017, 35 milhões de brasileiros não tinham acesso à água tratada. Além disso, 48% da população não possuía coleta de esgoto. “Hoje o setor privado responde por uma fatia de apenas 6% de serviço de saneamento. O modelo estatal não se apresenta mais como possível porque a maioria das estatais não consegue tomar empréstimo por conta do grau de endividamento que possui. Além disso, elas apresentam índices de perdas de, em média, 40% de água”, explica Carlos Eduardo.

 

Confira as 4 principais mudanças propostas no Marco Regulatório do Saneamento:

 

  1. Uniformizar as diretrizes regulatórias: o novo marco regulatório designa a Agência Nacional das Águas (ANA) como a responsável que passará a uniformizar as diretrizes de saneamento no Brasil. “Hoje temos, aproximadamente, 50 agências que regulam esse mercado no Brasil, com critérios completamente diferentes entre elas e isso afasta investidores. Era necessária uma padronização dessa regulação”, explica Carlos Eduardo Lima Jorge. As diretrizes devem apontar qual o modelo ideal de tarifa e métricas. Como a União não pode obrigar os entes nacionais a seguirem essa padronização, o projeto vinculou as ações de financiamentos federais a quem aderisse essas normas gerais. Ou seja, só vai ter ajuda financeira do governo federal, os municípios e os estados que aderirem essas medidas.
  2. Abertura para a concorrência pelo mercado na prestação dos serviços de saneamento: o município poderá verificar quem tem condições de prestar melhor o serviço. Isso significa que a licitação será obrigatória. “Estabelecer a concorrência é um grande passo que o marco está estabelecendo. Temos 35 milhões de pessoas sem acesso à água potável. Essa determinação tira o olhar sobre quem é o prestador de serviço e passa a olhar a qualidade do serviço prestado, seja público ou privado”, ressalta o vice-presidente de infraestrutura da CBIC.
  3. Possibilidade da privatização das companhias estatais de saneamento: o novo marco também traz uma mudança muito importante para o andamento do saneamento básico: ele tira as travas hoje existentes para os estados que decidirem privatizar as suas companhias. “Hoje, isso é impossível porque os contratos do programa em vigor caem, se extinguem, se a estatal é privatizada. O projeto garante que se o governo for vender uma companhia estatal, quem comprar já compra com os contratos em vigor ainda”, destaca Carlos Eduardo.
  4. Segurança jurídica: outro ponto ressaltado pelo representante da CBIC, e que deve também mudar o panorama para os investidores e incentivar a área de saneamento básico no país, é o aumento da segurança jurídica. “Esse conjunto de medidas acaba uniformizando as regras e os procedimentos na área de saneamento. Isso vai dar mais segurança jurídica para todas as partes envolvidas e deverá atrair mais investidores”, ressalta Carlos. O PL também estimula a priorização das concessões em blocos de municípios, que serão definidos pelos governadores junto aos prefeitos. Isso fornece um volume de prestação de serviços de saneamento para as companhias interessadas e muda o cenário atual, em que as concessões privadas acontecem, na maioria das vezes, em pequenos municípios. “Como CBIC, temos alertado apenas para que esse modelo de blocos não apresente só grandes projetos de saneamento, porque isso afasta as pequenas e médias empresas. Tem que ter esse olhar cuidadoso para que esse modelo de incentivo de blocos de municípios não signifique uma reserva para grandes empresas”, alerta.

Quer saber mais sobre o PCMAT e a NR-18? Confira neste e-book gratuito seus pontos principais: http://conteudo.mapadaobra.com.br/o9wekdE87f

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quinta-feira, 21 de maio de 2020

Veja como aproveitar a quarentena para aprender

Devido ao momento delicado de quarentena que o mundo está enfrentando e, principalmente, os empresários, muitos funcionários estão buscando mais qualificação para se adaptar às novas tecnologias e aos novos tempos, que são incertos. A capacitação na loja de materiais de construção é um dos fatores que tem ganhado destaque, tanto em eventos voltados para a área como também em sites que oferecem cursos online.

Alguns gestores acreditam que investir em capacitação profissional do funcionário da loja pode gerar um custo muito alto e sem retorno, isso acontece, possivelmente, por causa da rotatividade de empregados. O pensamento é que quando o funcionário deixar a empresa, esse investimento acaba sendo perdido, pois a loja de materiais não vai contar com a qualificação que ela mesma ofereceu. No entanto, o próprio investimento em qualificação dos funcionários é, muitas vezes, uma das razões para a redução da rotatividade. Tendo em vista que é considerado um benefício fornecido pela empresa e que se torna cada vez mais valorizado em diversos setores.

O papel do gestor da loja de materiais de construção passa também  pela conscientização da necessidade de investimento em qualificação para que os funcionários valorizem esse benefício, além de estabelecer quais as competências que precisam de desenvolvimento para que o processo de capacitação do funcionário na loja seja efetivo e ele se desenvolva como um excelente profissional em sua área de atuação.

De acordo com Fernando Rocha, especialista em branding e CRM da Caixa Econômica Federal, o mais importante é a capacidade de se adaptar aos novos tempos e a uma nova realidade de aprendizado contínuo, chamado atualmente de “Life Long Learning”, um termo em inglês que quer dizer que o aprendizado nunca se acaba, se renova constantemente e a cada atualização temos novos aprendizados a conquistar. “Eu diria que o segredo é entender este conceito de aprendizado contínuo e aplicar na vida. Desta forma, as pessoas iniciarão agora durante a quarentena um aprendizado que não acabará para o resto da sua jornada”, orienta.

De acordo com Rocha, estar determinado é peça chave. Diversas empresas de cursos online disponibilizaram seus conteúdos de forma gratuita e com a quarentena, muitos profissionais estão com mais tempo para investir em outras atividades, como os estudos e especializações em temas de seus interesses. “Mas ressalto a importância de começar. Mesmo que a pequenos passos, comece algo agora”, destaca. Do contrário, muitos serão consumidos pelas redes sociais e conteúdos que não agregaram para suas carreiras profissionais. “E como chave para isso, eu diria que a disciplina é determinante”, complementa.

 

Benefícios dentro e fora do ambiente profissional

Capacitar o funcionário da loja também é uma forma de treinar e direcionar o profissional a um processo de educação, reciclagem e mudança de comportamento, podendo levar benefícios não só no ambiente profissional, mas para o pessoal também. Por meio da capacitação profissional, o funcionário se sente reconhecido, com maior conhecimento sobre as necessidades específicas da loja, do setor, passa a ser mais proativo e, até mesmo, pode estar preparado para capacitar outras pessoas. Todos esses pontos levam ao aumento da sua confiança, que é fundamental para garantir a melhor atuação, principalmente, quando se trata de vendas.

Uma sugestão universal, que serve não só para o setor do varejo de materiais, dada pelo Fernando, é o curso de Inteligência Emocional que a Escola Conquer disponibilizou de forma gratuita. Segundo Rocha, este é um tema extremamente atual e necessário para qualquer negocio ou pessoa.

“Além disso, para este momento e para o aprendizado de como guiar seu negócio nesta nova era, é preciso buscar cursos ligados à transformação digital e também sobre técnicas de vendas para aprimorar a habilidade de todos da equipe”, ressalta.

A importância de se atualizar é uma parte essencial para o sucesso dos negócios, principalmente, com relação ao funcionário que se sente mais valorizado e tem pretensões de crescer no estabelecimento. “O resultado de um profissional motivado e qualificado certamente recompensará o valor investido pelo empregador, mesmo com pouco tempo de produção”, finaliza.

 

Conheça plataformas que oferecem cursos online para sua quarentena:

Sincomavi Educa: realizado pelo Sincomavi-SP, essa plataforma de cursos online entrega conteúdos especializados para o setor de varejo de materiais de construção. Os últimos cursos online e gratuitos estão totalmente de acordo com a realidade do nosso período de quarentena: Marketing e Vendas para enfrentar a crise e Webnário “Atitude – Uso racional da crise”.

FGV Online: a Fundação Getúlio Vargas também liberou diversos cursos online de forma gratuita. Com temas relacionados à gestão financeira, que podem auxiliar até mesmo nas contas pessoais, existem cursos para diversas áreas de negócios, como direito, marketing, gestão de pessoas entre outros.

Instituto da Construção: com cursos focados nas etapas das obras, direcionados para profissionais da construção, o Instituto da Construção tem uma vasta gama de opções para este público. No entanto, até a finalização dessa matéria, não haviam cursos online gratuitos.

 

 

Aproveite e veja como diminuir a rotatividade de vendedores na loja:

https://www.mapadaobra.com.br/gestao/rotatividade-na-loja/

 

 

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quarta-feira, 20 de maio de 2020

Como economizar recursos no canteiro de obras

Economizar recursos no canteiro de obras é um dos principais desafios das construtoras e também dos profissionais da obra. Para orientar seus clientes nesse processo tão difícil, é fundamental compreender suas dores. Um dos principais fatores que auxilia na hora de economizar recursos em canteiro de obras é efetuar um estudo de mercado assertivo e também realizar um orçamento de obras considerando aspectos diversos, como o local onde será realizada a construção; conferir se a quantidade de material é suficiente para suprir as demandas do empreendimento em questão, cumprir os prazos pré-determinados em projeto, observar os custos diretos e indiretos, além de estar sempre atento ao cronograma de entrega.

Quando os custos com a obra ultrapassam o orçamento previsto pode gerar um grande problema, pois quanto maiores eles forem do que o projetado antes da execução, maior será a necessidade das incorporadoras adequarem os recursos financeiros da empresa o que, por muitas vezes, acaba sacrificando as margens de lucro previamente estabelecidas para a viabilidade econômica do empreendimento.

De acordo com Thiago Pissetti, diretor de engenharia da Swell, uma das maneiras de otimizar a execução de uma obra e, consequentemente, economizar recursos, é utilizar a tecnologia BIM, que já é usada integralmente nos projetos da companhia há mais de três anos e garante muito mais possibilidades e um controle maior do que está sendo realizado. “Isso deve ser feito em conjunto com toda a equipe para que se possa colher os frutos e agregar valor para empresas”, ressalta.

 

Veja como economizar recursos em canteiro de obras

Atualmente, a sustentabilidade tem se tornado um tema imprescindível para qualquer empresa, mas o setor da construção civil que conta com empresas que são grandes geradoras de entulhos e resíduos gerados nos canteiros de obras, além de demais atividades relacionadas à extração de matéria-prima, acaba desafiando o setor ao trabalhar para criar formas de minimizar os impactos causados pelas construções. Uma dessas opções é economizar os recursos no canteiro de obras.

Confira medidas que devem auxiliar nesta economia:

 

– Utilizar a tecnologia BIM desde o projeto;

– Ter um controle financeiro assertivo;

– Realizar o estudo de viabilidade econômica;

– Aplicar a logística reversa em canteiro de obras;

– Ter o controle e fazer a destinação correta de resíduos nos canteiros;

– Seguir corretamente as orientações do Guia de Pegada Hídrica;

– Seguir os preceitos de sustentabilidade em obras e certificações LEED, AQUA etc.

 

De acordo com Larissa Regina Gonçalves J. de Oliveira, professora e coordenadora do curso de Engenharia Civil, outro ponto importante é a adoção de novas tecnologias que fornece ao engenheiro(a) de obra informações de forma imediata. Além disso, a tecnologia permite compilar os dados para análise futuras de forma informatizada e sistemática. “Esses levantamentos subsidiam também os dados para efeito de cronograma físico – financeiro da obra, o qual também pode ser alimentado de forma imediata partindo-se dos exemplos acima e, por conseguinte, informando aos demais envolvidos para efeito de gestão efetiva e geral da obra”, ressalta.

Logística reversa e sustentabilidade em obras

A logística reversa está ganhando cada vez mais destaque e vem sendo utilizada em diversos segmentos da indústria, além de se mostrar uma solução altamente viável para o setor da construção civil e se tornar um grande diferencial competitivo para as empresas, gerando retorno financeiro positivo.

Outro ponto é que essa iniciativa é muito favorável para empresas do segmento construtivo que desejam aplicar processos mais sustentáveis no dia a dia das construções, agregando também no argumento de vendas, já que a sustentabilidade em obras está sendo cada dia mais valorizada na hora de escolher um imóvel para compra.

Para a docente, a principal dificuldade em adotar novas práticas de sustentabilidade com o objetivo de economizar recursos não é apenas quanto à postura da mão de obra que atua diretamente no campo em “aceitar” a necessidade de desapegar de costumes e métodos antigos, mas também dos próprios líderes de setor e das construtoras em incorporar de forma efetiva as inovações (sejam elas informatizadas ou não) no seu dia a dia e como ferramentas eficazes de gestão.

 

Quer saber mais sobre o Guia de Pegada Hídrica em edificações? Acesse:

https://www.mapadaobra.com.br/inovacao/pegada-hidrica/

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terça-feira, 19 de maio de 2020

Covid-19: cenário da construção durante e após a pandemia

Mesmo antes da pandemia o setor da construção já começava a articular-se na busca por novos sistemas construtivos que fossem capazes de proporcionar mais produtividade e qualidade. A pressão pela redução dos ciclos dos empreendimentos, assertividade no cronograma de obra e redução dos custos das obras tem se intensificado na construção civil nos últimos anos. No cenário pós-pandemia é possível que fatores como regulamentação, supply chain e logística, a dinâmica e força de trabalho, restrições no canteiro de obra e assertividade no cronograma sejam ainda mais importantes.

De acordo com o engenheiro Luiz Henrique Ferreira, sócio-fundador da Inovatech Engenharia, muitas empresas estão revendo seus planos de expansão e políticas de home office, e isso pode gerar uma redução da demanda por espaços corporativos, ao mesmo tempo em que poderá impactar na formatação de produtos para mercado imobiliário residencial, uma vez que agora ficou claro que fazer home office com três pessoas morando num apartamento pequeno ou “compacto” não é a coisa mais simples do mundo. “As pessoas precisam de privacidade e o compartilhamento nem sempre é a melhor saída”, destaca.

Para ele, novos modelos construtivos e certificações terão maior destaque nesse cenário pós-pandemia como, por exemplo, a certificação WELL, certamente, terá um aumento de demanda, e por outro lado, algumas empresas passarão a repensar a gestão de seus ativos imobiliários, uma vez que provou-se que o home office funciona muito bem para muitas empresas de diversos segmentos. “Acredito que a pandemia irá transformar a humanidade, e temas como salubridade das construções tomarão um espaço maior”, destaca.

Normas e certificações: o desempenho se tornará mais importante após a pandemia?

Nos últimos anos, o desempenho das construções de edifícios foram bastante discutidos. Prova disso foi a aprovação da Norma de Desempenho, a ABNT 15.575:2013, que passou a determinar a vida útil dos empreendimentos residenciais e a qualidade deles, em termos estruturais e até mesmo de acabamento, para garantir uma durabilidade mínima de 50 anos. Essa aprovação foi um marco para o mercado construtivo e, atualmente, a norma já passa por revisões que devem considerar a nova realidade do mercado imobiliário.

Além disso, em fevereiro deste ano, outra Norma Regulamentadora de extrema importância para o setor da construção foi revisada, a NR-18, que trata das ações em segurança do trabalho. Tais mudanças têm mudanças que devem ser adaptadas em prazos de 6 a 24 meses, e ajudam a pensar na preservação da saúde e da segurança do trabalhador.

O destaque dessas duas normas que estão diretamente ligadas ao bem-estar e segurança das pessoas, seja no âmbito do cliente final ou do profissional da obra, mostra o novo olhar da construção civil para as discussões do mercado.

A certificação WELL Building Certification, por exemplo, está ganhando mais visibilidade e pode ser considerada a primeira certificação do mundo focada na saúde e bem-estar das pessoas. Esse certificado, lançado em 2014, estabelece requisitos de desempenho em sete categorias: ar, água, alimentação, iluminação, fitness, conforto e mente. A expectativa é que após esse cenário de pandemia, que deve transformar a rotina das pessoas e o pensamento sobre os espaços, cada vez mais essas certificações tenham mais visibilidade.

Confira também 4 tecnologias para melhorar o dia a dia do construtor civil:

https://www.mapadaobra.com.br/inovacao/s-construtor/

 

 

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domingo, 17 de maio de 2020

NR-18 atualizada: confira as alterações após a revisão

No início de fevereiro deste ano foi assinada a atualização da NR-18: Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção. A NR-18 atualizada estava sendo discutida pelas entidades desde maio de 2019 e trouxe mudanças significativas, principalmente, para a forma de gerir a segurança dos trabalhadores no canteiro de obras.

De acordo com Haruo Ishikawa, presidente do Seconci-SP e um dos responsáveis pela atualização desta norma, ela veio para desburocratizar, simplificar e harmonizar o ambiente da construção civil e o canteiro de obras. “É preciso seguir uma NR-18 com responsabilidade. A NR-18 foi alterada para melhorar a segurança do trabalhador. O empresário quer investir em segurança para melhorar a produtividade e esse é o nosso papel”, afirma o presidente.

Entre as principais mudanças está a maior autonomia para a gestão de segurança do trabalho no canteiro de obras. Isso porque, a NR-18 antes de passar por essa revisão, dava orientações sobre o que deveria ser feito e como deveria ser feito. Já a nova versão, traz apenas o que deve ser feito, dando autonomia para que o responsável principal pela obra execute da melhor forma aquela determinação.

“Essa questão mudou na norma, que antes orientava muito o que fazer e como fazer. Nós focamos essa norma no que fazer, como fazer é responsabilidade dos empresários. Hoje a responsabilidade dentro do canteiro de obras vai ser da empresa principal porque criou-se dentro da nova NR-18, que é a inserção do Programa de Gerenciamento de Risco (PGR). Toda empresa tem esse programa”, explica Ishikawa, que também é proprietário de uma construtora que leva seu sobrenome.

 

NR-18 atualizada: novos prazos de implementação

A Portaria publicada em 10 de fevereiro de 2020 estabelece também novos prazos para implementação das regras. Segue alguns deles:

 

Item Prazo Descrição
18.7.2.16 6 meses escavação manual de tubulão
18.7.2.23 24 meses fundação por meio de tubulão de ar comprimido
18.8.6.7, “b” 24 meses escadas com degrau antiderrapante
18.10.1.13 36 meses (novos) 60 meses (usados) climatização de máquinas autopropelidas
18.10.1.25, “b” 24 meses (novos) 48 meses (usados) climatização de equipamentos de guindar
18.10.1.45, “f” 24 meses tensão de 24V em guincho coluna
18.11.18, “b” 12 meses horímetro do elevador
18.12.35, “h” 12 meses horímetro da PEMT
18.17.2 24 meses uso de contêiner de transporte de cargas em área de vivência

 

 

“Cada canteiro de obras tem vários riscos que podem acontecer e tem que ter alguém responsável. Nesse caso da construção civil, algumas determinações deram muita liberdade para o responsável técnico. Hoje não é obrigatório colocar a bandeja de proteção, por exemplo, se o engenheiro responsável achar que tem outra alternativa para proteger o trabalhador, ele pode alterar, desde que ele assine a sua responsabilidade”, explica o representante do Seconci-SP.

Um outro exemplo está relacionado à questão dos tubulões. Será proibida a execução de tubulões feitos de forma manual, com mais de 15 metros de profundidade. Com menor profundidade, o tubulão escavado manualmente deve ser encamisado em toda a sua extensão; ser executado após sondagem ou estudo geotécnico local, para profundidade superior a 3 metros; e possuir diâmetro mínimo de 0,9 m (noventa centímetros).

Quer saber mais sobre a NR-18 e o PCMAT? Confira neste e-book gratuito a relação entre os dois assuntos: http://conteudo.mapadaobra.com.br/Kz0rICqypA

 

 

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quinta-feira, 14 de maio de 2020

Varejo de materiais de construção: como a Covid-19 afeta o setor

A Covid-19 está transformando de várias formas o cuidado com a saúde e também a gestão dos negócios. A pandemia que atingiu o Brasil, tornou o isolamento social uma necessidade primordial para evitar o colapso do atendimento da saúde. Os varejistas de materiais de construção, mesmo com a autorização para abrir as portas, estão sentindo o impacto da quarentena e da baixa confiança do consumidor neste momento.

Para diminuir o prejuízo da queda das vendas, o varejo de materiais de construção está buscando soluções, como o e-commerce e o atendimento por meio das redes sociais. No entanto, tal prática ainda não era uma realidade para a maioria das lojas de materiais, pequenas e conhecidas como “lojas de bairro”, cujo contato presencial com o público e o atendimento próximo sempre foi uma das fortalezas. “O varejo depende muito da frequência das pessoas nas lojas. Não se compra muito material de construção por e-commerce, também não se compra muito pela internet, até porque as reformas estão paradas e quem não começou, postergou. As vendas pararam porque as pessoas começaram a ter problemas para receber profissionais nas residências e os condomínios começaram a proibir prestadores de serviços”, explica Waldir Abreu, superintendente da ANAMACO.

 

Como vender materiais em tempos de pandemia?

O varejo de materiais de construção, que apresentou um bom resultado em 2019 sendo um dos setores que mais impulsionou o crescimento da construção civil, depende muito da expectativa das pessoas. Em uma situação de pandemia e perda de empregos, é comum que o investimento em novas obras e reformas seja adiado, tendo em vista que necessita de compra de materiais e contratação de profissionais.
No entanto, ainda há mercado, principalmente, para as reformas básicas e pequenos reparos, e para se destacar, as lojas precisam estar preparadas e garantir o melhor atendimento e conforto para os seus clientes. Confira algumas dicas para atender seus clientes neste período:

  1. Garanta um ambiente seguro para seus funcionários e para seus clientes: caso abra as portas, não se esqueça do ponto mais importante que é cuidar da saúde de todos ao redor. O álcool em gel deve ser disponível para todos e estar em locais acessíveis. Além disso, o uso de máscaras é muito relevante e aconselhado pela Organização Mundial da Saúde (OMS);
  2. Se mostre parceiro do seu cliente: a preservação dos relacionamentos e ajuda mútua devem estar presentes neste momento. Busque auxiliar seus clientes em suas necessidades relacionadas às obras. Faça contato em meios online, como o WhatsApp, para saber como eles estão e dar dicas de prevenção. 
  3. Analise seu estoque e faça promoções: existem materiais que você pode colocar em promoção? Seu estoque está parado? Pense em alternativas para realizar promoções e movimentar seu fluxo de caixa, mesmo que a margem de lucro seja mais baixa do que a esperada. “O empresário é muito criativo, ele está fazendo delivery, venda por telefone, contato com sua base de cliente, analisando obras ao redor dele, tudo para se manter o mais ativo possível. É importante lembrar que pessoas que ficam em casa queimam lâmpadas, aparelhos domésticos, canos que estouram”, comenta o representante da Anamaco. 

A linha do tempo da pandemia no varejo de materiais:

Dia 16 de março: havia a indefinição de se as lojas de materiais de construção fechariam ou não, por conta da declaração da quarentena em quase todo o país. Na mesma semana, as lojas tiveram que fechar as portas por não serem consideradas serviços essenciais.

Dia 20 de março: entidades como a ANAMACO e o Sincomavi-SP se movimentaram para mudar esse cenário e enviaram uma carta ao Governo, solicitando que as lojas de materiais de construção fossem consideradas serviços essenciais.

Na mesma semana: “Nós conseguimos argumentar com o Governo que as lojas poderiam ser abertas ou se manter operacionalmente funcionando, que nós daríamos apoio as atividades de construção em hospitais, além de que nosso varejo tem uma vasta gama de materiais de limpeza. Naquela semana, nós conseguimos encaixar as lojas como atividades essenciais, tanto com o Governo Estadual quanto Federal. E as obras de infraestrutura e outras obras que não podiam ser paradas por problemas de contrato”, conta Waldir, da ANAMACO.

 

Perspectivas das entidades

De acordo com o superintendente da ANAMACO, no mês de março esse isolamento social impactou em 40% as vendas. “Em abril, a coisa é mais complicada. Embora as lojas estejam se mantendo operacionais, o volume de vendas é só de manutenção e pequenos reparos. Então, muitas lojas estão fechando para economizar os custos operacionais. A queda de vendas deve ser maior do que 50%”, acredita Abreu. 

“A expectativa otimista é que dentro de seis meses a situação comece a se regularizar. Muitas empresas nesse espaço de tempo serão obrigadas a fechar as portas definitivamente por dívidas, falta de capital de giro e de crédito. O governo estadual ainda não sinalizou com nenhum auxílio às empresas paulistas e o federal não conseguirá atender toda a demanda”, acredita o Reinaldo Pedro Correa, presidente do Sincomavi.

É preciso lembrar que o empresário, neste momento, precisa efetivamente ser mais proativo na busca por oportunidade de negócios. “Há sempre cadastros mal realizados no varejo, e nesse momento é hora de lembrar que, muitas vezes, ele não tem as informações de cliente. É importante ele olhar pra base da loja e arrumar isso, arrumar o sistema de gestão, disponibilidade de produtos, verificar estoque e itens que estão parados, fazer trocas entre varejistas e ajustar a sua capacidade de atendimento sem correr risco de aumentar custos dentro da loja”, orienta. 

Em 2019, de acordo com dados da entidade, o crescimento do varejo de materiais de construção foi de 4% sobre os resultados de 2018. No início de 2020, a previsão era de 8% de crescimento comparado a 2019. “É cedo para dizer ainda quais serão os resultados. Como sempre, o segundo semestre é melhor para o setor da construção, ainda existe a perspectiva para a melhora do varejo em julho, agosto, setembro e outubro. A gente espera fechar o ano em 1% ou 0%. Queremos acreditar que não será um resultado menor do que 2019”, finaliza Abreu.

 

Confira neste infográfico alguns passos para enfrentar essa pandemia na sua loja de materiais de construção: [Como manter a sua loja em funcionamento durante a quarentena]

 

 

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Como Ganhar Dinheiro Com Infoprodutos

Como ganhar dinheiro com infoprodutos Atualmente vivemos um boom. Todos querem saber como ganhar dinheiro com infoprodutos, embalados por histórias de sucesso divulgadas através dos mais variados canais online. Virou uma verdadeira mania, mas será que isso realmente dá dinheiro. A resposta é sim. A venda de  infoprodutos é um dos mais antigos modelos de […]

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Negócios com pouco investimento inicial

Ideias de negócios com pouco investimento A busca por ideias de negócios com pouco investimento tem sido a solução que muita gente vem encontrando para fazer sua independência financeira. Muitos, cansados de serem empregados de alguém e querendo montar seu negócio próprio resolvem dar vazão ao seu lado empreendedor. O problema é que nem sempre […]

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quarta-feira, 13 de maio de 2020

Norma Comentada: NBR 16475 – Painéis de parede de concreto pré-moldado – Requisitos e procedimentos

A ABNT NBR 16475 – Painéis de parede de concreto pré-moldado – Requisitos e procedimentos ganha cada vez mais importância no universo da construção civil. Isso porque, para aumentar a produtividade nas obras, o processo de industrialização deve ser cada vez mais analisado e contemplado.

De acordo com Augusto Guimarães Pedreira de Freitas, coordenador da norma ABNT NBR 16475 e conselheiro da Abece, o principal objetivo da busca por uma norma específica é difundir o uso do sistema construtivo de painéis, de forma segura e com condições que permitam aos profissionais da área desenvolver projetos e produzir painéis. “Além disso, por mais que esse sistema esteja sendo utilizado no Brasil há décadas, alguns construtores e/ou agentes financiadores de obras não se sentem seguros e respaldados em adotar um sistema sem norma nacional”, destaca Freitas. 

Outra característica fundamental dessa norma é a sua abrangência. Ou seja, ela aborda os sistemas habitacionais, em especial no programa Minha Casa Minha Vida, onde os painéis são largamente empregados, e todos os tipos de usos dos painéis que são muito utilizados em outros segmentos e em maiores dimensões como shopping centers, centros de distribuição e logística, entre outros.

 

Parede de concreto pré-moldado: características da NBR 16475

A presente norma limita-se a painéis com espessura inferior ou igual a 25 cm e dimensão horizontal menor ou igual a 12m. Estão incluídos: painel de parede maciça (estrutural ou não-estrutural); painel de parede alveolar como elemento de vedação; painel de parede nervurado (estrutural e não-estrutural); painel de parede sanduíche (sem ligação rígida, ou seja, o conjunto de peças é considerado sem função estrutural ou como seção composta), painel de parede dupla e painel de parede reticulado misto (não estrutural). 

É importante destacar que a norma apresenta as características geométricas necessárias e as condições de fabricação e montagem. “Do ponto de vista do projeto, existe uma formulação para o dimensionamento das peças, além de todas as considerações de esforços que impactam nesse dimensionamento. Ainda trata das ligações entre elementos e de um ponto muito importante, a questão de Integridade Estrutural da Estrutura final”, explica o autor da norma.

Com relação à produção, um aspecto de destaque e que, muitas vezes, é deixado um pouco de lado, trata-se da movimentação e do estoque das peças. “Estas peças podem sofrer danos sérios se não atendidos os requisitos normativos, vindo a comprometer o desempenho da estrutura final. Assim, é fundamental o cuidado relativo a estas etapas”, explica Freitas.

O principal desafio é adaptar as questões de fabricação, específica de cada sistema variante, às necessidades e especificações da norma. Os elementos de ligação devem atender a diversos requisitos exigindo, algumas vezes, a comprovação experimental do tipo de ligação adotada. “Como todo sistema pré-moldado, existe a complexidade de se verificar situações e esforços transitórios de montagem e de ligações parciais, além da situação final da estrutura em uso”, ressalta o autor da norma.

 

Normas complementares

De acordo com Freitas, a NBR 16475 está alinhada com a Norma de Desempenho, NBR 15575 – Edificação Habitacionais – Desempenho, e vem, inclusive, para colaborar, de uma maneira mais fácil em seu atendimento, que tem exigido que os diversos produtos da construção civil tenham normas prescritivas específicas. Outra norma importante e referencial é a ABNT NBR 9062: Projeto e Execução de Estruturas de Concreto Pré-moldado.

“Além disso, corroborando com a questão logística, recentemente, a Abcic lançou o Manual de Montagem das Estruturas Pré-Moldadas de Concreto, no qual estão todos os cuidados com planejamento, logística, integridade e segurança durante a montagem, considerando desde as interfaces com o projeto até as situações transitórias e estabilidade”, destaca o autor da norma e conselheiro da Abece.

Do ponto de vista de uso, de acordo com Freitas, ainda não é necessário realizar nenhuma modificação na norma atual. “O que existe é uma nova formulação para o dimensionamento das peças, produzida pelo nosso saudoso professor Mário Franco que, certamente, entrará quando da revisão da norma, prevista para 2022”, complementa.

 

Autor: Augusto Guimarães Pedreira de Freitas, coordenador da norma ABNT NBR 16475 e conselheiro da Abece.

Reunimos 5 normas comentadas relacionadas ao concreto em um e-book com mais de 60 páginas. Quer obter esse material exclusivo gratuitamente? Baixe aqui:
 http://conteudo.mapadaobra.com.br/Dx5ol0zFs8

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terça-feira, 12 de maio de 2020

10 vantagens da Votomassa Piso sobre Piso

A Votomassa Piso sobre Piso e Porcelanatos, da Votorantim Cimentos, é produzida com o melhor cimento do mercado e também facilita o dia a dia do lojista de materiais de construção, que precisa informar seu cliente sobre qual a melhor opção para cada tipo de obra que ele irá executar. Entre as principais vantagens da Votomassa Piso sobre Piso, o produto simplifica a organização de estoques, quanto à checagem de sua validade e logística de recebimento na loja.

 

Confira abaixo 10 vantagens principais do produto:

 

  1. Versatilidade de aplicação.
  2. Mais praticidade.
  3. Melhor custo-benefício.
  4. Giro rápido e garantido.
  5. Facilidade no manuseio.
  6. Produto de alta qualidade.
  7. Atende requisitos das normas ABNT.
  8. Maior durabilidade e resistência.
  9. Único 10 em um do mercado.
  10. Pode ser usada em áreas externas e internas.

 

Diferenciais da Votomassa Piso Sobre Piso e Porcelanatos

 

Com tantas formas de uso e vantagens, a Votomassa PSP da Votorantim Cimentos só pode ser um ótimo investimento: o giro rápido é garantido, porque sempre poderá ser oferecido. E o que se vende fácil ao consumidor final, pode ser comprado do fornecedor em maior volume, a um preço muito mais interessante. A Votomassa Piso Sobre Piso e Porcelanatos pode ser utilizada para assentamento de cerâmicas e porcelanatos diretamente nos seguintes substratos:

  • Contrapiso;
  • Argamassa de revestimento;
  • Gesso acartonado, indicado somente para aplicação em interiores e sistema construtivo de acordo com NBR 15.758;
  • Marmorite, indicado somente para aplicação em interiores;
  • Revestimento cerâmicos antigos (áreas internas e externas);
  • Piso de concreto
  • Parede de concreto confeccionada de acordo com NBR 16055, limitados a altura máxima de 5m. Em áreas externas deve-se seguir a NBR 13755, com dimensão de peça cerâmica de 20×20 cm e juntas horizontais de movimentação espaçadas no máximo a cada 3m ou a cada pé direito.

 

A argamassa PSP é ideal tanto para áreas internas quanto externas

 

A argamassa PSP (Piso sobre Piso) e Porcelanatos é indicada, principalmente, para assentamento de porcelanatos, revestimentos cerâmicos, pedras decorativas (Miracena, Goiás, Mineira, São Tomé e Canjiquinha) e sobreposição de cerâmicas e também para assentamento de porcelanato sobre cerâmicas em pisos e paredes ou áreas internas e externas. Há também outras argamassas da linha Votomassa, específicas para tipos de substratos diferentes. Confira abaixo as especificações de cada uma:

Porcelanato Interno – Ideal para o assentamento correto de revestimentos cerâmicos, porcelanatos em áreas internas, tais como pisos e paredes, além disso, também pode ser utilizada em gesso acartonado interno.

Bloco de Vidro – Muito indicada para execução de assentamentos e rejuntamentos de blocos de vidro, tanto em áreas internas, como em áreas externas e também fachadas.

Pastilhas – Esse tipo é indicada para o assentamento e rejuntamento de forma simultânea de porcelanas ou pastilhas de vidro.

Grandes Formatos – Indicada para assentamento de revestimentos cerâmicos, porcelanatos, granitos, mármores, ardósias e outros tipos de pedras naturais de grandes formatos em pisos, tanto para áreas internas como externas.

 

Para mais informações sobre a Votomassa Piso Sobre Piso clique aqui e saiba tudo sobre o produto.

 

 

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segunda-feira, 11 de maio de 2020

Pandemia: 5 dicas para enfrentar a crise nas lojas de materiais

 

A pandemia da Covid-19 afetou as vendas do varejo e trouxe uma crise para vários setores, especialmente, para o segmento de material de construção em um primeiro momento, com o fechamento das lojas de materiais de construção. Esse fechamento que durou apenas uma semana foi forte o bastante para trazer vários alertas para os lojistas de materiais de construção e mostrar que é necessário fazer um planejamento de suas ações a fim de evitar que a crise traga prejuízos que não possam ser recuperados.

Mesmo voltando às atividades, após o decreto que estipula que as lojas de materiais de construção podem estar abertas por serem consideradas comércio essencial para a população, os lojistas de materiais de construção já percebem uma queda considerável nas vendas. Isso porque, o varejo de materiais voltou à normalidade, mas a confiança do público em época de quarentena e isolamento social está reduzida, o que diminui o avanço das obras, como reformas, e a própria necessidade de insumos para elas.

De acordo com Eduardo Terra, presidente da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo, o principal efeito sofrido pelo pequeno lojista de materiais de construção foi na equipe de loja, porque hoje há um cuidado e uma dificuldade de trabalhar os times por causa da exposição. Então, há a preocupação com o transporte dessas equipes e o contato com os clientes, por conta da própria contaminação pela Covid-19. “Além disso, existe também a preocupação com os equipamentos de proteção individual que não estão tão fáceis de encontrar. Outra preocupação é o fluxo de caixa, já que o acesso ao crédito não está tão fácil de conseguir”, salienta.

Essas preocupações têm tirado o sono dos empresários, pois é preciso manter minimamente um volume de vendas, tendo a equipe de vendas e o caixa. Logo, separamos algumas dicas para que o lojista de material de construção consiga enfrentar esse momento de crise.

5 dicas para enfrentar a crise nas lojas de materiais:

  1. Mantenha contratos

A primeira dica traz uma das maiores dores do lojista: como cuidar do caixa? É preciso ter o máximo de cuidado e negociar tudo o que for possível em termos de contratos e pagamentos para não deixar de pagar as pessoas. Buscar apoio dos bancos e entidades parceiras bem como usar todas as medidas anunciadas pelo governo é essencial para o momento. Também, se possível, vale considerar um auxilio de um contador para orientar  nesse processo.

  1. Crie um protocolo

Já com relação aos funcionários, deve-se criar um protocolo para que não se crie aglomeração na loja; turnos para que a equipe evite o horário de pico; levar orientações para que pratiquem a higiene e o distanciamento mínimo; e, por último, reforçar o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI). Outro ponto é oferecer férias para o afastamento do grupo de risco do quadro de funcionários.

 

  1. Promova canais online

Outro ponto é acelerar os canais que não são os físicos e isso não quer dizer montar um e-commerce da noite para o dia, mas transformar a equipe de loja em agentes de vendas virtual, orientá-los para que eles acionem o cliente através do WhatsApp ou redes sociais e, assim, promover as vendas online.

 

  1. Resolva problemas

Essa é uma ótima oportunidade para resolver problemas e colocar em prática aqueles projetos que demandam tempo e dedicação e que na rotina da loja não são possíveis de fazer. Levantamentos, organização, fazer um cadastro de clientes e orientar os funcionários que estão afastados para auxiliar nestes pontos.

 

  1. Foco em treinamento

O treinamento é uma ótima oportunidade para garantir produtividade para aqueles profissionais que não poderão trabalhar e estão no grupo de risco. Além deles, se o movimento da loja caiu, pode-se preencher o tempo de trabalho dos funcionários presentes com a realização de cursos online. Existem muitas opções gratuitas que podem favorecer a capacitação do funcionário.

 

Bônus: como melhorar a percepção dos empresários?

Para os lojistas de materiais de construção, responsáveis pela renda de diversas famílias além da sua, a dica é ter racionalidade neste momento de pandemia. A preocupação com os negócios não pode trazer uma instabilidade emocional que, brevemente, pode se tornar uma doença. A crise, inevitavelmente, mexe com as emocionais e pode gerar um desespero. “Nós, como empresários e lojistas, precisamos manter a racionalidade para tomar boas decisões. Isso vai passar e teremos um grande aprendizado e um legado positivo. O importante é se ter em mente que deve-se olhar pra frente e não para as coisas ruins”, finaliza Eduardo Terra.

 

Controle de estoque: confira três dicas para controlar de forma mais fácil e assertiva as entradas e saídas de materiais na sua loja: https://www.mapadaobra.com.br/gestao/controle-estoque-2020/

 

 

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domingo, 10 de maio de 2020

Como diminuir custos com a reforma de casa

Iniciar uma reforma de casa pode não ser uma tarefa fácil para muitas pessoas. Independente do tamanho da intercessão, seja uma pintura ou até mesmo pequenos reparos, além das grandes mudanças que necessitam de quebra de paredes e mão de obra específica, é preciso tomar cuidado para evitar dores de cabeça. Por isso, é fundamental ter um projeto especial de acordo com as necessidades daquela obra bem como um bom planejamento, escolha de mão de obra e cotação de fornecedores qualificados.

De acordo com Ricardo Adachi, diretor do Sincomavi e da Conibase, geralmente, o responsável pela compra de elementos na loja de materiais de construção não é necessariamente o consumidor final. “O cliente vai mais quando é coisa simples como, por exemplo, consertar um chuveiro”, destaca. Já quando se trata de uma obra mais elaborada ou de infraestrutura, ele deixa para um profissional especializado como o  engenheiro, arquiteto ou pedreiro. “Isso vai depender muito da fase em que a obra se encontra e do objetivo final”, salienta.

 

Planejamento de uma reforma de casa

A parte de planejamento de obra é muito importante e pode garantir muita economia ao contratante, o grande problema é quando a obra sofre constantes alterações, porque acaba gerando prejuízos financeiros com a reforma de casa e, consequentemente, gerando retrabalho. “O planejamento é tudo e garante um controle maior do que foi gasto de quais materiais foram utilizados”, destaca. Outro ponto importante a se destacar, é que o cliente precisa ter em mente exatamente o que ele espera daquela intervenção.

 

Confira abaixo os tipos de reforma de casa:

Pequenos reparos: os pequenos reparos são os mais comuns e, geralmente, são executados pelo próprio cliente final ou por algum profissional da obra de sua confiança, isso acontece muito em uma troca de chuveiro ou lâmpada, por exemplo.  

Reforma estrutural: esse tipo de reforma está relacionada aos encanamentos, parte hidráulica e elétrica do empreendimento bem como se haverá ou não a necessidade de inserir ou derrubar alguma parede e que afetam todo a estrutura como um todo. 

Reforma estética: agora quando é uma reforma mais voltada para a estética e estilo do imóvel, o cliente  prefere tomar decisões ou contratar um arquiteto ou alguém voltado para o design para auxiliá-lo.  

 

Entenda a importância de reformar imóveis antigos

O primeiro passo para reformar um imóvel antigo é fazer uma vistoria para entender o que precisa ser feito e também ter em mente no que quer transformar aquela casa. “Porque tem paredes que não podem ser quebradas e é preciso pensar em como irá prejudicar a parte estrutural do imóvel”, ressalta. Então, tudo isso vai variar muito com o objetivo da reforma para qual será destinado aquele empreendimento, as necessidades de adaptação, em que serão exigidas adaptações em uma casa antiga para qual aquela estrutura não está devidamente preparada e os problemas inerentes à ação do tempo naquela casa.

“O problema de comprar um imóvel antigo é que é uma caixinha de surpresas porque a gente não sabe o que tem atrás da parede”, destaca o diretor da Conibase e representante do Sincomavi. Então, em uma reforma de casa, principalmente, as antigas, às vezes é definido que irá reformar o banheiro e acaba tendo que reformar a casa inteira porque existe a parte elétrica e a hidráulica, e não compensa fazer só em uma parte do imóvel quando várias outras requerem atenção.

Outro ponto de igual importância é que todas as notas de compra de material adquiridos para a execução de uma obra devem ser guardadas para quando vender, o proprietário do imóvel tenha algum retorno sobre esse investimento, “a economia será vista lá na frente porque acaba afetando o custo final do imóvel na hora da venda”, ressalta.

 

 

Veja também, os detalhes para realizar uma reforma de banheiro: https://www.mapadaobra.com.br/negocios/reforma-banheiro/

 

 

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quinta-feira, 7 de maio de 2020

Cuidados para evitar a Covid-19 nas lojas de materiais de construção

O novo Coronavírus, identificado originalmente na China, provoca uma doença, a Covid-19, que tem causado muitos transtornos tanto para a gestão da saúde mundial quanto para a economia. O lojista de materiais de construção está sentindo o impacto da queda nas vendas devido as medidas de isolamento social orientadas pelos órgãos de saúde do Brasil e do mundo, como a Organização Mundial da Saúde (OMS). O período de incubação do Coronavírus costuma ocorrer de 2 a 14 dias e quando a pessoa está infectada, passa a transmitir o vírus para quatro pessoas ou mais, mesmo que ela esteja assintomática. Sem encontrar defesas, o vírus se propaga com muita rapidez e facilidade.

Os sintomas também são semelhantes aos da gripe, incluindo febre, tosse, dificuldade respiratória, coriza, dor de garganta e, nos casos mais graves, pneumonia e insuficiência respiratória. Em alguns casos, a Covid-19 não apresenta sintomas, mas em outras, ela pode causar uma síndrome aguda respiratória grave em pessoas de todas as idades, principalmente, em idosos, podendo até levar a óbito. No Brasil, até a finalização dessa reportagem, mais de 2.400 pessoas morreram por conta desta doença.

 

Entendendo a gravidade e os riscos do novo Coronavírus, é muito importante que os gestores e funcionários das lojas de materiais de construção que estejam ainda em funcionamento, sigam algumas dicas e orientações que devem ser levadas em consideração para evitar a disseminação do vírus:

 

– Disponibilizar álcool acima de 70% para assepsia dos produtos e materiais;

– Lavar as mãos e utilizar álcool em gel com frequência é muito importante;

– Usar máscaras de proteção e ficar a um metro de distância para evitar o contágio.

 

De acordo com Reinaldo Pedro Correa, presidente do Sincomavi-SP, existem algumas diretrizes para o enfrentamento ao Coronavírus e é fundamental que sejam evitadas aglomerações e a permanência excessiva dos consumidores nas áreas de vendas. Esses cuidados são válidos, a princípio, no município de São Paulo, pelo Decreto nº 59.298, que estabelece a intensificação nas ações de limpeza no ambiente comercial, oferta obrigatória de álcool em gel aos clientes, bem como a divulgação das informações em relação à Covid-19 (Coronavírus) e das medidas de prevenção, mas também é importante consultar a legislação de cada região. O Sincomavi-SP, inclusive, preparou um resumo para ajudar o comerciante do setor a atender a legislação e ainda recomenda outras ações.

 

Previsões e consequências para a economia

Para Reinaldo, as previsões pós-pandemia não são nada animadoras: aumento na taxa de desemprego, quedas nas vendas, elevação no número de falências e recessão. “Estou realmente bastante pessimista com os próximos anos. Será preciso muito tempo para a economia brasileira se recuperar desse baque”, lamenta. Ainda de acordo com ele, a maioria das lojas de materiais de construção se encontra numa situação muito difícil, pois o cenário vislumbrado se revela péssimo. Mesmo as empresas mais sólidas já realizam e projetam cortes no quadro de funcionários, redução na oferta de linha de produtos, desabastecimento e fechamento de filiais.

Para aqueles lojistas de materiais de construção que já estão sofrendo há anos com dificuldades devido às consequências negativas da economia, o sentimento é de desespero, pois o fim das operações se mostra iminente. “A recessão, que já teve início, será como uma bola de neve descendo a montanha e atingirá todos os setores da economia”, destaca.

Quer saber como a Votorantim Cimentos pode te ajudar a enfrentar essa crise? Confira o VC Ajuda:

https://vcajuda.com.br/

 

 

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